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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer 2020: os fatores de risco para Alzheimer podem ser mensuráveis em adolescentes e adultos jovens

CHICAGO /PRNewswire/ -- Os fatores de risco para a demência de Alzheimer podem ser aparentes desde a adolescência e na faixa dos 20 anos, de acordo com uma nova pesquisa divulgada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer® (AAIC®) 2020.

Entre os fatores de risco, muitos dos quais são desproporcionalmente aparentes em afro-americanos, estão os fatores da saúde cardíaca, como a pressão alta, o colesterol alto e o diabetes, e fatores sociais como a qualidade da educação. De acordo com o relatório de fatos e números da doença de Alzheimer da Associação de Alzheimer, os afro-americanos mais velhos têm duas vezes mais chances de ter Alzheimer ou outras demências do que os brancos mais velhos.

"Ao identificar, verificar e agir para combater os fatores de risco de Alzheimer que podemos mudar, podemos reduzir novos casos e, mais adiante, o número total de pessoas com Alzheimer e outras demências", disse Maria C. Carrillo, Ph.D., diretora de ciência da Associação de Alzheimer. "Pesquisas como essa são importantes no tratamento das iniquidades em saúde e no fornecimento de recursos que possam ter impacto positivo na vida de uma pessoa".

"Esses novos relatórios da AAIC 2020 mostram que nunca é cedo ou tarde demais para agir no sentido de proteger a memória e a habilidade de pensar", disse ela.

A Associação de Alzheimer está liderando o estudo dos EUA para proteger a saúde do cérebro por meio da intervenção no estilo de vida para reduzir riscos (US POINTER), um estudo clínico de dois anos para avaliar se as intervenções no estilo de vida que visam simultaneamente muitos fatores de risco protegem a função cognitiva em adultos mais velhos em risco de declínio cognitivo. O US POINTER é o primeiro estudo desse tipo a ser realizado em um grupo grande e diversificado de norte-americanos nos Estados Unidos.


Juventude afro-americana sob risco mais alto de demência


Em uma população de mais de 714 afro-americanos no estudo de envelhecimento saudável em afro-americanos (STAR), Kristen George, Ph.D., mestre em saúde pública pela Universidade da Califórnia, Davis, e colegas descobriram que pressão alta e diabetes, ou uma combinação de múltiplos fatores relacionados à saúde do coração, são comuns na adolescência e estão associadas à pior cognição no final da vida. Os participantes do estudo foram adolescentes (n = 165; 12 a 20 anos), adultos jovens (n = 439; 21 a 34 anos) e adultos (n = 110; 35 a 56 anos). A idade média na avaliação cognitiva foi de 68 anos.

A cognição foi medida usando testes presenciais de memória e função executiva. Os pesquisadores descobriram que, nesta população de estudo, ter diabetes, pressão alta ou dois ou mais fatores de risco para a saúde cardíaca na adolescência, idade adulta jovem ou meia-idade estava associado à cognição significativamente pior na vida adulta. Essas diferenças persistiram após contabilizar idade, sexo, anos desde que os fatores de risco foram medidos e escolaridade.

Antes desse relatório, pouco se sabia sobre se os fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) desenvolvidos antes da meia-idade estavam associados à cognição tardia. Essa é uma questão importante, uma vez que os afro-americanos têm risco mais alto de fatores de risco para DCV em comparação com outros grupos raciais/étnicos, da adolescência à idade adulta.

Segundo os pesquisadores, essas descobertas sugerem que os fatores de risco para DCV na adolescência influenciam a saúde cerebral tardia em afro-americanos. Os esforços para promover estilos de vida saudáveis para o coração e o cérebro não devem incluir apenas adultos de meia idade, mas também adultos e adolescentes mais jovens que podem ser especialmente suscetíveis ao impacto negativo da saúde vascular precária no cérebro.


IMC em adultos jovens associado ao risco de demência tardia


No que os autores afirmam ser o primeiro estudo a divulgar o assunto, o índice de massa corporal (IMC) mais alto na idade adulta (20 a 49 anos) foi associado ao risco mais alto de demência tardia.

Sabe-se relativamente pouco sobre o papel do IMC no início da vida em relação ao risco de Alzheimer e outras demências. Os cientistas estudaram o total de 5.104 idosos de dois estudos, incluindo 2.909 do estudo de saúde cardiovascular (CHS) e 2.195 do estudo de saúde, envelhecimento e composição corporal (Health ABC). Do total da amostra, 18% eram negros e 56% eram mulheres. Usando dados agrupados de quatro coortes estabelecidas que abrangem o curso da vida adulta, incluindo as duas do estudo, os cientistas estimaram o IMC a partir dos 20 anos de idade para todos os idosos do CHS e do Health ABC.

