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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Hospital do GRAACC ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

É importante investigar o mais rápido possível os sintomas, pois quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura que, no caso do GRAACC,alcança índice de mais de 70%


O mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil, batizado de ‘Setembro Dourado’, tem o objetivo de orientar sobre a importância do diagnóstico precoce para o aumento das chances de cura da doença. Quando identificado em estágio inicial e tratado em centros médicos especializados em oncologia pediátrica, como o Hospital do GRAACC, referência em casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, a taxa de cura pode passar de 70%, resultado muito semelhante aos dos melhores centros de câncer infantil existentes no mundo.

Para a oncologista pediátrica e diretora clínica do Hospital do GRAACC, Dra. Monica Cypriano, o tratamento é urgente e não deve ser postergado. "Quanto mais cedo a doença for descoberta maiores são as chances de alcançarmos bons desfechos clínicos. No caso de pacientes em tratamento, o abandono ou atraso nos procedimentos como quimio e radioterapia podem resultar em piora na sobrevida e no quadro clínico", explica.

De acordo com a médica, pacientes com câncer já têm uma vida com mais restrições por conta dos efeitos colaterais do tratamento e normalmente não costumam se expor a situações de risco. "Mas vale ressaltar que em tempos de pandemia medidas de distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscara têm um impacto positivo importante", completa.


Mais chances de cura

Sabe-se que as chances de cura são potencializadas quando fatores como o diagnóstico precoce e tratamento especializado são iniciados. O Hospital do GRAACC atua para garantir aos seus pacientes o direito de alcançar todas as chances de reestabelecimento da saúde, com qualidade de vida, dentro dos mais avançados padrões de excelência em tratamentos e atendimento humanizado.


Cartilha "E se for câncer infantil?"

O Hospital do GRAACC disponibiliza em seu site a cartilha "E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura", com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre este tipo de câncer, tratamentos, chances de cura e esclarecer as principais características dos tipos de maior incidência entre crianças e adolescentes.

"Elaboramos a cartilha focando as especificidades do câncer infantojuvenil, além de informações sobre os tipos de tumores mais comuns e os principais sinais que podem indicar a existência da doença. Queremos que a publicação seja uma fonte de consulta para pais, pediatras e outros profissionais de saúde", comenta a Dra. Monica Cypriano, que é também a autora do projeto. A cartilha está disponível para download no link: https://bit.ly/3BnLo3w


Atenção aos sinais

Alguns sintomas de câncer infantojuvenil são parecidos e muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância. Por isso, é importante ficar atento em casos de:

• Manchas roxas e caroços pelo corpo.

• Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.

• Perda de peso.

• Aumento ou inchaço na barriga.

• Palidez inexplicada e fraqueza constante.

• Aumento progressivo dos gânglios linfáticos.

• Dores de cabeça, acompanhadas de vômitos.

• Febre ou suores constantes e prolongados.

• Distúrbios visuais e reflexos nos olhos.

 


GRAACC


Fibrose cística merece atenção dos pais

A fibrose cística é uma doença genética, rara e ainda sem cura. Também é conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose
Divulgação

 

A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais destaca que com o tratamento adequado é possível ter qualidade de vida com a doença

Setembro Roxo alerta para a doença genética, que é rara e não tem cura. Especialista explica um pouco mais sobre a enfermidade

 

A fibrose cística é uma doença rara e ainda sem cura. Também chamada de Doença do Beijo Salgado (devido a perda excessiva de sal pelo suor) ou Mucoviscidose, pelo fato do muco produzido em alguns órgãos ser viscoso, ou seja, as secreções do organismo são mais espessas do que o normal, dificultando a sua eliminação. Trata-se de uma doença de origem genética, de caráter recessivo, transmitida de pais portadores (mesmo sendo assintomáticos) para seus filhos, mas não é contagiosa. No Brasil, a fibrose cística é uma das doenças raras mais comuns, atingindo 1 a cada 10 mil nascidos vivos no país, segundo o Ministério da Saúde. Em Goiás, atinge cerca de um a cada 18 mil nascidos. 

Devido a toda a atenção que merece e por ser pouco conhecida, 5 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, enquanto 8 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística. Por conter ambas as datas, este mês ganha a cor roxa, para conscientizar as pessoas sobre essa doença. A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, revela que consegue-se conviver bem com a doença. “É possível ter qualidade de vida por longo tempo, até vida adulta, para os pacientes que fazem o tratamento de forma adequada e com rigor”. 

Ela salienta que o tratamento se baseia em melhorar os sintomas e prevenir ou retardar as complicações. “Busca-se reduzir infecções, prevenir sequelas pulmonares, além de monitorar a função do pâncreas, já que a fibrose cística afeta vários sistemas do corpo, e a morbidade e mortalidade são causadas principalmente por bronquiectasias, infecções, obstrução de pequenas vias aéreas e insuficiência respiratória progressiva. O tratamento engloba o uso de medicamentos orais e inalatórios contínuos, além de acompanhamento multidisciplinar que envolve pneumologista, gastroenterologista, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e assistente social”.

