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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Do que os líderes do futuro vão precisar

Segundo Marcelo Arone, algumas diretrizes vão precisar mudar na liderança pós-covid 19. Entre elas, menos burocracia e mais pragmatismo, menos delegar e mais "chegar junto", apoiando seus times para o melhor caminho na retomada do crescimento. Que tipo de liderança você quer ser a partir de 2021?


Para Marcelo Arone, Headhunter e Coach de Carreira, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, 12 anos de experiência no mercado de capital humano, a pandemia veio expor as deficiências e as qualidades dos líderes. “Todos fomos arrebatados pelas mudanças que chegaram sem avisar, mas apenas alguns de nós vão sobreviver no pós-pandemia. E é possível, desde já, desenhar o perfil desses gestores que vão efetivamente liderar a mudança”, afirma ele.

Entre as características da liderança para 2021, estão:

  • Adaptação ao novo
  • Conexão tecnológica
  • Desapego de práticas burocráticas
  • Apoio incondicional a seus times
  • Postura proativa e fortalecedora
  • Resiliência e criatividade
  • Tomada de decisão rápida e certeira
  • Criação de ambientes saudáveis e eficientes

“O líder do futuro é inspirador, alguém realmente a ser seguido e que, se precisar, vai fazer, não vai esperar que façam por ele”, enfatiza o headhunter que, durante a pandemia, está ajudando empresas a reorganizar suas lideranças e a demitir de forma justa e com menos perdas para ambos os lados: “o chefe realmente humano sofre com a demissão. Nenhuma empresa que estava a pleno vapor optou por demitir sem necessidade, e ajudar nessa empreitada foi uma das missões da OPTME em 2020”, revela.

O que ele fez foi oferecer um serviço único, um coaching de carreira que não é oferecido diretamente para o colaborador, mas para a empresa oferecer a ele, como parte do processo de desligamento: “nós criamos um processo diferenciado, que permite ao colaborador, na maioria das vezes, sair de uma empresa e já ser incorporado a outra”, explica Marcelo. Segundo ele, essa postura das empresas, mais humana e conectada com as necessidades de quem se doou a ela por anos, muitas vezes, faz parte da liderança do futuro.

 




Marcelo Arone é Headhunter - especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.


Entenda as diferenças entre MBA e Especialização e saiba como escolher o curso certo para alavancar sua carreira

Especialista do Centro Universitário Facens explica os diferentes tipos de pós-graduação

 

Escolher o curso de graduação não é uma tarefa fácil para todos, mas costuma ser algo mais instintivo. Mas, o que fazer quando é chegada a hora de decidir a especialização? Ou será que seria melhor fazer um MBA? O que não faltam nestes momentos de decisões são dúvidas! O Coordenador do curso de Especialização em Gestão de Projetos e Inovação do Centro Universitário Facens, Felipe Corrêa, ajuda a esclarecer e nortear os profissionais que estão neste dilema.

 

MBA x Especialização - entenda a diferença

Embora os dois tipos de pós-graduação sejam parecidos à primeira vista, eles são para profissionais com objetivos diferentes. O MBA é um curso voltado para negócios e gestão. Ou seja, ideal para aqueles que se graduaram em cursos em uma área mais técnica e têm interesse em ingressar na área de gestão, que assumiram um cargo de liderança ou estão próximos disso. "O ideal é que o candidato deste curso esteja no mercado de trabalho independente da área. Assim, conseguirá ter um melhor aproveitamento do conteúdo ofertado aplicando o conhecimento adquiridos em problemas reais da profissão", esclarece Corrêa.

De acordo com o coordenador do curso de pós-graduação em Gestão de Projetos e Inovação, o curso de especialização, no entanto, tem mais o viés de direcionamento de carreira em uma área específica. Ou seja, uma pessoa recém-graduada, que já sabe por qual área tem mais afinidade ou aquela para onde quer trilhar a vida profissional, pode escolher uma especialização visando aprofundar os conhecimentos, desenvolver habilidades necessárias pra atuar na área escolhida e assim ter um diferencial de mercado em relação a outros profissionais que não se especializaram. A mesma premissa vale para profissionais mais experientes, que querem ampliar seus conhecimentos, se atualizar ou mudar a área de atuação.

 

Outro ponto sempre importante de lembrar é que tanto o MBA quanto a especialização buscam aplicar os conhecimentos adquiridos em cenários que simulam situações-problema encontradas pelos alunos no mercado de trabalho. Isto é realizado durante o curso e ao seu final por meio de artigos, estudos e projetos que são avaliados por especialistas da área. Portanto, lembre-se que o mercado é bastante competitivo, que novas tecnologias, modelos, conhecimentos e processos surgem mais rapidamente hoje do que em anos anteriores e, por isso, é importante aprender constantemente.

 

Como saber qual curso é o ideal para você?

De acordo com Corrêa, sempre que alguém pergunta qual curso deve optar, a pessoa deve se fazer três perguntas:

1 - Aonde você quer chegar e deseja trabalhar?

2 - Em que ponto da carreira você já está e que bagagem já carrega?

3 - O que ainda falta de conhecimento para você alcançar o objetivo da primeira pergunta?

 

"Ingressar num MBA ou especialização vai muito além do conhecimento ofertado em sala. O ambiente proporciona network, contato com outros profissionais do mercado e proximidade com professores que, normalmente, atuam na área específica que você almeja estar", conclui o especialista.

