É
importante investigar o mais rápido possível os sintomas, pois quanto mais cedoa
doença for detectada, maiores são as chances de cura que, no caso do GRAACC,alcança
índice de mais de 70%
O mês de
conscientização sobre o câncer infantojuvenil, batizado de ‘Setembro Dourado’,
tem o objetivo de orientar sobre a importância do diagnóstico precoce para o
aumento das chances de cura da doença. Quando identificado em estágio inicial e
tratado em centros médicos especializados em oncologia pediátrica, como o
Hospital do GRAACC, referência em casos de alta complexidade de câncer
infantojuvenil, a taxa de cura pode passar de 70%, resultado muito semelhante
aos dos melhores centros de câncer infantil existentes no mundo.
Para a oncologista
pediátrica e diretora clínica do Hospital do GRAACC, Dra. Monica Cypriano, o
tratamento é urgente e não deve ser postergado. "Quanto mais cedo a doença
for descoberta maiores são as chances de alcançarmos bons desfechos clínicos.
No caso de pacientes em tratamento, o abandono ou atraso nos procedimentos como
quimio e radioterapia podem resultar em piora na sobrevida e no quadro
clínico", explica.
De acordo com a
médica, pacientes com câncer já têm uma vida com mais restrições por conta dos
efeitos colaterais do tratamento e normalmente não costumam se expor a
situações de risco. "Mas vale ressaltar que em tempos de pandemia medidas
de distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscara têm um impacto
positivo importante", completa.
Mais chances de cura
Sabe-se que as chances
de cura são potencializadas quando fatores como o diagnóstico precoce e
tratamento especializado são iniciados. O Hospital do GRAACC atua para garantir
aos seus pacientes o direito de alcançar todas as chances de reestabelecimento
da saúde, com qualidade de vida, dentro dos mais avançados padrões de
excelência em tratamentos e atendimento humanizado.
Cartilha "E se
for câncer infantil?"
O Hospital do GRAACC
disponibiliza em seu site a cartilha "E se for câncer infantil? Os
sinais da doença e as chances de cura", com o objetivo de
disseminar o conhecimento sobre este tipo de câncer, tratamentos, chances de
cura e esclarecer as principais características dos tipos de maior incidência
entre crianças e adolescentes.
"Elaboramos a
cartilha focando as especificidades do câncer infantojuvenil, além de
informações sobre os tipos de tumores mais comuns e os principais sinais que
podem indicar a existência da doença. Queremos que a publicação seja uma fonte
de consulta para pais, pediatras e outros profissionais de saúde", comenta
a Dra. Monica Cypriano, que é também a autora do projeto. A cartilha está
disponível para download no link: https://bit.ly/3BnLo3w
Atenção aos sinais
Alguns sintomas de
câncer infantojuvenil são parecidos e muitas vezes confundidos com doenças
comuns da infância. Por isso, é importante ficar atento em casos de:
• Manchas roxas e
caroços pelo corpo.
• Dores nos ossos,
principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.
A fibrose cística é uma doença genética, rara e ainda sem cura. Também é
conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose Divulgação
A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais
destaca que com o tratamento adequado é possível ter qualidade de vida com a
doença
Setembro Roxo
alerta para a doença genética, que é rara e não tem cura. Especialista explica
um pouco mais sobre a enfermidade
A fibrose cística é uma doença rara e ainda sem
cura. Também chamada de Doença do Beijo Salgado (devido a perda excessiva de
sal pelo suor) ou Mucoviscidose, pelo fato do muco produzido em alguns órgãos
ser viscoso, ou seja, as secreções do organismo são mais espessas do que o
normal, dificultando a sua eliminação. Trata-se de uma doença de origem
genética, de caráter recessivo, transmitida de pais portadores (mesmo sendo
assintomáticos) para seus filhos, mas não é contagiosa. No Brasil, a fibrose
cística é uma das doenças raras mais comuns, atingindo 1 a cada 10 mil nascidos
vivos no país, segundo o Ministério da Saúde. Em Goiás, atinge cerca de um a
cada 18 mil nascidos.
Devido a toda a atenção que merece e por ser
pouco conhecida, 5 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação
da Fibrose Cística, enquanto 8 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística.
Por conter ambas as datas, este mês ganha a cor roxa, para conscientizar as
pessoas sobre essa doença. A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais,
que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, revela que
consegue-se conviver bem com a doença. “É possível ter qualidade de vida por
longo tempo, até vida adulta, para os pacientes que fazem o tratamento de forma
adequada e com rigor”.