 

Genética

Camila Maia explica como acontece a enfermidade. “A fibrose cística ocorre a partir de mutações no gene CFTR, no cromossomo 7. A doença é hereditária e recessiva. Ocorre quando os dois cromossomos 7 têm uma mutação. Pessoas em que a mutação ocorre em apenas um cromossomo 7 não apresentam a doença, mas a transmitem para seus descendentes, e são chamadas de portadoras. Para que uma criança tenha fibrose cística, é necessário que herde um gene anormal de cada progenitor”, detalha. 

A especialista destaca que os sintomas da doença podem variar dependendo da idade da criança. “Diarreia e desidratação grave e suor salgado, quando bebê. Dificuldade de ganho de peso, pneumonias de repetição e fezes gordurosas quando mais velha a criança. Ou quando adolescente, diabetes, outras alterações pancreáticas, bronquiectasias pulmonares com tosse úmida constante e falta de ar. Já na idade adulta a infertilidade é um dos sintomas importantes”. 

O diagnóstico, no entanto, pode vir desde cedo. “É possível detectar no teste do pezinho. Com ele alterado já conseguimos suspeitar e a confirmação se dá com teste genético ou com o exame do suor da criança”, revela Camila Maia. Ela afirma que o impacto para os pais ao descobrir que o filho possui fibrose cística é grande. “A doença não tem cura, é rara, desconhecida pela população em geral, exige um tratamento por toda vida e que gera morbidade grande. Os pacientes atingem a idade adulta, mas para isso, precisam ter um acompanhamento regular e rigoroso com vários profissionais, preferencialmente em um centro de referência”. 

A médica ressalta ainda que é recomendável que a pessoa com fibrose cística evite o contato com outros pacientes com a mesma doença. “Isso pode ser perigoso e deve ser evitado, porque alguns pacientes são colonizados por bactérias diferentes e algumas delas são resistentes e de tratamento difícil, podendo levar a complicações, internações e óbito”.


Médico especialista lista sinais de alerta e dicas para evitar dores articulare


Reumatologista do Super Dr. afirma que baixas temperaturas, assim como a falta de exercícios físicos e alongamentos tendem a aumentar a probabilidade de as queixas aparecerem ou piorarem


No Brasil, cerca de 30% da população sofre com dor crônica, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor.  A intensidade varia caso a caso, mas, o fato é que quem possui artrite, lúpus, artrose e fibromialgia precisa ter cuidados redobrados, especialmente no inverno, para que as dores não aumentem. O médico reumatologista do Super Dr. Saúde Integrada, em Ponta Grossa, Nathan Catolino listou as principais dicas para amenizar as queixas, assim como os sinais de alerta.

Conforme Catolino, os incômodos causados pelas dores articulares tendem a piorar em períodos frios pelo fato de as baixas temperaturas causarem maior contração muscular. “A contração causa pressão sobre a articulação, aumentando os incômodos nas extremidades mais expostas, como mãos, pés e joelhos”, destaca o médico.

De acordo com o reumatologista, para evitar os quadros acentuados de dor é necessário que as pessoas busquem se agasalhar corretamente, tomem banhos com água morna, façam exercícios físicos moderados regularmente e realizem massagens nos locais mais propensos à dor. “O aquecimento físico e alguns alongamentos são essenciais para aumentar a circulação sanguínea. Isso é importante não só para quem já possui alguma dor crônica, mas também para prevenir as dores articulares”, sustenta Catolino.

Segundo o médico, os pacientes que mais necessitam de atenção aos cuidados são os que possuem fibromialgia. Isso porque a síndrome faz com que as pessoas tenham maior sensibilidade às menores temperaturas. "O paciente com fibromialgia sente dores generalizadas em várias regiões do corpo. As alterações no sistema nervoso podem causar também alteração no humor e no sono. No caso das mudanças climáticas, as pessoas tendem a ser mais sensíveis por conta da tensão muscular e por isso sentem mais dores. Infelizmente, ainda não há cura para a síndrome, mas há controle”, afirma.

Artrite e artrose

A artrite e a artrose são algumas das dores crônicas mais comuns. A artrite é caracterizada pela inflamação de uma ou mais articulações, podendo causar dores e dificuldade nos movimentos. Uma das mais comuns é a artrite reumatoide, uma doença autoimune, que afeta várias articulações, incluindo as das mãos e pés.  Existe também a artrite gotosa, conhecida popularmente como gota. Essa patologia acontece quando há acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações. A grande quantidade desses cristais causa as inflamações dolorosas. Nesse caso, a doença não é considerada autoimune.

