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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Dia do Idoso: o papel da fisioterapia na prevenção e tratamento da osteoporose


Cerca de 10 mi brasileiros sofrem com a doença; Segundo Fundação Internacional de Osteoporose, casos devem aumentar 32% até 2050


Fragilidade, costas curvadas, quedas e fraturas. Essas são algumas das características da osteoporose, doença provocada nos ossos que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo os principais deles idosos e mulheres.
Ela diminui a massa óssea e causa fragilização a ponto de causar fraturas por simples movimentos ou até com o peso do próprio corpo. Apesar disso, a maioria dos idosos que possuem osteoporose não sabem, como revelou um estudo realizado pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, que analisou 330 pacientes internados com fratura de fêmur.
O fisioterapeuta da clínica Fisio&Forma, Kalil Zipperer, explica que isso ocorre porque a doença dificilmente apresenta sintomas. “Geralmente, o paciente só descobre quando sofre quedas provocadas pela fratura”, diz o especialista, que aponta redução de estatura e alteração postural grave da coluna como indicativos da doença.
Para ele, a falta de sintomas no início da doença é uma das principais razões para realizar as avaliações preventivas - principalmente quem já tem predisposição para desenvolver a doença. Na fisioterapia, por exemplo, o especialista explica que a descoberta surge pelo reconhecimento de alterações na massa óssea, avaliações posturais e biótipo físico.
Segundo Zipperer, o procedimento comum entre fisioterapeutas é orientar o paciente a procurar ajuda médica especializada, além de também orientá-lo sobre a possibilidade do tratamento fisioterápico. Ele explica que a fisioterapia pode ser eficiente tanto na prevenção como no tratamento da enfermidade.
“De forma preventiva, auxilia com orientações e trabalhos direcionados para prevenir quedas e ajuda na manutenção da massa óssea e muscular. Como tratamento, há exercícios que visam diminuir a perda da força muscular, além de exercícios com nível de impacto controlado para ajudar na absorção do cálcio” explica.
Em casos de fraturas decorrentes da osteoporose após o tratamento médico, que em alguns casos é necessário cirurgia para correção da fratura, o tratamento específico com fisioterapeutas é fundamental para a reabilitação da lesão e manutenção do quadro geral. No entanto, Kalil aconselha que o paciente faça um acompanhamento multidisciplinar, que inclui também médico, nutricionista e educador físico.
“A osteoporose tem cura e deve ser tratada com seriedade, com a ajuda da equipe multidisciplinar e também com a participação do paciente. Esse trabalho é feito a longo prazo, para que haja alguma mudança significativa no exame de densitometria óssea”, diz.
Para que o tratamento seja potencializado, Zipperer aconselha que o paciente mude seus hábitos de vida, como exemplo, o abandono de vícios como o cigarro e a utilização de medicamentos sem prescrição médica. Além disso, recomenda a prática de atividades físicas como caminhada em esteira com controle  de impacto, exercícios de fortalecimento e exercícios no ambiente aquático.





Kalil ZippereDr. Kalil Zipperer - fisioterapeuta e proprietário da Clínica Fisio&Forma, coordenador do CER II (Centro Especializado em Reabilitação) reabilitação física e auditiva de Diadema, coordenador do NAI (Núcleo de Avaliação Intelectual) da prefeitura municipal de Diadema.  Coordenador do Grupo Técnico da Pessoa com Deficiência dos 7 municípios do Grande ABC, membro do Grupo Condutor da Pessoa com Deficiência na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.


Pesquisa Ipsos mostra desconhecimento dos brasileiros sobre a gravidade da insuficiência cardíaca

  • Pesquisa revela que 62% da população não conhece a doença1
  • 35% das pessoas acreditam que câncer de mama ou de próstata são mais letais que a Insuficiência Cardíaca, sendo que a mortalidade da doença é maior2
  • A insuficiência cardíaca afeta cerca de 3 milhões de brasileiros3

Pesquisa inédita da Ipsos, encomendada pela Novartis, mostra que 62% da população desconhece a insuficiência cardíaca1. Entre o grupo que declarou conhecer a enfermidade, apenas 2% soube descrevê-la de forma correta1, ao atrelar a doença à falta de capacidade do coração em bombear sangue de maneira adequada e suficiente para o corpo4.