 


Facens

http://www.facens.br/


Vai começar a investir? Os fundos de investimentos podem compor sua carteira

Um dos principais dilemas do brasileiro que deseja montar sua carteira de investimentos é como escolher os melhores ativos. A falta de educação financeira da população e a própria insegurança comum aos investidores de primeira viagem costumam impedir que muitos possam usufruir das vantagens que o mercado financeiro tem a oferecer. A questão é que, mais do que tentar achar o investimento perfeito para começar, o ideal é encontrar o parceiro adequado para isso.  

O maior perigo a um iniciante no mercado financeiro é querer fazer tudo sozinho. Ainda que seja possível graças ao avanço tecnológico do setor, o risco é elevado pela falta de conhecimento e de experiência. Assim, em vez de investir de forma direta, uma alternativa viável é seguir por outro caminho: investir indiretamente com a alocação em fundos de investimentos. Essa opção reúne recursos de um conjunto de investidores (os cotistas) para obter ganhos a partir de uma determinada carteira. Em suma: a pessoa delega a um profissional a gestão do portfólio de investimentos, dando-lhe a responsabilidade de gerir seu dinheiro.  

Dois pontos explicam porque essa medida se revela interessante para os investidores. O primeiro deles é a possibilidade de contar com o apoio de grandes gestores do mercado, que antes eram acessíveis apenas por milionários, e agora estão disponíveis nas plataformas de investimentos com aplicações iniciais mais baixas. A segunda questão é a facilidade de acessar ativos que são mais complexos de investir diretamente, como ações de empresas internacionais, moedas (dólar, euro…), metais (ouro, prata..), entre outros. 

E com os fundos, é possível diversificar seu patrimônio, com estratégias de renda fixa (como fundos DI, prefixados, de inflação e de crédito privado), fundos multimercados, fundos de ações, dólar, ouro, entre outros.  Cada um deles tem nuances que devem estar alinhadas ao perfil do investidor. Existem fundos bons e ruins, baratos e caros, mais conservadores e mais arrojados, estratégias que ganham em diferentes cenários, portanto é importante analisar bem antes de investir ou conversar com seu assessor/consultor. 

Cenários onde os investimentos em fundos podem ser vantajosos: 

Para a chamada "reserva de emergência", existem fundos Renda Fixa Simples, isentos de taxa de administração e com possibilidade de resgate no mesmo dia (D0), enquanto no investimento direto em Tesouro Selic é cobrada taxa de custódia de 0,25% ao ano pela B3 e a liquidez ocorre no dia útil seguinte ao da venda (D+1). 

Nos fundos de crédito privado é possível diversificar a carteira com títulos de diversos emissores e de diferentes vencimentos, portanto pode se reduzir os riscos, além de oferecer a possibilidade de resgate em prazos mais curtos (ex: 45 dias), enquanto o investimento direto em CRAsCRIs, Debêntures, LCAs e LCIs podem reduzir a flexibilidade da carteira ao manter os recursos presos por um longo período. 

O investimento em fundos multimercados também é interessante para uma parcela da carteira, uma vez que os gestores conseguem realizar investimentos mais sofisticados e não acessíveis ao investidor pessoa física comum. Esses fundos podem acessar oportunidades no mundo inteiro, nos mercados de Bolsa, câmbio e juros. 

No investimento em ações: quando você possui pouco conhecimento ou recursos para diversificar sua carteira com várias ações de empresas e setores diferentes, investir em um fundo pode reduzir seus riscos, além de contar com a gestão de um profissional para a escolha dos papéis para a carteira. 

Dólar e Ouro: é importante sempre ter uma parte do seu dinheiro em ativos que servem como proteções (hedge) para a carteira. A moeda americana tende a se valorizar frente ao real em cenários desfavoráveis para a economia brasileira. E o ouro tende a se apreciar em crises globais e quando há muita impressão de dinheiro. Uma vez que não sabemos quando um evento negativo poderá ocorrer, incluir seguros no portfólio permite ao investidor ter uma posição maior em ativos de risco. 

Como em outros setores, a melhor forma de obter sucesso, principalmente quem está começando, é encontrar parceiros e profissionais que possam auxiliar nesta caminhada. Os fundos de investimentos exercem muito bem esse papel para os investidores iniciantes. Por meio deles, é possível potencializar seu patrimônio e ganhar expertise antes de buscar um voo solo. 

 



Walter Poladian, CFP® - planejador financeiro e sócio-fundador da Fliper, plataforma de consolidação automática de investimentos – fliper@nbpress.com  


PREPARARE SEU PET PARA ROTINA PÓS-PANDEMIA

 Balance traz dicas para preparar os bichinhos para quando a quarentena acabar

 

Ter um bichinho de estimação demanda muitos cuidados e atenção de seus tutores. Quem tem, sabe que muitas preocupações, como alimentação, higiene e atividades físicas são importantes para que os animais tenham uma vida plena e saudável. Com a pandemia do Coronavírus e o isolamento social nos últimos meses, as pessoas mudaram seus hábitos e tiveram que se adaptar a uma nova realidade e, por consequência, seus pets também.  Agora, com a retomada gradual das atividades, é necessário retornar à antiga rotina e preparar o ambiente para que esse processo não gere angústia nos animais e para que eles possam manter o equilíbrio, a saúde e o bem-estar.