A artrose também causa dor e dificulta os movimentos, porém, é caracterizada por afetar as cartilagens, que são os tecidos que protegem as articulações. A dor, nesse caso, é causada pelo atrito entre os ossos, ocasionado pelo desgaste da cartilagem. Essa patologia afeta principalmente as pessoas a partir de 40 anos. Os fatores causais geralmente envolvem envelhecimento, sobrepeso e sedentarismo. Conforme Catolino, a prevenção exige cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos e controle do tabagismo.


Quando procurar o médico?

A indicação de Catolino é que as pessoas procurem o médico quando a dor for muito intensa e se prolongar por cerca de seis semanas. O reumatologista fará a avaliação para verificar as áreas do corpo que doem e fazer a observação correta para o melhor tratamento. Um sinal de alerta que o profissional pede atenção é a rigidez nas juntas ao acordar, por vários dias seguidos. Essa situação pode ser desencadeada pela artrite e precisa de cuidados para que a dor não se agrave.

Outra situação recorrente diz respeito às dores articulares entre os pacientes infectados com o Coronavírus. Catolino afirma que as infecções virais no geral tendem a causar dores nas articulações e piorar o quadro das pessoas que sofrem com dor crônica. No entanto, é necessário observar os sintomas persistentes após a recuperação da doença e, se necessário, procurar um reumatologista para a terapia. “Quando o período de infecção passa, ou seja, quando a pessoa não pode mais transmitir o vírus, e mesmo assim a dor persiste, o ideal é que se procure um médico, pois essas dores requerem um tratamento mais prolongado”, finaliza o médico.

 


Nathan Catolino - reumatologista atende no Super Dr. nas primeiras segundas-feiras do mês e também em Curitiba. O agendamento das consultas pode ser feito pelo telefone (42) 3086-0500 ou (42) 99151-0715


Campanha #RespireLiberdade chama a atenção sobre a importância do tratamento da Asma Grave

Atriz Taís Araujo, que tem Asma Grave, é embaixadora da campanha.

 

A Asma é uma doença comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões) causada por inflamação das vias aéreas. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a asma causa os seguintes sintomas: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chiado no peito e tosse. Em sua forma grave, conhecida como Asma Grave, as exacerbações podem levar a internações, sendo uma doença que demanda tratamento e acompanhamento médico constante. Com a Pandemia da Covid-19, muitos pacientes deixaram de comparecer aos consultórios médicos e, com isso, deixaram de se informar sobre os novos tratamentos disponíveis, que proporcionam uma melhor qualidade de vida para quem sofre de Asma Grave. Além disso, muitos passaram a se automedicar, principalmente, com corticoides, que podem ajudar a curto prazo, mas que podem comprometer outros órgãos no futuro.

"A consulta com um médico é a melhor forma de ter o diagnóstico. É direito do paciente receber alguma forma de orientação", explica o médico pneumologista Ciro Kirchenchtejn, mestre em Pneumologia pela EPM-UNIFESP, membro do grupo docente da disciplina de Pneumologia e Medicina Preventiva da UNIFESP e membro da comissão de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBTP).

O especialista reforça que "todo paciente portador de doença crônica requer acompanhamento contínuo, precisando reforçar seus conhecimentos sobre sua doença, sintomas, meios de monitorização, reconhecimento de sinais de piora ou exacerbação e entendimento sobre as medidas terapêuticas a serem tomadas, quer ambientais, quer medicamentosas". A campanha "Respire Liberdade", tem por objetivo incentivar os pacientes com Asma Grave a assumirem o protagonismo nessa jornada de busca por informação sobre o melhor tratamento disponível, seja na rede pública ou privada.

"A Asma Grave é uma doença dinâmica, e que tem na sua plasticidade a possibilidade de aumento, redução e muitas vezes supressão dos medicamentos. Monitorar com visitas clínicas, exames como prova de função pulmonar, avaliação de eficácia do tratamento e de possíveis efeitos adversos são essenciais para uma boa evolução. A frequência destas consultas vai depender da frequência e intensidade dos sintomas, dos medicamentos em uso, das doenças associadas e das condições ambientais. Mesmo com a pandemia, por meio de teleconsultas muito se pode fazer para orientar o paciente asmático e sua família", acrescenta Kirchenchtejn.

A campanha, que tem como embaixadora a atriz Taís Araujo, estreia em agosto e reunirá no Instagram @RespireLiberdade dicas, depoimentos e entrevistas com médicos especialistas. "A importância é que a asma é uma doença que pode te impedir de muitas coisas, te limitar de muitas coisas, mas, com acompanhamento médico, você pode ter uma vida normal, absolutamente normal. O uso da medicação é essencial para que você tenha uma vida com qualidade", comenta Taís, que tem Asma Grave.

