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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Por que o SIMPLIFICA JÁ é a melhor solução para a reforma tributária no Brasil


Ao contrário de outras propostas que já tramitam no congresso, o Movimento SIMPLIFICA JÁ é uma iniciativa simples, como diz o próprio nome, mas que prevê enormes ganhos para todos os atores que compõe a cadeia tributária no Brasil.


O SIMPLIFICA JÁ nasceu da necessidade de um projeto viável de reforma tributária, que superasse as resistências dos diversos atores envolvidos e que trouxesse uma facilidade maior de implementação. Segundo Cassio Vieira, Presidente da ANAFISCO, entidade onde o projeto foi desenvolvido, sua maior característica é ser construído por técnicos: “o SIMPLIFICA JÁ foi criado por quem executa os processos e, por isso, sabe quais são seus maiores entraves”, explica ele.

Cássio enfatiza que a proposta busca o consenso entre toda sociedade e uma mega simplificação do sistema sem, contudo, criar novos desequilíbrios, seja entre os entes federados, seja entre os diversos setores econômicos. “Todos ganham com a racionalização, ninguém perde”, reforça. Por isso, o movimento já coleciona apoios e parceiros, inclusive entre entidades representativas de setores empresariais, entidades de representação dos Municípios, secretários de fazenda, entidades que representam sociedades de empresas de contabilidade, associações dos Fiscos, chefes de Executivos e parlamentares.

Alberto Macedo, Mestre e Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela USP e Consultor Técnico da ANAFISCO, troca em miúdos o funcionamento do projeto: “o principal problema da tributação do consumo no Brasil não é a existência de vários tributos. Tanto que o "SIMPLIFICA JÁ" oferece uma enorme e imediata redução e padronização de normas tributárias e obrigações impostas aos contribuintes, além de um sistema arrecadatório eficiente, superando os antagonismos existentes entre os vários agentes envolvidos, sem fundir o ICMS e o ISS, apenas nacionalizando-os”.

Segundo Alberto, as propostas atuais, que são a PEC 45 e a PEC 110, provocam enormes desequilíbrios, fomentando potencial aumento de carga tributária sem propiciar qualquer melhoria de curto prazo no nosso complexo sistema tributário. “ Enquanto isso, a proposta do SIMPLIFICA JÁ entrega praticamente os mesmos objetivos, mas sendo muito menos disruptiva em relação a dispositivos constitucionais, oferecendo maior segurança jurídica”, reforça ele, que segue: “trata-se, enfim, da única alternativa apresentada que se mostra factível para a implementação de uma Reforma Tributária que hoje é mais necessária do que nunca”.

“Para a população, a simplificação imediata do sistema tributário nacional é importante para fomentar o empreendedorismo e, por consequência, a oferta de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores. A proposta prevê ainda a devolução parcial dos tributos pagos para os cidadãos de baixa renda, reduzindo, na prática, o caráter regressivo da tributação sobre o consumo”, complementa Cássio.

Conheça os passos propostos pelo movimento e que podem ser colocados em prática desde já:

=>        unifica os quase 6.000 cadastros tributários municipais, estaduais e federal em um único cadastro de pessoas físicas e jurídicas em nível nacional administrado de forma compartilhada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

=>        reduz imediatamente as quase 6.000 notas fiscais em apenas nota nacional de serviços e nota nacional de mercadorias, integradas;

=>        elimina milhares de obrigações acessórias: praticamente só será necessário o contribuinte se qualificar no cadastro único nacional e emitir notas fiscais nacionais, os sistemas calculam o tributo devido em âmbito nacional;

=>        unifica as 5.570 legislações municipais do ISS em uma lei complementar nacional regulada por resoluções do comitê gestor do novo ISS nacional com apenas uma alíquota por município para qualquer tipo de serviço;

=>        unifica as 27 legislações estaduais do ICMS em uma lei complementar nacional regulada por resoluções do comitê gestor do novo ICMS nacional com poucas alíquotas;

=>        unifica a PIS e a COFINS em uma contribuição de valor agregado federal;

=>        moderniza a legislação do IPI;

=>        leva paulatinamente a tributação para o destino, promovendo a neutralidade da tributação quanto às escolhas empresariais, deixando, assim, a tributação menos relevante para o empreendedorismo, além de mitigar a guerra fiscal entre os Estados;

=>        os contribuintes passarão a ter reconhecidos os créditos tributários decorrentes de todas as aquisições de bens relacionadas com o negócio, sejam utilizados direta ou indiretamente na produção;

=>        tributação mais transparente (por fora), de tal modo que não haja impostos embutidos no preço;

Tanto Cássio quanto Alberto listam também outras vantagens: ao contrário de outras propostas, os Municípios, grandes e pequenos, que são os entes federados mais próximos ao cidadão e oferecem serviços de saúde, educação básica, transporte público e zeladoria urbana, não sairão prejudicados, visto que manterão sua base tributária em relação ao serviços, atividade que mais cresce no Brasil e no mundo, e passarão a auferir a renda dessa tributação predominantemente no destino, o que favorecerá especialmente os pequenos Municípios.