De acordo com Cléber Santos, Especialista e Consultor da ração Balance, marca de nutrição saudável para cães, quando a rotina dos tutores voltar ao normal, o comportamento dos pets pode ser alterado. “Ao passarmos tanto tempo com nossos animais, criamos um vínculo muito maior do que tínhamos antes do isolamento causado pela pandemia. Para voltar à rotina, devemos prestar atenção em diversos fatores, como a ansiedade gerada pelo afastamento, alteração de humor e excesso ou falta de apetite. É preciso dedicação para que os bichinhos não sejam afetados de forma brusca e se acostumem novamente à ausência dos tutores por períodos maiores”, declara.

 

Confira as dicas do especialista:

 

  • Para que o animal comece a se acostumar novamente a ficar sozinho por determinados períodos, saia de casa todos os dias e, gradualmente, vá aumentando esse tempo.
  • Ao sair, deixe objetos que prendam a atenção do pet. Para aqueles que gostam de comida, há brinquedos com dispenser para alimentos e petiscos, que estimulam e conseguem entreter o animal. Crie atividades de enriquecimento ambiental para ele, como a utilização de garrafa pet para montar o dispenser com sua própria ração. Com isso, você irá trabalhar a mente do seu bichinho.
  • Não deixe a ração em potes à vontade, use sempre brinquedos que estimulem o raciocínio do animal para comer ou, também, esconda a ração em algumas partes da casa para que ele possa procurar.
  • Acostume o pet com comandos de sentar e ficar.  Dessa forma, ele ficará mais calmo e entenderá que vai ficar em casa. Recompense com um petisco, assim, ele vai compreender o comando, sem ficar agitado. Saia sem despedidas.
  • Programe os horários dos passeios e atividades físicas, para que o pet siga uma rotina.
  • Ao sair, deixe algum tipo de som ligado (rádio ou TV). Dessa forma, ele se distrairá e ficará mais tranquilo.

 

Vale lembrar que a alimentação do pet também é muito importante. A ração oferecida ao animal deve oferecer nutrientes e ingredientes selecionados, a fim de proporcionar uma refeição balanceada e saudável.

 

 

BRF


domingo, 13 de setembro de 2020

CONHEÇA O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DOS GATOS E SAIBA COMO ELES NOS AJUDAM


Os gatos, apesar de serem misteriosos e até mesmo parecerem pouco sociáveis, são companheiros incríveis, capazes de trazer amor e alegria aonde quer que estejam.

Mas você já se perguntou se existe algum significado espiritual dos gatos? Será que as diferentes cores dos bichanos representam diferentes características e dons? Os especialistas do Astrocentro desvendam tudo sobre o significado espiritual desses animais e te mostra como seu companheirinho te protege e ajuda!

 

Conheça os dons e os significados espirituais dos gatos e como eles usam essas habilidades no dia a dia!

 

Proteção:

Por sua habilidade de enxergar além, os gatos conseguem identificar facilmente se a energia de alguém é boa, ou se está carregada de energias negativas e más intenções. Caso alguém entre em sua casa com vibrações mais baixas, seu gatinho com certeza vai ficar mais arisco e manter distância dessa pessoa.

Por outro lado, se seu gatinho vai para o colo da visita na mesma hora que ela chega, é um sinal de que a energia dessa pessoa é muito boa e você pode ficar tranquila. E, além de nos alertar sobre as energias de quem entra em nossa casa, os gatos também nos protegem de espíritos mal-intencionados enquanto dormimos à noite. 

 

Limpeza energética e cura:

Os gatos também são capazes de fazer uma limpeza energética nos ambientes! Verdadeiros transmutadores de energia, se algum lugar da sua casa estiver mais carregada, seu gatinho vai passar mais tempo nesse cantinho e só vai sair assim que as energias negativas forem transformadas em boas energias!

E depois dessa tarefa nada fácil, seu gatinho vai dormir algumas (ou várias) horas para recarregar as energias. Se for ao sol, melhor ainda! No entanto, se houver um excesso de energia negativa no ambiente, os gatos podem não conseguir eliminá-las completamente, o que acaba fazendo com que acumulem gordura em seu corpo, mesmo quando sua alimentação é balanceada.

Mas não é apenas dos ambientes que os gatos conseguem remover as energias negativas: eles também nos ajudam nessa tarefa ficando ao nosso lado. Os gatos retiram as más energias e as substituem por energias mais positivas, muitas vezes em um processo bem similar ao reiki. Da mesma forma, se seu gatinho perceber que você não está bem fisicamente, ou está para ficar doente, ele vai passar a ficar mais perto de você, até mesmo dormir em cima da região afetada com mais frequência. 

Já que são capazes de transformar energia, os gatos também possuem poderes de cura bem desenvolvidos.

 

 

Significado espiritual dos gatos na cultura egípcia

Algumas culturas acreditam que os gatos possuem uma frequência energética muito alta, fazendo com que sejam capazes de alternar entre diferentes planos de existência. Assim, outro significado espiritual dos gatos é seu papel como guardião de portais, em especial o da morte, acompanhando os espíritos daqueles que morreram até sua morada final no pós-morte.

No Egito, em especial, os gatos eram respeitados e adorados, pois se acreditava que eles eram a encarnação da deusa Bastet, a deusa da fertilidade, protetora do lar. Nessa cultura, os gatos eram vistos como protetores do mundo mortal.