O tratamento da Asma Grave é fundamental, principalmente, no inverno, quando as temperaturas mais baixas podem agravar os sintomas da doença. Se não tratada adequadamente, não compromete apenas a saúde e a qualidade de vida do paciente, como pode levar a óbito ¹̕ ²̕ . Também é importante lembrar que a vacinação anual contra influenza nos pacientes com asma moderada a grave de qualquer faixa etária, é medida importante para redução de crises da doença, especialmente em um cenário de sobrecarga dos serviços de saúde em razão do aumento no número de casos de Covid-19 ⁶̕ .

Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2019, 262 milhões de pessoas no mundo viviam com Asma, dos quais 5% a 10% são pacientes diagnosticados com Asma do tipo Grave ⁸̕ . No total, mais de 46 mil mortes foram relacionadas à doença globalmente ̕ ¹⁰. No Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas convivem com diferentes formas desta que é uma doença inflamatória e de origem alérgica⁹.


Novo tratamento inovador já disponível na rede privada

Os brasileiros que sofrem com a Asma Grave tiveram uma boa notícia no início do ano, quando os planos de saúde passaram a cobrir o tratamento da doença com terapias à base de imunobiológicos. Vale lembrar que os pacientes precisam cumprir os critérios de utilização do tratamento.

A CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) também deu parecer favorável à incorporação no SUS do mesmo tratamento³̕ .

A Asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS, conforme o grupo etário, tendo em média 350.000 internações anualmente¹⁰. Uma das principais medidas para o controle da Asma é o tratamento adequado de acordo com a gravidade da doença e a adesão do paciente ao tratamento ¹¹. A Asma Grave não espera, mas ela tem tratamento.



Referências:

• ANTONICELLI, L., et al. Asthma severity and medical resource utilization. European Respiratory Journal 23- 34: 723-729, 2004.

• CHUNG, KF. et al.International ERS/ATS guidelines on definition, evaluation and treatment of severe asthma. Eur Respir J; 43(2):343-73, 2014

• Resolução Normativa - RN 465, de 24 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=NDAzMw>. Acesso em: maio de 2021.

• COMISSÃO NACIONAL DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE .97ª Reunião da Conitec. Disponível em: https://conitec.gov.br/images/Reuniao_Conitec/2021/20210505_Pauta_97_PosReuniao.pdf>. Acesso em: 11 maio 2021.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Vacinação Covid-19, 23 de março de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/23/plano-nacional-de-vacinacao-covid-19-de-2021>. Acesso em maio de 2021.

• ESTADÃO. Disponível em: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,pandemia-pressiona-sus-e-rede- privada-hospitais-tem-ate-13-dos-leitos-so-com-pacientes-de-covid,70003257283. Acesso em: maio de 2021

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Campanha da Vacina da Gripe. Disponível em: < https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/vacinacaogripe/>. Acesso em: maio de 2021.

• Jornal O Estado de São Paulo. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,diagnostico- de-asma-grave-demora-em-media-4-anos-indica-pesquisa,70003301764. Acesso em: maio de 2021

• Word Health Organization. Global Initiative For Asthma (GINA). Pocket Guide For Asthma Management and Prevention. Disponível em: https://ginasthma.org/wp-content/uploads/2020/04/Main-pocket- guide_2020_04_03-final-wms.pdf. Acesso em: maio de 2021.

• World Health Organization. Global burden of 369 diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990- 2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet. 2020;396(10258):1204-22

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria- asma/#:~:text=Estima%2Dse%20que%20no%20Brasil,em%20m%C3%A9dia%2C%20350.000%20interna% C3%A7%C3%B5es%20anualmente. Acesso em: maio de 2021.


Inteligência artificial proporciona novas formas de melhorar a saúde

Serviços inovadores, como a plataforma HSPW, facilitam a jornada diária de acompanhamento da saúde como um todo 

A evolução das novas tecnologias de acompanhamento da saúde, que funcionam em diferentes dispositivos, inclusive móveis, trouxeram novas possibilidades para quem deseja acompanhar sua própria saúde, seja física, mental, financeira, etc. É possível encontrar, atualmente, diferentes propostas de serviços, pagos ou gratuitos, que podem ajudar a pessoa a meditar, relaxar, seguir dietas específicas ou um programa fitness, apenas para citar alguns exemplos. Em uma vertente mais recente, surgiram serviços que podem ajudar os funcionários das empresas a manter em dia a saúde mental, ou física, por meio de tecnologia. Entre as novidades figura uma plataforma inovadora, a HSPW, que acompanha não só a saúde física, mas também mental, financeira e organizacional. 

 

“A partir de inteligência artificial, algoritmos e ciência de dados desenvolvidos em Santa Catarina, mapeamos de forma completa e diária a saúde integral, desde depressão, estresse, burnout, qualidade do sono, nível de atividade física e síndrome metabólica até bem-estar financeiro, aderência aos valores corporativos e atitudes relacionadas à diversidade e tolerância”, afirma o CEO da startup, Nestor Sequeiros. 

