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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Conhecer o público e traçar estratégias inovadoras são os pontos principais para as empresas se posicionarem no mercado


Segundo Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, a história da Apple, que quase chegou a falência e hoje é a marca mais valiosa do mundo, pode ser um exemplo a ser seguido

A sociedade atual vive uma era altamente conectada com grandes e diversas demandas para as áreas de tecnologia e informação. Analisando o mercado, é possível identificar infinitas possibilidades e produtos, mas como saber se a marca tem potencial para entregar, de fato, o que oferta para o seu público? A empresa mais valiosa do mundo hoje, a Apple carrega uma história que demonstra como isso é possível por meio de estratégias e esforços contínuos para permanecer e crescer no mercado.

Hoje valendo mais de U$1 trilhão, a marca já quase chegou a falência na década de 90. Foi preciso planejamento e inovação para que seus produtos voltassem ao topo das vendas. A sacada de Steve Jobs, ao retornar, foi trabalhar para criar produtos que fossem além da expectativa, o que resultou na fidelização de seus clientes.

De acordo com o especialista em gestão de pessoas e equipes, com especialização em Harvard, e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), Alexandre Slivnik, ao invés de pensar no preço, a Apple entrega valor agregado em seus produtos. "Por esse motivo, suas peças são esperadas por centenas de pessoas que permanecem em filas por horas quando algo é lançado porque elas sabem que terão um produto que irá proporcionar uma experiencia única de consumo", destaca.

Segundo Slivnik, a marca não foca apena nos produtos finais, mas também no tratamento com seus clientes. "Certa vez, estava em uma das unidades da Apple e em um determinado momento, chegou um cadeirante que foi atendido por um dos vendedores que de imediato sentou-se em uma cadeira para ficar na mesma altura do cliente. Quando vi essa cena, entendi o motivo de tanto admiração e identificação, afinal, a equipe foi treinada para pensar principalmente em quem está consumindo o que ela produz", ressalta.

O lançamento do Iphone transformou o mercado de telefone móveis e a forma com que as pessoas se relacionam com a tecnologia. Dona de uma das maiores reviravoltas já vistas, a Apple se consolidou como uma forte empresa com produtos de qualidade procurados e consumidos mundialmente.

Slivnik finaliza dizendo que a marca trouxe grandes lições para todos, independentemente de qualquer coisa. "Por mais complicado e competitivo que o mercado seja, em qualquer segmento, não permita que o cliente dê o preço do produto ou serviço. Quem faz isso é a sua empresa, mas vale lembrar que é preciso que essa embalagem seja vendável. Esteja preparado e se posicione. O pulo do gato é aliar expectativa e demanda", conclui.






Alexandre Slivnik



ICMS destacado por empresário em nota fiscal mas não pago ao Estado. É crime?


Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o empresário que destaca ICMS em sua nota fiscal de venda de mercadoria ou serviço, mas não recolhe a exação ao ente federativo competente, está cometendo ilícito fiscal, a teor do artigo 2º, inciso II da Lei nº 8.137/1990, e, assim, sujeito à pena de seis meses a dois anos de detenção, mais multa. Ou seja, a Corte Superior considerou crime.

O julgamento, evidentemente marcado por um indissociável componente político já que proferido em momento de queda de arrecadação e crise fiscal na maioria dos Estados, pode ser considerado reflexo de um novo paradigma iniciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o julgamento, em regime de repercussão geral, do Recurso Extraordinário nº 574.706.

Na ocasião, o Supremo sedimentou a ideia de que tributos indiretos, como o ICMS, uma vez que seus efeitos econômicos projetam-se sobre o adquirente da mercadoria ou serviço sobre os quais incidem, representam "simples ingresso de caixa" ao contribuinte responsável por seu recolhimento, já que "carimbados" como disponibilidade devida a ente tributante.

Nessa linha, destacar ICMS em nota fiscal de venda de mercadoria ou serviço significa cobrar do adquirente "dinheiro" do e pelo Estado. Ou seja, a falta de "repasse" desse numerário pelo empresário representa apropriação indébita, o que justificaria, na hipótese, a sanção penal aplicada.

O empresário mais atento poderia questionar se essa decisão encerrará a possibilidade de discussão judicial quanto à exigibilidade de débitos de ICMS, especialmente nas demandas que envolvam interpretação de normas de natureza tributária, as chamadas teses tributárias.

A resposta é que é muito cedo para qualquer afirmação nesse sentido. 
Primeiro, pelo ineditismo do tema e a possibilidade de sua discussão em outras instâncias judiciais, notadamente perante ao Supremo Tribunal Federal, em vista de possíveis afrontas a princípios constitucionais ou jurisprudência consolidada dessa mesma corte. Segundo, pela necessidade de aprofundamento do tema, especialmente considerando outras matizes ou hipóteses não abarcadas pela decisão mencionada.

