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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Super-mãe. Eu?



Lembro-me de um episódio que aconteceu há alguns anos atrás e  que fez com que eu refletisse seriamente sobre meu comportamento de mãe.

Minha filha Camila estava com um problema sério ocular e fazia uso de Cortisona, a qual sabíamos, deveria ser “engolida” nos horários certos e nunca de estômago vazio.

Naquela manhã, Camila saiu para o Colégio com a medicação na mochila, mas sem o seu lanche. Quando me dei conta de que o lanche ficara em cima da mesa, fiquei muito aflita. Desmanchei meu compromisso, corri e fiz o possível para chegar ao Colégio antes do intervalo. Cheguei.

Sentia-me feliz, porque afinal eu estava sendo uma boa mãe. Encontrei minha filha conversando com suas colegas e, sem cerimônia, me aproximei, entregando-lhe o pequeno embrulho. Neste momento, vi em seu rosto, para meu espanto, uma expressão de total desaprovação e decepção para comigo.

Por quê? O que foi que eu fiz?  O que havia de errado na minha atitude? Ela esquecera o lanche, o remédio deveria ser tomado com alguma alimentação e ela estava sem o lanche.... Eu não estava certa afinal? Fiquei perdida, sem entender o porquê da tal expressão em seu rosto e mal e mal segui com meus compromissos diários.

Pessoalmente, mais tarde, ouvi de Camila a seguinte explicação:  “Mãe, você se afobou à toa e me fez passar vergonha diante das minhas colegas. Tá certo, eu esqueci o lanche, mas não esqueci do horário do remédio e nem de que ele deveria ser tomado sempre com alguma alimentação. Pedi dinheiro emprestado para minha amiga e comprei algo na cantina”.

Para minha surpresa ela não tinha esquecido do horário certo da medicação, como também não esquecera que este deveria ser “engolido” junto com algum alimento. Diante dessa constatação, tive que aceitar a minha inadequação.

Esse episódio que nos provocou sentimentos de aflição, susto, preocupação, desaprovação e vergonha teriam sido evitados se eu “lembrasse” de que uma adolescente de 15 anos, cursando o 2º ano do Ensino Médio seria plenamente capaz de se virar com uma questão corriqueira dessa. 

Mas por que não “lembrei”, “não percebi” que Camila já era adolescente e eu ainda a tratava como uma criança de 5 anos de idade?

A partir desse momento, percebi que a necessidade de “encher aquele estômago”, o desejo de fazê-la “engolir” o remédio-alimento-cuidados maternos, era meu. Ou seja, era um desejo legítimo de querer cuidar da minha filha; entretanto, falhei em pensar de que ela não seria capaz de cuidar de si própria. Até então, eu não sabia disso.

Temos aqui, uma mãe portando-se de maneira ridícula, sem se dar conta disso. Felizmente, para nossa sorte, pude surpreender-me e entender sua desaprovação e, a partir daí, redefinir nossa relação.

Não é óbvio que filhos cresçam e que de acordo com a idade conquistem uma certa autonomia relativa? E por que nossa resistência em não aceitar esse fato?

Talvez porque crescer signifique mudança, talvez porque signifique separação, talvez ainda, signifique a possibilidade - e dificuldade - de nossa própria mudança interior.

Ouço queixas de pais “Esse menino é um bobão, não sabe se defender”, “É preguiçosa”, “Esquece tudo”, “Se eu não escolho a roupa, ela sai de qualquer jeito”, “Ele não faz nada sem pedir ajuda”. 

Ouço queixas de filhos: “Minha mãe não confia em mim”, “Minha mãe mexe nas minhas coisas”, “Ela não larga do meu pé e fica perguntando tudo de tudo”, “Ela nem ouve quando conto alguma coisa”, “Ela não gosta do meu melhor amigo e por isso quer que eu me separe dele”.

E agora? Há culpados ou sofredores? Cabe aqui a figura da super-mãe? O que ela pretende afinal, qual é o seu desejo?

Com certeza, ela quer “cuidar” da sua prole o melhor possível, mas a que preço?  Ela quer ser boa, quer ser reconhecida como boa, pensa que é boa (ora, ela cuida mesmo de tudo!) e por que não é boa? Qual é o seu erro?      O erro está no excesso de cuidado e em subestimar a capacidade do filho de se cuidar minimamente. Dessa forma ela se torna inadequada e invasiva.

