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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO: AMB publica declaração e recomendações aos médicos



No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/08) a Associação Médica Brasileira (AMB), por meio de sua Comissão de Combate ao Tabagismo, divulga a todas as suas federadas, sociedades de especialidades, médicos associados, escolas médicas e da área de saúde, serviços da rede pública de saúde e da saúde suplementar e população em geral, dois importantes documentos: DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA AMB EM RELAÇÃO AO TABACO e RECOMENDAÇÃO DA INCLUSÃO DO CID 10 – F17: TABAGISMO ATIVO E DO CID 10 – Z58.7 TABAGISMO PASSIVO NOS REGISTROS MÉDICOS.


Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB foi criada em 1979. Desde então trabalha no combate ao consumo do tabaco, principal causa evitável de doença e morte no Brasil e no mundo.

Na declaração divulgada hoje aos médicos destaca-se o cumprimento integral do  Código de Práticas para o Controle do Tabaco para Instituições e Profissionais de Saúde (WHO, 2004), especialmente no que se refere a não permitir a interferência da indústria do tabaco junto aos médicos, sociedades médicas, faculdades de medicina e centros de pesquisa universitários.

Já na recomendação o destaque é para que o tabagismo ativo e passivo em todos os prontuários, boletins de atendimento e atestados de óbitos dos tabagistas atendidos com seus respectivos códigos da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde da Organização Mundial da Saúde (CID 10, OMS).

Abaixo a íntegra dos dois documentos ou acesso pelo site https://amb.org.br/voceconsegue/, onde encontrará outros materiais sobre o assunto.


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA AMB EM RELAÇÃO AO TABACO


A Associação Médica Brasileira (AMB), organização não governamental, criada em 1951, representando as sociedades médicas de especialidades e federadas, e a sua Comissão de Combate ao Tabagismo, criada em 1979, em razão da constante e crescente ameaça à saúde que representa o consumo de tabaco em todas as suas formas, 


RESOLVE:
Adotar e recomendar aos médicos e às suas afiliadas, a seguinte posição com relação ao controle do tabagismo e à indústria do tabaco, extensiva às suas organizações ou fundações patrocinadas:


Princípio Geral:
A AMB recomenda que se cumpra integralmente o Código de Práticas para o Controle do Tabaco para Instituições e Profissionais de Saúde (WHO, 2004), especialmente no que se refere a não permitir a interferência da indústria do tabaco junto aos médicos, sociedades médicas, faculdades de medicina e centros de pesquisa universitários, de acordo com os artigos da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT; OMS, 2003), ratificada pelo Brasil em 2005, especialmente em seu artigo 5.3.