 

Significado espiritual das cores dos gatos

Ainda que todos os gatos tenham a capacidade de nos proteger e de purificar as energias, cada gatinho pode ter um dom especial dependendo da cor de seu pelo. Conheça alguns significados espirituais das cores dos gatos!

 

Gato preto

Apesar da má fama criada por algumas crenças, o principal significado espiritual dos gatos pretos está relacionado à sua forte conexão com a natureza. Por simbolizarem medicina, os gatos pretos têm a capacidade de identificar doenças. Por isso, esses animais eram frequentemente associados a curandeiras e herbalistas, vistas como “bruxas”. 

Esse fato pode explicar o porquê o gato preto é visto como um sinal de azar, já que se aproximam daqueles que estão doentes para ajudá-los na passagem de um plano de existência para outro.

Além de serem ótimo protetores espirituais, os gatos pretos são capazes de fazer uma limpeza energética mais pesada dos ambientes.

 

Gato branco 

É um sinal de boa sorte e símbolo de energia positiva, atraindo paz e tranquilidade para qualquer ambiente. Acredita-se, também, que os gatos brancos são encarnações de guias espirituais e possuem uma ligação espiritual com o divino muito forte, ajudando seus donos nessa comunicação.

O significado espiritual dos gatos brancos também tem a ver com sua habilidade de afastar qualquer tipo de obsessor que possa estar influenciando negativamente sua vida e sua casa.

 

Gato amarelo: são símbolo de coragem; os gatos de pelagem mais alaranjada atraem a energia do sol e a prosperidade, além de simbolizarem e promoverem mudança e proatividade.

 

Gato cinza: têm o dom de nos ajudar com questões emocionais e espirituais, fazendo com que possamos identificar o que deve ser melhorado e superado. Os significados espirituais dos gatos deixam claro que eles são animais incríveis, verdadeiros companheiros que nos protegem e nos trazem amor, alegria e boas energias. 

 

 


ASTROCENTRO

www.astrocentro.com.br 


Plantas pet friendly: conheça quatro espécies para enfeitar a casa sem riscos

É preciso ter cuidado com algumas espécies comumente encontradas em vasos e jardins

 

As pesquisas já dizem: o número de cães e gatos presentes dentro dos lares brasileiros já é maior que o de crianças. No mundo, são 130 milhões de animais domésticos que fazem parte de uma família e de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui a segunda maior população pet do mundo, com 22,1 milhões de felinos e 52,2, milhões de cães. Com tanto carinho dentro de casa, é de se esperar que eles sejam curiosos e muito brincalhões com qualquer coisa que veem pela frente, inclusive, plantas.

As plantas e flores exalam perfumes únicos, são de texturas e cores diferentes atraindo atenções dos bichinhos, o que pode ser muito perigoso já que algumas espécies são altamente tóxicas para eles. As azaleias, por exemplo, costumam enfeitar diversos jardins e é possível encontrá-las durante um passeio na rua, no entanto, são uma das plantas que oferecem riscos aos pets. "A azaléia possui uma beleza única, mas é tóxica para os bichos, podendo causar vômitos, diarréia, convulsões, arritmia cardíaca, cegueira e até mesmo levá-los ao coma", alerta a florista parceira da Flores Online , Juana Martinez.

Outras plantas que podem causar até a morte do animalzinho são copo de leite, antúrio, samambaia, lírio e espada de são jorge. Inclusive, a toxicidade da samambaia pode ser tão potente, que até mesmo as folhas secas e mortas que caem no chão são perigosas. Por isso, é extremamente importante estar atento aos mínimos detalhes, principalmente nesta época do ano em que muitas famílias costumam viajar, levam seus pets consigo ou deixam na casa de um terceiro. Mas, outras tantas plantinhas não oferecem esses riscos e são tão belas e perfumadas quanto às demais, como o girassol, a orquídea, a fitônia e as echeverias.

"O girassol é encantador por natureza e a fitônia tem um aspecto diferenciado que traz muita beleza. Elas podem ser plantadas em jardins ou vasos. Além disso, as orquídeas, com diferentes cores e formas são lindas para decorar espaços e não costumam atrair tanto a atenção de cães e gatos", afirma Juana. As echeverias são uma espécie de suculenta e além de não serem tóxicas para os animais, são excelentes para serem colocadas em varandas, pequenos espaços ou até mesmo para criar quadros.

Tudo isso não quer dizer que, caso você tenha uma das plantas tóxicas para os pets, deva se livrar delas - basta trocar elas de local, de modo que não facilite o acesso a elas. Ainda assim, é preciso ter muito cuidado com a curiosidade dos cães e com as habilidades dos gatos que adoram subir e escalar. Pesquise bastante sobre as espécies pois afinal é possível ter uma casa bela e decorada com muitas cores e ainda ter a alegria dos pets, sem ter que abrir mão de um ou de outro.



Flores Online


Parques e reservas são essenciais para conservação da fauna ameaçada de extinção no Cerrado


























No Dia do Cerrado, estudo publicado em tradicional revista científica comprova a importância dos parques nacionais e estaduais deste ameaçado bioma brasileiro para a proteção de animais como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a anta.