Ela salienta que o tratamento se baseia em
melhorar os sintomas e prevenir ou retardar as complicações. “Busca-se reduzir
infecções, prevenir sequelas pulmonares, além de monitorar a função do
pâncreas, já que a fibrose cística afeta vários sistemas do corpo, e a
morbidade e mortalidade são causadas principalmente por bronquiectasias,
infecções, obstrução de pequenas vias aéreas e insuficiência respiratória
progressiva. O tratamento engloba o uso de medicamentos orais e inalatórios
contínuos, além de acompanhamento multidisciplinar que envolve pneumologista,
gastroenterologista, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e assistente
social”.
Genética
Camila Maia explica como acontece a enfermidade. “A fibrose cística
ocorre a partir de mutações no gene CFTR, no cromossomo 7. A doença é hereditária
e recessiva. Ocorre quando os dois cromossomos 7 têm uma mutação. Pessoas em
que a mutação ocorre em apenas um cromossomo 7 não apresentam a doença, mas a
transmitem para seus descendentes, e são chamadas de portadoras. Para que uma
criança tenha fibrose cística, é necessário que herde um gene anormal de cada
progenitor”, detalha.
A especialista destaca que os sintomas da doença
podem variar dependendo da idade da criança. “Diarreia e desidratação grave e
suor salgado, quando bebê. Dificuldade de ganho de peso, pneumonias de
repetição e fezes gordurosas quando mais velha a criança. Ou quando
adolescente, diabetes, outras alterações pancreáticas, bronquiectasias
pulmonares com tosse úmida constante e falta de ar. Já na idade adulta a
infertilidade é um dos sintomas importantes”.
O diagnóstico, no entanto, pode vir desde cedo.
“É possível detectar no teste do pezinho. Com ele alterado já conseguimos
suspeitar e a confirmação se dá com teste genético ou com o exame do suor da
criança”, revela Camila Maia. Ela afirma que o impacto para os pais ao
descobrir que o filho possui fibrose cística é grande. “A doença não tem cura,
é rara, desconhecida pela população em geral, exige um tratamento por toda vida
e que gera morbidade grande. Os pacientes atingem a idade adulta, mas para
isso, precisam ter um acompanhamento regular e rigoroso com vários
profissionais, preferencialmente em um centro de referência”.
A médica ressalta ainda que é recomendável que a
pessoa com fibrose cística evite o contato com outros pacientes com a mesma
doença. “Isso pode ser perigoso e deve ser evitado, porque alguns pacientes são
colonizados por bactérias diferentes e algumas delas são resistentes e de
tratamento difícil, podendo levar a complicações, internações e óbito”.
Reumatologista do Super Dr. afirma que baixas
temperaturas, assim como a falta de exercícios físicos e alongamentos tendem a
aumentar a probabilidade de as queixas aparecerem ou piorarem
No Brasil, cerca de 30% da população sofre com dor crônica, segundo a
Sociedade Brasileira de Estudos da Dor. A intensidade varia caso a caso,
mas, o fato é que quem possui artrite, lúpus, artrose e fibromialgia precisa
ter cuidados redobrados, especialmente no inverno, para que as dores não
aumentem. O médico reumatologista do Super Dr. Saúde Integrada, em Ponta
Grossa, Nathan Catolino listou as principais dicas para amenizar as queixas,
assim como os sinais de alerta.
Conforme Catolino, os incômodos causados pelas dores articulares tendem
a piorar em períodos frios pelo fato de as baixas temperaturas causarem maior
contração muscular. “A contração causa pressão sobre a articulação, aumentando
os incômodos nas extremidades mais expostas, como mãos, pés e joelhos”, destaca
o médico.
De acordo com o reumatologista, para evitar os quadros acentuados de dor
é necessário que as pessoas busquem se agasalhar corretamente, tomem banhos com
água morna, façam exercícios físicos moderados regularmente e realizem
massagens nos locais mais propensos à dor. “O aquecimento físico e alguns
alongamentos são essenciais para aumentar a circulação sanguínea. Isso é
importante não só para quem já possui alguma dor crônica, mas também para
prevenir as dores articulares”, sustenta Catolino.
Segundo o médico, os pacientes que mais necessitam de atenção aos
cuidados são os que possuem fibromialgia. Isso porque a síndrome faz com que as
pessoas tenham maior sensibilidade às menores temperaturas. "O paciente
com fibromialgia sente dores generalizadas em várias regiões do corpo. As
alterações no sistema nervoso podem causar também alteração no humor e no sono.
No caso das mudanças climáticas, as pessoas tendem a ser mais sensíveis por
conta da tensão muscular e por isso sentem mais dores. Infelizmente, ainda não
há cura para a síndrome, mas há controle”, afirma.