 A pesquisa conduzida através de 1.200 entrevistas pessoais em domicilio, entrevistou homens e mulheres com idade a partir dos 16 anos, de 72 municípios do Brasil na primeira quinzena de agosto de 2018, com erro amostral de 3 p.p. e 95% de nível de confiança1. O estudo demonstrou que, apesar de ser a segunda principal doença cardíaca no país3 e afetar 2,8 milhões de brasileiros3, há desconhecimento sobre a doença e sua gravidade.

A insuficiência cardíaca não tem cura, mas há tratamentos capazes de melhorar o prognóstico ou diminuir a velocidade de progressão da doença, e que melhoram a qualidade de vida do paciente. No entanto, 33% dos entrevistados acreditam que a enfermidade tem cura, apesar de cerca de 50% dos pacientes não sobreviverem após cinco anos do diagnóstico1.

A pesquisa ainda revela que mais de um terço (35%) da população pensa que o câncer de mama (23%) ou de próstata (12%) são mais letais que a insuficiência cardíaca1, porém esta condição cardíaca tem maior mortalidade2 – provoca de duas a três vezes mais mortes que cânceres avançados, como o de mama2.

Por outro lado, 67% já sabem que a insuficiência cardíaca impacta na qualidade de vida e na realização de tarefas diárias1 e, ainda, 71% tem ciência de que não se trata de uma doença exclusiva de idosos1.

Pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca enfrentam repetidas internações e sintomas como falta de ar para atividades físicas5, inchaços nos tornozelos e pés5, e tosse persistente6, que impactam na realização de atividades cotidianas e, consequentemente, na qualidade de vida.

A enfermidade também tem um peso importante e crescente na saúde, gerando uma perda de R$ 22 bilhões na economia do País, por custos no sistema de saúde e redução de produtividade3.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos, a incidência da doença em pessoas mais jovens cresce em virtude do estilo de vida. Muito se deve aos fatores de risco que estão presentes cada vez mais precocemente, como má alimentação, sedentarismo, hipertensão e diabetes.

A falta de cuidado com o coração também é um ponto importante. De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros nunca foi ao cardiologista1 ou não vai há 10 anos, e 12% da população com mais de 45 anos também nunca foi ou não vai há 10 anos, apesar da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)1.

A amostra do estudo realizado pela Ipsos é uma representatividade da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016) e tem margem de erro de ±3 pontos percentuais. As entrevistas foram pessoais em domicílios, realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.


Inovação no tratamento – a insuficiência cardíaca é uma doença crônica que conta com tratamentos eficazes e disponíveis no Brasil. As últimas tecnologias em medicamentos permitem aumento significativo na qualidade de vida dos pacientes7. No fim de 2017, chegou ao Brasil uma nova classe tratamento, um inibidor do receptor da angiotensina e neprilisina (INRA), que possibilita a melhora na qualidade de vida dos pacientes8. O tratamento INRA reduz o risco de morte por causa cardiovascular em 20%, diminui as hospitalizações em 21% e, ainda, reduz o risco de morte por todas as causas em 16%, em comparação ao tratamento padrão anterior – enalapril8.



Novartis


Referências

  1. Bus Insuficiência Cardíaca. Ipsos. 2018.
  2. Albuquerque DC, Souza-Neto JD, Bacal F, et al. I Brazilian Registry of Heart Failure – Clinical Aspects, Care Quaility and Hospitalizations Outcomes. Arq Bras Cardiol 2015 104(6)433-442
  3. Stevens B, Pezzullo L, Verdian L et al. The Economic Burden of Heart Diseases in Brazil. World Congress of Cardiology & Cardiovascular Health 2016 Poster code: PS023.
  4. Heart failure matters. What goes wrong in heart failure? Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure. Acesso em 12/07/2018.
  5. Heart Failure Matters. Understanding Heart Failure. Symptoms of Heart Failure. Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure. Acesso em: 04 Abr 2017
  6. Heart Failure Matters. Warning signs. Cough. Disponível em; http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Warning-signs/Cough. Acesso em: 04 Abr 2017.
  7. Khariton, Y, Fonarow, GC, et al. Association Between Sacubitril/Valsartan Initiation and Health Status Outcomes in Heart Failure with Reduced Ejection Fraction: Findings from the CHAMP-HF Registry. Data presented at the European Society of Cardiology Heart Failure (ESC-HF); 2018 May 26-29; Vienna, Austria.
  8. McMurray JJV, Packer M, Desai AS, et al. Angiotensin–Neprilysin Inhibition versus Enalapril in Heart Failure.N Engl J Med 2014;371:993-1004

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