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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Ginástica para o cérebro desenvolve concentração para estudar em casa


Ter habilidades cognitivas bem desenvolvidas é um dos requisitos para ter bons resultados no ensino à distância


O estudo à distância tornou-se uma realidade na vida de milhares de estudantes. Porém, mesmo com seus benefícios, estudar em casa exige mais foco e concentração, uma vez que existem mais fatores de distração e isso afeta diretamente os rendimentos. A boa notícia é que essas habilidades podem ser desenvolvidas.

Essa possibilidade se faz concreta por meio da prática de exercícios cognitivos, ou seja, desafios que trazem novidade e variedade com grau de dificuldade crescente.

“Nosso cérebro é um órgão muito plástico, ou seja, modificável. Nós sempre usamos todo o potencial cerebral, mas é possível ampliar seus recursos se desenvolvermos mais conexões neurais e torná-las mais acessíveis. Quanto mais desenvolvermos novos circuitos, mais recursos teremos para resolver novos desafios. Para o desenvolvimento destes novos circuitos, a prática do que chamamos de ginástica para o cérebro é muito efetiva”, diz Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA, maior rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina.
As atividades de ginástica para o cérebro têm a proposta de tirar o aluno do piloto automático – seja com neuróbicas (como escrever com a mão não dominante, por exemplo), jogos, exercícios cognitivos ou o ábaco, instrumento milenar utilizado para cálculos.

Com sua prática, é possível desenvolver habilidades como memória, raciocínio, criatividade, entre outras além de foco e concentração.


Mas afinal, o que é concentração e foco?

Segundo a especialista, quando falamos em concentração, nos referimos à capacidade de manter-se atento por período contínuo.

Já o foco é a atenção seletiva, quando outros processos cognitivos são concentrados em um determinado ponto.

“É o que nos permite manter o foco num determinado assunto, na leitura do texto em uma apostila, assistir a uma aula focados por uma quantidade de tempo maior e também, a qualidade deste foco. Treinar a atenção concentrada é importante para resistir à fadiga e a condições de distração, ou seja, evitar os estímulos que nos distraem”, diz Solange Jacob.

Por essas e outras que Analice, mãe do aluno Vítor, de 7 anos, procurou as aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA. Seu filho apresentava dificuldades em concentração e conseguiu melhorar o seu desempenho a partir das atividades propostas pelo curso. “Após seis meses de curso, noto que meu filho está superando os desafios que tinha com a concentração. Ele tem mais atenção, capricho para executar as tarefas escolares e, inclusive, consegue concluir as propostas das atividades oferecidas na aula”, diz Analice.


Treine em casa!

O foco e a concentração são habilidades que podem ser exercitadas mesmo em casa. Confira as dicas de Solange Jacob para treiná-las e melhorar a performance com o Ensino à Distância (EAD):

  • Faça cálculos no ábaco – ele é uma das ferramentas utilizadas dentro do curso de ginástica para o cérebro
  • Organize o ambiente - porque o sistema nervoso tende a se espelhar no ambiente externo, então mantenha-se organizado
  • Faça pausas - para a neurociência, o cérebro consegue se manter concentrado em uma determinada tarefa no período máximo de 50 a 60 minutos. A dica é trabalhar durante esse tempo e depois fazer uma pequena pausa de 10 minutos.
  • Bloqueie os estímulos - feche a caixa de e-mails, desligue o celular e fique off-line nas redes sociais por um determinado tempo. Além de conseguir terminar suas atividades, será possível observar o que está tirando sua atenção.
  • Treine o cérebro para se concentrar em uma coisa de cada vez - Na ginástica cerebral, o cérebro aprende a raciocinar com mais agilidade. Com isso, o aluno torna-se mais focado e mais produtivo.


Método SUPERA

A dificuldade alimenta a criatividade



Em tempos marcantes, muitas coisas são impactadas e precisam ser reinventadas ao longo desse percurso. A música é uma delas. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o cenário musical vem apresentando uma série de mudanças. Como por exemplo, milhares de shows que aconteceriam em 2020 foram cancelados ou adiados. Até conseguimos superar os adiamentos, mas os cancelamentos machucam. Festivais europeus, americanos, asiáticos – todos cancelados ou adiados. Imagine a logística no retorno desses eventos, seja para fãs ou para as bandas que geralmente recebem os valores combinados antecipadamente. Músicos sem shows não vivem da mesma forma. Boa parte do ganho desses artistas vem de apresentações feitas para seu fãs. E não temos mais isso.

E a pandemia fez muitos deles se reinventarem. Em vez de shows com centenas de milhares de pessoas disputando o melhor espaço para ver seus ídolos, transmissões ao vivo pela internet (lives) diretamente para o conforto e a segurança da casa dos fãs. É claro que a emoção não é a mesma, mas é o que temos. Em termos de custos, os fãs também saíram ganhando, com milhares de opções de entretenimento ao vivo sem precisar desembolsar um centavo. E os artistas viram no patrocínio e no merchandising das lives uma nova forma de serem recompensados pelo seu trabalho.