Artrite e artrose
A artrite e a artrose são algumas das dores crônicas mais comuns. A
artrite é caracterizada pela inflamação de uma ou mais articulações, podendo
causar dores e dificuldade nos movimentos. Uma das mais comuns é a artrite
reumatoide, uma doença autoimune, que afeta várias articulações, incluindo as
das mãos e pés. Existe também a artrite gotosa, conhecida popularmente
como gota. Essa patologia acontece quando há acúmulo de cristais de ácido úrico
nas articulações. A grande quantidade desses cristais causa as inflamações
dolorosas. Nesse caso, a doença não é considerada autoimune.
A artrose também causa dor e dificulta os movimentos, porém, é
caracterizada por afetar as cartilagens, que são os tecidos que protegem as
articulações. A dor, nesse caso, é causada pelo atrito entre os ossos,
ocasionado pelo desgaste da cartilagem. Essa patologia afeta principalmente as
pessoas a partir de 40 anos. Os fatores causais geralmente envolvem
envelhecimento, sobrepeso e sedentarismo. Conforme Catolino, a prevenção exige
cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos e controle do
tabagismo.
Quando procurar o médico?
A indicação de Catolino é que as pessoas procurem o médico quando a dor
for muito intensa e se prolongar por cerca de seis semanas. O reumatologista
fará a avaliação para verificar as áreas do corpo que doem e fazer a observação
correta para o melhor tratamento. Um sinal de alerta que o profissional pede atenção
é a rigidez nas juntas ao acordar, por vários dias seguidos. Essa situação pode
ser desencadeada pela artrite e precisa de cuidados para que a dor não se
agrave.
Outra situação recorrente diz respeito às dores articulares entre os
pacientes infectados com o Coronavírus. Catolino afirma que as infecções virais
no geral tendem a causar dores nas articulações e piorar o quadro das pessoas
que sofrem com dor crônica. No entanto, é necessário observar os sintomas
persistentes após a recuperação da doença e, se necessário, procurar um
reumatologista para a terapia. “Quando o período de infecção passa, ou seja,
quando a pessoa não pode mais transmitir o vírus, e mesmo assim a dor persiste,
o ideal é que se procure um médico, pois essas dores requerem um tratamento
mais prolongado”, finaliza o médico.
Nathan Catolino -
reumatologista atende no Super Dr. nas primeiras segundas-feiras do mês e
também em Curitiba. O agendamento das consultas pode ser feito pelo telefone
(42) 3086-0500 ou (42) 99151-0715
Atriz
Taís Araujo, que tem Asma Grave, é embaixadora da campanha.
A Asma é uma doença
comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos
pulmões) causada por inflamação das vias aéreas. Segundo a Sociedade Brasileira
de Pneumologia e Tisiologia, a asma causa os seguintes sintomas: falta de ar ou
dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chiado
no peito e tosse. Em sua forma grave, conhecida como Asma Grave, as
exacerbações podem levar a internações, sendo uma doença que demanda tratamento
e acompanhamento médico constante. Com a Pandemia da Covid-19, muitos pacientes
deixaram de comparecer aos consultórios médicos e, com isso, deixaram de se
informar sobre os novos tratamentos disponíveis, que proporcionam uma melhor
qualidade de vida para quem sofre de Asma Grave. Além disso, muitos passaram a
se automedicar, principalmente, com corticoides, que podem ajudar a curto prazo,
mas que podem comprometer outros órgãos no futuro.
"A consulta com
um médico é a melhor forma de ter o diagnóstico. É direito do paciente receber
alguma forma de orientação", explica o médico pneumologista Ciro
Kirchenchtejn, mestre em Pneumologia pela EPM-UNIFESP, membro do grupo docente
da disciplina de Pneumologia e Medicina Preventiva da UNIFESP e membro da
comissão de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
(SBTP).
O especialista reforça
que "todo paciente portador de doença crônica requer acompanhamento
contínuo, precisando reforçar seus conhecimentos sobre sua doença, sintomas,
meios de monitorização, reconhecimento de sinais de piora ou exacerbação e
entendimento sobre as medidas terapêuticas a serem tomadas, quer ambientais,
quer medicamentosas". A campanha "Respire Liberdade", tem por
objetivo incentivar os pacientes com Asma Grave a assumirem o protagonismo
nessa jornada de busca por informação sobre o melhor tratamento disponível,
seja na rede pública ou privada.
"A Asma Grave é
uma doença dinâmica, e que tem na sua plasticidade a possibilidade de aumento,
redução e muitas vezes supressão dos medicamentos. Monitorar com visitas
clínicas, exames como prova de função pulmonar, avaliação de eficácia do
tratamento e de possíveis efeitos adversos são essenciais para uma boa
evolução. A frequência destas consultas vai depender da frequência e
intensidade dos sintomas, dos medicamentos em uso, das doenças associadas e das
condições ambientais. Mesmo com a pandemia, por meio de teleconsultas muito se
pode fazer para orientar o paciente asmático e sua família", acrescenta
Kirchenchtejn.