  • Para as mulheres, o risco de demência aumentou com o IMC mais alto na idade adulta. Comparado às mulheres com IMC normal no início da idade adulta, o risco de demência foi 1,8 vezes mais alto entre as que estavam acima do peso e 2,5 vezes maior entre as que estavam obesas. As análises foram ajustadas para IMC de meia-idade e final da vida.
    • Não foram encontradas associações entre o IMC na meia-idade e o risco de demência entre as mulheres.
  • Para os homens, o risco de demência foi 2,5 vezes mais alto entre os obesos no início da idade adulta, 1,5 vezes mais alto entre os que estavam acima do peso na meia-idade e 2 vezes mais alto entre aqueles que estavam obesos na meia-idade, em modelos também ajustados para o IMC do final da vida.
  • Tanto para mulheres quanto homens, o risco de demência diminuiu com o IMC mais alto no final da vida.

Adina Zeki Al Hazzouri, Ph.D. da Universidade de Columbia, e colegas descobriram que o IMC alto na idade adulta é um fator de risco para demência no final da vida. Os pesquisadores sugerem que os esforços para reduzir o risco de demência podem precisar começar mais cedo na vida, com foco na prevenção e tratamento da obesidade.


A qualidade da educação infantil influencia o risco de demência


Em um grupo diversificado de mais de 2.400 pessoas acompanhadas até os 21 anos, a educação de alta qualidade na infância foi associada ao melhor desempenho da linguagem e memória e menor risco de demência tardia. Os resultados foram um pouco diferentes entre homens e mulheres, e entre negros e brancos no estudo.

O estudo incluiu 2.446 homens e mulheres negros e brancos, com 65 anos ou mais, participantes do Projeto de envelhecimento de Washington Heights/Inwood Columbia, que frequentaram a escola fundamental nos Estados Unidos. A variável de qualidade escolar baseada em medidas históricas incluiu: idade obrigatória para matrícula escolar, idade mínima para o abandono escolar, duração do ano letivo, proporção aluno-professor e frequência do aluno.

As pessoas que frequentaram a escola em estados com educação de menor qualidade tiveram declínio mais rápido na memória e na linguagem quando adultos mais velhos. Mulheres e homens negros e mulheres brancas que frequentaram escolas em estados com educação de qualidade mais alta estavam menos propensos a desenvolver demência. Segundo os cientistas, os resultados foram explicados, em parte, porque as pessoas que frequentam escolas de qualidade superior acabam tendo mais tempo de estudo.

Justina Avila-Rieger, PhD, pesquisadora de pós-doutorado do Irving Medical Center da Universidade de Columbia, e colegas afirmam que as descobertas fornecem evidências de que o risco de demência no final da vida e a função cognitiva são influenciados pelas políticas educacionais estaduais do início da vida.


Sobre a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC)

A Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) é o maior encontro mundial de pesquisadores de Alzheimer e outras demências. Como parte do programa de pesquisa da Associação de Alzheimer, a AAIC funciona como um catalisador para gerar novos conhecimentos sobre demência e promover uma comunidade de pesquisa vital e colegiada.

Sobre a Associação de Alzheimer 


A Associação de Alzheimer é uma organização voluntária mundial de saúde dedicada aos tratamentos, apoio e pesquisa da doença de Alzheimer. Tem como missão liderar o caminho para acabar com a doença de Alzheimer e todas as outras demências, acelerando a pesquisa global, promovendo a redução de riscos e a detecção precoce e maximizando a assistência e o apoio de qualidade. Visite o site alz.org ou ligue para 800 272-3900.

  • Kristen George, PhD, MPH, et al. Cardiovascular risk factors in adolescence and adulthood and late-life cognition: Study of healthy aging in African Americans (STAR). (Financiador(es): Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA)
  • Adina Zeki Al Hazzouri, PhD, et al. Association of early life BMI with dementia risk: Findings from a pooled cohort analysis. (Financiador(es): Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA)
  • Justina Avila-Rieger, et al. Relationship between state-level administrative school quality data, years of education, cognitive decline, and dementia risk. (Financiador(es): Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA)

 

FONTE Alzheimer’s Association


Demanda represada durante a pandemia satura agendamento para procedimentos de Fertilização In Vitro

Depois de cinco meses de isolamento social recomendado pelo OMS (Organização Mundial e Saúde), unido o desejo intenso que algumas mulheres têm de engravidar, fez a procura por agendamentos em clínicas de reprodução humana dispararem – o número já é duas vezes maior do que os outros anos.  São pacientes interessadas em programar seus procedimentos para o período pós-pandemia. De acordo com o ginecologista responsável pela Clínica Matrix, especializada fertilização in vitro, a quantidade de mulheres que pretendem realizar o sonho de engravidar ao término da pandemia está acima da média normal. No ano passado, esse tipo de procedimento já contou com um aumento de 2% em comparação a 2018 e nos últimos cinco anos, esse crescimento foi de 23%.

Para o médico, esse aumento pelo interesse em engravidar se deve ao represamento de FIVs adiadas durante o período da quarentena e, ainda, por pacientes que e sentiram incentivadas a não postergar sonhos, após passarem por períodos de conflitos internos, durante o isolamento. “Pela análise que fizemos, trata-se de uma demanda reprimida pela pandemia do novo Coronavírus, unida a pacientes que não correm contra o relógio biológico feminino e que se sentiram encorajadas e incentivadas a conquistar a tão sonhada gestação, após um período tão difícil e conflituoso como o de isolamento social que, na maioria das vezes, estimulam a mudança”, analisa o médico.