A partir desta tecnologia de saúde diferenciada, a plataforma entrega dados diretos e correlações que auxiliam as empresas a entregar cuidado, atenção, prevenção e suporte aos funcionários e familiares, a custos acessíveis. A HSPW oferece diagnósticos e, principalmente, conteúdos por vídeos e informações que promovem a trilha diária para a mudança de hábitos e transformação efetiva para atingir a saúde integral de todos de forma constante e duradoura.

 


HSPW

https://www.hspw.com/ e www.instagram.com/hspwpeople


Ressecamento vaginal: o que é e quais os tipos de tratamento

O ressecamento vaginal é resultado de uma queda hormonal e acomete a mulher em seus períodos mais sensíveis: o puerpério e a pós-menopausa.

O ressecamento vaginal é certamente um dos principais sintomas que acometem as mulheres na pós-menopausa e também no puerpério (período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições de pré-gestação).

Ele atrapalha em especial a qualidade da vida sexual feminina e é resultado da queda hormonal que acomete a mulher nesses períodos.

Quando falamos em afetar a “qualidade de vida sexual”, neste caso nos referimos a problemas muito concretos como dor, desconforto e mesmo sangramento por causa da relação. Sem a lubrificação adequada, a relação se torna desagradável, além de motivo de machucados na mucosa vaginal (o que provoca o sangramento).

Para eliminar este quadro temos como opção alguns tipos de tratamento. Por exemplo, alguns cremes vaginais, à base de hormônio ou apenas hidratantes, atuam melhorando a qualidade da mucosa vaginal, o que já melhora a qualidade da relação.

Quando os cremes não são suficientes ou quando a mulher está na pós-menopausa, sujeita a um quadro crônico de hormônio diminuído, então recomenda-se um tratamento adicional aos cremes vaginais: o laser de CO2 fracionado.

O laser, usado de forma intravaginal, melhora significativamente a elasticidade e a lubrificação da mucosa vaginal. Como consequência ao tratamento também se observa uma redução do diâmetro da própria vagina. Com isso, temos uma melhora no potencial de prazer que a paciente pode vir a ter durante a relação sexual e consequente melhora na qualidade de vida dessa mulher.

O procedimento é simples, prático e pode ser feito no próprio consultório. O uso do laser para o tratamento de ressecamento vaginal é indolor e leva alguns minutos.

O número de sessões dependerá de como está a atrofia vaginal, do grau de ressecamento vaginal e também do quanto esse quadro incomoda a paciente. Em alguns casos, apenas uma sessão ao ano resolve o problema; em outros, pode ser que seja preciso mais de uma sessão. Nestas situações, iniciamos com procedimentos mensais para depois espaçarmos a frequência do tratamento de acordo com as necessidades da paciente.

Converse com o seu ginecologista sobre essa opção do laser de CO2 fracionado. Ele também pode ser usado para o rejuvenescimento externo da vulva.

 


Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...). 

@dr.rodrigoferrarese

https://drrodrigoferrarese.com.br/


SKATE: Lesões nos membros superiores estão entre as mais comuns

Ao se proteger de queda, punho é um dos mais atingidos; SBCM fala sobre tratamento adequado

 

O skate ganhou notoriedade nas Olimpíadas de Tóquio, após o Brasil conquistar três medalhas. Notícias dão conta de que algumas fábricas de São Paulo dobraram as vendas, várias escolinhas do Sul do País têm filas de espera e as pistas se multiplicam em diversas cidades.

Durante o aprendizado, quedas fazem parte do processo e, nessa situação, a principal forma de defesa é usar as mãos para tentar absorver o impacto. Por essa razão, entre as lesões mais frequentes, estão as do membro superior, que incluem o punho, o cotovelo e o ombro. Esse tipo de lesão corresponde a, aproximadamente, 50% das fraturas no esporte.

“A região do punho, por exemplo, é conhecida como carpo, um grupo de pequenos ossos que são responsáveis pelos movimentos da mão.  Ao se machucar, o indicado é que a pessoa não enfaixe a área lesionada por conta própria. A primeira coisa a se fazer é procurar um especialista em cirurgia da mão para que ele inicie o tratamento adequado para o caso”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Henrique de Barros. “É muito importante diagnosticar a lesão em sua fase aguda, pois quanto mais tempo demorar, mais difícil será a recuperação”, completa.

O especialista pontua que, apesar de o risco de complicações entre os mais jovens ser menor - já que o tempo de consolidação óssea de uma criança após a fratura é muito rápido, o diagnóstico precoce é essencial para o êxito do tratamento.