Para cada fase da vida há cuidados que devem ser observados com atenção, por exemplo, a troca de fraldas X assaduras, horários acertados X responsabilidade ou tratos combinados X falta de confiança.

Excesso de cuidado (ou dominação?) abafa, apaga, congela o desejo do outro, mata a possibilidade de um indivíduo livrar-se da dependência infantil para caminhar rumo à independência.

Sugiro assistirem a um filme, cujo título em português é Sob o domínio do mal. Nele, presenciamos a relação aparentemente boa entre mãe e filho, onde ela faz tudo pelo bem dele. E ele, dominado e sem autonomia, deixa-se levar pelo querer dela porque já é tarde, sente-se impotente para rebelar-se contra essa mãe tão boa, tão presente, tão devotada, cuidadosa, amorosa, prepotente, dominadora, invasiva e.… tão perigosa!

Que tipo de mãe sou eu? Aquela que promove a autonomia relativa e reconhece as aquisições parciais de seu filho, ou aquela que faz tudo por ele?





Cristina Nacaratti - Psicanalista Adulto e Infantil e Psicopedagoga Clínica.
           

Pandemia da COVID-19: Lidando com os efeitos mentais do desemprego


A pandemia da COVID-19 está deixando milhões de pessoas desempregadas. Aprenda a lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego durante esta pandemia.


Milhões de pessoas ao redor do mundo estão lidando com o desemprego causado pela pandemia da doença do coronavírus (COVID-19). Quer seja temporário ou permanente, o desemprego pode causar estresse, ansiedade, depressão e outros problemas para a saúde mental. A incerteza relacionada à pandemia da COVID-19 aumenta ainda mais essa angústia.

Se a pandemia da COVID-19 deixou você sem emprego, talvez você esteja experienciando muitas emoções e pensamentos perturbadores. Por exemplo, você poderá:
  • Experienciar uma perda de identidade e senso de propósito
  • Sentir-se pouco estimado e sentir que não é mais essencial
  • Sentir-se irritado, assustado e com inveja de quem ainda está trabalhando
  • Sentir-se perdido, sem saber como proceder
  • Ficar preocupado sobre como tomará conta de você mesmo e de sua família e como suprirá suas necessidades básicas
Nem todo mundo sentirá essas emoções, mas até mesmo aqueles lidando bem com o desemprego podem experiencia-las de vez em quando.

O primeiro passo para lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego é aceitar que seus sentimentos são normais. Partindo disso, experimente seguir os seguintes passos para administrar seus pensamentos e emoções.


Aceite seus sentimentos

Lembre-se de que você é humano. Isso significa que você possui um cérebro equipado para detectar ameaças. Quando seu cérebro encontra uma ameaça, como, por exemplo, o desemprego, ele envia sinais para todo o corpo a fim de coletar os recursos necessários para combatê-la. Isso é conhecido como resposta de luta ou fuga. Entre outras reações, essa resposta faz com que seu pulso e respiração acelerem e seus músculos se tensionem.

Quando seu cérebro entrar em modo de alta rotação, respire profundamente. Faça uma pausa por um instante. Aceite que o que você está sentindo é normal. Dê crédito a você mesmo por estar fazendo o melhor possível dadas as circunstâncias.


Reconheça o seu luto

Caso você tenha perdido seu trabalho de maneira permanente ou temporária, o luto é uma das emoções mais relevantes que você poderá sentir. Você talvez já conheça as fases do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Você poderá experienciar as fases do luto da mesma forma que faria se alguém que você ama tivesse morrido. Aborde os sentimentos do luto como você faria com qualquer outra perda.

Entre outras perdas, você poderá sofrer por perder atividades de seu trabalho que dão significado e propósito à sua vida. Você poderá sofrer pela ausência de realizações profissionais das quais você se orgulha, e da sensação de pertencimento e identidade. Você também poderá sofrer pela perda de relacionamentos com os colegas de trabalho e da estrutura do seu dia.


Mantenha a perspectiva

Tente ter em mente que a pandemia da COVID-19 está fazendo com que muitas empresas ao redor do mundo tenham que tomar decisões difíceis. Tenha em mente que as decisões de corte de pessoal são relacionadas à pandemia da COVID-19, e não ao seu valor.