Acompanhei algumas lives que deram o que falar. Bruno e Marrone, Ludmilla, Raça Negra, Rolling Stones, Capital Inicial e Gustavo Lima tiveram alguns momentos engraçados – justamente por serem proporcionados dentro das casas dos músicos. Estão mais à vontade, as vezes exageram nos drinks e até caem na piscina “sem querer”. Todas as logísticas feitas nesses eventos foram de tirar o chapéu. Qualidade sonora muito boa e limpa. Os espectadores puderam ouvir seus instrumentos e vozes favoritas com mais nitidez. Detalhes que nunca haviam ouvido ou até mesmo visto seus ídolos em outro ambiente, fazendo música.

Outra mudança no cenário musical foram as composições. Garanto que todos esses músicos que estão em casa sem poder fazer turnês estão em casa produzindo música. E música com sentimento. Propósito. Não quero dizer que não faziam antes. Mas com todo esse isolamento, a composição se aflora. Seja por afeto, raiva, paixão, saudade, arrependimento, esperança. A dificuldade alimenta a criatividade.

Temos muitos exemplos de músicas feitas em tempos difíceis que marcaram épocas e uniram a sociedade. Bob Marley fazia isso com maestria, como vimos em “Get Up Stan Up: Stan Up for your Rights” (Levante, Resista: levante pelos seus direitos). Tupac, na música “Changes”, retratava seu cotidiano com clareza e sinceridade sobre os apertos de ser negro nos anos 90, nos Estados Unidos. Aliás, tema que ainda continuamos a comentar depois de tantos anos.

“Heal the World”, linda canção feita por Michael Jackson. Na letra, o artista faz um apelo por um mundo melhor. Antes de entrar na melodia, há uma introdução composta e conduzida pelo maestro Marty Paich (1925-1995), em que uma criança pede: "pense nas futuras gerações e diga que você quer fazer um lugar melhor para uma criança. Assim, elas saberão que terão um mundo novo para viver”. Música feita em 1992. Michael Jackson também compôs, em 1985, “We are the World”, junto com Lionel Richie, Quancy Jones and Michael Ormation. Um single juntando dezenas de cantores famosos da época fazendo uma arrecadação contra a fome na África. Foram arrecadados o equivalente a 63 milhões de reais, na época.

Essas músicas são exemplo de superação e esperança de um mundo melhor. Fator que estamos precisando no momento. A minha esperança, além de que tudo isso acabe logo, é que tenhamos fortes composições com sentimentos e propósitos. Álbuns imortais e expressões que marcarão a vida de todos daqui para frente.





Leandro Ramos - licenciado em Música, produtor musical e professor de Música no Colégio Positivo 

Além da escrita: há muitas formas de preparação para a redação do Enem


Filmes, séries, músicas e até jogos podem ajudar a construir repertório e trabalhar a intertextualidade


Para realizar uma boa redação no vestibular ou no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) há algumas regras básicas como: seguir o gênero proposto, usar a língua portuguesa e a gramática corretamente e ter repertório para oferecer bons argumentos.

De acordo com o professor de Língua Portuguesa do Colégio Marista Santa Maria, Vinícius Lima Figueiredo, a argumentação e a originalidade são pontos importantes que os estudantes devem considerar. “Os alunos recebem e detém muita informação, então é essencial que eles consigam conectar esses dados, gerando conhecimento e pontos de vista próprios. Dessa forma se constrói uma argumentação sólida e bem vista na revisão da redação”, analisa.

Para isso, além do estudo tradicional, aproveitar outros materiais também ajuda a construir esse repertório, especialmente em tempos de pandemia, em que o isolamento social pede que as atividades fiquem restritas à casa. “O ENEM, por exemplo, pede que o aluno reconheça o mundo e que se reconheça nele. Por isso, assistir filmes, séries, documentários, jornais, ler livros e até jogar video game pode ajudar a construir repertório e trabalhar a intertextualidade dos materiais”, explica Figueiredo, que é Mestre em Literatura.

Uma das dicas que ele dá é: “se deixe levar pela narrativa, para aproveitar a obra por completo. Se coloque no lugar do protagonista”. Figueiredo explica que dessa forma, é possível fazer relações entre o que o protagonista está passando e sua própria vida e assim construir conexões próprias. “É um exercício de empatia. Se transportar para o universo do filme, do jogo ou do livro, faz com que o espectador avalie as situações do seu ponto de vista e possa usar isso no futuro. É assim que se constrói uma visão crítica dos mais diversos materiais e se torna o “leitor ideal”.

E para quem acha que apenas conteúdos históricos valem, o professor afirma: “mesmo seriados que se passam em mundos distópicos ou fantásticos podem nos ensinar muito. Tudo faz parte da realidade de alguma forma, sejam o contexto histórico, o cenário, as relações humanas e até a música e outros elementos de pano de fundo de uma história”, conclui.




Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br

A revolução do setor financeiro no Brasil vai muito além do WhatsApp



O mercado de meio de pagamentos foi balançado depois que o Facebook escolheu o Brasil para lançar o Facebook Pay, por meio do Whatsapp, uma nova modalidade que permite a transação de valores via aplicativo. Mesmo ainda suspenso pelo Banco Central,  a modalidade pode indica um marco e um movimento sem volta para o setor. A funcionalidade ainda exige a intermediação de parceiros e aceitação dos bancos e bandeiras de cartões, mas com certeza abre uma gama enorme de possibilidades especialmente em um momento em que as transações e compras online vêm numa crescente em meio à pandemia da Covid-19.