Ao mesmo tempo, os Estados, após 30 anos de discussões, finalmente terão uma reforma tributária factível, que buscará dar sustentabilidade ao ICMS, seu principal imposto. E o governo passará a ter um sistema eficiente de controle de tributação, com respeito ao pacto federativo e com estímulo aos empreendedores, o que favorecerá um incremento de arrecadação em função do aumento do PIB.


O que fazer quando a empresa está endividada com o banco?


O tamanho da dívida pode assustar, mas não se pode ficar parado

Muitas empresas estão sofrendo com falta de capital de giro e fluxo de caixa, ou até mesmo com as despesas mais corriqueiras, como a folha de pagamento, por conta da crise que já vem assolando o Brasil há anos. Na maioria das vezes, a resposta acaba sendo fazer empréstimos com bancos para não falir.

“O principal problema dessa situação acontece quando, para sobreviver, a empresa aceita qualquer condição que o banco imponha sem refletir sobre como irá quitar essa dívida no futuro”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário.

O desafio é quitar esse empréstimo de forma inteligente e organizada, para não sair no prejuízo. A primeira dica da especialista é contratar um escritório para fazer as negociações. Apesar de ser um gasto a mais, com certeza a empresa sairá no lucro com o banco.

“Os especialistas nisso podem, por exemplo, retirar cobranças ilegais para quitar a dívida. Já tivemos clientes que receberam notificação formal pela instituição financeira de que o valor total da dívida importava em R$ 32 mil, e mesmo em negociação administrativa, o Banco ajuizou ação judicial, e em 45 dias, esse valor subiu para R$ 78 mil. Nesse caso fica claro que há cobranças indevidas e é preciso lidar com isso da maneira correta”, explica.

Não é novidade que condições abusivas são impostas por instituições bancárias e ficar atento a esse detalhe, principalmente quando se tem dívidas. Sabrina afirma que, em 45 dias, é impossível que um valor dobre de tamanho.

Foi preciso levar ao juiz e expressar que, mesmo sabendo que o banco deve receber, existiam cobranças indevidas e nem a própria instituição soube explicar a planilha que foi feita para justificar tal valor. A empresa pôde reabrir o caixa para retomar seu capital de giro e então poder retomar o pagamento da dívida.
A resposta é pensar além do “devo pagar”, focar em como pagar. Fazer um cronograma sobre o assunto e se concentrar em uma dívida de cada vez é o começo para que a empresa possa se reestabelecer.





Dra. Sabrina Marcolli Rui  - Advogada em direito tributário e imobiliário
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.



quarta-feira, 24 de junho de 2020

Chocolate combate ansiedade e depressão e promove bem-estar durante pandemia


Ricos em flavonoides e nutrientes, produtos com ­mais de 70% de cacau propiciam sensação de acolhimento e de prazer, fortalecem imunidade e estimulam raciocínio e saúde mental



A incerteza e o medo causados pelo novo coronavírus têm afetado diretamente os carrinhos de compras e os hábitos das pessoas, que passaram a consumir mais comfort food em busca de um alento. Um dos produtos mais consumidos é o chocolate, que, se escolhido da forma correta, com alto teor de cacau, é um poderoso aliado nesse momento de pandemia, por aliviar a ansiedade, prevenir a depressão, promover bom humor e bem-estar e ajudar na concentração e no raciocínio. 

Não são todos os chocolates com efeitos positivos à saúde, mas, sim, os com alta porcentagem de cacau na composição, que têm mais propriedades. "A semente de cacau é o alimento com maior índice de flavonoides, substâncias antioxidantes que atuam na prevenção de câncer e de doenças cardíacas. Quanto mais amargo, maior a concentração de flavonoides e os benefícios associados", aponta Raimundo Mororó, sócio e pesquisador chefe da Mendoá Chocolates (www.mendoachocolates.com.br).

O chocolate ao leite contém cerca de 25% de cacau; o meio amargo 41% e os de teor elevado têm até 99% do ingrediente, enquanto o branco é feito somente com a manteiga de cacau. O ideal, segundo a nutróloga e endocrinologista Sandra Gordilho, é o a partir de 70% de cacau. "Quanto mais escuro mais dá a sensação bem-estar, influencia no humor, protege as células nervosas e retarda o envelhecimento", observa a médica.

Quem trabalha de casa e precisa se concentrar, quer ativar a mente ou carece de uma injeção de ânimo, comer um pedacinho já é um doce estímulo. O poderoso hormônio da felicidade - a serotonina - é um dos neurotransmissores produzidos, que atenua os sintomas da ansiedade inerente à imprevisão do fim da pandemia. Não por acaso, o cacau reduz o risco de depressão em 70%, segundo estudos da University College London (UCL). A dopamina liberada, por sua vez, é ligada à sensação de recompensa e prazer, atuando como um conforto em tempos de isolamento social.