Procure recursos

Caso você esteja tendo dificuldades em suprir suas necessidades básicas ou de sua família, e caso você necessite de auxílio para enfrentar o desemprego, você pode procurar recursos comunitários para assisti-lo. Receber ajuda para suas necessidades básicas, como comida e abrigo, poderá reduzir o estresse do desemprego.

Por exemplo, recursos dos governos municipais, estaduais ou federal, como bancos de alimentos, podem estar disponíveis para suprir necessidades básicas. 


Enxergue o melhor nos outros

A vida durante a pandemia da COVID-19 pode aumentar os níveis de ansiedade de muitas pessoas. Isso poderá levar a sentimentos de pavor, tristeza e desesperança. Se você está sofrendo, outros a sua volta também podem estar.
Esses sentimentos podem fazer com que as pessoas falem e façam coisas que você não entende. Quando isso ocorrer, tente enxergar o melhor nos outros. Tente ter compaixão, sabendo que, como você, os outros estão provavelmente dando o seu melhor para administrar seus sentimentos em tempos de crise.


Use sua energia com sabedoria

O que faz você se sentir energizado ou suga sua energia? Tente fazer mais das coisas que aumentam sua energia. Por exemplo, evite ser duro com você ou focar em suas derrotas. Em vez disso, seja gentil consigo mesmo e encontre motivos para rir.

E, da mesma maneira que você faria se estivesse trabalhando, tente conservar sua energia. Por exemplo, faça pausas durante o dia em vez de passar todo o tempo procurando trabalho. Essas pausas podem ajudá-lo a focar menos em suas preocupações sobre o futuro.


Foque no momento presente

Tente trazer seus pensamentos para o presente. Foque no que você pode controlar neste momento, em vez de focar em suas preocupações sobre o futuro. Foque na sua respiração, no que você escuta e no que você vê. Caso esteja se movimentando, pense sobre como é sentir seus braços balançando, por exemplo. Se sua mente se dispersar para suas preocupações com trabalho e finanças, tente gentilmente guiá-la de volta para as coisas sobre as quais você tem controle no momento.

Focar sua atenção dessa maneira pode ajudá-lo a liberar sua mente de pensamentos que provocam sentimentos de estresse e ansiedade.


Encontre seu valor

Se você conecta seu senso de valor próprio ao seu trabalho, procure novas maneiras de reconhecer as contribuições que você faz para o mundo a sua volta. Você pode tentar fazer listas sobre você mesmo, tais como:
  • Coisas nas quais você é bom
  • Coisas com as quais você se preocupa
  • Coisas que você sabe
  • Coisas com as quais você pode contar em você mesmo
Isso pode ajudá-lo a lembrar que você sempre terá essas qualidades, esteja trabalhando ou não.


Cuide de você mesmo

Se você está desempregado devido à pandemia da COVID-19, lembre-se que embora você não possa controlar o que acontece com você, você pode controlar a maneira como você responde. Experimente essas estratégias para cuidar de sua saúde mental e emocional conforme você navega pelas dias que virão.






Seu filho é viciado em telas? Faça o teste!


Livro "A Criança Digital" ensina pais a dosar tempo ideal para que as crianças fiquem expostas às tecnologias


Quem nunca ofereceu o celular para a criança se entreter para que possa fazer alguma atividade importante ou, até mesmo, para jantar com tranquilidade, que atire a primeira pedra! Essas situações tão comuns no cotidiano, ainda mais nos tempos atuais com a tecnologia tão acessível, então, saber a real dimensão dos impactos do uso exagerado das telas na infância é imprescindível.

Mas como saber se a criança está passando muitas horas no mundo virtual? Como tornar o uso da tecnologia tranquilo e sem excesso? As respostas para essas questões estão no livro A Criança Digital: Ensinando seu filho a encontrar equilíbrio no mundo virtual, publicado Editora Mundo Cristão e escrito pelo best-seller e especialista em comportamento familiar Gary Chapman e Arlene Pellicane. Agora, chegou a hora de saber a verdade: seu filho é viciado em telas? Se está um pouco perdido com essa questão, faça o teste abaixo e descubra às respostas e o equilíbrio que tanto precisa na obra A Criança Digital, disponível na Amazon e no E-commerce Mundo Cristão.


TESTE: SEU FILHO PASSA TEMPO EXAGERADO DIANTE DAS TELAS?

