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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pequenos gestos e mudanças comportamentais podem reativar relacionamentos desgastados, segundo psicóloga



Lizandra Arita confere algumas dicas para manter a chama da paixão acesa


Estamos nos aproximando do Dia dos Namorados e o clima de romance está no ar. No entanto, o amor, a cumplicidade e a harmonia, itens necessários para uma relação sólida e feliz, podem estar desgastados por uma série de motivos, incluindo discussões, incompatibilidades e a própria rotina. 

A psicóloga Lizandra Arita garante que é possível reascender a paixão como no início do relacionamento, basta mudar alguns comportamentos como os excessos de críticas e inseguranças, além de inserir alguns sentimentos e atitudes no dia a dia como admiração, troca mútua de carinho e companheirismo. “O principal erro dos casais que já estão há um bom tempo juntos é achar que o parceiro já foi conquistado e não sentirá falta dos pequenos gestos ou, até mesmo, das demonstrações intensas de carinho que existiam lá no início da relação”, explica a terapeuta.

Lizandra garante que sair da rotina já é uma ótima oportunidade para atrair o clima de romance. Os casais que desejam manter o interesse mútuo não devem jamais deixar de usar a criatividade. “Quem tem filhos deve buscar um momento a sós para uma conversa agradável, para as trocas de carinho, além do interesse mútuo pelo universo do outro”, orienta a psicóloga.

A admiração é deixada de lado com o passar dos anos, dando espaço aos defeitos e as queixas no relacionamento. A terapeuta afirma que o modo como encaramos a relação e enxergamos o parceiro é de suma importância para despertar não só a paixão, mas também, a suprema felicidade na vida amorosa. “Precisamos estar atentos para o fato de que não existem pessoas perfeitas. Porém, a partir do momento que há amor, a maneira como enxergamos o parceiro deve contar com altas doses de compaixão e carinho”, argumenta.

Lizandra diz que não é preciso esperar a atitude do outro, “se deseja ter um clima mais romântico no relacionamento diga ao parceiro sobre o que gosta, sem cobranças, mas por meio de atitudes e demonstrações positivas”, aconselha. 






 Lizandra Arita -  psicóloga especialista em clínica e institucional. Especializada em Programação Neurolinguística, Hipnose e Auto-Hipnose, Rebirthing (método de respiração consciente), Psicodinâmicas e Gerenciamento de Emoções e Conflitos.  Atua, em tratamentos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, fobias, pânico e Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC). Graduada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, a psicoterapeuta Lizandra Arita tem experiência em Psicologia Clínica e Institucional pelo Hospital Vera Cruz.




Junho – Mês Internacional da Infertilidade



Infertilidade atinge mais de oito milhões de casais brasileiros
·        O problema afeta 25% dos casais em idade reprodutiva no mundo
·        O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro, explica as principais causas, como se prevenir e os tratamentos

Mais de oito milhões de casais apresentam algum tipo de infertilidade no Brasil, de acordo com o último Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No País, 80% dos casais com vida sexual ativa, sem uso de anticoncepcionais, têm 20% de chances de engravidar a cada mês, no período de um ano, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números revelam, ainda, que a infertilidade conjugal atinge de 15% a 20% dos casais em idade reprodutiva. Já no mundo, 186 milhões de mulheres casadas em idade reprodutiva, 25% dos casais, apresentam problemas de infertilidade, segundo estudos da WHO (World Health Organization).

Como junho é o Mês Internacional da Infertilidade, a Fertivitro promove uma campanha de conscientização sobre o problema e informa os brasileiros como se prevenir, as causas e os tratamentos. “Infelizmente, desses 20% de casais que apresentam algum tipo de dificuldade para gerar filhos cerca de 10% deles precisarão recorrer aos tratamentos de reprodução humana”, afirma o ginecologista, especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro.

Para identificar quais são os problemas que causam infertilidade a um casal, é necessário realizar um diagnóstico por meio de consulta e exames. “Na mulher, devem ser feitas avaliações da ovulação, das trompas, do útero e verificar a presença de doenças que possam causar o problema, como a endometriose. Nos homens, recomenda-se a realização do espermograma. Em ambos, são feitos exames de sangue para análise do médico”, orienta Dr. Luiz da Fertivitro.


Causas da infertilidade

Estudos apontam que as causas da infertilidade são 30% femininas e 30% masculinas.  Em 25% dos casos, o problema atinge ambos os sexos e em 15% dos casais, a causa é desconhecida, casos esses chamados de Infertilidade ou Esterilidade Sem Causa Aparente (ISCA ou ESCA). 

Na mulher, os motivos mais comuns estão relacionados ao útero, aos ovários e às trompas, ou à idade avançada. Já no homem, a causa mais comum é a varicocele. Outro fator é a azoospermia não obstrutiva, em que há uma falha de produção de espermatozoides, devido a distúrbios hormonais, genéticos ou, ainda, danos no tecido testicular, seja traumático, cirúrgico ou infeccioso. Fatores nutricionais, metabólicos, estresse e doenças crônicas podem afetar ambos os sexos.

Mais informações sobre as causas da infertilidade conjugal em: http://www.fertivitro.com.br/causas-da-infertilidade/



Como prevenir a fertilidade

Mulheres

ATENÇÃO À GESTAÇÃO TARDIA. Tentar engravidar após 35 anos reduz as chances de uma gestação, porque a qualidade e quantidade de óvulos começam a declinar. As taxas de aborto também são maiores a partir dessa idade, em decorrência de alterações cromossômicas no embrião formado. É possível preservar a fertilidade da mulher que deseja a gestação tardia com o congelamento de óvulos. Nessa técnica, os óvulos são extraídos, congelados e armazenados, para que possam ser utilizados no momento em que a paciente desejar engravidar, em um procedimento de fertilização in vitro, em que a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.