A criação de parques nacionais e outras áreas protegidas é uma das principais estratégias adotadas no Brasil e no mundo para minimizar a atual crise ambiental. Mas como saber se estas áreas estão realmente tendo um efeito positivo sobre a biodiversidade? É exatamente isso que uma equipe formada por cientistas brasileiros e britânicos relata em estudo inédito conduzido no Cerrado brasileiro e publicado na véspera do Dia Nacional do Cerrado.

Utilizando milhares de registros de animais obtidos através de câmeras automáticas instaladas em uma extensa área do Cerrado do norte de Minas Gerais, os pesquisadores demonstraram que unidades de conservação, como parques nacionais, estaduais e reservas privadas, abrigam uma diversidade de mamíferos bem maior do que áreas similares que não possuem o mesmo grau de proteção. Animais como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, a onça-parda, e a anta são pelo menos 5 vezes mais comuns nessas áreas, no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, região prioritária para a conservação do Cerrado. Em geral, as áreas sob maior nível de proteção no mosaico têm 2.7 vezes mais espécies de maior porte e 2.4 vezes mais espécies ameaçadas de extinção em nível mundial. Parte da coleta de dados foi financiada pela parceria entre o WWF-Brasil e o Instituto Biotrópicos em 2012-2013.

Para Guilherme Braga Ferreira, um dos autores do estudo “este é um dos primeiros estudos que mostra de forma sistemática que a criação de parques tem um efeito extremamente positivo sobre a biodiversidade do Cerrado. Apesar de intuitivo, comprovar a importância das áreas protegidas com dados robustos é essencial neste momento em que elas estão sofrendo pressão de diversos setores”.


Para o WWF-Brasil, o estudo evidencia a importância da criação e também da consolidação das unidades de conservação no Brasil. “O Cerrado é a savana com maior biodiversidade do planeta, além de prover cerca de 40% da água doce do Brasil. Áreas protegidas bem manejadas garantem não só a conservação das espécies, mas também uma série de benefícios para toda a sociedade brasileira”, afirma Mariana Ferreira, Gerente de Ciências do WWF-Brasil.

Os resultados deste estudo se adicionam aos achados de pesquisas anteriores mostrando a efetividade de áreas protegidas para evitar desmatamento no Brasil, inclusive no Cerrado. Também confirmam o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, que abrange a região do sertão mineiro descrita por Guimarães Rosa na obra Grande Sertão Veredas, como área chave para preservação da biodiversidade no Brasil.



Medidas sanitárias contra a Covid-19 são intrínsecas às atividades do médico-veterinário

Além evitar o Sars-CoV-2, protocolos impedem a disseminação de outros micro-organismos

 

Com o risco de contaminação pelo coronavírus (Sars-Cov-2), medidas profiláticas se tornaram rotina em todos os espaços sociais. Para os médicos-veterinários, protocolos sanitários são habituais e inerentes à sua formação e atuação. Portanto, no contexto de enfrentamento à pandemia, os profissionais devem exercer a missão de guardiões das boas práticas.

Com conhecimentos em áreas como biossegurança, epidemiologia, virologia, agentes zoonóticos, entre outros, os médicos-veterinários são verdadeiros agentes de saúde, altamente capacitados para elaborar e monitorar a execução de planos de ações que visam a prevenção da Covid-19 em estabelecimentos de diferentes segmentos.

“As recomendações para impedir o avanço da contaminação pelo coronavírus são uma intensificação e extensão das medidas que já devem fazer parte de qualquer ambiente médico-veterinário”, enfatiza o diretor do Grupo de Trabalho de Medicina Veterinária da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Rabelo.

O que diz o coordenador técnico do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), Leonardo Burlini, vai à mesma direção. “Seja qual for a sua área de atuação, todo profissional deve ter o olhar autofiscalizador quanto aos protocolos fundamentais para preservar a saúde coletiva.”


Medidas adicionais

Entre os cuidados agregados às medidas sanitárias em estabelecimentos médico-veterinários estão a exigência de uso de máscara pelos colaboradores e pelos profissionais – mesmo em situações em que não era habitual –, bem como por parte do público, além das barreiras higiênicas desde a porta de entrada.

Também foram implementadas condutas como a classificação de risco de acordo com a situação sanitária da região em que se localiza o estabelecimento, a testagem de profissionais, o afastamento do local de trabalho em caso de qualquer sintoma da Covid-19 ou da ciência de que houve contato com terceiros que tenham sido diagnosticados com a doença.


Para garantir o abastecimento de alimentos

Para assegurar o abastecimento da população, houve novas diretrizes no setor agro, como o guia de boas práticas para frigoríficos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), novas portarias e outros materiais interministeriais para orientar trabalhadores e a sociedade sobre os riscos sanitários e como evitá-los.

“Intensificamos, ainda, o uso de ferramentas digitais”, diz a superintendente do Mapa no Estado, Andréa Figueiredo Procópio de Moura, frisando que isso “tem gerado maior aproximação, para além das distâncias físicas”, entre os auditores fiscais agropecuários e o público externo, aprimorando o compartilhamento de informações e os processos.


Educadores no segmento pet

No que tange à atuação em estabelecimentos de atendimento a pequenos animais, um desdobramento é o papel educativo junto aos tutores dos pets e funcionários, cujo resultado, quando bem executado, é a amplificação, por meio da disseminação de conhecimentos capazes de evitar doenças entre pessoas de uma mesma rede de contato.