As questões simples a seguir podem ajudar a determinar se o tempo diante das telas está prejudicando ou não a saúde geral de seu filho. Marque cada questão usando a seguinte

Classificação:

0 = Nunca ou raramente

1 = De vez em quando

2 = Geralmente

3 = Sempre


(     ) Seu filho se irrita quando você pede que ele saia da frente da tela para jantar ou realizar outra atividade.

(     )  Seu filho pede que você compre um aparelho digital, como um tablet, mesmo depois de você ter dito não.

(     ) Seu filho tem dificuldade de terminar o dever de casa porque está ocupado vendo televisão ou jogando vídeo game.

(     )  Seu filho recusa-se a ajudar nas tarefas domésticas porque prefere brincar com aparelhos eletrônicos.

(     )  Seu filho pede para jogar vídeo game ou brincar com outra atividade diante da tela depois de você ter negado.

(     ) Seu filho não pratica atividades físicas por ao menos uma hora ao dia.

(     ) Seu filho não faz contatos visuais frequentes com outras pessoas da família.

(     )  Seu filho prefere jogar vídeo game a brincar ao ar livre com os amigos.

(     )  Seu filho não gosta de nada que não inclua aparelhos eletrônicos.

(     )  Quando você proíbe o uso de aparelhos eletrônicos por um dia, seu filho fica irritado e manhoso.


Se a pontuação for:

De 10 para baixo: Seu filho não parece passar muito tempo diante das telas. Ele é capaz de exercer controle e atuar dentro dos limites.

De 11 a 20: Seu filho pode estar muito dependente das telas. Você deve monitorar esse tempo com mais critério e vigiar para que ele diminuía o contato com os aparelhos eletrônicos.

De 21 a 30: Seu filho parece estar viciado em aparelhos eletrônicos. Recorra a um conselheiro, pastor ou pai/mãe que você respeite para receber orientação.



Ficha técnica  

Código: 11110
ISBN: 978-65-86027-01-3
Páginas:  256
Formato: 14 X 21
Categoria: Família
Preço: R$ 54,90
Lançamento: maio/2020
Link de venda: Amazon e E-commerce Mundo Cristão
Sinopse: A criança de hoje nasce digital. Se é verdade que a tecnologia apresenta muitas vantagens, é igualmente verdadeiro que o mau uso ou o uso excessivamente precoce traz inúmeras preocupações para os pais. A boa notícia é que existem maneiras de equilibrar tecnologia, família e sociabilidade. Descubra através das sugestões de dois renomados especialistas em relacionamentos familiares. 




Sobre os autores:

Gary Chapman
 é doutor em antropologia e autor de mais de 30 livros, incluindo o celebrado As 5 linguagens do amor. É casado com Karolyn, com quem tem dois filhos e três netos.
Site: http://www.5lovelanguages.com/
Facebook: https://www.facebook.com/5LoveLanguages
Twitter: https://twitter.com/drgarychapman 



Arlene Pellicane é palestrante, escritora e apresentadora do Happy Home Podcast. É casada com James, com quem tem três filhos.
Site: https://arlenepellicane.com/
Facebook: https://web.facebook.com/arlene.pellicane
Instagram: https://www.instagram.com/arlenepellicane/
Podcast: “The Happy Home Podcast with Arlene Pellicane” (várias plataformas)  


Reformar ou mudar a casa sem grandes intervenções de obras? Arquitetos afirmam que é possível!


Renato Andrade e Erika Mello, do Andrade & Mello Arquitetura, explicam que nem sempre se faz necessária a realização de uma grande reforma e um alto investimento para modificar e trazer novos ares para a casa


Engana-se quem pensa que mudanças em casa implicam em obras intermináveis e altos custos. Em tempo de orçamentos mais enxutos, a criatividade e ousadia são as melhores saídas para renovar a decoração do lar ou promover alguma alteração necessária gastando pouco “ou o menos possível”, conforme destaca Renato Andrade, sócio de Erika Mello no escritório Andrade & Mello Arquitetura. A dupla de arquitetos explica que pequenas ações, ajustes e seleção de peças podem ser mais que suficientes para promover aquele ‘up’ na composição do espaço de maneira simples e acessível.

Renato e Erika seguem essa premissa inclusive para os projetos mais amplos de obras e reformas que realizam, haja vista acreditam que um décor com personalidade não demanda, necessariamente, de altos investimentos. “Nosso segredo, e também aliado, se chama criatividade”, enaltece Erika.