Mas a revolução não para por aí. E por que eu digo isso? Vivemos um momento crucial para o mercado financeiro brasileiro que passa principalmente por dois importantes sistemas em implantação no País: o PIX, sistema de  pagamentos instantâneos que permitirá a realização de transações em até 10 segundos, e o Open Banking, esse ainda em fase mais inicial, mas que abrirá um leque de oportunidades de negócio ao integrar tecnologias que permitem diferentes instituições financeiras acessarem dados de um cliente. 

Só para se ter uma ideia, durante a pandemia do novo coronavírus, com o dinheiro em papel e os cartões utilizados da forma tradicional apontados como possíveis agentes de contágio, o uso de alternativas das chamadas tecnologia  “contactless”, que incluem utilização de token, pagamentos por aproximação, uso de QR Code e outros,  disparou no País e no mundo.  Por conta do isolamento social, o uso de plataformas digitais também cresceu nos cinco principais bancos do País  chegando a 76% no Banco do Brasil, segundo levantamento revelado ao jornal Estado de São Paulo. Na Sinqia, fornecedora de tecnologia financeira dos 8 dos 10 principais bancos do país, a venda de software no último trimestre cresceu 30%. Imagine esse “empurrão” forçado na  inovação aliado à esse cenário de convergência de tecnologias. O mundo de possibilidades será  infinito e com muitas oportunidades de negócios para o setor.

Para criar futuros exponenciais, no entanto, é preciso mudar o mindset, ou seja, desapegar completamente da forma em que pensamos hoje para ressignificar os negócios. É claro que o arcabouço tecnológico é importante, mas a disrupção deve ir além.

Quando falamos sobre esse futuro exponencial no mercado financeiro a preocupação seguinte costuma ser sobre a sobrevivência dos bancos e mesmo das próprias fintechs. Mas eu não acredito que seja por aí.  Na minha visão, não existirá uma uma substituição de um pelo outro ou mesmo uma guerra entre eles. Da mesma forma que as Fintechs precisam dos Bancos eles também precisam delas. A meu ver, o resultado desse cenário de convergências passa muito mais por um ambiente rico em que serão criados novos modelos de negócios convergentes do que competição, focando sempre na melhor experiência dos clientes. Todos sairão ganhando.







Leo Monte - executivo de Marketing e Inovação, com experiência profissional em grandes empresas e startups de tecnologia (BR/Silicon Valley). Formado em Inovação Exponencial pela Singularity University (Santa Clara), carrega inovação em seu DNA, conectando empresas com o futuro. Através da inovação aberta, pesquisa e desenvolvimento - R&D, programas internos de inovação (Labs) e investimento em startups. Atualmente à frente da Sinqia como Diretor de Marketing e Inovação, empresa provedora de  tecnologia para o mercado financeiro - Uma das 100 maiores fintechs do mundo segundo o IDC. Mentor de startups da WeWork Labs Global e Darwin Startups, eleita 2 vezes a melhor aceleradora do Brasil (ABStartups Startups Awards. Também é autor, professor e palestrante sobre os temas: marketing, inovação, transformação digital e startups.



Proibição de pagamentos por WhatsApp: cautela ou conservadorismo?


 Uma semana foi suficiente para derrubar o WhatsApp como meio de pagamento. A novidade havia sido anunciada no Brasil, primeiro país a receber o recurso, no dia 15 de junho, mas em questão de dias, o Banco Central e o CADE, órgão ligado ao Ministério da Justiça, responsável pela coibição da formação de cartéis, ordenaram a suspensão do serviço. Isso em um momento crítico de pandemia, em que muitos empreendedores, especialmente os de micro e pequenas empresas, lutam para fazer seus negócios sobreviverem. Então, o que explica tal decisão das entidades: cautela pelo bem dos usuários e da justa concorrência de mercado – já que a união entre Cielo e WhatsApp abocanharia uma fatia sem condições de ser superada por seus concorrentes – ou apenas um conservadorismo tecnológico?

O ponto inicial e mais importante de todos é a forma como a parceria entre as empresas foi criada. Todo novo serviço de pagamentos que é criado no Brasil depende da autorização do Banco Central, que analisa a relação entre os responsáveis pelas transações: a bandeira do cartão que será utilizada, a instituição que irá emitir o cartão, entre outros. Nessa história toda, não ficou claro qual seria o papel do WhatsApp, nem seus direitos e deveres.

Além disso, não há evidência de que o WhatsApp tenha uma maneira de garantir o mínimo de segurança, no que tange a operações financeiras, para os usuários. Já abordei em um outro artigo sobre cybersegurança, a importância da autenticação de dois fatores e os cuidados ao usar o aplicativo pela web. Tudo isso é importante, mas é o mínimo para garantir trocas de mensagens, não movimentações bancárias.

Nesse contexto, assevere-se que existem vários níveis de criptografia, sendo os mais altos de nível militar e a utilizada pelos bancos. As instituições financeiras estão sempre investindo em protocolos de segurança e ainda assim os golpes acontecem. Existe, por exemplo, um teste de vulnerabilidade chamado Pentest, que simula ataques hackers em sistemas para validar a eficácia de seus mecanismos de defesa, permitindo aos desenvolvedores corrigir eventuais falhas. Porém, há de se pensar que os cybercriminosos estão sempre um passo à frente, mesmo com todas as barreiras. Não há como antever o elemento surpresa – afinal, ninguém sabe quando ou como será atacado.