O relatório anual 2020 da Anvisa sobre produções de embriões mostra que o número de ciclos de fertilização in vitro vem crescendo no Brasil ao longo dos anos. De acordo com o relatório, no ano passado foram realizados 43.956 ciclos de fertilização, o que representou um crescimento de mais de 800 ciclos em relação ao ano anterior e 23% em relação aos últimos cinco anos. O estado de São Paulo foi o que mais realizou ciclos, chegando a 21.162 - 48% do total do país. Entretanto, para esse ano, havia um receio de que esse movimento clássico pudesse ser afetado pela pandemia do novo Coronavírus, já que, desde que a pandemia começou no Brasil, no último mês de março, a Sociedade Brasileira Reprodução Humana (SBRH) recomentou realizar apenas procedimentos de fertilização que não pudessem mais esperar e que não oferecessem riscos à paciente. “Inicialmente, isso provocou uma certa tensão que, passadas algumas semanas, deu lugar a um cenário mais animador para médicos e pacientes”, destaca o Dr. Moura. A possibilidade da chegada de a vacina do novo Coronavírus é outro fator que proporciona uma visão muito otimista para esse setor.


Método e crescimento durante a pandemia

Um processo que aumenta a preservação da fertilidade e que não foi abalado pela pandemia do novo Coronavírus é o de congelamento de óvulos e embriões.  De acordo com o médico, a procura pela criopreservação, como é chamado esse método, aumentou durante a pandemia.  “São mulheres que quiseram garantir a possibilidade de engravidar, independente do que a pandemia poderia alterar em suas vidas – elas querem conquistar esse sonho”, destaca o médico”.  O documento da Anvisa aponta que, em 2019, foram congelados 99.112 embriões para uso em técnicas de RHA, 11,6% a mais do que em 2018 (88.776). Os estados que mais congelaram embriões foram São Paulo (52.160), Minas Gerais (8.463) e Rio de Janeiro (7.823).


Telecuidado pode auxiliar o desenvolvimento de bebês com risco biológico

Estudo da UFSCar elabora e analisa protocolo que ajuda os pais neste momento de isolamento social

 

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para analisar um protocolo de telecuidado direcionado aos pais de bebês de risco, que tiveram alguma complicação no parto ou pós-parto. Durante a pandemia de Covid-19 esses bebês, muitas vezes, não têm acesso ao atendimento presencial especializado e a atuação dos pais pode ser um diferencial importante no desenvolvimento deles.


O estudo é realizado por Camila Gâmbaro Lima, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com Lima, o protocolo desenvolvido avalia todas as características dos bebês de maneira remota (utilizando ferramentas como WhatsApp, Skype, telefone e formulário online) e, a partir disso, são elaboradas orientações específicas para cada um. "São orientações passadas aos pais por meio de uma cartilha, e eles realizam as atividades com seus filhos por 30 minutos, de três a cinco vezes por semana", descreve ela.


De acordo com a pesquisadora, bebês com algum tipo de atraso no desenvolvimento são mais suscetíveis a melhoras quando submetidas a tratamentos nos primeiros meses de vida. "Mas, neste momento de distanciamento social, muitos deles estão sem acompanhamento, o que diminui a possibilidade de avanços, para um desenvolvimento pleno", diz ela. O objetivo da pesquisa, portanto, é verificar se o protocolo a distância tem efeitos positivos sobre o desenvolvimento motor, a participação e a interação entre pais e filhos.


Além disso, Lima afirma que, mesmo quando o isolamento social não se fizer necessário, esse tipo de protocolo online poderá ser importante. "O instrumento permitirá o acesso a orientações para famílias que vivem afastadas, que não têm possibilidade de transporte até centros de Fisioterapia e com dificuldades de contato com os profissionais da Saúde", completa a doutoranda.


Para realizar a pesquisa, estão sendo procurados para avaliação bebês (entre 0 e 12 meses), com casos de prematuridade ou internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uso de oxigênio ou entubação, ou que tenham passado por reanimação cardiorrespiratória, além de seus pais. Os interessados em participar da pesquisa com seus filhos devem entrar em contato com Camila Lima pelo WhatsApp (11) 95783-8540 ou pelo e-mail
gambarocamila@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31256620.5.0000.5504).


Renovação do ar é fundamental para combater doenças respiratórias

Sala de aula
(Freepik)


Tipo de atividade que é desenvolvida no ambiente pode exigir que o cuidado seja ainda mais intensificado

 

A necessidade de um adequado fluxo de renovação do ar em ambientes fechados é fundamental para qualquer edificação. Alguns tipos de estabelecimentos, no entanto, exigem um cuidado ainda maior.

O debate sempre foi importante do ponto de vista de saúde pública. No entanto com a propagação da COVID-19 nunca foi tão importante o cuidado com adequadas instalações de climatização. Um dos grandes problemas foi o massivo uso do equipamento tipo Split que não promove sozinho a renovação do ar. Quando há uma instalação desse tipo, é importante que sejam adicionados equipamentos auxiliares que fazem a retirada do ar do ambiente e renovação do mesmo.