A partir de seus projetos, os profissionais levantaram algumas sugestões e soluções que, com paciência e bom gosto, podem ser aplicadas para vestir os ambientes com novos ares. Confira:


1. Paredes para serem notadas

Logo na entrada do imóvel, o efeito geométrico e aplicação de cores propiciam uma atmosfera bem humorada ao apartamento 
Foto: Luis Gomes

Como fazer para que a entrada do apartamento também seja notada e apreciada – tanto pelo morador, como pelos visitantes? Trabalhando a criatividade já destacada por Renato e Erika como o norte de tudo, os arquitetos elegeram as chapas de drywall – as conhecidas chapas de gesso –, para o mosaico irregular e moderno que aplicado no ‘L’ das paredes existentes desde a entrada até o lavabo. Com a liberdade geométrica, as peças se encaixam e foram coladas. No contraste com a predominância do branco, o água completa a execução do trabalho e agrega um toque jovial. “Este tipo de solução é capaz de personalizar o ambiente por inteiro. Quanto às cores, pode apresentar a unidade de apenas um tom, ou um mix de acordo com os gostos ou de acordo com o restante da decoração” conta Erika.


2. Prateleiras prontas para compor e adornar

Acima da bacia sanitária, prateleiras para objetos de decoração 
Foto: Emerson Rodrigues

As prateleiras nem sempre precisam ser feitas a partir de um desenho e sob medida. As tradicionais lojas de home centers, em geral, dispõe de inúmeras opções com diferentes estilos e que cabem em diversas propostas de ambientes e decoração. Além de acomodarem aquilo que é necessário, agregam beleza ao receberem objetos decorativos.

No ambiente projetado pelo escritório, o banheiro com pequenas dimensões ganhou três pequenas prateleiras fixadas acima da bacia sanitária. Posicionadas em uma altura que não promoverá desconforto para os moradores, as peças soltas colaboram para a estética do banheiro, como também podem contribuir para a organização. “Prateleiras são muito bem-vindas e muito fáceis para encontrar e instalar”, salienta Renato.


3. Plantas em casa

Espécies de plantas dentro do ambiente promovem vida nova ao décor 
Foto: Emerson Rodrigues

É crescente a busca pela humanização dos espaços e, felizmente, cada vez mais as pessoas percebem que a presença do verde em casa é um caminho muito positivo para produzir essa sensação. Mesmo em apartamentos menores, a escolha pelas espécies ideais permite a convivência natural entre morador e plantas. “A convivência com plantas tem o poder de promover felicidade e uma vida mais saudável”, enfatiza Erika.

Assim, se não há espaço para vasos posicionados no chão ou em cima de móveis, cachepôs suspensos fixados diretamente no forro ou na laje resolvem a equação. O próximo passo é escolher tipos que se adaptam a ambientes internos, mas sem se esquecer que sempre é necessária uma mínima incidência de luz natural para o seu desenvolvimento.

4. Peças antigas para novas funções

Espaço com peça de memória afetiva dos moradores 
Foto: Luis Gomes

Outra indicação é repensar e determinar novos usos para móveis antigos, muitas vezes até esquecido pelo estilo atual de decorar. Nesse projeto, uma integração entre quarto e varanda, a cristaleira deixou de lado sua atividade original de receber cristais para acomodar livros. “Como arquitetos, nosso trabalho é ver a beleza atemporal que permanece mesmo com o passar das décadas. Esse olhar amplia o ciclo de peças que seguem marcando época, colabora para economizar, enaltece e valoriza a decoração. Vale muito a pena”, lembra Renato.


5. Renovação de estrutura elétrica sem quebra-quebra

A passagem de conduítes aparentes resolve a questão de ambientes sem quebra-quebra e produzem uma estética moderna 
 Foto: Divulgação


Vamos imaginar que você deseja fazer o home office em um cômodo da casa, mas bem naquela parede não há estrutura elétrica: como fazer para eliminar as tão famosas extensões que deixam o fio aparente e não quebrar paredes para refazer a fiação?

Inspirados na decoração industrial, que evidencia os conduítes aparentes instalados nas paredes, o cantinho de trabalho do dormitório contou com a elétrica aparente para a televisão e a utilização do notebook. Sem a necessidade de quebrar paredes para promover a infraestrutura, o ambiente ainda passou a contar com o charme do estilo industrial.