Certamente, o Banco Central e o CADE agiram corretamente ao proibir a operação. Durante a pandemia, com mais pessoas usando a internet, o índice de cybercrimes tem crescido vertiginosamente. Lançar uma ferramenta sem o mínimo de cautela poderia potencializar ainda mais essa onda, expondo bancos e usuários a riscos desnecessariamente, haja vista que todas as instituições financeiras disponibilizam a seus clientes acesso serviços bancários via computadores e celulares com altíssimo grau de segurança.

O WhatsApp é um aplicativo que nós chamamos de OTT (Over The Top). Isso significa que ele é uma ferramenta destinada a prestar certos tipos de serviço ao usuário. Como um OTT, ele não está apto a oferecer serviços mais críticos, que exigem uma complexidade maior. Hoje, todos os bancos possuem aplicativos que permitem aos clientes realizar transações dentro de um ambiente seguro. Mas por trás de uma interface intuitiva e agradável aos olhos existe uma tecnologia pesada para garantir a operação. Na China, o aplicativo WeChat já realiza essas operações.

É fato que precisamos discutir alternativas para o dinheiro papel – e, agora, para o dinheiro plástico também, me referindo aos cartões. Se o futuro já era digital, com a pandemia, essa mudança veio a galope. A China, por exemplo, já começou a testar um yuan (moeda local) digital em algumas regiões do país e há um projeto nacional de ampliar o uso da criptomoeda. É uma tendência imparável. Mas toda essa rapidez do mundo moderno não deve impedir que uma ferramenta será avaliada corretamente antes de ser lançada, seguindo protocolos de segurança criados para proteger os usuários. Assim, poderemos ter um mundo mais ágil, fácil e prudente.





Dane Avanzi - advogado, empresário de telecomunicações e diretor do Grupo Avanzi.  

O cérebro de bilhões de terabytes



Considerado o mais complexo órgão do corpo humano, o cérebro sempre teve o status de ser o nosso grande processador. E não apenas isso: ele é uma valiosa caixa preta, capaz de armazenar todo tipo de informação e com capacidade praticamente infinita.

Quando nascemos, embora tenhamos mais neurônios do que um adulto, temos nossa mente virgem e inexplorada, despida de qualquer conhecimento. Assim, nosso cérebro inicia uma “maratona relâmpago” para se preparar em nossas primeiras fases da infância, quando desenvolvemos sentidos complexos como visão, audição, paladar, tato e olfato. Não sabemos ainda o que é bom ou ruim; porém, com o tempo, vemos crescer volumes cada vez maiores de informação, que vão formando uma personalidade, uma consciência e uma inteligência.

Até pouco tempo, dizia-se que nosso cérebro usava apenas uma pequena parte de sua capacidade real, porém, neurocientistas afirmam que isso não é verdade. Segundo Brett Wingeier, PhD, engenheiro e neurocientista, esse equívoco surgiu porque o cérebro é tão adaptável que, às vezes, grandes danos gerados ao cérebro causam apenas problemas sutis.

O fato é que o cérebro está constantemente trabalhando para sentir, processar, pensar, mover e até mesmo sonhar. Mesmo quando vamos dormir, ele continua a todo vapor - aliás, até mais ativo do que quando estamos acordados.

Tanta atividade vem ao encontro da transformação digital à qual assistimos nos últimos cinco anos. Tal qual um polvo, nosso cérebro ganhou tentáculos que funcionam como suas extensões - fora do cérebro - para dar suporte à sua capacidade: sua rede inclui aplicativos como WhatsApp, Google, redes sociais, jogos online, Internet de forma geral… Ou seja, tudo que possa servir de fonte de informação e que possa torná-lo cada vez mais poderoso em sua capacidade.

Antes, essas informações precisavam ser buscadas de outras maneiras, via enciclopédia, jornais, revistas e outros materiais impressos. Era preciso correr até uma locadora de vídeos para assistir algo interessante (e muitas vezes reservar a fita VHS antes que alguém tomasse à frente). As novas gerações sequer sabem o que é isso!

Hoje, em uma reunião com pessoas mais jovens, frequentemente observamos o acesso rápido ao Google para checar se algo que foi falado procede ou se é um engano. As informações estão lá, à disposição de todos e a uma velocidade impressionante, com a qual não ousaríamos sonhar há apenas 20 anos.

Do alto dos meus 70, sinto uma imensa satisfação em dizer que acredito que consigo compreender a mudança que está ocorrendo e a importância de adaptar-se a esta nova realidade, na qual o cérebro aumentou seu potencial para acionar milhões de terabytes à disposição neste mundo 4.0 - com tantos recursos repletos de dados. Só as Big Four, Google, Amazon, Microsoft e Facebook, armazenam mais de um Petabyte, ou seja um milhão de terabytes. É como se o órgão fosse um grande hangar, repleto de aviões que não param de pousar deixando diversas malas, e nós precisássemos criar mecanismos para armazenar apenas as alças em nosso cérebro e encontrá-las da melhor maneira, para acessar as informações que estão dentro delas, fora dele. Isso aumenta exponencialmente o volume total de informações a que temos acesso. Ou seja, adaptar-se é preciso.

Um estudo da Universidade de Montreal, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences em 2011, comparou a atividade cerebral de indivíduos que nasceram cegos e aqueles que tinham visão normal. Eles descobriram que a parte do cérebro que normalmente está preparada para trabalhar com os nossos olhos pode religar-se para processar informações sonoras, em substituição da percepção visual. Não é uma adaptação maravilhosa?