Não obstante, é muito provável imaginar um "casamento" entre persecução penal, via denúncia, e processos administrativos ou judiciais em que se discute o não pagamento ou pagamento a menor de ICMS pelo empresário.

Daí porque nossa sugestão é, mais do que nunca, que o empresário seja criterioso no cumprimento de suas obrigações tributárias principais, bem como na escolha de como travar qualquer batalha na Justiça em matéria tributária.








Morvan Meirelles Costa Junior - advogado especialista em Direito Tributário, LLM em Direito Tributário Internacional e sócio do escritório Meirelles Milaré Advogados


Seminovo sem dor de cabeça; saiba quais itens avaliar na hora de adquirir um seminovo


Especialista da Carflix, única empresa que dá garantia total de um ano em carros de pessoa física, indica itens obrigatórios para analisar antes da compra 


Em qual automóvel investir? Novo ou usado? A compra de um seminovo é vantajosa por ser mais acessível financeiramente, entretanto, esses modelos exigem atenção por não terem a mesma garantia de funcionamento perfeito como um zero quilômetro. É o que afirma Fábio Pinto, CEO da Carflix (www.carflix.com.br) – única startup que conecta compradores e vendedores de carros usados, e dá 1 ano de garantia completa nos veículos de pessoa física. 

Fábio conta que o ditado "o barato sai caro" faz muito sentido na hora de comprar um seminovo. "Certo motorista tinha acabado de comprar um carro usado e estava muito satisfeito com a transação. Quando perguntei se havia feito alguma inspeção antes da compra, ele confessou que só olhou a condição dos pneus. Resultado: com poucas semanas de uso, o carro precisou ser rebocado, pois estava com a suspensão comprometida e correia dentada partida", conta. 

O CEO da Carflix recomenda não economizar na hora da compra e investir na consultoria de um bom mecânico. Outra alternativa é buscar carros com garantia completa, e não apenas motor e câmbio. Todos os carros à venda na Carflix são de pessoa física e foram inspecionados em mais de 130 itens antes de serem anunciados na plataforma. Seguros de que só vendem veículos em excelente condições, a empresa dá garantia em todos os itens do carro por 1 ano, modelo de negócio inédito no segmento. 


Como saber se o carro é boa compra? 

Com mais de 10 anos de experiência no segmento de automóveis, o especialista compartilha os itens mais importantes que devem ser observados antes de fechar negócio. 

Parte interna do carro 

Na parte interna do carro, observe sinais de desgaste no pedal de freio - ele deve estar compatível com a quilometragem informada no odômetro. 

Também verifique se há odores nos estofados, além do funcionamento do ar-condicionado, rádio, sensores e vidros, sejam eles elétricos ou não. 

Teste o volante e câmbio. Se tiverem perdido o atrito que a borracha causa, é porque estão gastos. 

Em carro com airbag, gire a chave e olhe no quadro de instrumentos. A luz do airbag deve se acender por alguns segundos e depois se apagar, indicando que tudo está em ordem. Se não acender, há algo errado. 


Motor 

Inspecionar o motor do carro é tarefa para um profissional, mas é possível verificar alguns itens antes de acionar um mecânico. 

Abra o capô, observe se há partes enferrujadas na parte de baixo da lataria e verifique o nível e o aspecto do óleo no reservatório; se estiver escuro ou baixo deve ser trocado. 

Verifique ainda as correias e mangueiras pois, se tiverem rachaduras, estão em mau estado. Outra observação importante é na hora de ligar o carro. Se o motor demorar para funcionar, é provável que os bicos injetores estejam entupidos. 

Escapamento tem de estar preto de fuligem. Se estiver melado de óleo, é porque o motor precisa de conserto. Fumaça azulada também é mau sinal. 


Lataria e pintura 

Esse ponto da revisão tem a ver com a estética do carro e não com seu desempenho, portanto qualquer motorista leigo pode observar e exigir consertos. 

Procure ver o carro usado no claro, de preferência em ambiente aberto para checar com mais facilidade a lataria e pintura. 

Dê leves batidas na lataria para ver há diferença no barulho, o que pode indicar batidas no passado. Também é recomendado balançar o carro; se ele continuar balançando, pode ter problemas na suspensão. 

Outra observação importante é verificar se os eixos estão alinhados e também se há desgaste diferente entre os pneus. 

Olhe também o carro de frente, encostando o rosto no para-lama e analisando toda a lateral. Esse recurso é eficiente para descobrir diferenças de textura na tinta, desalinhamento das portas ou pequenos amassados na chapa.






 Carflix


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