Magnésio, ferro, zinco, vitamina B12 e outros nutrientes essenciais do chocolate fortalecem o sistema imunológico e ajudam a encarar esse período de quarentena. Isso não significa que está liberado o consumo indiscriminado do alimento. Moderação é a palavra chave. "Qualquer exagero causa desequilíbrio no organismo, podendo interferir no nível de colesterol e de açúcar e levar à obesidade, diabetes, infarto, doença cardíaca ou AVC", ressalta a nutróloga. A recomendação é o consumo de 25 a 50 gramas por dia. 


Pandemia aumenta consumo de comfort food 

O isolamento social, a inquietação e a mudança drástica na rotina fizeram aumentar o consumo das comfort food nos países fortemente atingidos pela Covid-19. "Normalmente, em momentos estressantes as pessoas recorrem aos alimentos que remetem à sensação de conforto da infância, ao acolhimento. É importante escolher os que trazem alento e que estejam aliados a princípios ativos, a benefícios à saúde", observa a nutróloga Sandra.

Na Itália, primeiro epicentro do surto na Europa, a venda de doces e pipocas quase dobrou em abril, em comparação com o mesmo período do ano passado (com acréscimo de 72,5% e 89,8% respectivamente), e chips tiveram procura 31,3% maior em relação ao mês anterior. Já nos Estados, pipoca teve um incremento de quase 48%, pretzels de 47% e chips de 30% em meados de março em relação à mesma semana de 2019 - de acordo com levantamentos da empresa de pesquisa de mercado Nielsen, da agência de monitoramento IRI e do Ismea (Instituto de Serviços para o Mercado Agrícola Alimentar).

Devido às medidas de contenção do novo coronavírus, muitos consumidores passaram a fazer as compras online. No Brasil, o e-commerce cresceu 18,5% no começo de abril, segundo a consultoria Ebit/Nielsen. Na Mendoá Chocolates, as vendas tiveram um aumento de mais de 20% entre janeiro a abril na loja online, distribuindo mais cacau e seus benefícios em todo o país.


Mendoá Chocolates
www.mendoachocolates.com.br


Especialistas mostram como explorar os 5 sentidos para lidar com a pandemia



Há meses, estamos vivendo em função da pandemia. O resultado é um acúmulo de todo tipo de sentimento: medo, raiva, tristeza, expectativa, frustração, ansiedade, empatia, dor, comoção, e por aí vai. Mas será que é possível tirar uma folga da pandemia? Recarregar as energias com alguns momentos de “universo paralelo”? Sim, é possível e, segundo especialistas, você pode buscar alternativas por meio de seus 5 sentidos (olfato, tato, paladar, audição e visão).

“Os órgãos dos sentidos são fundamentais para a percepção da realidade, pois são eles os responsáveis por captar as sensações provocadas pelo meio externo e enviá-las ao sistema nervoso central, que registra e processa a informação recebida. Por isso, explorar cada um destes sentidos pode nos ajudar a compreender e lidar melhor com as emoções e os acontecimentos ao nosso redor”, afirma a psicóloga Flávia Teixeira, mestre em Saúde Coletiva pela UFRJ e pós-graduada em Psicossomática Contemporânea.

Especialistas explicam como fazer uso dos órgãos dos sentidos em benefício próprio, minimizando os impactos negativos do momento atual e ganhando qualidade na saúde mental e física:


Tato: terapia de toque

O tato é responsável pela percepção de cinco sensações básicas: contato, pressão, frio, calor e dor, transmitidas da superfície da pele ao cérebro. Ainda que esteja mais relacionado às mãos, o tato envolve qualquer tipo de sensação experimentada pela pele.

“O toque, como carícia ou carinho, consegue produzir no corpo uma sensação de segurança e proteção. Além disso, ele propicia um efeito de homeostase, habilidade de manter o meio interno em equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo”, diz a psicóloga Flávia.

E quando se fala em toque, vem à mente a massagem, prática milenar que já foi adotada por muitos hospitais para complementar o tratamento de doenças como enxaqueca, escoliose, má circulação, fibromialgia e hipertensão. Hospitais ligados a universidades consagradas, como a Columbia e a de Stanford, são alguns dos que oferecem a "terapia de toque".

De acordo com a psiquiatra Danielle Admoni, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), as terapias de toque são milenares. “O texto médico mais antigo da Índia, a Ayurveda (1800 a.C.) já prescrevia massagens como uma forma eficiente para tratamento de determinados sintomas”, afirma Danielle. Entre os efeitos positivos da massagem estão o aumento da atenção, a redução da dor e dos hormônios estressores e a melhora da função imune. “No momento atual, em que as pessoas estão sofrendo privação de sono, ela é uma boa aliada contra a insônia”.


Audição: o dom da escuta  

A capacidade de perceber sons é possível graças à orelha, que possui receptores de ondas sonoras, transformadas em impulsos elétricos que, por sua vez, levam as informações até o cérebro. Além de melhorar os relacionamentos interpessoais e desenvolver a capacidade de compreensão, o dom da escuta combate o envelhecimento do cérebro e ajuda na prevenção do Alzheimer, segundo estudos do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

“Quando uma pessoa expõe suas emoções para outra, circuitos cerebrais relacionados ao bem-estar provocam a liberação do neurotransmissor dopamina. Daí a importância de estar em conexão com as pessoas, ainda que seja por meios virtuais”, reforça Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP.