  1. Recomenda que seja cumprida a lei 12.546/2011 – Lei Antifumo que proíbe fumar em ambientes fechados – em todas as reuniões e eventos científicos promovidas pela AMB e ou por suas entidades afiliadas. A AMB não irá colaborar com eventos ou reuniões nas quais esta regra não seja aceita e cumprida.
  2. Apoiar as iniciativas para converter os hospitais e instituições de saúde em ambientes livres do tabaco.
  3. Apoiar, desenvolver e estimular a participação das afiliadas e médicos em programas e campanhas – dia mundial sem tabaco e dia nacional de combate ao fumo - para informar e conscientizar os médicos e o público, em geral, sobre os riscos do consumo de tabaco para a saúde.
  4. Apoiar os programas dirigidos especialmente a crianças, adolescentes, adultos jovens e gestantes/nutrizes para prevenir a iniciação ao consumo do tabaco, informando também sobre os danos ocasionados pelos produtos similares com consumo emergente nestas faixas de idade, como o narguilé e os dispositivos eletrônicos ddmaos dotina (DEFs).s jovens para prevenir o a a saRESOLVE adotar a de nicotina (DEF’s), conhecidos como cigarros eletrônicos e cigarros aquecidos.
  5. Apoiar os programas e iniciativas governamentais no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar direcionados a oferecer ajuda para o tratamento do tabagismo (artigo 14 da CQCT).
  6. Recomendar aos médicos que registrem o CID 10 – F17, tabagismo como doença neurocomportamental, em todos os prontuários, boletins de atendimento e atestados de óbitos dos tabagistas atendidos no SUS e na Saúde Suplementar.
  7. Recomendar às escolas médicas e universidades com cursos de graduação na área de saúde que incluam o tema tabagismo na grade curricular, por se tratar de um problema de saúde pública de grande magnitude, reconhecido como a principal causa evitável de morte no Brasil e no mundo e responsável por mais de 50 doenças relacionadas ao consumo de tabaco.
  8. Encorajar o médico a ser um modelo de comportamento —ao não consumir tabaco— e que seja um porta-voz ativo nas campanhas de conscientização e educação em saúde do público sobre os efeitos nocivos do tabaco para a saúde.
  9. Recomendar as escolas médicas e da área de saúde, e serviços de saúde em geral, que ofereçam programas de tratamento do tabagismo para alunos, professores e funcionários.
  10. Rechaçar qualquer forma de patrocínio ou financiamento através da indústria do tabaco e / ou de suas fundações associadas, para pesquisas, assistência, ensino ou eventos médicos relacionados ao tabaco.
  11. Recomendar às escolas médicas, instituições de pesquisa e aos pesquisadores a adotarem o princípio 9 desta declaração, com o objetivo de não comprometer a ética e a credibilidade de suas pesquisas, nem participar nas chamadas campanhas de “responsabilidade social” da indústria do tabaco.
  12. Recomendar as revistas científicas da AMB e das sociedades afiliadas que não aceitem artigos que sejam financiados direta ou indiretamente pela indústria do tabaco e / ou fundações a ela associada.
  13. Nenhum diretor ou membro da Associação Médica Brasileira e das sociedades afiliadas poderá aceitar convites ou favores e receber pagamentos, ou ter alguma relação financeira com a indústria do tabaco, o que se configura como conflitos de interesse, sob pena de afastamento da função, conforme reza o artigo 5.3 da CQCT.
  14. Desaprovar enfaticamente qualquer negociação ou convênio com a indústria do tabaco que envolva tanto órgãos governamentais, em todas as suas esferas, federal, estadual e municipal, quanto os privados. 
  15. A AMB considera a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde, como o mecanismo internacional idôo de Combate ao Tabagismodo Tabaco da Organizaçes estabelecidas pela CQCT. a de saneo para  o controle do tabagismo e insiste em sua efetiva implementação.

Esta declaração de princípios será amplamente divulgada junto à classe médica, sociedades de especialidades e federadas, escolas médicas e da área de saúde, serviços da rede pública de saúde e da saúde suplementar e à população.




São Paulo, 29 de agosto de 2018
Dr. Lincoln Lopes Ferreira
Presidente da Associação Médica Brasileira
          

Prof. Antônio Pedro Mirra
Presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB
          


RECOMENDAÇÃO DA INCLUSÃO DO CID 10 – F17: TABAGISMO ATIVO
E DO CID 10 – Z58.7 TABAGISMO PASSIVO NOS REGISTROS MÉDICOS

A Associação Médica Brasileira (AMB), organização não governamental, criada em 1951, representando as sociedades médicas de especialidades e federadas, e a sua Comissão de Combate ao Tabagismo, criada em 1979, em razão da constante e crescente ameaça à saúde que representa o consumo de tabaco, em todas as suas formas, e considerando que o tabagismo é a principal causa evitável de adoecimento e morte no Brasil (156 mil por ano; Fiocruz, 2017) e no mundo (7,3 milhões por ano, WHO, 2018), e considerando ainda que é um causa associada a mais de doenças 50 doenças tabaco-relacionadas (Surgeon General, 2010).

RESOLVE:
Recomendar a todas as sociedades afiliadas e médicos membros que passem a incluir, de forma regular, em seus registros de saúde, os códigos da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde da Organização Mundial da Saúde, (CID 10, OMS), o tabagismo ativo, código: F17, e tabagismo passivo: Z58.7, em todos os prontuários, boletins de atendimento e atestados de óbitos dos tabagistas atendidos no SUS e na Saúde Suplementar.




São Paulo, 29 de agosto de 2018
Dr. Lincoln Lopes Ferreira
Presidente da Associação Médica Brasileira
          

Prof. Antônio Pedro Mirra
Presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB




Como evitar a morte de 7 milhões de pessoas por ano?