“Isso ilustra bem a responsabilidade do médico-veterinário em orientar corretamente, seja passando informação, seja sendo exemplo com boas práticas no cotidiano”, frisa Burlini, que lembra que, neste sentido, o CRMV-SP tem procurado contribuir disponibilizando informações frequentemente aos profissionais.


Quer saber mais?

Os médicos-veterinários Rodrigo Rabelo, Andréa Figueiredo e Leonardo Burlini estarão em uma conversa enriquecedora sobre o assunto no painel “Protocolos sanitários: o que aprendemos com a Covid-19?”, no dia 10/09, das 19h às 21h. O evento on-line faz parte da 4ª Semana do Médico-veterinário do CRMV-SP. Participe!

Inscreva-se em https://www.sympla.com.br/protocolos-sanitarios-o-que-aprendemos-com-a-covid-19__955342




Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Como anda a saúde bucal do seu pet?


Assim como o banho, a higienização dos dentes deve fazer parte da rotina dos cães


Sabia que os cães precisam da limpeza diária dos dentes? Assim como os humanos os pets também precisam de atenção aos cuidados com a saúde bucal. Além de problemas dentais, a má higienização bucal pode ocasionar uma série de complicações que afetam a saúde e o bem-estar dos pets.

Pesquisas indicam que cerca de 80% dos cães desenvolvem doenças periodontais, antes dos três anos de idade, e apenas 10% dos tutores escovam os dentes dos pets com frequência.

“Alguns cães passam grande parte de suas vidas sem higienizar os  dentes, e isso pode acarretar em uma série de complicações, devido ao acúmulo das bactérias na boca”, afirma a médica veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Priscila Brabec.

Por isso, é imprescindível que os tutores tenham atenção redobrada com os dentes dos cães. Mas, muitos têm dúvidas sobre como e com qual frequência a higienização deve ser feita. Para auxiliar nessa tarefa, a profissional  respondeu as sete dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a saúde bucal dos pets. Confira:

1 –Existe uma idade ideal para começar a higienizar os dentes do pet?

A higiene bucal deve fazer parte da rotina de cuidados em todas as fases de vida do pet. O ideal é que o animal seja acostumado, desde filhote, com a escovação. Dessa forma, o ato se tornará um processo natural para o cão.

2 –O que causa mau hálito nos cães?

A halitose é causada pelo acúmulo de bactérias na boca do cão. O odor é um sinal de que o tutor precisa redobrar os cuidados com a saúde bucal do pet, pois o acúmulo de placa bacteriana, pode evoluir para formação de tártaro e causar complicações.

3 – Por que a higienização precisa ser diária?

A higienização diária evita a proliferação das bactérias. Quando o processo não é realizado ocorre a formação do biofilme bacteriano e se não for retirado, esse biofilme pode progredir para a placa bacteriana e evoluir para o cálculo dentário. É nesse cenário que o pet pode desenvolver uma série de complicações bucais.

4 – Quais os riscos da falta de higienização?

Os restos de alimentos que ficam na boca do pet estimulam a proliferação e acúmulo de bactérias na boca. Se não houver a retirada, pode evoluir para a  doença periodontal e afetar as estruturas de sustentação dos dentes (gengiva, ossos e raiz) causando dor, salivação excessiva, e até mesmo a perda dos dentes. Além disso, a falta de higiene bucal pode evoluir para patologias graves, como a endocardite, que acomete o coração dos pets

5 – Meu pet nunca escovou os dentes, e agora?

Nesse caso, é indicado a avaliação do médico veterinário para que ele possa verificar se já existe sinais da doença periodontal e seguir com o protocolo mais adequado.

6 – Como devo escovar os dentes do meu cão?

O ideal é posicionar a escova em um ângulo de 45º em relação a superfície dos dentes, dessa forma as cerdas penetraram de forma suave a região e utilizar uma pasta dental própria para os pets. Na sequência, o tutor deve realizar movimentos circulares por toda a área. Uma dica é começar o processo pelos dentes do fundo, os cães costumam ser mais receptivos com o contato nessa área.

7 – Quais outros cuidados posso ter como a saúde bucal do meu pet?

Além da escovação, o tutor pode utilizar sticks palatáveis e mastigáveis para promover a limpeza dos dentes do pet. No mercado é possível encontrar produtos com o RF2, uma molécula patenteada que age quebrando a formação do biofilme de bactérias na boca e evitando a evolução da doença periodontal. O item remove as sujidades da boca enquanto o cão mastiga o stick, o que facilita o processo de higienização.

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br

 

Meu cão engordou durante a quarentena. O que fazer?

Veterinária da DogHero preparou dicas para colocar o pet em forma de uma maneira saudável


No período do isolamento social, muitos pais e mães de pets devem ter percebido como o animalzinho ganhou alguns quilos a mais. O aumento do peso deve-se a inúmeros fatores como diminuição das atividades físicas, aumento de quantidade de pessoas em casa e, consequentemente, maior número de refeições diárias ou também pode estar ligada à doenças mais graves. Segundo pesquisa da USP (2020), apenas na cidade de São Paulo cerca de 40% dos pets são considerados acima do peso. Pensando no bem-estar do animalzinho, a veterinária Thaís Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, listou algumas dicas para colocar o pet em forma. Confira abaixo:

 

1- Por que cachorros engordam?