A campanha, que tem
como embaixadora a atriz Taís Araujo, estreia em agosto e reunirá no Instagram
@RespireLiberdade dicas, depoimentos e entrevistas com médicos especialistas.
"A importância é que a asma é uma doença que pode te impedir de muitas
coisas, te limitar de muitas coisas, mas, com acompanhamento médico, você pode
ter uma vida normal, absolutamente normal. O uso da medicação é essencial para
que você tenha uma vida com qualidade", comenta Taís, que tem Asma Grave.
O tratamento da Asma
Grave é fundamental, principalmente, no inverno, quando as temperaturas mais
baixas podem agravar os sintomas da doença.Se não tratada
adequadamente, não compromete apenas a saúde e a qualidade de vida do paciente,
como pode levar a óbito ¹̕²̕⁵. Também é importante lembrar que a vacinação anual contra
influenza nos pacientes com asma moderada a grave de qualquer faixa etária, é
medida importante para redução de crises da doença, especialmente em um cenário
de sobrecarga dos serviços de saúde em razão do aumento no número de casos de
Covid-19 ⁶̕⁷.
Segundo a Organização
Mundial da Saúde, em 2019, 262 milhões de pessoas no mundo viviam com Asma, dos
quais 5% a 10% são pacientes diagnosticados com Asma do tipo Grave ⁸̕⁹. No total, mais de 46 mil mortes foram relacionadas à doença globalmente ⁹̕¹⁰. No Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas convivem com
diferentes formas desta que é uma doença inflamatória e de origem alérgica⁹.
Novo tratamento
inovador já disponível na rede privada
Os brasileiros que
sofrem com a Asma Grave tiveram uma boa notícia no início do ano, quando os
planos de saúde passaram a cobrir o tratamento da doença com terapias à base de
imunobiológicos. Vale lembrar que os pacientes precisam cumprir os critérios de
utilização do tratamento.
A CONITEC (Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) também deu parecer favorável à
incorporação no SUS do mesmo tratamento³̕⁴.
A Asma é a terceira ou
quarta causa de hospitalizações pelo SUS, conforme o grupo etário, tendo em
média 350.000 internações anualmente¹⁰. Uma das principais medidas para o
controle da Asma é o tratamento adequado de acordo com a gravidade da doença e
a adesão do paciente ao tratamento ¹¹. A Asma Grave não espera, mas ela tem
tratamento.
Referências:
• ANTONICELLI, L., et al. Asthma severity and
medical resource utilization. European Respiratory Journal 23- 34: 723-729,
2004.
• CHUNG, KF. et al.International ERS/ATS
guidelines on definition, evaluation and treatment of severe asthma. Eur Respir
J; 43(2):343-73, 2014
• Word Health Organization. Global Initiative For
Asthma (GINA). Pocket Guide For Asthma Management and Prevention. Disponível
em: https://ginasthma.org/wp-content/uploads/2020/04/Main-pocket-
guide_2020_04_03-final-wms.pdf. Acesso em: maio de 2021.
• World Health Organization. Global burden of 369
diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990- 2019: a
systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet.
2020;396(10258):1204-22
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E
TISIOLOGIA. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-
asma/#:~:text=Estima%2Dse%20que%20no%20Brasil,em%20m%C3%A9dia%2C%20350.000%20interna%
C3%A7%C3%B5es%20anualmente. Acesso em: maio de 2021.
Serviços inovadores, como a plataforma HSPW,
facilitam a jornada diária de acompanhamento da saúde como um todo
A
evolução das novas tecnologias de acompanhamento da saúde, que funcionam em
diferentes dispositivos, inclusive móveis, trouxeram novas possibilidades para
quem deseja acompanhar sua própria saúde, seja física, mental, financeira, etc.
É possível encontrar, atualmente, diferentes propostas de serviços, pagos ou
gratuitos, que podem ajudar a pessoa a meditar, relaxar, seguir dietas
específicas ou um programa fitness, apenas para citar alguns exemplos. Em uma
vertente mais recente, surgiram serviços que podem ajudar os funcionários das
empresas a manter em dia a saúde mental, ou física, por meio de tecnologia.
Entre as novidades figura uma plataforma inovadora, a HSPW,
que acompanha não só a saúde física, mas também mental, financeira e
organizacional.
“A
partir de inteligência artificial, algoritmos e ciência de dados desenvolvidos
em Santa Catarina, mapeamos de forma completa e diária a saúde integral, desde
depressão, estresse, burnout, qualidade do sono, nível de
atividade física e síndrome metabólica até bem-estar financeiro, aderência aos
valores corporativos e atitudes relacionadas à diversidade e tolerância”,
afirma o CEO da startup, Nestor Sequeiros.