O presidente da SBCM reforça ainda que, para evitar o risco de trauma, é fundamental utilizar os equipamentos de segurança, entre eles a munhequeira, joelheira, cotoveleira e capacete. “Prática de atividades físicas, como o skate, são muito importantes para a saúde, mas, para que cumpra esse papel, é preciso tomar todos os cuidados para que traga somente benefícios”, conclui.

 

 

SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão

http://www.cirurgiadamao.org.br/


Como o estresse afeta seu ciclo menstrual

Especialista em Medicina Integrativa faz alerta sobre risco de menopausa precoce como um dos principais efeitos do estresse excessivo em mulheres

 

Com o amadurecimento feminino, a menopausa torna-se cada vez mais temida por elas. No entanto, por mais inevitável que seja, existem formas de se preparar para essa fase da vida e até de evitar que chegue antes da hora. Estudos apontam que uma em cada 10 mil mulheres é diagnosticada com menopausa precoce ou amenorreia, tendo menos de 20 anos e 90% destes casos acontecem de forma espontânea e idiopática, ou seja, sem explicação científica concretizada pelos médicos, uma vez que as pacientes costumam ser saudáveis e férteis nesta faixa etária.

“Basicamente, a menopausa é o nome que se dá ao fim menstruação e falência ovariana, que leva ao fim da vida reprodutiva da mulher. Para que seja diagnosticada a menopausa, é preciso que a mulher esteja sem menstruar há pelo menos 12 meses, o que costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos. Mas, quando isso se dá antes do previsto, é preciso investigar as causas externas que possam ter gerado algum desequilíbrio hormonal, capaz de suspender o ciclo menstrual”, explica a ginecologista e mastologista Dra. Renata Sampaio. 

De acordo com a nutróloga e especialista em Medicina Integrativa, Dra. Esthela Oliveira, o diabetes, os transtornos alimentares, uso de medicamentos para tratamentos de doenças como câncer, além do estresse estão entre os principais fatores externos que podem afetar diretamente o ciclo das mulheres. 

Mas, como isso pode acontecer? A Dra. Esthela explica que o estresse faz com que sejam liberados neurotransmissores, que atuam nas mesmas áreas do cérebro que induzem e controlam a produção dos hormônios responsáveis pelo ciclo menstrual. Assim, o fluxo e a frequência menstrual podem sofrer alterações, até que ocorra a amenorreia (ausência de menstruação).

“Neste período de pandemia, com o isolamento social e a sobrecarga física e emocional, pudemos notar bem como o estresse tem afetado as mulheres. Muitas pacientes perceberam irregularidades no seu ciclo menstrual, ao mesmo tempo que relataram mais estresse e ansiedade em decorrência da dupla jornada de trabalho, das mudanças de hábitos alimentares, de sono e de rotina. O que certamente nos sugere uma relação entre ambos os quadros”, conta a nutróloga.

Dra. Esthela Oliveira, ressalta ainda a importância de manter o equilíbrio entre a saúde do corpo e da mente desde jovens, mas com ainda mais cuidado após os 30 anos, quando a mulher começa a apresentar os primeiros sinais de queda hormonal. “Em casos onde a menopausa ocorre antes do natural, alguns sintomas característicos em mulheres mais maduras podem servir de alerta, como:  diminuição do fluxo e frequência menstrual, ondas de calor repentinas, falta de concentração, dores de cabeça, ansiedade, alterações do sono, da libido e de humor”, afirma a Dra. Renata Sampaio. 

Segundo a Dra. Esthela a menopausa vai muito além da ausência de menstruação e da interrupção da fertilidade feminina, já que a queda na produção de estrogênio pode levar ao aumento de peso, a fragilidade óssea e a maior predisposição para doenças crônicas. 

“Mas, a boa notícia é que com um acompanhamento médico multidisciplinar é possível evitar que ela ocorra precocemente ou mesmo tratar dos sintomas que causam desconforto. As terapias de reposição hormonal, além da reeducação alimentar e da prática de atividades físicas diárias podem ser ótimas alternativas nestes casos”, aconselha a especialista em Medicina Integrativa, que reforça a importância de buscar ajuda médica logo que as primeiras alterações no ciclo forem notadas.

 

 


Dra Esthela Oliveira - médica do esporte, pós-graduada em nutrologia e medicina integrativa. Fundadora da Side Clinic, o espaço traz uma visão mais ampla sobre o cuidado com o paciente, acompanhando-o em todas as suas esferas:  físico, emocional e mental, por meio da associação de técnicas integrativas como ferramenta para complementar a medicina tradicional. @draesthelaoliveia l @sideclinic


Saiba mais: síndrome do grande trocanter afeta adultos acima dos 40 anos

Estudo realizado pela Sociedade Brasileira do Quadril mostra que a média de idade de pessoas que desenvolvem a doença é de 55 anos

 

Pouco conhecida entre pacientes que se queixam de dores no quadril e nas articulações, a síndrome do grande trocanter, também conhecida como bursite de quadril, está ganhando cada vez mais destaque e abordagens na área da saúde. De acordo com estudos publicados sobre a doença, a síndrome se dá por conta de um desequilíbrio biomecânico da musculatura, onde um músculo atua mais do que outro, gerando o enfraquecimento do glúteo médio e o processo inflamatório, que causa as dores locais. 