A música clássica é outro aspecto que traz benefícios no momento atual, contribuindo para a saúde mental. Um estudo da Universidade de Stanford constatou que, ao ouvir música clássica, o fluxo de sangue aumenta em diversas áreas do cérebro, ativando regiões ligadas à autonomia, cognição e emoção, ao mesmo tempo em que outras áreas liberam dopamina.

Segundo o cirurgião plástico Dr. Luís Felipe Maatz, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e com especialização pela HCFMUSP, a música, durante os procedimentos cirúrgicos, já virou rotina. “Ela relaxa o ambiente, aumenta o foco e a concentração da equipe. Diversos estudos científicos já comprovaram a eficiência da música em situações que requerem tranquilidade”.

“Ouvir música clássica constantemente eleva a atividade cerebral que envolve as sensações de prazer e recompensa. Reduzir a dor e a ansiedade, baixar a pressão arterial, combater a insônia, aumentar e despertar emoções, ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças e dos bebês, e atenuar a tensão são alguns dos motivos para ouvir música clássica”, aponta Cristiane Romano.


Olfato: cheiro de infância

O olfato é identificado no cérebro em uma área ligada à emoção. Ele nos permite perceber e caracterizar o mundo que nos cerca. Um dos benefícios deste sentido é a memória olfativa. Quando adultos sentem algum cheiro que lembra a infância ou algum momento de alegria, automaticamente, o cérebro associa a experiência anterior, trazendo do hipocampo a memória olfativa correspondente aquela lembrança.

“Os cheiros da infância permanecem em nossos cérebros como fortes conexões a um passado emocional que, vez ou outra, acessamos para nos lembrar de momentos felizes”, afirma a pediatra Dra. Andressa Tannure, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialista em Suporte de Vida em Pediatria pelo Instituto Sírio-Libanês e pelo HCOR.

De acordo com Andressa, pelo fato de os cheiros terem esse poder de despertar emoções, memórias e até reações físicas, eles podem ser usados como aliados para manter o nosso bem-estar físico e mental. “E um dos aromas que mais remete à infância é o cheiro de terra molhada, de planta. Sendo assim, por que não fazer jardinagem ou manter um cantinho verde no apartamento? Se tiver crianças em casa, melhor ainda, pois será uma atividade saudável para entreter os pequenos”, diz a pediatra.

De fato, cuidar de plantas gera uma resposta importante contra depressão, ansiedade e até transtorno bipolar. O contato direto com a natureza libera mais serotonina, é terapêutico para quem sofre de Alzheimer e reduz o risco de desenvolver demência. Além disso, cores, cheiros e sons são ótimos estimulantes do sistema cognitivo. “Uma boa dica para iniciar a prática com as crianças é montar potinhos com hibisco, camomila, cravo e outras especiarias. Depois, peça para elas descreverem os cheiros que sentem. Quem sabe não acabam gostando de um deles e você ainda insere um ingrediente natural e saudável em suas refeições?”, aconselha Andressa.


Paladar: sabor com saúde

O paladar, juntamente ao olfato, é responsável por garantir a percepção do sabor e da textura dos alimentos. “A língua é o órgão responsável pelo sentido do paladar, pois capta e diferencia o sabor dos alimentos (salgado, doce, azedo, amargo), além das sensações de quente e frio”, explica a Dra. Kamila Godoy, dentista, membro da Associação Brasileira de Ortodontia e pesquisadora da Faculdade de Odontologia da USP.

Segundo Flávia Teixeira, psicóloga especializada em Transtornos Alimentares pela USP, a gustação é considerada um sentido ligado ao prazer. “No cenário atual, muitas pessoas acabam se rendendo a alimentos que ativam o sistema límbico no cérebro, responsável pelas emoções. Ao comer doces, por exemplo, há uma diminuição momentânea da ansiedade. Esse efeito acaba fazendo com que a pessoa recorra ao doce sempre que sentir essa ansiedade, como uma espécie de fuga do estado emocional. Além disso, o doce é muito palatável, o que torna a inclinação a comê-lo ainda maior”, esclarece a psicóloga.

Entretanto, há formas de gerenciar a ansiedade com uma alimentação mais saudável. “Conhecer os alimentos que auxiliam no controle da ansiedade é fundamental, principalmente neste momento desafiador para a saúde, tanto física como mental. Além disso, experimentar novos sabores pode motivar o seu paladar na mudança da dieta”, diz Flávia.

Frutas cítricas possuem grande quantidade de vitamina C, que atua na redução do cortisol. “A liberação do cortisol pela glândula adrenal ocorre em resposta aos episódios de estresse, que contribuem para aumentar a ansiedade”, explica a psicóloga. Já a banana contém grande quantidade de triptofano, um aminoácido essencial para ajudar na liberação da serotonina. A fruta também possui potássio e magnésio, controladores do equilíbrio iônico, necessário às reações orgânicas. “Quando esses elementos estão estáveis, promovem relaxamento e um sono tranquilo, condição ideal para a liberação de mais serotonina”.