A partir desta tecnologia de saúde diferenciada, a
plataforma entrega dados diretos e correlações que auxiliam as empresas a
entregar cuidado, atenção, prevenção e suporte aos funcionários e familiares, a
custos acessíveis. A HSPW oferece diagnósticos e, principalmente, conteúdos por
vídeos e informações que promovem a trilha diária para a mudança de hábitos e
transformação efetiva para atingir a saúde integral de todos de forma constante
e duradoura.
O ressecamento vaginal é resultado de uma queda
hormonal e acomete a mulher em seus períodos mais sensíveis: o puerpério e a
pós-menopausa.
O ressecamento vaginal é certamente um dos
principais sintomas que acometem as mulheres na pós-menopausa e também no
puerpério (período após o parto até que o organismo da mulher volte às
condições de pré-gestação).
Ele atrapalha em especial a qualidade da vida
sexual feminina e é resultado da queda hormonal que acomete a mulher nesses
períodos.
Quando falamos em afetar a “qualidade de vida
sexual”, neste caso nos referimos a problemas muito concretos como dor,
desconforto e mesmo sangramento por causa da relação. Sem a lubrificação
adequada, a relação se torna desagradável, além de motivo de machucados na
mucosa vaginal (o que provoca o sangramento).
Para eliminar este quadro temos como opção alguns
tipos de tratamento. Por exemplo, alguns cremes vaginais, à base de hormônio ou
apenas hidratantes, atuam melhorando a qualidade da mucosa vaginal, o que já
melhora a qualidade da relação.
Quando os cremes não são suficientes ou quando a
mulher está na pós-menopausa, sujeita a um quadro crônico de hormônio
diminuído, então recomenda-se um tratamento adicional aos cremes vaginais: o
laser de CO2 fracionado.
O laser, usado de forma intravaginal, melhora significativamente
a elasticidade e a lubrificação da mucosa vaginal. Como consequência ao
tratamento também se observa uma redução do diâmetro da própria vagina. Com
isso, temos uma melhora no potencial de prazer que a paciente pode vir a ter
durante a relação sexual e consequente melhora na qualidade de vida dessa
mulher.
O procedimento é simples, prático e pode ser feito
no próprio consultório. O uso do laser para o tratamento de ressecamento
vaginal é indolor e leva alguns minutos.
O número de sessões dependerá de como está a
atrofia vaginal, do grau de ressecamento vaginal e também do quanto esse quadro
incomoda a paciente. Em alguns casos, apenas uma sessão ao ano resolve o
problema; em outros, pode ser que seja preciso mais de uma sessão. Nestas
situações, iniciamos com procedimentos mensais para depois espaçarmos a
frequência do tratamento de acordo com as necessidades da paciente.
Converse com o seu ginecologista sobre essa opção
do laser de CO2 fracionado. Ele também pode ser usado para o rejuvenescimento
externo da vulva.
Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é
formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência
médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor
Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais,
uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; (
pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital
(laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída,
prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip
de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).
Ao se proteger de
queda, punho é um dos mais atingidos; SBCM fala sobre tratamento adequado
O skate ganhou notoriedade nas Olimpíadas de
Tóquio, após o Brasil conquistar três medalhas. Notícias dão conta de que
algumas fábricas de São Paulo dobraram as vendas, várias escolinhas do Sul do
País têm filas de espera e as pistas se multiplicam em diversas cidades.
Durante o aprendizado, quedas fazem parte do
processo e, nessa situação, a principal forma de defesa é usar as mãos para
tentar absorver o impacto. Por essa razão, entre as lesões mais frequentes,
estão as do membro superior, que incluem o punho, o cotovelo e o ombro. Esse
tipo de lesão corresponde a, aproximadamente, 50% das fraturas no esporte.
“A região do punho, por exemplo, é conhecida como
carpo, um grupo de pequenos ossos que são responsáveis pelos movimentos da
mão. Ao se machucar, o indicado é que a pessoa não enfaixe a área
lesionada por conta própria. A primeira coisa a se fazer é procurar um especialista
em cirurgia da mão para que ele inicie o tratamento adequado para o caso”, fala
o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Henrique de
Barros. “É muito importante diagnosticar a lesão em sua fase aguda, pois quanto
mais tempo demorar, mais difícil será a recuperação”, completa.
O especialista pontua que, apesar de o risco de
complicações entre os mais jovens ser menor - já que o tempo de consolidação
óssea de uma criança após a fratura é muito rápido, o diagnóstico precoce é essencial
para o êxito do tratamento.