Embora eu não tenha nascido na geração Y ou mais novas, aquelas na qual acessar informações de diferentes locais é o processo mais comum do universo, sinto que fazer a adaptação para esse novo mundo é uma simples questão de estar aberto às mudanças, e estar atento ao fato de que o mundo hoje é um embolado de informações que estão disponíveis para serem desvendadas e organizadas.

Muitas vezes, lembramos apenas de um insight e ele nos remete a outras coisas. Quer um exemplo? Fotos antigas. Por meio delas, lembramos de todo um contexto de experiências.

Todos nós temos malas onde estão guardadas bilhões, trilhões de informações. Com o tempo, existe um desgaste natural e, por isso, temos dificuldades de achar as alças dessas malas - o que prejudica a organização com tantos aviões pousando em nosso hangar a todo momento. Por isso, é importante encontrar maneiras de organizar nosso cérebro em meio a tantas fontes de informação.

Temos plenas condições de ajudar nosso cérebro nessa tarefa, à medida que vamos entendendo como ele funciona e, com isso, multiplicamos o que ele consegue produzir. Desta forma, podemos ser pessoas mais realizadas e felizes, protagonistas da nossa saúde e do nosso bem-estar, físico e mental. Basta dar o primeiro passo.

E você, já organizou seu hangar hoje?




  
Jimmy Cygler - presidente institucional da Proxismed, empresa especializada em jornada de relacionamento em saúde. Foi durante 13 anos professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em disciplinas relacionadas à gestão de relacionamento com clientes.



Justiça reconhece responsabilidade de seguradora por vício construtivo de imóvel


Ao adquirir um imóvel, o mutuário espera que a construção esteja em perfeitas condições de uso. Isso significa não ter rachaduras, vidros quebrados ou até mesmo falhas nas instalações que acarretem vazamento ou infiltrações. Estes defeitos, chamados vícios construtivos, até agora, eram de responsabilidade exclusiva dos construtores. No entanto, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STF), a situação tende a mudar.

Mesmo com resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e cláusula contratual em contrário, em sua decisão, a ministra Nancy Andrighi levou em consideração que o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) tem como objetivo propiciar a aquisição da casa própria e, para tanto, é obrigatório que o mutuário faça o seguro, que visa justamente garantir que o imóvel esteja em perfeitas condições de uso, ou seja, sem vícios construtivos, aparentes ou não.

De acordo com Vinícius Costa, presidente da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), em geral, a responsabilidade pelo reparo do vício construtivo é do incorporador e do construtor, assegurada devido ao contrato e a lei (garantias contratuais e garantias legais). “Contudo, essa responsabilidade ganhou um novo personagem: as seguradoras dos contratos de financiamento habitacional, conforme decidido pelo STJ em processo relatado pela ministra Nancy Andrighi no recurso especial Nº 1.804.965 - SP (2019/0080335-5)”, conta.

Nesta questão, o advogado diz que é bom lembrar que o mutuário conta com o seguro compulsório habitacional que terá como obrigação atender a sinistros por Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos no Imóvel (DFI), conforme determina o artigo 20 do Decreto Lei 73/66. “Isso porque hoje é comum que as construções sejam financiadas por instituições financeiras que também são responsáveis pela concessão de financiamento”, explica.

Mesmo que a apólice de seguro não tenha previsão clara quanto à cobertura de vício construtivo, para ministra, os danos no processo julgado não decorriam exclusivamente da passagem do tempo e do uso do imóvel, mas sim de vícios estruturais de construção. “Ou seja, que não poderiam ser evitados pelo morador do imóvel e que se agravaram com o decurso do tempo e a utilização”, acrescenta Vinícius Costa.

Para o presidente da ABMH, a decisão é de suma importância para os mutuários que não conseguem resolver questões relativas aos vícios construtivos com o construtor ou incorporador. “A Justiça também interpreta de forma extensiva os contratos de seguro e reconhece o dever do segurado face à total ausência de culpa do consumidor e possibilidade de fiscalização do empreendimento pela própria seguradora”, finaliza.


Cartórios registram aumento de 31% nos óbitos por Doenças Cardiovasculares no Brasil


Novo módulo do Portal da Transparência do Registro Civil, desenvolvido em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apresenta números de mortes por causas cardíacas durante a pandemia da COVID-19


Os Cartórios de Registro Civil brasileiros registraram um aumento de 31% no número de mortes por Doenças Cardiovasculares no período de 16 de março a 31 de maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019. Os dados fazem parte do novo módulo do Portal da Transparência, lançado nesta sexta (26.06), que reúne os óbitos por doenças cardíacas e que foi desenvolvido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
O painel Especial Covid-19, que
 já contabilizava os óbitos causados pelo novo coronavírus e também os relacionados às mortes por causas respiratórias, passa agora, também, a apresentar os falecimentos por causas cardiovasculares – como morte súbita, parada cardiorrespiratória, choque cardiogênico – doenças que registraram crescimento no período analisado. No total, os óbitos por estas enfermidades saltaram de 14.938 em 2019 para 19.573 em 2020, e estão contabilizados no grupo Demais Óbitos Cardiovasculares.