Andrade & Mello Arquitetura e Interiores
@ondeafamiliaacontece


Carpetes e estofados necessitam de desinfecção


Os espaços corporativos e ambientes comerciais estão sendo organizados para a volta ao "novo normal", e para que isso seja feito de forma segura são necessários novos protocolos e metodologias de limpeza e sanitização.


Métodos e processos de desinfecção têm sido amplamente discutidos e divulgados, porém, o que poucos sabem é que os têxteis – carpetes, cadeiras e estofados – demandam um processo totalmente distinto que ao mesmo tempo garanta a eficácia do resultado e também a integridade dos revestimentos.

A milliCare desenvolveu um sistema exclusivo de desinfecção de superfícies revestidas de têxteis que atende a todas essas demandas.

A pesquisa e desenvolvimento do novo processo foi uma iniciativa da milliCare Brasil, master franquia, no país, de uma das líderes mundiais em higienização de têxteis. O projeto envolveu um time de químicos e técnicos em carpetes que, em quarenta e cinco dias, analisou produtos e processos, testou e comprovou com laudos de laboratório a eficiência do novo sistema.

O novo sistema de desinfecção de carpetes da milliCare está alinhado com a cultura da empresa: higienizar têxteis com metodologia sustentável que preserva a saúde das pessoas, contribuindo para a qualidade do ar interno de ambientes corporativos e comerciais. Mais ainda, o sistema oferece valor agregado de proteção dos ativos, prolongando a vida útil de carpetes e estofados.

A desinfecção envolve produtos que podem ser agressivos às fibras danificando-as e metodologias que exijam longo período de inatividade dos ambientes tratados. Equacionar a eliminação de vírus e bactérias sem risco para a saúde das pessoas, protegendo o carpete com um sistema de aplicação rápido e prático foi o desafio dos técnicos da milliCare Brasil.

Como funciona – Após diversos ensaios, foi selecionado um desinfetante para uso hospitalar – certificado pela ANVISA – que reúne características antioxidantes, não corrosivas, inodoras e anti-inflamáveis. O processo consiste na micro aplicação do desinfetante diretamente no carpete com equipamento específico, seguido de escovação para que o produto atinja profundamente as fibras e do tempo necessário - especificado pelo fabricante - para sua ação. Após dez minutos, da finalização do processo, o ambiente está desinfetado, seco e pronto para ser utilizado.

O processo difere da desinfecção de superfícies duras que exige apenas a limpeza e aplicação do desinfetante pelo tempo necessário. Em têxteis, superfícies porosas, é necessária outra metodologia e equipamento próprio que garanta que o desinfetante seja absorvido pelas fibras.

Paulo Vinicius Jubilut, CEO da milliCare Brasil, adverte, porém, que o processo só pode ser aplicado sobre o carpete pré-higienizado, “Você pode limpar sem desinfetar, mas não pode desinfetar sem limpar”, lembra ele. “O processo de desinfecção segue uma cadeia de protocolos que começa na higienização. Não havia um protocolo específico para desinfecção de têxteis, ou seja, para superfícies porosas. Conhecíamos alguns indicadores, claro, mas quisemos ter a segurança de que nosso processo cumpriria todos requisitos: da desinfecção até a proteção do carpete. Portanto, voltamos ao laboratório, pesquisamos, testamos e criamos um sistema que atende a todas essas demandas.”

A milliCare disponibiliza, também, laudo microbiológico das condições do carpete pré e pós desinfecção que garante o resultado do processo.

É preciso lembrar que o processo de desinfecção garante a eliminação dos germes e bactérias presentes nos têxteis, naquele momento, mas não garante que não poderão ser infectados no futuro”, alerta Jubilut. “Por isso, é fundamental que haja um programa de higienização que reduza o risco de propagação. É recomendável, também, que a desinfecção seja repetida regularmente, principalmente durante o período da pandemia.”



O Coaching na vida pessoal durante a epidemia

Saiba como coaching pode te ajudar durante este momento de incertezas causadas pelo Coronavírus

O Coaching e a PNL (Programação neurolinguística), são grandes ferramentas, com técnicas de autovalorização, que podem auxiliar nas dúvidas pessoais neste momento em que vivemos.

“O Coach, consciente de sua responsabilidade social, por conta do conhecimento humano que carrega, atua no particular de cada um, para que a pessoa, possa entender melhor seus projetos e redescobrir seus talentos, se superando e libertando-se das dificuldades” apresenta Penha Pereira, Economista e Master Coach.