Entre os diversos tipos de estabelecimentos, alguns pela sua natureza exigem atenção redobrada. É o caso de academias ou centros esportivos

“São ambientes que exigem uma renovação maior de ar porque ali são praticadas atividades intensas e as pessoas transpiram mais. É preciso diluir esses contaminantes emitidos pelo corpo”, explica o diretor da Qualidade do Ar da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), Mário Henrique Canale.

Ambientes administrativos e comerciais como escritórios também exigem um cuidado. No ambiente escolar, o erro mais comum do passado eram salas de aula fechadas e cheias de alunos tornando o ar interior insalubre com níveis de CO2 elevados.

“Os espaços de ensino exigirão um cuidado muito forte com esse aspecto. Além da prevenção da propagação da COVID-19, há uma prevenção de todas as outras doenças transmissíveis pelo ar. Essa recomendação é para todos níveis, desde o berçário até faculdades. Há estudos que mostram um ganho de até 16% no rendimento escolar, quando o ar interno é tratado com adequada renovação de ar”, reforça Canale.



 

Marcelo Matusiak


Quarentena: o risco para a saúde das pernas no home office

Especialista explica que pessoas que estão trabalhando em casa devem adotar algumas medidas para evitar problemas na circulação do sangue nas pernas


Em razão do isolamento social recomendado pelas autoridades de saúde de todo o mundo devido à pandemia do novo coronavírus, a maior parte das empresas, especialmente companhias alocadas em escritórios, adotou o home office como solução de trabalho aos funcionários nesse período. O formato, que já era conhecido, mas ganhou força em meio à necessidade de distanciamento social, ajuda a prevenir a propagação da Covid-19, mas o trabalhador deve ficar atento com a saúde das pernas, uma vez que, em grande parte das vezes, fica sentado em frente ao computador por um período muito longo.

Segundo o médico Gustavo Solano, especialista em Cirurgia Vascular e parceiro da SIGVARIS GROUP, empresa suíça líder em acessórios de compressão graduada, ficar muito tempo parado em uma mesma posição, seja em pé ou sentado, pode prejudicar a circulação venosa nas pernas. "Há o risco do agravamento de doenças vasculares, porque a posição dificulta o retorno do sangue venoso, favorecendo o aparecimento de dor e edema nas pernas". A ativação da circulação sanguínea local é essencial para prevenir doenças venosas, como varizes e trombose. É importante que quem está trabalhando em casa tenha em mente que é preciso fazer alguns intervalos ao longo do dia para se movimentar, a fim de prevenir os sintomas citados (dor e inchaço), assim como casos de tromboflebites, trombose venosa profunda e piora das varizes e microvarizes em casos mais avançados", diz.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as doenças cardiovasculares est]ao entre as maiores causas de morte prevenível no planeta, por isso, especialistas elencam dicas importantes para manter a saúde das pernas:

§ Levante do banco, cadeira ou poltrona e caminhe um pouco: a natureza de nosso corpo é estar em movimento, portanto, é essencial se levantar sempre que possível e caminhar. O movimento ajudará a manter a circulação ativa. 



§ Movimente-se, mesmo sentado: mesmo sentado, é muito importante se exercitar para evitar a sensação de cansaço nas pernas. Movimentar os tornozelos pode aliviar o desconforto. 



§ Use meias de compressão graduada: a compressão graduada, além de promover conforto e bem-estar, auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático. Com isso, não ocorre o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação. 



§ Adote hábitos saudáveis: além de evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, mantenha uma alimentação balanceada e beba água com frequência, para manter o organismo mais saudável.



 

SIGVARIS GROUP


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Mioma é segunda maior causa de cirurgia em mulheres

Febrasgo alerta que, ao menos, 50% das mulheres em idade fértil apresentam a doença

 

Desafio para mulheres, em todo o mundo, mioma é um tumor uterino benigno que atinge, ao menos, 50% delas ao longo da fase reprodutiva. Assintomático em metade dos casos, o mioma tende a se manifestar por meio de fortes dores abdominais, sangramentos (que podem ser confundidos com aumento do fluxo menstrual) e aumento do volume abdominal. Por trás desses sintomas aparentemente comuns está uma doença que, somente no Brasil, resulta em cerca de 300 mil cirurgias anuais para remoção do útero, segundo o Ministério da Saúde.

 

Especialistas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) apontam que, comumente, o mioma se manifesta em mulheres de 35 a 50 anos. Em mulheres de ascendência negra, há uma tendência de a doença surgir mais precocemente – a partir de 25 anos. De acordo com sua localização, o mioma pode se relacionar a quadros de infertilidade e aborto, maior sangramento e menor resposta a tratamentos medicamentosos. 

 

O ginecologista Dr. Mariano Tamura, vice-presidente da Comissão Nacional Especializada em Endoscopia Ginecológica da Febrasgo, comenta que parte do impacto da doença advém do comprometimento da mulher ser mãe. “O mioma é encontrado em 10% a 15% dos casais com infertilidade. Dentre eles, é a causa fundamental da infertilidade em 5% dos casos”.