Entre os estados que mais contabilizaram aumento no número de mortes por Doenças Cardiovasculares no período analisado está o Amazonas, com aumento de 94%, seguido por Pernambuco, 85%, São Paulo, 70%, Ceará, com crescimento de 63%, Espírito Santo, 45%, Alagoas, 43%, Rio Grande do Norte, 35%, e Pará, 34%. O Distrito Federal, registrou aumento de 19%, enquanto Rio de Janeiro e Paraná, viram um crescimento de 15%. Ao todo, 23 Unidades Federativas registraram aumento de mortes por causas cardíacas.

Já as mortes por Síndrome Coronariana Aguda (Infarto) e Acidente Vascular Cerebral (AVC) registraram queda no período analisado, -14% e -5% respectivamente, o que pode estar diretamente relacionado ao aumento do número de mortes em domicílio e à dificuldade do diagnóstico exato, analisa o presidente da SBC, Marcelo Queiroga.

“A forte correlação positiva entre o aumento de mortes cardiovasculares e domiciliares não especificadas corrobora essas explicações, pois pode sugerir que pelo menos algumas das mortes por infarto e AVC ocorreram em casa, impedindo o diagnóstico correto. Por outro lado, eventos cardiovasculares agudos podem ter diminuído em alguns locais, devido a riscos competitivos e menor exposição a gatilhos secundários de eventos cardiovasculares, como a poluição do ar”, explica Queiroga.

Segundo o médico cardiologista, “além de fatores baseados no paciente, reorganização dos sistemas de cuidados agudos, como: desativação de serviços específicos para atender às necessidades urgentes de emergência ou terapia intensiva, delimitação de hospitais específicos da COVID-19 e implementação de vias terapêuticas alternativas; que visam mitigar os efeitos da pandemia, podem impedir ainda mais a apresentação do paciente aos cuidados médicos. Assim, é necessário realizar campanhas públicas para conscientizar sobre a importância do cuidado cardiovascular, mesmo durante esse período desafiador. É de notar que os efeitos deletérios sobre eventos cardiovasculares podem durar mais que a própria pandemia, pois as prevenções primárias e secundárias estão sendo adiadas nesse contexto”.

Desenvolvido mediante rigorosos critérios de pesquisas na área cardiovascular, o painel traz uma metodologia própria de contabilização das causas mortis, seguindo os critérios hierárquicos das regras da Classificação Internacional de Doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10), com o objetivo de identificar a ordem das causas de falecimento de modo a especificar a doença que levou o paciente a óbito.

“O Portal da Transparência do Registro Civil se mostrou um importante instrumento de informações à sociedade e ao Poder Público, gerando o interesse de outras áreas em mapear o impacto da pandemia em sua especialidade”, diz o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior. “A parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que nos ajudou a desenvolver os critérios para o Portal, coloca à disposição dos médicos os dados para uma análise criteriosa dos impactos da COVID-19 na sociedade”.

As estatísticas apresentadas na ferramenta se baseiam nas Declarações de Óbito – documentos preenchidos pelos médicos que constataram os falecimentos – registradas nos cartórios do país. Os gráficos permitem compreender, ainda, a proporção de óbitos por gênero e idade, assim como identificação do local de falecimento.


Prazos do Registro

Mesmo a plataforma sendo um retrato fidedigno de todos os óbitos registrados pelos Cartórios de Registro Civil do país, os prazos legais para a realização do registro e para seu posterior envio à Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), regulamentada pelo Provimento nº 46 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), podem fazer com que os números sejam ainda maiores.

Isto por que a Lei Federal 6.015/73 prevê um prazo para registro de até 24 horas do falecimento, podendo ser expandido para até 15 dias em alguns casos. A Lei 6.015/73 prevê um prazo de até cinco dias para a lavratura do registro de óbito, enquanto a norma do CNJ prevê que os cartórios devam enviar seus registros à Central Nacional em até oito dias após a efetuação do óbito.

A COVID-19 é uma doença altamente contagiosa que já deixou mais de 480 mil mortos no mundo. A primeira morte em decorrência da infecção pelo novo coronavírus foi registrada no Brasil no dia 16 de março. Entre seus sintomas, estão tosse seca, coriza, dor no corpo e febre – todos muito semelhantes aos apresentados em casos de gripes e resfriados. Segundo dados do Ministério da Saúde 86% dos casos de COVID-19 não apresentam sintomas. Para garantir o diagnóstico, são necessários testes específicos, que estão cada vez mais escassos nos postos de atendimento.






Sobre a SBC
Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.


Sobre a Arpen-Brasil
Fundada em setembro de 1993, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o país, que atendem a população em todos os estados brasileiros, realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito.


SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.


Como será o consumo na retomada do comércio?


Instituto Capitalismo Consciente Brasil discute com o Grupo BITTENCOURT e o Instituto Akatu o papel das empresas e sua relação com os consumidores pós-crise


O Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) promoveu essa semana o Talk Consciente “Como será o consumo na retomada do comércio?”, numa transmissão ao vivo para convidados pela internet. A live, mediada por Hugo Bethlem, chairman do ICCB, contou com a participação de Helio Mattar, idealizador e diretor-presidente do Instituto Akatu, e Lyana Bittencourt, diretora executiva do Grupo BITTENCOURT. A tônica da conversa foi a responsabilidade social e ambiental das empresas frente às desigualdades expostas pela pandemia do novo Coronavírus, a partir de um consenso entre os participantes de que o propósito dos negócios e o consumo mais consciente serão fatores que vão se intensificar com a crise.