O espinafre é rico em ácido fólico, cuja função antidepressiva natural é relevante no combate aos sintomas da ansiedade. “Para quem não resiste a um doce, aposte no chocolate, principalmente o amargo. Ele possui flavonoides em sua composição, um antioxidante que também favorece a produção de serotonina. Nos níveis ideais, a serotonina aumenta a sensação de leveza e de bem-estar, melhora o humor e diminui os efeitos negativos da ansiedade sobre a mente e o corpo”, afirma Flávia Teixeira.


Visão: janela para a alma

O olho humano permite ver e entender os diversos elementos do ambiente, sendo um importante meio de desenvolver o pensamento e a comunicação. E, de fato, os olhos podem realmente ser a janela para a alma. É o que sugere um estudo da Universidade Yale, nos Estados Unidos, que concluiu que a maioria das pessoas sentem intuitivamente que seu “eu”, também conhecido como a sua alma ou ego, tem uma forte conexão com o olhar.

“A parte do cérebro em que a autoconsciência surge, chamada córtex pré-frontal ventromedial, está localizada atrás dos olhos. Talvez por isso as pessoas tenham essa sensação, já que parte da nossa percepção emerge nos neurônios dessa região”, justifica a psiquiatra Danielle Admoni.

“Por isso, nestes tempos em que nossos olhos estão cansados de tantas imagens e notícias tristes, é fundamental adotar algumas mudanças. Uma delas é não permanecer no mesmo lugar por muito tempo. Isso ajuda a mudar a perspectiva ou a lente com a qual estamos enxergando uma situação. Ausentar-se por uns instantes de um ambiente tenso clareia nosso olhar, o modo como estamos enxergando algum problema. Esse recuo momentâneo ajuda a monitorar com mais consciência nossos estados internos. Os olhos agradecem (e a mente também)”, finaliza Danielle.


Venda de itens de utilidade doméstica registra aumento de 190%


Pequenas mudanças como inverter os móveis de lugar e comprar itens de decoração novos estão entre as opções adotadas durante o isolamento 
Créditos: Banco de Imagens / Envato


Muita gente precisou adaptar a organização da casa para ambientes que permitam o trabalho remoto e as aulas online


Com trabalho remoto e filhos fazendo aulas online em casa, muitos brasileiros precisaram adaptar a casa à nova rotina. Móveis mais adequados ou novos eletroeletrônicos se mostraram necessários para se adequar à realidade que ainda não tem data para terminar. De acordo com uma pesquisa realizada pela ACI Worldwide, as compras online de itens domésticos aumentaram em 190% no mês de maio deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. 

Pequenas mudanças como inverter os móveis de lugar, trocar as almofadas e comprar itens de decoração novos estão entre as opções adotadas durante o isolamento. De acordo com a professora de arquitetura da Universidade Positivo, Marilice Casagrande Botelho, é possível transformar o ambiente com pequenos ajustes e baixo orçamento. “Uma dica chave é a organização. O que realmente preciso manter para ter uma vida confortável? A organização deve incluir desde roupas, utensílios domésticos, livros, revistas e tudo o que não fez falta ou o que não foi usado durante o último ano”, explica. 

Além das compras, uma dica é guardar os móveis e objetos que não fazem mais parte - ou não cabem - na decoração. A praticidade para a limpeza dos ambientes está diretamente relacionada ao volume de itens acumulados em um mesmo espaço. “O acúmulo influencia em vários aspectos, já que estantes mal organizadas trazem a sensação de desordem, a falta de espaço em função de um mobiliário inadequado, muito grande ou mal posicionado, atrapalha a circulação e o excesso de cores ou objetos faz com que o espaço seja um conjunto de elementos desconectados”, diz Marilice. 

Para isso, uma saída encontrada por muitas pessoas foi buscar mais espaço em self storages. De acordo com a gerente de operações da Self Storage Espaço A+, Rousy Rojas, os boxes são usados para as mais diversas funcionalidades domésticas. “Temos clientes que aproveitam esse espaço para guardar coleções, livros, móveis, roupas, utensílios e até material de reformas”, conta. Além disso, a dica também é válida para empresas que pretendem reformar ou repaginar o escritório.



Espaço A+ Self Storage


O que os pacientes com câncer devem saber sobre o coronavírus?



O novo coronavírus deixou todos em alerta, principalmente pacientes com doenças pré-existentes, obesos, fumantes e, principalmente, pacientes oncológicos que caso infectados podem ter que pausar o tratamento contra o câncer. A Oncologista Clínica do São Cristóvão Saúde, Dra Walkiria Tamelini explica quais os cuidados e perigos esses pacientes podem enfrentar quando infectados com o novo coronavírus.