 

Diagnóstico e tratamento


A formação dos miomas está associada aos hormônios progesterona e estrogênio. Deste modo, seu desenvolvimento ocorre gradualmente a partir da adolescência e vida adulta. Pesquisas apontam, contudo, que anticoncepcionais hormonais não influem no surgimento da doença. Fatores genéticos estão comumente associados ao problema – sendo mais recorrentes em mulheres com mães e irmãs que tiveram. Dentre as causas ambientais, nota-se maior predisposição à doença em meio a mulheres com sobrepeso e obesidade.


O Dr. Tamura explica que os miomas são diagnosticados por meio de avaliação da história clinica da paciente, exames clínicos e exames de imagem – como ultrassonografia e ressonância magnética. O tratamento é individualizado, variando de acordo com cada caso. Como ainda não há um método preventivo ou que identifique previamente os quadros que apresentarão manifestação mais agressiva, o tratamento tende a buscar o controle dos sintomas, como forma de preservar o útero e possibilitar a gestação. Segundo ele, cerca de 20% das mulheres que fazem tratamento apresentam recidiva da doença, em até cinco anos. 

O tratamento também pode ocorrer por meio cirúrgico. Neste caso, há a miomectomia (retirada só do mioma) e a histerectomia, a remoção parcial ou total do útero. “A histerectomia não prejudica a vida sexual, hormonal, nem impacta a saúde da bexiga e intestino. Contudo, fecha um ciclo na vida da mulher ao não possibilitar que ela desenvolva uma gravidez. Por isso, esse método é indicado quando a paciente está de acordo e deseja essa solução definitiva. Hoje a histerectomia é a segunda cirurgia de médio e grande porte mais realizada em mulheres, em todo o mundo. É importante que se discuta alternativas quando há essa possibilidade clínica”.


Agosto Branco: como a medicina mudou a perspectiva do câncer de pulmão

Descoberta de mutações contribuíram para evolução do diagnóstico e tratamento de uma das neoplasias mais incidentes do Brasil

 

Agosto é o mês da campanha de prevenção e conscientização do câncer de pulmão. Desde 1985, a doença é considerada a mais incidente e com a maior taxa de mortalidade em todo o mundo. Entretanto, essas taxas vêm diminuindo, especialmente, pelas iniciativas contra o tabagismo¹ e o investimento em pesquisa e desenvolvimento, que trouxeram importantes descobertas sobre subtipos do câncer e novas perspectivas de diagnóstico e tratamento.

Como a doença é de difícil prevenção e rastreamento, uma vez que os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado¹, na última década, o grande passo da ciência para o câncer de pulmão foi entender que, além dos tipos definidos pelas células presentes no tumor, há ainda os subtipos definidos por mutações que predizem a agressividade e a evolução da doença.

"Essas informações moleculares são essenciais para nós que combatemos não apenas o câncer, mas também a falta de tempo e as necessidades não atendidas pelos protocolos de tratamento atuais. Muitos pacientes chegam em estágios avançados e ficam sem resposta ou saem do consultório sem perspectivas médicas. A medicina personalizada traz uma opção de tratamento mais preciso, com mais chances de sobrevida para o paciente, além do conhecimento clínico que é aplicado na prevenção e no diagnóstico", explica Dr. Luiz Henrique Araújo, médico oncologista e pesquisador do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Instituto COI e assessor médico do laboratório Progenética.

O avanço deste tipo de abordagem trouxe uma nova perspectiva de diagnóstico para pacientes que não encontravam na medicina uma resposta para seu tipo e subtipo de câncer de pulmão. Um exemplo é a pesquisa clínica do primeiro inibidor de molécula do KRAS G12C, que está sendo investigado como tratamento para uma variedade de tumores sólidos com a mutação KRAS G12C, especialmente no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC).

"A medicina personalizada está sendo aplicada no câncer há pouco mais de uma década, e a maior evolução deste período foi entender que o que achávamos que eram casos "raros" ou "específicos", são situações relacionadas a mutações ainda não reconhecidas no diagnóstico. Isso demonstra a importância de estudarmos os subtipos e tratar cada paciente como único para mudar o curso da doença, especialmente no Brasil, onde estamos avançando cada vez mais no combate ao câncer de pulmão", esclarece o especialista.

Para entender o impacto desta potencial descoberta para os pacientes brasileiros, pesquisadores estão analisando os dados nacionais do KRAS G12C e identificaram que, de um total de 4.842 pacientes com CPNPC que passaram pelo teste genético de KRAS, assim como outras mutações como BRAF, EGFR, NRAS, entre 2017 e 2019, 20,9% dos casos tinham KRAS mutado, sendo 6,9% KRAS G12C .

O KRAS é um dos oncogenes mais frequentes e os esforços para desenvolver terapias direcionadas para este tipo de câncer não foram bem-sucedidas até aqui, porém, com avanço tecnológico dos últimos anos - que possibilitou o desenvolvimento de ferramentas específicas, já é possível entender mecanismos moleculares, definir indicadores de doenças (conhecidos como biomarcadores), assim como classificar indivíduos de acordo com suas prováveis respostas a tratamentos.