As causas mais comuns de cachorros obesos são a alimentação inadequada e pouco exercício físico. Principalmente em tempos de quarentena e com a mudança da rotina, o pet pode ter tido uma alimentação inadequada, além da diminuição dos passeios ao ar livre. Assim é natural que o pet apresente alguns quilos a mais, mas os tutores devem se atentar à saúde e bem estar do cachorrinho. "A obesidade canina é uma das principais doenças que acometem os pets. Principalmente neste período de mudança de comportamento, os animais podem ter engordado um pouquinho. Agora é ideal tentar manter a rotina de alimentação com horários e quantidade fixas de ração. O tutor deve consultar o veterinário de confiança para ele avaliar qual é a melhor opção para o pet e até se ele precisa de uma opção light e entender a razão da obesidade. Se surgiu com a mudança de rotina ou se está ligada à alguma doença mais grave, como a disfunção hormonal", lembra a especialista.

 

2- Qual a quantidade certa de exercícios?

Principalmente para pets que vivem em apartamentos, os tutores devem manter uma rotina de passeios adequada para cada raça, tamanho do pet e condição de saúde do pet. "O passeio vai fazer com que o cãozinho gaste energia, perca peso e tire a ansiedade que muitas vezes é descontada nos móveis e destruição de sapatos dos tutores. O pai ou mãe de pet também deve entender com o especialista a quantidade certa de exercícios físicos, de acordo com as características do cachorro. Mas, no geral, é recomendado pelo menos uma caminhada de 20 minutos ao dia", comenta Thais Matos.

Em tempos de pandemia, os tutores devem retomar os passeios em horários alternados para evitar aglomerações e nunca deixar outra pessoa tocar no animalzinho, a fim de evitar possíveis contaminação por meio do cãozinho, que pode atuar com um vetor do novo coronavírus. Além disso, o tutor deve sempre limpar as patinhas do pet com água e sabão neutro ou de coco e também higienizar as guias. Caso o tutor ainda não queria sair de casa, ele pode investir em atividades internas: "Outra forma de fazer o seu gastar energia, é oferecer o enriquecimento ambiental com brinquedos inteligentes, petiscos escondidos pela casa e brincadeiras pontuais. Essas atividades farão o pet se movimentar", finaliza.

 

3- Quais os riscos da obesidade canina?

O excesso de gordura não é apenas incômodo para os cães, ela também pode desenvolver outras doenças perigosas e maléficas para a saúde do pet. "Os ossos e articulações de um cachorro acima do peso são prejudicadas pela sobrecarga de peso, especialmente se o cãozinho já apresenta alguma predisposição a problemas ortopédicos. Cães acima do peso têm uma maior predisposição a fraturas, artrites, rupturas de ligamentos e diabetes, além de maior risco de óbito em procedimentos anestésicos em caso de cirurgias. Além disso, cães braquiocefálico (focinhos achatados) podem apresentar uma maior dificuldade em respirar", lembra a veterinária da DogHero.

 

4- Como diminuir o peso do animal?

O primeiro passo é consultar um veterinário de confiança para ele criar um plano saudável para reverter a obesidade canina. O especialista vai levantar o diagnóstico, além de investigar a razão da obesidade. Após a consulta, o tutor deve colocar e seguir corretamente o plano de alimentação e exercícios definidos pelo veterinário com horários de refeições e exercícios definidos. "O ideal é que o cachorro adulto coma duas vezes ao dia, os filhotes devem ser alimentados três vezes e sempre nos horários que o veterinário definir. O tutor também deve evitar petiscos industrializados, pois são ricos em gorduras e carboidratos, pobres em nutrientes e podem tirar o apetite para a ração equilibrada", finaliza a especialista.


Aromaterapia para cães tem vantagens, mas exige conhecimento

A utilização de óleos essenciais no tratamento de mazelas caninas é possível, mas sua prática responsável pelos tutores deve passar pela compreensão das diferenças entre animais e seres humanos.



Na busca por uma saúde mais integral e natural, as Medicinas Alternativas e Complementares (CAM) vêm ganhando cada vez mais espaço, inclusive dentro da medicina veterinária. Dentro deste contexto, a utilização da Aromaterapia em humanos, por exemplo, vem se difundindo cada vez mais no Brasil e no mundo, mas o que muita gente não sabe é que existe também a possibilidade de utilizar as técnicas dessa terapia em seus bichinhos de estimação.

Aromaterapia, para quem não conhece, é uma terapia embasada cientificamente que utiliza dos óleos essenciais, extratos altamente concentrados de plantas medicinais que possuem centenas de princípios ativos, para curar diversas enfermidades e promover a saúde integral, tratando de questões que vão desde reequilíbrio das emoções à cuidados estéticos.

Para os cães a Aromaterapia tem se mostrado eficiente para o tratamento de diversas questões que afetam sua saúde, isso porque com seu olfato milhares de vezes mais apurados do que o do ser humano, os próprios cães são capazes de escolher corretamente os óleos essenciais que serão mais eficazes no tratamento de seus males.

A médica veterinária Mônica Nogueira, que há anos faz uso da aromaterapia em sua prática com cães, destaca que essa relação do olfato canino com doenças é uma prática que é utilizada até mesmo com humanos: “Os cães já são treinados para farejar doenças como a diabetes em pacientes de risco, avisando ao tutor antes mesmo de ocorrer uma hipoglicemia.” conta a especialista.