Pessoas em tratamento oncológico que contraírem a Covid-19, podem ter um agravamento da doença devido à baixa imunidade decorrente do tratamento. “Um estudo divulgado pela OMS – Organização Mundial da Saúde, que traz dados referentes a pandemia na China, avaliou 1.276 pacientes em 3 hospitais em Wuhan. Destes 2,2% de pacientes com câncer tiveram uma prevalência, sendo que 78% deles necessitaram de tratamentos complementares, e 35% ventilação mecânica. A mortalidade pelo novo Coronavírus nesses pacientes foi de 5,6% enquanto a mortalidade geral foi de 2,3% (estudo retrospectivo). Porém, este estudo foi questionado, devido à não inclusão de pacientes com neoplasias hematológicas (leucemias, mielomas múltiplos, linfomas) e pacientes após transplante de medula ósseas, pois seriam os mais suscetíveis à Covid-19 mais severa.”, disse a oncologista.

O tratamento contra a Covid-19 para pacientes oncológicos é o mesmo, a diferença é que as pessoas em tratamento contra o câncer, devem interromper o mesmo pelo tempo necessário e instituir o procedimento adequado para combater o novo coronavírus. “Deste modo, quando o paciente receber alta, deverá aguardar no mínimo uma semana para reiniciar o tratamento oncológico com doses reduzidas ou suspensão temporária até a normalização dos exames. No caso da radioterapia, esta também deverá ser suspensa, porém, avaliado caso a caso, pois o adiamento não deve aumentar o risco da evolução do câncer. Cirurgias que não envolvam risco para o paciente também poderão ser adiadas. Assim como quem recebe terapias imunossupressoras (reduz a atividade ou eficiência do sistema imunológico), se testarem positivo, sintomáticos ou não, também deverão interromper o tratamento. Já os pacientes que recebem terapias hormonais orais, particularmente para câncer de mama, não há necessidade de interrupção.”, explicou a Dra Walkiria Tamelini.

Os cuidados para pacientes oncológicos são os mesmo que todos devemos ter, como ficar em casa, evitar locais com muitas pessoas, manter o distanciamento social, evitar contato físico, lavar corretamente as mãos, usar máscaras, não compartilhar objetos de uso pessoal, entre outros. “Pessoas com câncer, que estão em remissão e fora de tratamento oncológico ou apenas em seguimento, os cuidados deverão ser os mesmos que as pessoas com mais de 60 anos, doenças pré-existentes como diabetes melittus, cardiopatias e outras doenças crônicas. Independente da idade, quem passou por cirurgia ou após tratamentos recentes de radioterapia e quimioterapia, os cuidados deverão ser redobrados.”, afirmou a oncologista.

“Na Anete Clin, área de oncologia do São Cristóvão Saúde, temos definidas algumas medidas preventivas aos que estão em tratamento de quimioterapia. Na véspera do tratamento, os pacientes são contactados pela equipe com perguntas básicas sobre sintomas, estado febril e se possui contatos com familiares próximos portadores da Covid-19. No dia da aplicação, os pacientes são novamente reavaliados, com a medição da temperatura corporal, antes de adentrar ao espaço destinado a quimioterapia e são orientados a usar máscara, higienizar as mãos com água e sabão e usar o álcool gel disponível no local.”, finalizou.

Vassoura pode espalhar sujeira e ajudar a disseminar vírus e bactérias para outros cômodos da casa


Item, que é muito utilizado na faxina diária, deve ser higienizado com frequência para garantir os devidos cuidados com a limpeza doméstica


A rotina dos brasileiros foi bastante alterada por conta da pandemia de Covid-19 no País e uma série de novos hábitos surgiram para endossar o protocolo de higiene recomendado pelas autoridades, como uso de máscara, álcool gel, lavagem das mãos e reforço na limpeza não só dentro de casa, mas também com tudo o que vem da rua e que pode ser um potencial contaminante.

Embora estejamos todos mais atentos a essas questões, pode ser que práticas antigas atrapalhem a efetividade da faxina, como é o caso da boa e velha vassoura. Além de levantar o pó do chão, espalhando-o pela superfície, ela também pode ser responsável por disseminar bactérias em diversos cômodos da casa. Por isso, a dica de Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial, é investir em um aspirador de pó com filtro HEPA e, se caso não for possível, não utilizar a mesma vassoura em ambientes distintos. “É o que chamamos de contaminação cruzada, quando transferimos a sujeira de um local a outro”, comenta.

Por isso, a vassoura utilizada para varrer o quintal não deve entrar em casa, a fim de evitar que esses contaminantes, que podem até transmitir doenças, entrem na residência também, junto do pó, fios de cabelo, pelos de gatos e cachorros e o restante da sujeira. Também é importante que as cerdas da vassoura sejam higienizadas ao fim de cada uso. É recomendado que o excesso da sujeira seja retirado, batendo a vassoura contra a parede.

“Se as cerdas forem de nylon, podem ficar de molho por 15 minutos em um balde com detergente neutro, ou 50ml de vinagre diluídos em água. Já as de fios naturais, também podem ficar de molho em água e sabão neutro, mas é fundamental que a vassoura só seja utilizada novamente quando estiver bem seca”, conclui Renato.