Haverá uma mudança significativa nas relações de consumo, impulsionada por vários fatores, tendo como primeiro indicador a ruptura do automatismo, com uma ressignificação do que é supérfluo e essencial para o público que consome mais no Brasil - uma bolha de aproximadamente 35% da população brasileira, segundo Helio Mattar, do Akatu. 

“Esse público teve contato com o seu próprio desperdício e excesso, num momento em que a exposição das desigualdades ficou escancarada para toda a sociedade. Por outro lado, uma crise sem precedentes deixou muitas pessoas desempregadas e sem renda, com isso,  80% dos consumidores brasileiros estão preocupados com a insegurança econômica e com um olhar mais detido para o que é essencial”, argumenta Mattar. 

A crescente digitalização dos negócios também já está indicando caminhos na transformação das relações de consumo. “Com diversas opções a um clique, as marcas que conseguirem se relacionar melhor com o consumidor nesse período, entregando não só o que prometem, mas superando as expectativas, terão melhores resultados”, avalia Lyana Bittencourt, do Grupo BITTENCOURT.


Reconfiguração dos negócios

Para Hugo Bethlem, a experiência de comprar após a pandemia será dividida entre necessidade e prazer, com um híbrido entre o digital e o espaço físico, que será reconfigurado. Ele lembrou que o franchising foi um dos segmentos mais afetados pelo fechamento do comércio na quarentena e que está inserido no contexto do empreendedorismo brasileiro, formado majoritariamente por pequenas e médias empresas - 97% dos CNPJs faturam menos que R$ 2 milhões por ano e, destes, 88% faturam menos de R$ 360 mil. 

Lyana, que tem experiência em desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias, observou que quem sobreviveu ao fechamento das lojas está passando por um processo de amadurecimento, com maior abertura dos franqueadores para fazer concessões e ficar mais próximo dos franqueados. Assim, a sinergia e colaboração entre os empreendedores aumentou para atender a necessidade de otimizar recursos, economizar espaços e equipes. “E para que se tenha um consumo e um capitalismo mais consciente, os negócios precisam se recompor e identificar oportunidades de se reconfigurar”, avalia.

Nesse sentido, ela destaca que uma tendência acelerada pelo isolamento social foi o delivery de tudo, uma forma de gerar receita na loja física e se reinventar para estar mais próxima dos clientes. “As fronteiras da posse deverão ser quebradas para que o franchising seja mais digital, mais aberto e ofereça o delivery de tudo. Muitos shoppings reabriram com aumento de vacância, pois muitas lojas não conseguiram se manter e há receio do consumidor em relação a contaminação. O franchising deve pensar em aproveitar melhor um ponto de venda e ressignificar o negócio e suas entregas”, complementa Lyana.


Relações mais transparentes 

A transparência dada pela digitalização também vai mudar os parâmetros para estabelecer vínculo com o consumidor, que antes era definido pela publicidade e passa a ter seu significado definido pelas necessidades da vida real. 

Em relação ao uso de Inteligência Artificial e à maior regulação do uso de dados, Lyana avalia que “desde que essa concessão [de dados] seja devidamente autorizada, pode trazer oportunidades para que as empresas ofereçam soluções mais alinhadas às necessidades dos consumidores”.

Para Helio Mattar, do Akatu, com a digitalização onipresente, a transparência não será mais um valor, mas um fato que vai se estabelecer ou não com os consumidores. Ainda segundo o porta-voz, não há contradição entre o capitalismo e os cuidados que ele deve ter com a sociedade e com o meio ambiente porque essa relação sempre existiu.

Na visão do chairman do ICCB, Hugo Bethlem, a redefinição do propósito das empresas deve responder qual é a dor da humanidade que elas se propõem a curar, caso contrário, o negócio nem deve existir. “O momento em que está ocorrendo uma redefinição de muitas coisas, os negócios que não tem propósitos devem se questionar como vão se recolocar no mundo”, conclui.




Instituto Capitalismo Consciente Brasil



quinta-feira, 25 de junho de 2020

Campanha "Equipar Pra Salvar" acontece no Hospital São Paulo



Com o mote "Apoie Seus Heróis Com Doações", ação tem como objetivo captar recursos para a compra de EPI's e insumos durante a pandemia de COVID-19

Neste mês, no Hospital São Paulo ainda acontece a campanha Equipar Pra Salvar, com o mote “Apoie Seus Heróis Com Doações”. A ação que começou em maio, visa mobilizar empresas e a sociedade civil para a captação de recursos para munir os profissionais que trabalham nas linhas de frente do combate ao novo coronavírus (COVID-19) com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de outros insumos.
O Hospital São Paulo é o Hospital Universitário da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e tem sido extremamente demandado por conta da pandemia de COVID-19. A instituição recebe recursos públicos e doações direcionadas para diferentes necessidades e que não são suficientes para abastecer o consumo básico de EPIs, que é de no mínimo R$ 150 mil por semana, a depender da demanda que é crescente neste momento.
A meta da campanha é atender 25% do valor total das necessidades desses equipamentos no Hospital São Paulo, o que corresponde a R$ 37,5 mil reais por semana. As contribuições buscam suprir as necessidades de, aproximadamente, 350 profissionais linhas de frente no combate ao novo coronavírus e de outros setores que continuam operando, como oncologia, cardiologia, nefrologia, cirurgia, maternidade, pediatria, clínica médica, limpeza e cozinha. Este valor pode ser alcançado por meio de contribuições em dinheiro, insumos e até doações de matérias-primas.
De acordo com a Dra. Sineida Girão, médica pediatra e voluntária da campanha, o número de leitos ocupados saltou de 70% para 95% em apenas dois dias. “Vimos um crescimento brusco no número de infectados e, com isso, a necessidade por itens básicos de segurança se tornou ainda mais necessária. Esperamos que a campanha mobilize cada vez mais pessoas e empresas, e somos muito gratos a todo tipo de doação”, explica.