Dessa forma, o uso da Aromaterapia canina pressupõe que o animal possa se beneficiar dos óleos essenciais e suas moléculas aromáticas de maneiras diferentes dos seres humanos, que entram no processo para auxiliar o tratamento através de práticas integrativas para aqueles que buscam maneiras naturais de cuidar da saúde de seus bichinhos. Mônica Nogueira destaca que: “Após um diagnóstico correto feito pelo Médico Veterinário, os tutores podem e devem auxiliar no tratamento fazendo uso dos óleos essenciais.”

Para André Ferraz, Master Aromaterapeuta que conta com especialização em Aromaterapia Veterinária, a utilização da Aromaterapia nos cuidados com animais de estimação, especialmente cachorros, se utiliza da habilidade inata que eles possuem de identificar e curar os próprios males: “Imagina como deve ser frustrante ter essa capacidade, mas não poder desenvolver esse instinto e precisar de ajuda humana para praticamente tudo?” contextualiza o aromaterapeuta.

Os dois especialistas ressaltam que cuidados especiais devem ser tomados na hora de aplicar aromaterapia nos seus cães, em primeiro lugar o uso de óleos essenciais não pressupõe fim do acompanhamento com o veterinário “O princípio da Medicina Integrativa é a colaboração entre Médico e paciente, portanto na Medicina Veterinária essa colaboração deve ser feita entre o Veterinário e o tutor” explica Mônica Nogueira.

Já André Ferraz destaca que mesmo que o tutor seja aromaterapeuta certificado, as fisiologias diferentes entre pessoas e animais também devem ser corretamente compreendidas por quem deseja cuidar também de seus pets: “Os animais são mais sensíveis do que os seres humanos e sua anatomia e fisiologia também são diferentes. Óleos essenciais que funcionam muito bem nos seres humanos podem não ser seguros ao serem usados nos cães, que são mais sensíveis. Pelo mesmo motivo as dosagens ideais também não podem ser as mesmas” relata.

Para quem deseja cuidar de seus pets de maneira mais natural, portanto, a recomendação dos especialistas é de fazer um curso na área e acompanhamento com um veterinário que se utilize dessas práticas integrativas “Dessa maneira, o tutor terá o seu melhor amigo ou amiga muito mais feliz e saudável, usando a inteligência dos seus ancestrais” conclui André Ferraz.


Síndrome da Ansiedade da Separação em pets é resultado da quarentena e novo normal

Ficamos um longo período em casa, criamos hábitos e novas rotinas que nos aproximaram uns dos outros e estreitaram laços ainda mais próximos com nossos animais de estimação. Porém, com a flexibilização, fomos obrigados a retomar e criar novos costumes para a família e inclusive para o animal.

Essa mudança de comportamento familiar afeta principalmente os animais, já que eles possuem percepções diferentes das nossas e tem um pouco mais de dificuldade para entender esses períodos de ausência. Sabe aquela bagunça no quintal, móveis ruídos, estados de euforia, falta ou excesso de apetite, isolamento entre outros comportamentos estranhos que estamos percebendo em nossos pets?

Esse estado chama-se Síndrome da Ansiedade da Separação e acarreta em condutas atípicas que envolvem sintomas de depressão, ansiedade e até mesmo de punição para os tutores e em casos mais graves, até agressividade.

 

 

Fonte: A Dra. Caroline Mouco Moretti, diretora clínica do hospital veterinário 24h Vet Popular, explica os sinais, sintomas e tratamentos para combater a Síndrome e proporcionar uma vida física e emocional mais saudável para os animais e consequentemente seus tutores.

Número de cães e gatos no Brasil deve chegar a mais de 100 milhões em 10 anos

 Dados refletem no aumento do consumo de medicamentos para pets; confira a análise

 

A população total de cães e gatos no Brasil deve chegar em cerca de 101 milhões de animais até 2030. Isso representa um percentual de quase 26% a mais do que a população total de pets em 2019.

Os dados são referentes a uma atualização da pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas para a Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, que aponta as consequências das mudanças de comportamento do consumidor nos últimos anos para o número de animais de companhia e para o crescimento do mercado de medicamentos pet no Brasil. 

De acordo com o último índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as populações de cães e gatos são de 54 e 24 milhões, respectivamente. Com a tendência de crescimento apontada no estudo, em 10 anos, o número de cães seria de 70,9 milhões e, no caso de gatos, seria de 41,6 milhões.

”O Brasil é o segundo maior mercado de pets no mundo. Com essa expectativa de crescimento na população de animais de companhia, diversos setores devem ser impactados, principalmente no que diz respeito à higiene e saúde dos pets”, explica o Dr. Leonardo Brandão, médico-veterinário e coordenador da Comac. 

A afirmação do médico é confirmada pela pesquisa. Esse cenário teria impacto direto no consumo de medicamentos para pets. Mesmo com os efeitos da crise imposta pelo novo coronavírus que abalou mercados de todos os segmentos, a quarentena propiciou o estreitamento da relação da família com seu animal. 

Para Brandão, essa mudança se deve ao fato de que o tutor está mais em casa: “O consumidor está mais atento ao quadro de saúde do pet devido ao contexto de pandemia. É normal que as preocupações em relação à saúde aumentam, o que faz com que a procura por remédios também aumente. Então tudo indica que o setor farmacêutico deve ganhar maior destaque nos próximos anos”, completa. 

 



COMAC - Comissão de Animais de Companhia


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