Zelo

Conheça 5 dicas para uma convivência saudável com os filhos durante a quarentena


Especialista em inteligência emocional e autoconhecimento, Heloisa Capelas dá algumas sugestões práticas para fugir do estresse, se divertir com os pequenos e trabalhar em casa sem enlouquecer


Com a volta às aulas ainda sem data definida, a convivência familiar deve continuar por mais um tempo sendo um verdadeiro desdobramento que envolve trabalhar, cuidar dos filhos e da casa, além de outras atividades. Assim, o grande desafio é: como criar uma convivência saudável entre todos os membros da família que estão sob o mesmo teto durante 24 horas por dia e sete dias por semana?

Segundo Heloísa Capelas, CEO do Centro Hoffman e especialista em autodesenvolvimento e inteligência emocional, existem algumas dicas práticas e fáceis de serem aplicadas no dia a dia para fugir do stress, se divertir com os pequenos e conciliar as rotinas profissionais e domésticas sem enlouquecer por alguns  instantes. Confira!


Revezamento com as crianças

Para os familiares se entenderem nesse “novo normal” é preciso fazer uns combinados entre si. Os pais podem se revezar ao ficar com as crianças – enquanto um trabalha, o outro fica com a garotada, depois trocam. “Nessa hora é fundamental adequar os horários e as ações. Todos terão fazeres em conjunto, mas também individuais. É normal cada família ter seu próprio combinado, suas próprias dinâmicas, seus próprios horários”, explica Heloísa.


Combine o que fazer

Enquanto os adultos têm de trabalhar e fazer outras tarefas, os pequenos têm as atividades escolares e tudo mais que faz parte do universo delas. Por conta disso, o combinado com as crianças pode ser feito sobre quais momentos ficarão juntos para brincar, montar um quebra-cabeça, estudar e contar histórias, por exemplo. Mas lembre – os combinados podem ser recombinados para que a família não caia na rotina e todos fiquem bem.


Pausa para atividades em conjunto

Durante o “expediente” dos pais, a cada uma hora e meia, a família toda pode se reunir e fazer uma atividade em conjunto por uns 15 minutos. Ou seja, depois de uma hora e meia de atividades individuais, reserve 15 minutos de brincadeiras e interação. Assim, os pais vão trabalhar, as crianças vão fazer lição e suas atividades, e depois todos terão muitos momentos agradáveis juntos durante cada pausa.


Fuja do estresse

Se sentir que está ficando estressado, uma dica é reunir a família, colocar uma música alegre e propor que todos dancem e cantem. Assim, todos extravasam a energia, ficam contentes e aliviados para voltar às atividades, caso seja preciso. 


Respire

Quando estiver tenso, faça uma respiração profunda. Com os ombros relaxados, inspire profundamente, encha seu diafragma, segure por três, quatro segundos, e solte todo o ar. Faça isso até cinco vezes, ou quanto achar necessário para relaxar. Você vai ver como tudo ficará mais calmo. “É importante muitas vezes simplesmente respirar, relaxar e sorrir, sem se cobrar tanto. Tem muitas pessoas passando por isso, e estão todas buscando resposta”, lembra a CEO do Centro Hoffman.



O momento certo para colocar a mente em ordem



A pandemia não só bagunçou nossa vida financeira e pessoal, como também nos trouxe uma perspectiva bastante desorganizada dentro da nossa mente. E para enfrentar esse período complicado, precisamos parar e respirar.
Como especialista em organização, não posso deixar de falar sobre este ponto, a organização da mente. Podemos manter nossas casas, armários, geladeiras em perfeita ordem, porém, nada toma seu curso certo e produtivo quando estamos mentalmente perdidos.

Neste sentido, procurei cada vez mais estudar sobre como fazer essa organização interna e muito necessária. E são alguns os pilares para que isso aconteça, para que a saúde mental esteja em dia.


Nota geral de organização da mente – é necessário tirar tudo o que tem na cabeça e colocar no papel, isso vai esvaziar a mente e dar outra perspectiva e ânimo para realizar as tarefas e manter-se sã. Determine tempo para cada coisa que for fazer, isso vai gerar confiança e foco. Ache uma atividade para desconectar desse mundo da internet que é um verdadeiro gatilho de ansiedade (livros, exercícios físicos, palavras cruzadas, etc.). Não pratique a auto cobrança, o momento é delicado e as pessoas podem levar de forma mais leve a situação.


- Informação: a velocidade das informações é continua e intensa. Às vezes é necessário parar de consumir tantas coisas que podem até nos fazer mal. As redes sociais também trazem um certo desconforto imperceptível quando utilizada de maneira desmedida e sem consciência. Para manter o equilíbrio da mente, devemos diminuir o tem no facebook/instagram e aumentar o consumo de conteúdo que lhe dê conhecimento. 