CUIDADO COM OS DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS
. Consulte um endocrinologista regularmente e realize exames clínicos para identificar se você apresenta distúrbios endócrinos - disfunções originadas nas glândulas endócrinas periféricas ou de estimulação abaixo ou acima do normal pela hipófise - que podem causar a produção excessiva ou a falta de produção de hormônios, tais como: 

·         Anorexia: pode afetar a ovulação

·         Diabetes não controlada: pode alterar hormônios como o estrogênio e a progesterona, fundamentais para a fertilidade feminina. O excesso de açúcar também aumenta o risco de aborto espontâneo de 30% a 60%, além de elevar as chances de malformação do feto. 

·         Deficiência de vitamina D: pode estar relacionada com fatores de infertilidade, tais como: baixa qualidade dos óvulos e falhas de implantação do embrião alterando os resultados do tratamento de fertilização in vitro. 


Homens

NÃO USE ANABOLIZANTES
. Consumidos para estimular o crescimento da massa muscular, os anabolizantes diminuem o número de espermatozoides produzidos e até impedem a sua produção. Em alguns casos, o bloqueio é definitivo, pois gera a redução do tamanho do testículo e interrompe a produção.Atualmente, não existe nenhum tratamento ou procedimento indicado para proteger os testículos enquanto o homem toma os anabolizantes, por este motivo, é melhor não consumir”, indica Dr. Luiz.

NÃO USE DROGAS
. O consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, maconha, cocaína e demais substâncias químicas interferem na qualidade e quantidade de espermatozoides.
EVITE ROUPAS APERTADAS. Roupas íntimas muito justas prejudicam a circulação do sangue, pressionam os testículos, aquecem a região e podem levar à infertilidade, pela falta ou má qualidade dos espermatozoides. A região dos testículos não deve estar com temperatura elevada e sem circulação de ar. Isso evita a alteração na produção e qualidade dos espermatozoides.  “Se o homem se tornar infértil por este fato, a reprodução assistida é o único tratamento que poderá ajudar, caso o paciente tenha a intenção de ser pai”, afirma o especialista da Fertivitro.


Ambos
CUIDADO COM A OBESIDADE. Mantenha uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, porque o excesso de peso pode diminuir a fertilidade. O desequilíbrio hormonal pode causar Síndrome do Ovário Policístico (SOP), ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e poucas chances de gestação. A obesidade também afeta a qualidade e quantidade de produção de espermatozoides. Além disso, pesquisas comprovam que homens acima do peso possuem um índice maior de fragmentação do DNA do espermatozoide, o que poderá gerar problemas na fertilização. Dietas ricas em carne vermelha e carboidratos refinados podem prejudicar a capacidade de movimentação dos espermatozoides. E homens que ingerem gorduras trans apresentam diminuição na quantidade de espermatozoides. Alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes, proteínas, grãos (vitamina E), legumes e frutas são indicados, pois podem melhorar a qualidade do espermatozoide.

INFORME-SE SOBRE O CONGELAMENTO DE GAMETAS.
Realize o congelamento de gametas (óvulos e espermatozoides) antes de se submeter ao tratamento de quimioterapia e radioterapia, na retirada de testículos ou para homens que decidiram fazer a vasectomia, mas não excluem a possibilidade de tentar ser pai no futuro. O procedimento é similar para homens e mulheres: os óvulos ou os espermatozoides são retirados do paciente, congelados e armazenados em laboratório de FIV.

MANTENHA DISTÂNCIA DE METAIS PESADOS.
Evite a exposição a metais pesados como o cobre, chumbo, mercúrio, cádmio, arsênico, níquel, ouro, entre outros. Essas substâncias químicas são nocivas ao organismo porque podem causar aborto, malformações fetais, parto prematuro; insuficiência vascular da placenta, os óvulos e espermatozoides e afetam os ovários e testículos.

RELAÇÃO SEXUAL SEGURA. Use preservativo durante a relação sexual e previna-se contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Algumas DSTs podem provocar lesões nas trompas, podendo causar gravidez ectópica (fora do útero) ou infertilidade definitiva.


Tratamentos
Se após um ano de tentativas para ter um filho de forma natural, sem o uso de contraceptivos, não ocorrer a gestação, o especialista da Fertivitro indica ao paciente buscar ajuda nos tratamentos de reprodução assistida. “Antes de iniciar qualquer procedimento médico, o paciente fará uma série de exames para que o diagnóstico seja identificado e depois adotar o tratamento adequado”, esclarece Dr. Luiz Eduardo Albuquerque.

De acordo com o diretor da Fertivitro, existem três tipos de tratamentos para a infertilidade: coito programado, cuja relação sexual é programada no período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.

Segundo dados da REDLARA (Rede Latino-americana de Reprodução Assistida), atualmente, são realizados no Brasil 447 ciclos de tratamento para infertilidade ao mês. Cerca de 30% dos tratamentos feitos com fertilização in vitro (FIV) e inseminação intrauterina (ICSI) têm nascidos vivos e 12% de taxa de sucesso.







Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, e o Certificado de Atuação na Área de Reprodução Assistida pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.
O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.
Foi médico do setor de Reprodução Humana da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.





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