Neste momento de coronavírus, o qual está recheado de inseguranças, e que o isolamento nos fez perceber que só a realidade virtual não nos é suficiente, a saúde mental de cada um pode vir a se complicar, porém observar este novo contexto com sabedoria, pode auxiliar nas decisões a serem tomadas.

Algumas pessoas têm dificuldades em se abrir e falar sobre as características próprias, mas junto a um profissional de Coach é possível aprender:

A necessidade de se respeitar, tanto físico como emocionalmente, e ter o prazer de se cuidar, através de atos simples, como, dormir bem, comer saudavelmente, tomar um bom banho, se relacionar com a família e amigos, cuidar tanto de dentro como de fora.

A buscarmos um equilíbrio entre nossas atividades e nossa vida pessoal, cujo balanceamento é capaz de nos trazer serenidade e mais confiança.

Bem como, aprender a ter gratidão diariamente, tanto pelos atos de sucesso como pelos atos falhos, melhorando sempre com o autoconhecimento obtido.

“O Coaching é um aliado neste momento de enfrentamento de um desafio, como o que se apresenta, com toda certeza o trabalho focado e persistente de um Coach, irá abrandar os riscos de uma eventual crise, seja pessoal ou em âmbito geral” afirma a Master Coach Penha.





Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira


4 cuidados para evitar a disseminação do coronavírus na construção civil



Confira dicas essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras


Muitas áreas da economia estão sofrendo os impactos diretos do período de quarentena por conta da pandemia de Covid-19. Algumas, porém, são extremamente necessárias e não podem parar. Mas, para que continuem em atividade, exigem atenção e cuidados redobrados.

Um dos segmentos essenciais que não interromperam as operações em razão da pandemia é o da construção civil. “A higienização das mãos e a redução do contato social são duas práticas que se tornaram fundamentais no combate à Covid-19”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor, maior rede brasileira de franquias de locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil. “Na prática, são necessárias algumas precauções específicas para evitar a transmissão do vírus no canteiro de obras.”

 Confira a seguir os principais cuidados a serem tomados visando garantir a segurança e a saúde de todos os profissionais e evitar a disseminação do coronavírus na construção civil.

  • Oferecer os itens de limpeza
A limpeza das mãos é uma prática essencial para evitar a propagação do coronavírus. Por isso, deve-se assegurar que a obra tenha todos os itens necessários de limpeza, como sabonetes líquidos e toalhas de papel nos banheiros. Além de disponibilizar esses materiais, deve-se incentivar os trabalhadores a realizarem a higienização das mãos com frequência.

  • Disponibilizar álcool gel nos ambientes de trabalho
O álcool gel também é um parceiro fundamental para combater o vírus, pois ajuda a higienizar as mãos quando não é possível usar água e sabão. Por isso, é importante que todos os ambientes de trabalho tenham esse item com fácil acesso. Afinal, de nada adianta orientar os profissionais na obra e não oferecer as condições necessárias para a higienização.

  • Aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns
É fundamental aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns e equipamentos, além de intensificar a higienização de maçanetas, pias e outras superfícies com as quais os profissionais tenham contato frequente – o coronavírus sobrevive até 24 horas em algumas superfícies.

  • Promover e incentivar o uso de máscaras
O uso de máscaras é medida essencial para evitar a disseminação do vírus. Máscaras caseiras, feitas de tecido, precisam ter pelo menos duas camadas de pano (ou seja, dupla face). Os materiais para confecção podem ser tecidos de algodão, tricoline e TNT, e as máscaras devem cobrir totalmente o nariz e a boca. Além disso, as máscaras devem ser trocadas quando estiverem úmidas e lavadas pelo próprio indivíduo, com sabão ou água sanitária, permanecendo de molho por cerca de 20 minutos. 

No caso de uso de máscaras descartáveis, elas também devem ser descartadas quando úmidas. E, para todos os casos, é fundamental a orientação de que as máscaras são de uso individual e, por isso, jamais devem ser divididas ou compartilhadas.

A crise do coronavírus já impactou e seguirá impactando muitas empresas e a economia ao redor do mundo. Mas, assim como outras pandemias, esse período negativo vai passar. Enquanto isso não acontece, é importante que cada um faça a sua parte e tome os devidos cuidados para evitar a disseminação da doença.




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