O presidente da SBCM reforça ainda que, para evitar
o risco de trauma, é fundamental utilizar os equipamentos de segurança, entre
eles a munhequeira, joelheira, cotoveleira e capacete. “Prática de atividades
físicas, como o skate, são muito importantes para a saúde, mas, para que cumpra
esse papel, é preciso tomar todos os cuidados para que traga somente
benefícios”, conclui.
Especialista em Medicina Integrativa faz alerta
sobre risco de menopausa precoce como um dos principais efeitos do estresse
excessivo em mulheres
Com o amadurecimento feminino, a menopausa torna-se cada vez mais temida
por elas. No entanto, por mais inevitável que seja, existem formas de se
preparar para essa fase da vida e até de evitar que chegue antes da hora.
Estudos apontam que uma em cada 10 mil mulheres é diagnosticada com menopausa
precoce ou amenorreia, tendo menos de 20 anos e 90% destes casos acontecem de
forma espontânea e idiopática, ou seja, sem explicação científica concretizada
pelos médicos, uma vez que as pacientes costumam ser saudáveis e férteis nesta
faixa etária.
“Basicamente, a menopausa é o nome que se dá ao fim menstruação e
falência ovariana, que leva ao fim da vida reprodutiva da mulher. Para que seja
diagnosticada a menopausa, é preciso que a mulher esteja sem menstruar há pelo
menos 12 meses, o que costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos. Mas, quando isso
se dá antes do previsto, é preciso investigar as causas externas que possam ter
gerado algum desequilíbrio hormonal, capaz de suspender o ciclo menstrual”,
explica a ginecologista e mastologista Dra. Renata Sampaio.
De acordo com a nutróloga e especialista em Medicina Integrativa, Dra.
Esthela Oliveira, o diabetes, os transtornos alimentares, uso de medicamentos
para tratamentos de doenças como câncer, além do estresse estão entre os
principais fatores externos que podem afetar diretamente o ciclo das mulheres.
Mas, como isso pode acontecer? A Dra. Esthela explica que o estresse faz
com que sejam liberados neurotransmissores, que atuam nas mesmas áreas do
cérebro que induzem e controlam a produção dos hormônios responsáveis pelo
ciclo menstrual. Assim, o fluxo e a frequência menstrual podem sofrer
alterações, até que ocorra a amenorreia (ausência de menstruação).
“Neste período de pandemia, com o isolamento social e a sobrecarga física e
emocional, pudemos notar bem como o estresse tem afetado as mulheres. Muitas
pacientes perceberam irregularidades no seu ciclo menstrual, ao mesmo tempo que
relataram mais estresse e ansiedade em decorrência da dupla jornada de
trabalho, das mudanças de hábitos alimentares, de sono e de rotina. O que
certamente nos sugere uma relação entre ambos os quadros”, conta a nutróloga.
Dra. Esthela Oliveira, ressalta ainda a importância de manter o equilíbrio
entre a saúde do corpo e da mente desde jovens, mas com ainda mais cuidado após
os 30 anos, quando a mulher começa a apresentar os primeiros sinais de queda
hormonal. “Em casos onde a menopausa ocorre antes do natural, alguns sintomas
característicos em mulheres mais maduras podem servir de alerta, como:
diminuição do fluxo e frequência menstrual, ondas de calor repentinas, falta de
concentração, dores de cabeça, ansiedade, alterações do sono, da libido e de
humor”, afirma a Dra. Renata Sampaio.
Segundo a Dra. Esthela a menopausa vai muito além da ausência de menstruação
e da interrupção da fertilidade feminina, já que a queda na produção de
estrogênio pode levar ao aumento de peso, a fragilidade óssea e a maior
predisposição para doenças crônicas.
“Mas, a boa notícia é que com um acompanhamento médico multidisciplinar
é possível evitar que ela ocorra precocemente ou mesmo tratar dos sintomas que
causam desconforto. As terapias de reposição hormonal, além da reeducação
alimentar e da prática de atividades físicas diárias podem ser ótimas
alternativas nestes casos”, aconselha a especialista em Medicina Integrativa,
que reforça a importância de buscar ajuda médica logo que as primeiras
alterações no ciclo forem notadas.
Dra Esthela Oliveira - médica do esporte, pós-graduada em nutrologia e
medicina integrativa. Fundadora da Side Clinic, o espaço traz uma visão mais
ampla sobre o cuidado com o paciente, acompanhando-o em todas as suas
esferas: físico, emocional e mental, por meio da associação de técnicas
integrativas como ferramenta para complementar a medicina tradicional. @draesthelaoliveia l @sideclinic
Estudo realizado pela Sociedade
Brasileira do Quadril mostra que a média de idade de pessoas que desenvolvem a
doença é de 55 anos
Pouco
conhecida entre pacientes que se queixam de dores no quadril e nas
articulações, a síndrome do grande trocanter, também conhecida como bursite de
quadril, está ganhando cada vez mais destaque e abordagens na área da saúde. De
acordo com estudos publicados sobre a doença, a síndrome se dá por conta de um
desequilíbrio biomecânico da musculatura, onde um músculo atua mais do que
outro, gerando o enfraquecimento do glúteo médio e o processo inflamatório, que
causa as dores locais.