Especialista alerta para a principal causa de morte evitável do mundo


O consumo de tabaco é a principal causa evitável de mortes em todo o mundo, matando 7 milhões de pessoas por ano, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). O número é alarmante e, de acordo com a organização, gera gastos absurdos para a economia, totalizando mais de US$ 1,4 trilhão em custos de saúde e perda de produtividade.

Os especialistas são unânimes em afirmar que prevenir o início do fumo é a forma mais eficiente de combater o tabagismo e todas as consequências negativas relacionadas a ele. Dentre todos os tratamentos e recomendações que visam diminuir o número de fumantes, Dr. Almeida garante que é preciso manter esforços para continuar a queda no número de fumantes. “Tivemos um impacto positivo das estratégias nas últimas décadas, com redução significativa na prevalência de fumantes. É muito importante mantermos uma política que desestimule o início do tabagismo e que dê suporte para a cessação do mesmo”, recomenda.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar do IBGE, realizada em 2015, 18,4% de jovens no ensino fundamental já experimentaram cigarro, e uma cada 14 jovens de 18 a 24 anos são tabagistas. Essa prevalência sobe para 10,4% entre adultos de 24 a 44 anos e para 12,7% entre adultos de 45 a 64 anos. No geral, entre 1989 e 2015, a prevalência caiu de 34,8% para 10,4%, que significa uma redução de 70%.

Parar de fumar não está na lista de missão impossível, mas está entre uma das mais difíceis que alguém possa enfrentar. “A dificuldade no ato de parar de fumar vai além da dependência química. O cigarro assume uma função importante na vida das pessoas e superar essa falta não é uma tarefa fácil”, explica Almeida.

Um estudo britânico publicado pela Sociedade Europeia de Cardiologia diz que abandonar o tabaco é benéfico em qualquer idade e nunca é tarde demais para parar. A análise demonstra que a expectativa de vida de um fumante em comparação com um não-fumante chega a 10 anos, mas vai se reduzindo quanto maior o tempo da cessação do tabagismo.

Os números são alarmantes e preocupam ainda mais quando pensamos tanto nos fumantes ativos, quanto nos fumantes passivos – aqueles que ‘apenas’ inalam a fumaça que sai da ponta do cigarro –. “Os malefícios do tabaco se estendem também àqueles – adultos e crianças - que involuntariamente inalam o fumo dos mais próximos e aprendem que fumar é algo natural, aumentando as chances de se tornarem fumantes no futuro”, comenta o médico.

Não é novidade que a inalação da fumaça pode causar efeitos sérios em curto e longo prazo, como problemas respiratórios e aumento do risco de câncer de pulmão. Porém, apesar da absorção respiratória, o maior risco que o tabagismo traz é para o sistema cardiovascular. Em conjunto com outros fatores de risco bastante comuns como o sobrepeso, sedentarismo e alterações do colesterol, o tabagismo aumenta o risco de a pessoa desenvolver doenças como a aterosclerose, que podem causar o infarto e derrame. Por isso a importância de se avaliar o risco cardiovascular frequentemente, incluindo a avaliação do estilo de vida, exames laboratoriais e orientação quanto ao risco do tabagismo, bem como a definição de estratégias para buscar sua cessação.

Para os que não fumam, não iniciar o vício é o caminho ideal. Já para os que desejam parar de fumar, a tarefa pode se tornar mais fácil com o estabelecimento de metas claras e objetivas, além da adoção de um tratamento e uma postura decidida quanto aos benefícios que podem ser obtidos a longo prazo.






Hi Technologies
 /hitechnologies


Positivo



Dia do Gamer: não deixe que os cibercriminosos vençam esse jogo


Cerca de 19% dos usuários na América Latina usam redes Wi-Fi públicas para fazer login em contas de jogos, segundo pesquisa da Kaspersky Lab


Os jogadores enfrentam riscos diferentes online. Por um lado, para computadores e dispositivos móveis, existe um mercado crescente de roubo e venda de credenciais de acesso. Por outro lado, existem os maus hábitos dos jogadores que muitas vezes recorrem a táticas duvidosas para baixar aplicativos ou liberar seus dispositivos das configurações de fábrica.