De acordo com o médico ortopedista e traumatologista William Dani, membro da Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ), a síndrome do grande trocanter interfere em atividades diárias dos seres humanos, causando dores para dormir de lado, dificuldades para subir e descer escadas e nos afazeres domésticos. “Essas queixas são comuns em pacientes já diagnosticados com a doença”, afirma. “Ela se destaca em pacientes com maior idade, acima dos 40 anos, que são os mais suscetíveis”, destaca o especialista. 

Um estudo realizado pela SBQ com 900 pacientes com bursite de quadril mostra que a média de idade das pessoas que desenvolveram a doença está em 55 anos. O especialista William Dani destaca que, além da idade, existem outros fatores envolvidos no desenvolvimento da síndrome. “A bursite no quadril também pode ser desenvolvida quando o paciente tem algum trauma no local, como pequenas batidas”, explica. 

Para completar, William Dani conta que existe tratamento para a síndrome do grande trocanter. “Para o alívio dos sintomas e do processo inflamatório, realizamos um tratamento por meio de medicamentos”, comenta o médico. “Em seguida, há o encaminhamento do paciente para a realização de atividades físicas, que passam por alongamentos e reforço muscular”, complementa. O especialista alerta ainda que há a possibilidade do retorno da síndrome em pacientes com idades bem avançadas. “É preciso ter um cuidado extra com idosos, tanto no tratamento quanto no retorno da doença por conta da baixa estabilidade da musculatura”, completa William Dani.


Campanha reforça importância da rede de apoio e coloca o paciente como protagonista no cuidado com a saúde mental

Divulgação


 
Com o mote Bem Me Quer, Bem Me Quero, iniciativa faz alerta sobre depressão e ansiedade, abordando a necessidade do autocuidado, de se querer bem e da importância da escuta ativa e sem julgamentos.

 

Video da Campanha 

https://www.youtube.com/watch?v=vsJcs9j6KlA

 

 

●      Durante o mês de prevenção ao suicídio, arte exclusiva sobre papel da rede de apoio será exposta em três estações do Metrô de SP. 

 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre depressão, ansiedade e prevenção ao suicídio por meio da valorização do autocuidado e do papel fundamental da rede de apoio, a ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) e a Viatris, empresa global de saúde, lançam a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, a ser realizada durante o setembro – mês de prevenção ao suicídio. 

A iniciativa é um convite ao acolhimento e à reflexão sobre a importância de fazer parte de uma rede de apoio e ajudar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda, se tornar protagonista da sua saúde e se querer bem. 

Depressão e ansiedade são problemas de saúde bastante conhecidos no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)¹, o país lidera o ranking de casos de depressão na América Latina – mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença – e ocupa o topo do mais ansioso do mundo - cerca de 19 milhões de pessoas têm transtorno de ansiedade no país¹. 

Segundo a OMS, a pandemia vem agravando ainda mais esse cenário que já era preocupante - mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofriam de depressão antes da crise sanitária². Os motivos vão desde o medo de contágio até o sentimento de perda e luto, além do estresse causado pelos efeitos do confinamento. A preocupação com o aumento significativo no número de casos dessas doenças no mundo nos últimos 18 meses fez com que a entidade lançasse recentemente um alerta às autoridades de saúde³. 

De acordo com a psiquiatra e membro do Conselho Científico da ABRATA, Alexandrina Meleiro, no Brasil, quase todos os casos de suicídio têm relação com trantornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias4. 

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica e as estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, acrescenta a médica. 

O atentado à própria vida é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo5. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das forças armadas também são grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

 

Arte exposta no Metrô de SP retrata a importância da rede de apoio 

A campanha adotou o girassol como o símbolo da vida, que, assim como os seres humanos, precisa do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados. Essa é a inspiração da iniciativa, que vai reunir diversas ações, com o objetivo de valorizar o paciente como protagonista de sua própria vida e abordando a necessidade do autocuidado, de se querer bem e da importância da escuta ativa da rede de apoio, sem julgamentos. 

A expressão de sentimentos por meio da arte foi um dos caminhos escolhidos pela campanha para chamar a atenção e engajar o público com a causa. O artista visual Apolo Torres, pintor e muralista paulistano, que já exibiu seus trabalhos em diversos países, foi convidado para desenvolver uma arte exclusiva, que retrata a importância do autocuidado e do suporte da rede de apoio na qual o paciente está inserido. 