Como doar
A ação foi idealizada por cinco voluntários da sociedade civil, com o apoio da diretoria da EPM/UNIFESP e da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), entidade filantrópica coligada ao Hospital São Paulo.
Para a doação em dinheiro, é necessário fazer uma transferência bancária de qualquer valor para a conta criada pela Colsan especificamente para fins dessa campanha ou realizar diretamente pelo site: https://bit.ly/https://www.catarse.me/equipar_para_salvar_2702?ref=project_link. Assim, será possível ter a dimensão exata de quantas doações foram realizadas e se a meta foi atingida semanalmente.
A doação dos demais itens, como TNT para máscaras e aventais, pode ser realizada no próprio Hospital São Paulo. Além disso, quem tiver interesse em ajudar com mão-de-obra para a confecção de EPIs será muito bem-vindo. O acesso aos idealizadores da campanha pode ser feito pelo e-mail: equiparprasalvar@gmail.com

Dados bancários:
Santander
Agência: 0212/
C/C: 0130856998 
CNPJ: 61047007/0001-53


Campanha Alimentando a Esperança no Apoia.se está a pleno vapor

 Divulgação

A campanha local do Instituto Visão já entregou mais de 5 toneladas de alimentos para mais de 200 famílias em comunidades da região metropolitana de São Paulo. Ainda dá tempo de entrar no link e ajudar mais pessoas que foram atingidas pela pandemia.


A cada dia que passa, a pandemia mostra o quanto a solidariedade é essencial: “todos nós estamos sendo afetados pela situação, mas milhares de pessoas da periferia lutam diariamente contra o desemprego, a falta de recursos e a fome e é exatamente para minimizar esse sofrimento que a campanha Alimentando a Esperança foi criada”, explica Ernesto Sasaki Imakuma, um dos coordenadores da campanha em São Paulo.

A campanha leva, quinzenalmente, cestas de alimentos saudáveis e frescos, além de produtos de higiene e limpeza, para comunidades necessitadas. Até agora, mais de 200 famílias das comunidades de São Remo, 1010 e Gelo já foram ajudadas. Além das cestas, as famílias são orientadas com práticas simples e cientificamente comprovadas para gerenciamento de estresse e diminuição de ansiedade, um dos pilares do Instituto Visão Futuro, berço do projeto. “Alimentar não só o corpo, como a mente, é essencial para uma saúde integral, para superar mudanças e desafios, hoje e no futuro”, lembra Ernesto.

Para tornar essas ações possíveis, a Campanha de Financiamento coletivo na plataforma Apoia-se, que foi lançada em maio, ainda está em vigor e já bateu a primeira meta, que permitiu levar mais de 5 toneladas de alimentos para mais de 1000 pessoas.

A campanha vai até agosto, e há duas outras metas em vista, para atingir mais famílias em estado de vulnerabilidade. “Queremos expandir essa ação para beneficiar essas pessoas o quanto pudermos”, reforça Ernesto, que lembra: “com o término desta campanha, planejamos desenvolver ações de médio e longo prazo para contribuir com o desenvolvimento local da comunidade em todos os aspectos: físico, mental e social”.

Link para a campanha do Apioa.se AQUI.




Informações



Após recorde de adesão, Continental Shopping promove nova edição de campanha de vacinação


Ação acontece no formato drive thru no estacionamento


Na próxima sexta-feira, 26 de junho, o Continental Shopping em parceria com SUS e o Rotary Parque Continental, recebe a terceira edição da campanha de vacinação contra a H1N1 e a Influenza. A ação acontece no formato drive thru dentro do estacionamento e essa nova configuração é uma medida utilizada para evitar aglomerações e preservar a saúde de todos.

Nas edições anteriores mais de duas mil pessoas foram imunizadas contra a H1N1 e a Influenza. “A campanha de vacinação no formato drive thru foi um sucesso e foi a forma que encontramos para contribuir com os cuidados das pessoas da região, garantindo a segurança e proteção de todos, por isso decidimos promover uma nova edição para oferecer o benefício para mais pessoas”, afirma Juliana Garbini, gerente de marketing do empreendimento.

O acesso ao estacionamento será pela Rua Eva Terpins e a vacinação acontece das 9h às 15h.

A ação é gratuita e direcionada aos grupos prioritários de acordo com recomendações do Ministério da Saúde: Crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, professores da rede pública e privada, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

Os interessados devem apresentar documento com foto e cartão do SUS. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a imunização é a melhor forma de se prevenir da doença.


Vacinação Drive Thru contra a H1N1 e Influenza - Continental Shopping
Data:
26 de junho
Horário: Das 9h às 15h
Local: Estacionamento (Rua Eva Terpins)
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br




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