Incidência de câncer de pulmão no mundo aumenta entre as mulheres

Crescimento do hábito de fumar e diminuição do abandono ao tabagismo contribuem para a expansão dos casos entre as mulheres


Com 2,1 milhões de casos descobertos em 2018, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais prevalente no mundo¹. A doença também ocupa o primeiro lugar entre os cânceres que acometem os homens em todo o planeta, representando 14,5%. Nas mulheres, é o terceiro em incidência, com 8,4% dos casos, atrás apenas do câncer de mama (24,2%) e de cólon e reto (9,5%)¹. Entretanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento das taxas de incidência da enfermidade no sexo feminino. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, os índices de diminuição deste tipo de tumor têm sido duas vezes mais rápidos nos homens do que nas mulheres, uma situação relacionada aos padrões de adesão e abandono do tabagismo².

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 30 mil novos casos de câncer de pulmão por ano³, sendo 17.760 em homens e 12.440 em mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a doença ocupa a segunda posição mais frequente entre os homens nas Regiões Sul, com a incidência em 31 a cada 100 mil habitantes, e Nordeste, com 11 casos em cada 100 mil. No sexo feminino, é o terceiro mais frequente nas Regiões Sul (18 casos para 100 mil) e Sudeste (12 casos para 100 mil)3. A taxa de mortalidade da doença sempre foi superior entre os homens, mas verifica-se que essa proporção está diminuindo: a razão de óbitos entre homem/mulher no País diminuiu de 3,6 em 1980 para 1,7 em 2017. Estima-se que essa tendência histórica de crescimento será estabilizada apenas em 2030(4).

"Um grande desafio em relação ao câncer de pulmão é o estigma. Como grande parte dos casos está associada ao cigarro, muitas vezes um olhar de culpa e desconfiança pesa sobre os pacientes, mesmo quando eles não fumam, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença", afirma Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

A falta de conhecimento representa um desafio significativo no combate à enfermidade. Em muitos casos, o câncer de pulmão tem diagnóstico tardio porque os sintomas, como tosse, escarro com sangue e falta de ar, podem confundir os pacientes, que decidem não procurar atendimento médico por achar que é algo simples. Uma análise da The Economist Unit mostra que, no Brasil, 85% dos pacientes têm a doença descoberta nos estádios III ou IV(5).


Tipos de câncer de pulmão

Os tumores de pulmão representam um grande desafio para o Brasil e são a primeira causa de morte por câncer na América Latina(5). No País, apenas 16% dos casos são diagnosticados em estágio inicial (localizado) e a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 56%(6).

A doença pode se apresentar em duas formas principais, cada uma com características próprias de tratamento: tumores de células pequenas (CPPC) e de não pequenas células (CPNPC) - esta última categoria, que se desenvolve a partir das células epiteliais, representa de 85% a 90% do total de casos de cânceres pulmonares(7).

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão: 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco4. Outros fatores, como a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição e aspectos ocupacionais, também podem favorecer o desenvolvimento da doença. Existem, ainda, grupos de pacientes que nunca fumaram e, mesmo assim, apresentam uma predisposição aumentada para ela. Esse é o caso dos indivíduos com alterações genéticas específicas.

Entre essas alterações está a translocação de ALK (quinase do linfoma anaplásico), um oncogene que está presente em cerca de 5%8 dos casos de câncer de pulmão de não pequenas células (CNPCP). Boa parte dos pacientes são jovens sem histórico de tabagismo. Outra alteração genética é a mutação em ROS1, um proto-oncogene (gene que se transforma em oncogene por um aumento na expressão de proteínas).


Tratamentos

Um dos avanços da medicina nos últimos anos foi a descoberta sobre o DNA de cada tipo de câncer, especialmente, o de pulmão. Apesar de o prognóstico para a doença não ser otimista, com o avanço das pesquisas na área de oncologia, a exemplo da evolução dos tratamentos baseados em terapia-alvo, o combate à enfermidade está mudando.

Até o começo da década passada faltavam alternativas de tratamento para os pacientes com câncer de pulmão com mutação em ALK e ROS-1. Com o progresso da oncologia personalizada, foram desenhados medicamentos que conseguem agir diretamente sobre os receptores celulares que apresentam essas alterações genéticas, impedindo ou reduzindo a multiplicação das células tumorais.

Atualmente, tanto o gene ALK, quanto o ROS-1 são biomarcadores para terapias-alvo, medicamentos especialmente desenvolvidos para inibir mutações que são determinantes para a evolução do câncer, proporcionando alívio dos sintomas, redução dos tumores e aumento da sobrevida livre de progressão da doença.

 

 

Pfizer

www.pfizer.com.br

 

 

Referências:

1. G lobal cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. 1. CA Cancer J Clin. 2018 Nov;68(6):394-424. Disponível em: Acesso em 5 maio 2020.

2. American Cancer Society. Cancer statistics, 2020. Disponível em: Acesso em 7 maio 2020.

3. INCA. Estimativa 2020 - Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: < http://www.inca. gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf>. Acesso em 5 maio 2020.