De
acordo com o médico ortopedista e traumatologista William Dani, membro da
Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ), a síndrome do grande trocanter interfere
em atividades diárias dos seres humanos, causando dores para dormir de lado,
dificuldades para subir e descer escadas e nos afazeres domésticos. “Essas
queixas são comuns em pacientes já diagnosticados com a doença”, afirma. “Ela
se destaca em pacientes com maior idade, acima dos 40 anos, que são os mais
suscetíveis”, destaca o especialista.
Um
estudo realizado pela SBQ com 900 pacientes com bursite de quadril mostra que a
média de idade das pessoas que desenvolveram a doença está em 55 anos. O
especialista William Dani destaca que, além da idade, existem outros fatores
envolvidos no desenvolvimento da síndrome. “A bursite no quadril também pode
ser desenvolvida quando o paciente tem algum trauma no local, como pequenas
batidas”, explica.
Para
completar, William Dani conta que existe tratamento para a síndrome do grande
trocanter. “Para o alívio dos sintomas e do processo inflamatório, realizamos
um tratamento por meio de medicamentos”, comenta o médico. “Em seguida, há o
encaminhamento do paciente para a realização de atividades físicas, que passam
por alongamentos e reforço muscular”, complementa. O especialista alerta ainda que
há a possibilidade do retorno da síndrome em pacientes com idades bem
avançadas. “É preciso ter um cuidado extra com idosos, tanto no tratamento
quanto no retorno da doença por conta da baixa estabilidade da musculatura”,
completa William Dani.
Com o mote Bem Me
Quer, Bem Me Quero, iniciativa faz alerta sobre depressão e ansiedade,
abordando a necessidade do autocuidado, de se querer bem e da importância da
escuta ativa e sem julgamentos.
● Durante o mês de
prevenção ao suicídio, arte exclusiva sobre papel da rede de apoio será exposta
em três estações do Metrô de SP.
Com o
objetivo de conscientizar a população sobre depressão, ansiedade e prevenção ao
suicídio por meio da valorização do autocuidado e do papel fundamental da rede
de apoio, a ABRATA (Associação
Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) e
a Viatris,
empresa global de saúde, lançam a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e
ansiedade pode salvar vidas”, a ser realizada duranteo setembro – mês
de prevenção ao suicídio.
A
iniciativa é um convite ao acolhimento e à reflexão sobre a importância de
fazer parte de uma rede de apoio e ajudar quem precisa, bem como estimular as
pessoas a procurar e aceitar ajuda, se tornar protagonista da sua saúde e se
querer bem.
Depressão
e ansiedade são problemas de saúde bastante conhecidos no Brasil. De acordo com
a Organização Mundial de Saúde (OMS)¹, o país lidera o ranking de casos de
depressão na América Latina – mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a
doença – e ocupa o topo do mais ansioso do mundo - cerca de 19 milhões de
pessoas têm transtorno de ansiedade no país¹.
Segundo
a OMS, a pandemia vem agravando ainda mais esse cenário que já era preocupante
- mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofriam de depressão antes da
crise sanitária². Os motivos vão desde o medo de contágio até o sentimento de
perda e luto, além do estresse causado pelos efeitos do confinamento. A
preocupação com o aumento significativo no número de casos dessas doenças no
mundo nos últimos 18 meses fez com que a entidade lançasse recentemente um
alerta às autoridades de saúde³.
De
acordo com a psiquiatra e membro do Conselho Científico da ABRATA, Alexandrina
Meleiro, no Brasil, quase todos os casos de suicídio têm relação com trantornos
mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do
abuso de substâncias4.
“Praticamente
todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica e
as estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento
médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa
em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está
preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para
ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, acrescenta a
médica.
O
atentado à própria vida é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos
no mundo5. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina
explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+,
médicos, policiais e membros das forças armadas também são grupos que
demonstram alta incidência no Brasil.
Arte exposta no Metrô
de SP retrata a importância da rede de apoio
A
campanha adotou o girassol como o símbolo da vida, que, assim como os seres
humanos, precisa do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em
dias nublados. Essa é a inspiração da iniciativa, que vai reunir diversas
ações, com o objetivo de valorizar o paciente como protagonista de sua própria
vida e abordando a necessidade do autocuidado, de se querer bem e da
importância da escuta ativa da rede de apoio, sem julgamentos.