A arte será exposta nas estações de Metrô de São Paulo - Sé, Luz e Consolação - durante o mês de setembro, em uma parceria com o Metrô Social e o Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de sensibilizar para a causa da campanha as milhares de pessoas que passam diariamente por esses locais. 

O personagem principal figura no centro da obra, reforçando o protagonismo que o paciente com depressão e ansiedade deve buscar assumir para estar no controle do tratamento e da sua vida. A mulher ao lado ocupa o lugar da rede de apoio, fundamental para quem sofre com esses transtornos, empunhando o girassol e oferecendo o suporte necessário. A flor, símbolo da campanha, representa uma fonte de luz e também proteção, ajudando o personagem a tentar ver o mundo de outra maneira. 

“A predominância do roxo e do amarelo conversa diretamente com as cores das peças da campanha. Optei pela combinação de tons mais quentes com mais escuros e saturados em um cenário ensolarado e, ao mesmo tempo, chuvoso para representar a mistura de sentimentos pelos quais esses pacientes costumam passar ao longo do processo dessas doenças”, detalha Apolo. 

O público também poderá apreciar e fazer download gratuito da arte no hotsite da campanha (www.bemmequerbemmequero.com). A página traz diversas informações sobre depressão, ansiedade e suicídio, concentrando todos os conteúdos divulgados, perguntas frequentes sobre os temas, entre muitos outros materiais que podem ajudar quem está passando pelo problema e também a fomentar a discussão desses assuntos na sociedade. 

Além disso, durante o mês de setembro, a campanha vai desafiar o público, por meio das redes sociais da ABRATA e do artista, a manifestar seus sentimentos por meio de expressões artísticas como música, poesia, dança, arte gráfica, etc. Quem quiser participar poderá postar a arte nas suas redes com a hashtag #BemMeQuero. 

“Como uma empresa global de saúde, temos consciência do nosso papel junto à sociedade. Sabemos que depressão e ansiedade estão entre as doenças que mais crescem no mundo. Por isso, entendemos que é fundamental promover ações que estimulem o debate sem preconceitos, reforcem a necessidade de o paciente buscar ajuda e incentivem a população a cuidar de si e do outro”, lembra a neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.

 

Assumindo o protagonismo e construindo uma rede de apoio eficaz 

A depressão não tem cura, mas pode ser tratada e seus sintomas controlados. Para isso, é fundamental que o paciente assuma o papel de protagonista da sua vida e busque ajuda profissional e com as pessoas com as quais convive e confia. 

“O primeiro passo é admitir que se está doente, que precisa de ajuda. É muito comum a negação do problema nesses casos. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento”, reforça a presidente da ABRATA, Marta Axthelm. 

Para fazer parte da rede de apoio eficaz, o primeiro passo é querer participar, ter empatia, disponibilidade de tempo, compreender que se trata de uma doença e escutar sem julgar. A rede de apoio vai bem além da família, são todos aqueles que fazem parte do círculo social mais próximo do paciente e que estejam dispostos a ajudá-lo. 

Desinformação, preconceito, banalização e tabus são os maiores inimigos da depressão. É comum confundir a doença com tristeza, que é algo que todas as pessoas vivenciam em algum momento da vida e é passageiro. A depressão costuma vir acompanhada de indisposição generalizada, desinteresse em estar com a família e amigos, pelo estudo e trabalho, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, sentimento de inutilidade e sensação de ser um fardo para as pessoas em volta. 

O mesmo vale para a ansiedade, que é natural ao comportamento humano e que pode até ajudar na preparação para algo que está por acontecer, como uma entrevista de emprego. “O problema é quando a ansiedade atinge um nível muito alto e passa a atrapalhar a concentração, a atenção, os relacionamentos e as atividades do dia a dia”, esclarece Alexandrina.

 

 

ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos

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VIATRIS™

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SOBRE O ARTISTA

Formado em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie (SP) e em Pintura pela School of Visual Arts (NY), Apolo Torres cria trabalhos que passeiam pela pintura clássica, street art e arte contemporânea. Além de exposições individuais no Brasil, Itália e Estados Unidos, o artista visual também conta em seu currículo com participações em festivais e exposições coletivas em diversos países.

Rede social: Instagram

 

REFERÊNCIAS

 

  1. Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/W?sequence=1. Acesso em 06/07/2021 às 13h42
  2. Organização Pan-americana de Saúde. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/depressao. Acesso em 09/07/2021 às 11h23
  3. Organização Pan-americana de Saúde. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/suicidio. Acesso em 06/07/2021 às 14h12
  4. Biblioteca Virtual Ministério da Saúde. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/10-9-dia-mundial-de-prevencao-do-suicidio. Acesso em 09/07/2021 às 10h38.
  5. Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/507833/Declaration-IMHC-Athens-eng.pd. Acesso em 06/07/2021 às 14h05.

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