4. INCA. A curva epidêmica do tabaco no Brasil: para onde estamos indo. Disponível em: http://www.inca.gov.br/en/node/3483>. Acesso em 29 mai 2020.

5. The Economist Intelligence Unit, Câncer de pulmão na América Latina: pare de ignorar o problema. 2018.

6. INCA. Câncer de pulmão. Disponível em: . Acesso em 29 mai 2020.

7. Pfizer, Inc. LORBRENA (lorlatinib): Informação sobre prescrição. Nova York, NY.

8. Pfizer,Inc Lorlatinib Summary of Product Characteristics. Sandwich, UK.; 2018.


Semana da Amamentação

Escolha certa: a primeira conexão nutritiva do bebê deve ser de qualidade

 

Alimentos mancham os dentes?

Dentista esclarece mitos sobre comidas e bebidas que podem deixar o sorriso amarelo


Vinho tinto, café e refrigerante apesar de convidativos para muitas pessoas são popularmente considerados vilões do sorriso branco. Isso acontece porque essas bebidas têm a pigmentação escura e podem acelerar o processo natural de amarelamento dos dentes.

De acordo com a Dra. Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da G U M , marca americana de cuidado bucal, a cor do dente é determinada pela dentina, camada interna do dente amarela, coberta, por sua vez, pelo esmalte translúcido que protege o dente. O tom amarelo que enxergamos varia de acordo com a idade e do quão translúcido é o esmalte, que uma vez desgastado pode deixar a cor amarelada da dentina à mostra.

"Além de amarelar os dentes, o desgaste do esmalte dental causa a sensibilidade", esclarece. Molhos de tomate, açaí e frutas cítricas também entram na lista por serem ácidos, fazendo com que a dentina fique mais em evidência. Mas, não são os únicos vilões.

Confira abaixo outros fatores que também contribuem para o aparecimento de manchas nos dentes:

• Má higiene bucal
"A falta de higiene bucal não só é responsável por dentes mais amarelos como também por outras doenças bucais. Portanto, escovar os dentes três vezes ao dia e cuidar da limpeza interdental, com o uso diário de fio dental ou de alternativas ao fio, como Flossers, fios dentais com cabo, e Soft Picks, palitos flexíveis, previnem doenças bucais e manchas nos dentes", explica.

• Tabagismo
A nicotina e o alcatrão presentes no cigarro além de manchar os dentes são um fator de risco para uma série de doenças bucais como doença periodontal, câncer de boca, mau hálito e outras. Segundo a especialista, mesmo uma boa higiene bucal não é capaz de prevenir os malefícios do cigarro para a saúde bucal e geral do indivíduo.

• Tratamentos estéticos caseiros
Na internet existem várias receitas caseiras que prometem clarear os dentes com bicarbonato de sódio, vinagre e até água oxigenada. Entretanto, esses itens provocam o desgaste do esmalte dental e, por consequência, danos terríveis ao dente.

A especialista recomenda para quem esteja desconfortável com a cor do próprio sorriso procurar um profissional para a realização do clareamento dental de forma segura. "É importante buscar orientações de um dentista, que avaliará caso a caso e indicará o melhor procedimento a ser tomado", indica.




GUM
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Coronavírus: pandemia aumenta procura por tratamentos psicológicos

 Com o isolamento social, a telemedicina tem sido a principal opção para cuidar da saúde mental


O mundo está aprendendo a se reinventar. Desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, em março, todos vivem uma verdadeira montanha russa de emoções. Medo, insegurança, stress, ansiedade... esse mix de sensações tem levado muitas pessoas a retomar, ou a iniciar, os cuidados com a saúde emocional.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, cerca de 10% da população brasileira é de pessoas ansiosas. Se pensarmos que em muitas cidades brasileiras estão há mais de 100 dias sob o regime de quarentena, já passam de três meses de incertezas, mudanças na rotina, perda de entes queridos, o que só potencializa os sintomas ligados à ansiedade.

De acordo com uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que foi divulgada pelo periódico científico The Lancet, durante a pandemia da Covid-19, os casos de ansiedade e estresse mais que dobraram, enquanto os de depressão tiveram aumento de 90%. Esses números refletem diretamente no aumento da procura por atendimentos relacionados à saúde emocional.

Mas como podemos cuidar da nossa saúde emocional em tempos de pandemia? A tecnologia pode nos ajudar e muito.

Nesse processo, a telemedicina tem desempenhado um papel fundamental, proporcionando tratamentos de forma segura, eficaz e com fácil acesso. "Os atendimentos remotos permitiram que as pessoas cuidassem da saúde, mesmo durante o isolamento. Para atender essa demanda, uma das ações da Qualirede foi a criação do Canal de Comunicação da Psicologia", destaca André Machado Junior, diretor de Mercado da Qualirede, empresa especializada em gestão de Saúde.

Ainda em pesquisa realizada com clientes de telemedicina da Qualirede, no período de abril a junho, mais de 70% dos entrevistados registraram grandes chances de voltar a utilizar o serviço de teleatendimento.

É de suma importância que o legado dos cuidados com a saúde emocional seja contínuo, e para isso, a telemedicina será uma grande aliada. Além de comprovadamente eficaz, a tecnologia desta nova ferramenta irá proporcionar a manutenção desses serviços, com toda segurança necessária.