A expressão
de sentimentos por meio da arte foi um dos caminhos escolhidos pela campanha
para chamar a atenção e engajar o público com a causa. O artista visual Apolo
Torres, pintor e muralista paulistano, que já exibiu seus trabalhos em diversos
países, foi convidado para desenvolver uma arte exclusiva, que retrata a
importância do autocuidado e do suporte da rede de apoio na qual o paciente
está inserido.
A arte
será exposta nas estações de Metrô de São Paulo - Sé, Luz e Consolação -
durante o mês de setembro, em uma parceria com o Metrô Social e o Governo do
Estado de São Paulo, com o objetivo de sensibilizar para a causa da campanha as
milhares de pessoas que passam diariamente por esses locais.
O
personagem principal figura no centro da obra, reforçando o protagonismo que o
paciente com depressão e ansiedade deve buscar assumir para estar no controle
do tratamento e da sua vida. A mulher ao lado ocupa o lugar da rede de apoio,
fundamental para quem sofre com esses transtornos, empunhando o girassol e oferecendo
o suporte necessário. A flor, símbolo da campanha, representa uma fonte de luz
e também proteção, ajudando o personagem a tentar ver o mundo de outra maneira.
“A
predominância do roxo e do amarelo conversa diretamente com as cores das peças
da campanha. Optei pela combinação de tons mais quentes com mais escuros e
saturados em um cenário ensolarado e, ao mesmo tempo, chuvoso para representar
a mistura de sentimentos pelos quais esses pacientes costumam passar ao longo
do processo dessas doenças”, detalha Apolo.
O
público também poderá apreciar e fazer download gratuito da arte no hotsite da
campanha (www.bemmequerbemmequero.com).
A página traz diversas informações sobre depressão, ansiedade e suicídio,
concentrando todos os conteúdos divulgados, perguntas frequentes sobre os
temas, entre muitos outros materiais que podem ajudar quem está passando pelo
problema e também a fomentar a discussão desses assuntos na sociedade.
Além
disso, durante o mês de setembro, a campanha vai desafiar o público, por meio
das redes sociais da ABRATA e do artista, a manifestar seus sentimentos por
meio de expressões artísticas como música, poesia, dança, arte gráfica, etc.
Quem quiser participar poderá postar a arte nas suas redes com a hashtag
#BemMeQuero.
“Como
uma empresa global de saúde, temos consciência do nosso papel junto à
sociedade. Sabemos que depressão e ansiedade estão entre as doenças que mais
crescem no mundo. Por isso, entendemos que é fundamental promover ações que
estimulem o debate sem preconceitos, reforcem a necessidade de o paciente
buscar ajuda e incentivem a população a cuidar de si e do outro”, lembra a
neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.
Assumindo
o protagonismo e construindo uma rede de apoio eficaz
A
depressão não tem cura, mas pode ser tratada e seus sintomas controlados. Para
isso, é fundamental que o paciente assuma o papel de protagonista da sua vida e
busque ajuda profissional e com as pessoas com as quais convive e confia.
“O
primeiro passo é admitir que se está doente, que precisa de ajuda. É muito
comum a negação do problema nesses casos. A partir daí, é importante se abrir
com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma
vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica.
Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”,
reforça a presidente da ABRATA, Marta Axthelm.
Para
fazer parte da rede de apoio eficaz, o primeiro passo é querer participar, ter
empatia, disponibilidade de tempo, compreender que se trata de uma doença e
escutar sem julgar. A rede de apoio vai bem além da família, são todos aqueles
que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente e que estejam
dispostos a ajudá-lo.
Desinformação,
preconceito, banalização e tabus são os maiores inimigos da depressão. É comum
confundir a doença com tristeza, que é algo que todas as pessoas vivenciam em
algum momento da vida e é passageiro. A depressão costuma vir acompanhada de
indisposição generalizada, desinteresse em estar com a família e amigos, pelo
estudo e trabalho, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, sentimento
de inutilidade e sensação de ser um fardo para as pessoas em volta.
O
mesmo vale para a ansiedade, que é natural ao comportamento humano e que pode
até ajudar na preparação para algo que está por acontecer, como uma entrevista
de emprego. “O problema é quando a ansiedade atinge um nível muito alto e passa
a atrapalhar a concentração, a atenção, os relacionamentos e as atividades do
dia a dia”, esclarece Alexandrina.
ABRATA - Associação Brasileira
de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos
Formado
em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie (SP) e em Pintura pela School
of Visual Arts (NY), Apolo Torres cria trabalhos que passeiam pela
pintura clássica, street art e arte contemporânea. Além de exposições
individuais no Brasil, Itália e Estados Unidos, o artista visual também conta
em seu currículo com participações em festivais e exposições coletivas em
diversos países.