Sentimentos – com toda a minha bagagem na temática, percebi que a mente funciona muito mal quando acumulamos sentimentos que não são positivos. Parece óbvio, né? Mas não costumamos a nos atentar a isso. Agora é o momento de você se livrar deles. Aproveite esse tempo a mais na quarentena e faça aquela chamada de vídeo com aquele familiar que você brigou e peça perdão e perdoe. Se livre de sentimentos ruins.


Corpo – mantenha a alimentação saudável! Mantenha os exercícios. Existem muitos profissionais que estão fazendo lives para tirar aquele tempo para se exercitar em casa. Aproveite esse momento para esquecer de tudo e dar um respiro para a mente.


Financeiro – as dívidas tiram qualquer um de seu eixo. Por isso, devemos fazer planilhas de gastos e de ganhos. Procure métodos de fazer isso e faça disso seu lema. Reveja todos os seus investimentos e trie os que são necessários ou não. Estabeleça as prioridades. Uma vida financeira saudável é parte indispensável para uma mente tranquila.


Casa – agora passamos muito mais tempo dentro de casa. Precisamos manter as coisas em seus devidos lugares para contribuir com a organização mental. Mantenha uma rotina de limpeza constante. O ambiente deve estar mais do que salubre, deve estar confortável para que você não enlouqueça. Não durma com a louça suja, mantenha o banheiro sempre higienizado, as roupas cheirosas e limpas, e tente sempre organizar logo após que bagunçar/utilizar.
Vamos manter a calma, tentar dar nosso melhor diante à situação. Organize sua mente! Primeiro vem a organização interna e depois dos espaços físicos.






Rafaela Oliveira - personal Organizer, formada em Design de Produto e pós-graduada em Design de Interiores. Apaixonada pela profissão, criou o blog (2012) e o canal Organize Sem Frescuras para contar um pouco de suas experiências com a organização e ajudar a todos que queiram deixar a casa linda, organizada e o principal: a vida mais prática! Para compartilhar mais dicas sobre o assunto, escreveu o Livro Organize sem Frescuras - Com menos tempo e menos dinheiro (Editora Astral Cultural, 2017), a venda em todas as livrarias do Brasil.

Inverno: Saiba como guardar de maneira correta a sua bota para manter a conservação


Usar revistas enroladas e destinar um espaço exclusivo para este tipo de calçado são algumas das dicas para conservar as botas


O inverno começa no dia 20 de junho e termina em 22 de setembro. Conhecido pelos ventos frios e chuva, a época do ano requer proteção de roupas mais quentes e calçados adequados para os dias chuvosos e nublados. A bota é um dos sapatos mais usados neste período. Mas são necessários cuidados para manter o formato do cano, para as botas de cano longo, e para a conservação do calçado? A Renata Marcolino, da Mil e Uma Sapatilhas, lista algumas dicas de como cuidar da sua bota de maneira correta.


Botas de cano longo: Estes modelos podem ser difíceis de guardar de uma forma que seja mantida a forma original. Para evitar a deformidade do calçado, é recomendado fechar o zíper da bota, enrolar uma revista e colocar dentro do cano. Desta forma, a revista vai desenrolar e não irá permitir que fique sem forma. Outra dica é usar boia espaguete cortada na altura do cano para manter o formato. Se sua bota for de couro, é necessário que seja armazenada em pé.

Armazenamento: Como ocupam muito espaço no guarda-roupa, é sugerido um espaço destinado somente para este tipo de calçado. Se não tiver como separar um local especial para as botas, é necessário guardar em caixas de madeira. Este tipo de material absorve a umidades e impede a formação de mofos. É importante verificar se o local de armazenagem é livre de umidade. O saco de TNT também serve muito bem para guardar as botas de maneira correta. A forma de armazenamento serve para todos os tipos de botas, que variam entre canos longos a coturno.



Como limpar: Se a bota for de couro sintético, o ideal é utilizar uma esponja úmida com algumas gotas de sabão liquido. Após, retire o detergente com um pano úmido. Para botas de couro com textura, como aquelas que imitam cobra ou croco, a limpeza pode ser feita com um pano macio seco ou flanela para ajudar na retirada de sujeiras que se acumulam nas texturas. Lembre-se de sempre limpar o solado com um pano úmido logo após o uso. Deixe de um dia para o outro em um ambiente fresco depois da higienização e sem sol.


Como retirar o mofo das botas: Como são calçados usados geralmente durante os dias mais frios, as botas acabam esquecidas no guarda-roupa e por isso podem ter mofos. Para retirar as manchas, somente pano úmido não resolve. É necessário utilizar vinagre de maça para tecidos de couro ou álcool em gel para couro sintético.


Como recuperar as botas molhadas pela chuva: Nunca coloque o calçado sob o sol para secar. Os raios solares ressecam o tecido e podem deixá-lo enrugado e com marcas. Secador também não é usado para secar as botas, já que além de danificar o tecido, permite que o solado descole. O ideal é deixar em lugares arejados e secos. Cadarços, no caso de coturnos, e palmilhas devem ser secas separadamente. Outra sugestão para absorver a umidade é utilizar jornal, que deve ser trocados de tempos em tempos para que o calçado seque completamente.




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