O acesso digital para o serviço de psicólogos da Qualirede foi implantando para garantir a continuidade do tratamento e fazer com que a aproximação entre o profissional de saúde e o paciente esteja garantido, além de estar apoiado em pilares para auxiliar as pessoas a encontrarem sua melhor versão neste momento.

Pessoas que, por muitas vezes, deixaram de buscar atendimento por falta de tempo, poderão encontrar na telemedicina um novo caminho para não negligenciar esses cuidados. "As pessoas podem ter todo o cuidado, respeitando sempre suas condições de saúde, além de todas as indicações de isolamento decretadas por Estados e Municípios", finaliza Machado.

 



Qualirede

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Em tempos de coronavírus, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal alerta para importância de se manter aleitamento materno durante pandemia

Amamentação não deve ser interrompida já que reduz mortalidade infantil e traz outros benefícios para a criança


Desde 1992, a primeira semana de agosto (1 a 7) é dedicada a promover e defender o aleitamento no mundo inteiro. E, nesse ano, o desafio de estimular a amamentação é ainda maior. Por conta da pandemia de coronavírus, algumas mães estão com receio de contaminar seus bebês com a doença. No entanto, a OMS aconselha que as mães com suspeita ou confirmação de COVID-19 sejam encorajadas a iniciar e continuar a amamentação. Evidências científicas mostram que os benefícios da amamentação superam substancialmente os riscos potenciais de transmissão.

O aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida e reduz os custos para os sistemas de saúde, famílias e governos. De acordo com a OMS, estima-se que a ação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil, além de prevenir infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Vale ressaltar também que um levantamento da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde) mostra que aleitamento materno nos primeiros anos de vida salvaria mais de 820 mil crianças menores de cinco anos em todo o mundo .

O ato de amamentar também promove diversos efeitos positivos sobre o psicológico da mãe e do bebê. A ação confere segurança emocional para ambos estreitando o laço entre eles. E um vínculo seguro com a mãe, estabelecido desde os primeiros momentos da vida e por toda a primeira infância, é crucial para que no futuro a crianças aprendam a estabelecer relações saudáveis, seguras com outras pessoas.


Como amamentar em caso de Covid?

Segundo a OMS, as mães não devem ser separadas dos bebês a não ser que ela esteja doente demais para cuidar do filho. Isso porque o toque e o contato da mãe com bebê é fundamental para o desenvolvimento dele. A organização recomenda também outras medidas, como:

- amamentar recém-nascidos com suspeita ou confirmação de COVID-19 dentro de uma hora após o nasicmento.

- as mães devem ter a entrada assegurada nas UTIs neonatais caso o bebê precise de cuidados

- caso o estado de saúde da mãe for grave e impedir que ela amamente seu bebê, o recomendado é que ela retire o leite e este seja oferecido com segurança à criança. Se isso não for possível o indicado é prover a alimentação com leite de outra doadora.

- se a mãe tossir, ela deve ser ajudada a limpar o peito com água e sabão antes de amamentar

- a mãe não deve deixar de amamentar seu filho mesmo em caso de não ter máscara


Índices baixos: vale ressaltar que mesmo antes da pandemia, os dados de aleitamento materno já estavam abaixo do esperado. De acordo com um relatório divulgado pela OMS em 2017, nenhum país do mundo atende plenamente aos padrões adequados de aleitamento materno. O documento aponta que apenas 40% das crianças com menos de seis meses de idade são alimentadas exclusivamente com o leite materno, tal como recomendado pela OMS. No Brasil, o índice é de 38,6%. Já segundo um estudo do Programa Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas), coordenado pela pesquisadora Sonia Venâncio e divulgado recentemente, mostrou que no Ceará apenas 23% dos bebês de seis meses recebem amamentação exclusiva.


Por que falar sobre o assunto?

- Incentivar o aleitamento exclusivo até os seis meses de idade, principalmente nesse momento de pandemia

- Alertar para os benefícios da amamentação para os bebês e para as mães

- Chamar atenção para a necessidade e importância desse ato na construção de uma sociedade saudável

 



Fontes

- Sonia Venâncio, responsável pela pesquisa PIPAS

- Dr. Moises Chencinschi, médico pediatra e diretor no departamento de aleitamento materno na Sociedade de Pediatria de São Paulo

 



Sobre a Fundação maria Cecilia Souto Vidigal

Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal atua em uma causa grandiosa: a primeira infância. Nesse universo, elegemos quatro prioridades: fortalecer as lideranças públicas, sociais e privadas; sensibilizar a sociedade; fortalecer as funções dos pais e dos adultos responsáveis pelas crianças e melhorar a qualidade da educação infantil. Apoiamos o desenvolvimento de modelos e pesquisas aplicadas, articulamos por meio de estratégias de advocacy. Construímos, atualizamos, fazemos curadoria e compartilhamos conhecimentos. Promovemos parcerias para ampliar impactos e alavancar resultados. É dessa forma que atuamos, porque nossa razão de existir é desenvolver a criança para desenvolver a sociedade


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