De acordo com especialistas da Kaspersky Lab, equipamentos de informática e dispositivos móveis representam os maiores riscos para os fãs de jogos online. Isso ocorre porque os jogadores geralmente baixam jogos e aplicativos de sites duvidosos que podem instalar keyloggers e spywares pelo roubo de login, contas e produtos digitais. Da mesma forma, a falta de uso de senhas seguras para acessar jogos e lojas online também os coloca em risco, pois os últimos tendem a ser alvos de criminosos cibernéticos para obter informações que podem obter e o valor que eles têm quando revendem contas com grande número de jogos ou aplicativos no mercado negro.

De acordo com um estudo da empresa, o jogo se tornou parte do cotidiano de muitas pessoas, já que quase um em cada três (26%) usa regularmente um smartphone para jogar online. No entanto, embora os dispositivos não sejam intrinsecamente seguros, quase 19% das pessoas na América Latina usam redes Wi-Fi públicas para fazer login em contas de jogos e 41% dizem que não tomam precauções extras de segurança ao usar redes públicas – o que agrava ainda mais os ricos.




"É importante lembrar que os dispositivos móveis devem ser protegidos tanto quanto os computadores. Antes de instalar qualquer aplicativo, os usuários devem verificar os aplicativos e as permissões de que precisam, bem como a reputação de seu desenvolvedor. Em todos os casos e independentemente do dispositivo usado, as credenciais representam "as chaves do reino", por isso é muito importante usar uma senha que esteja em conformidade com os requisitos básicos de segurança e, sempre tenha uma autenticação de fator duplo", enfatiza Santiago Pontiroli, analista de segurança, da Kaspersky Lab.

Além disso, usuários que usam aplicativos de origem duvidosa para "crackear" seus equipamentos, às vezes, enfrentam ameaças para as quais não foram preparados. Essas ferramentas normalmente exigem que o acesso de administrador seja executado e a aparência de algum tipo de malware está se tornando mais frequente.




Vale lembrar que os usuários que ativam ou liberam seus smartphones e instalam aplicativos de lojas de terceiros também podem ser mais vulneráveis a ataques de malware em dispositivos móveis. Isso aconteceu há alguns anos com o lançamento do Pokémon Go, quando os fãs baixaram aplicativos de lojas não-oficiais para jogar antes da data oficial de lançamento. E, durante os últimos 12 meses, a Kaspersky Lab registrou um crescimento de 31,3% dos ataques focados neste tipo de dispositivo. É importante observar que a grande maioria das ameaças detectadas foi projetada para infectar aparelhos que utilizam a plataforma Android.

Para que você tenha uma experiência segura e sem riscos, não somente no Dia do Gamer, mas em todos, a Kaspersky Lab listou as seguintes recomendações:

• Diga NÃO ao desconhecido: muitos cibercriminosos podem aproveitar a grande expectativa ou publicidade de alguns jogos para oferecê-los "gratuitamente" na Internet. Isso, com o único custo de baixar inadvertidamente malware filtrados nos programas de instalação;

• Você é o primeiro guardião: embora tenha sido tratado mil vezes, ainda há roubos por esse motivo; muitos ataques às contas geralmente acontecem devido à má administração das senhas. É uma questão de imaginação criar senhas fortes combinando palavras e números diferentes. Os usuários devem fazer isso, em média, a cada três meses, para diminuir as chances de sofrerem algum tipo de roubo de credencial; 

• Desconfie: Às vezes, as empresas de videogame podem se comunicar com seus usuários para consultar algumas coisas sobre o desempenho do jogo ou para informar sobre os novos patches. O problema aparece quando esses e-mails ou mensagens solicitam informações como sua senha ou algumas informações pessoais;

• Além do PC: os smartphones se ganharam um lugar especial na vida dos jogadores. Novos títulos aparecem e os jogadores agora têm algo mais para cuidar em seus smartphones, suas contas de jogos e aplicativos afiliados. Portanto, é necessário proteger dispositivos móveis e usar aplicativos de segurança, pois eles serão responsáveis por monitorar atividades e downloads suspeitos;

• Nunca desative sua solução de segurança: ainda existe o mito de que manter seu antivírus ativo diminuirá o desempenho do seu PC. No entanto, as soluções modernas de segurança exigem muito poucos recursos para mantê-lo protegido. Opções como "Modo Gamer" no Kaspersky Total Security multidispositivos protegem não apenas computadores, mas também tablets e dispositivos móveis, tudo sob uma única licença. Nesse caso, ele notificará o usuário apenas quando a segurança dele puder ser realmente comprometida.





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