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sexta-feira, 23 de março de 2018

Março Lilás - mês de conscientização sobre o câncer de colo do útero

Com 1.940 novos casos, câncer de colo do útero está entre os mais comuns entre as paulistas em 2018


Com 9,97 novos casos para cada 100 mil mulheres, a região Sudeste registra a quarta maior prevalência de câncer de colo uterino no país. Principais medidas preventivas são o Papanicolau, disponível nos laboratórios do SalomãoZoppi Diagnósticos, e a vacina contra o vírus HPV 


Muitas doenças têm diferentes causas. Com o câncer de colo do útero, no entanto, há um maior vilão mais do que revelado. O DNA do vírus HPV é encontrado em mais de 99,7% das pacientes que desenvolvem tumores malignos no colo do útero. Essa informação, disponível no Pathology Outlines: www.pathologyoutlines.com/topic/cervixSCC.html, reforça a importância da vacina anti-HPV quadrivalente, disponível na rede pública gratuitamente para meninos e meninas de 9-14 anos e para as demais faixas etárias em clínicas de vacinação.

Em 2018, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 1.940 novos casos de câncer de colo do útero serão registrados no Estado de São Paulo. Esse dado representa que 9,97 entre cada 100 mil mulheres da região Sudeste devem receber o diagnóstico da doença este ano. Trata-se do terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo.

De acordo com a médica ginecologista do SalomãoZoppi Diagnósticos, Adriana Campaner, é fundamental orientar a sociedade sobre a importância de se vacinar meninos e meninas antes do início da atividade sexual; no entanto, as pessoas que já tiveram HPV também devem receber a vacina. "Vírus HPV e câncer de colo do útero é a mais íntima relação entre uma causa e uma doença. É uma associação até mais evidente do que ocorre entre tabagismo e câncer de pulmão", observa.

A vacina quadrivalente imuniza contra os HPVs dos tipos 16 e 18 (que são responsáveis por cerca de 7 entre 10 casos de câncer de colo do útero) e dos tipos 6 e 11 (que causam 9 entre 10 casos de verrugas genitais). Conforme comentado acima, a mesma mais indicada para as meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, por não terem se exposto ao vírus, é também recomendada para outras faixas etárias", acrescenta Adriana.

Apesar da eficácia da vacina, há mitos que dificultam a adesão às campanhas de vacinação. Segundo a médica ginecologista, a vacina contra os HPVs de alto risco é uma medida urgente e, também, segura. "São raros os casos em que há efeitos colaterais e eles não costumam ser severos", afirma.




PCR e o diagnóstico do tipo de HPV

 
A maioria das mulheres terá algum contato com o vírus HPV ao longo da vida. Mas isso não é motivo para alarde. Estima-se que 9 entre 10 destas mulheres apresentará uma imunidade natural e, portanto, apenas 10% apenas estarão em risco de desenvolver as lesões pré-câncer e o câncer. Em meio a esse cenário, desponta o teste de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), que possibilita fazer a tipologia do HPV, apontando se a paciente é positiva para algum HPV de alto risco.

O teste de PCR investiga a presença do vírus de alto risco, o que tornaria a paciente mais suscetível a desenvolver câncer. "O teste de PCR, quando identifica a presença de um HPV oncogênico, abre um importante caminho para o diagnóstico precoce de câncer de colo do útero", complementa Adriana Campaner.

Para as mulheres que iniciaram a vida sexual, explica a especialista, as demais alternativas para prevenir o câncer de colo de útero são o uso de preservativo nas relações sexuais e a realização periódica de exame de Papanicolau. "A avaliação com o ginecologista permite identificar e tratar lesões menos agressivas, seja em uma fase pré-câncer ou um câncer em fase inicial".



Vacinação dos meninos
 
A vacina quadrivalente contra o vírus HPV é indicada também para os meninos. Os HPVs de alto risco estão também relacionados com tumores de garganta, pênis e ânus. Além disso, ao se imunizar ambos os sexos, quebra-se totalmente a cadeia de transmissão.







SalomãoZoppi Diagnósticos

www.szd.com.br


 

São Paulo fecha fevereiro com o melhor desempenho do país na geração de empregos, segundo Caged


Saldo do primeiro mês do ano foi de 30.040 vagas


O mês de fevereiro fechou com saldo positivo de empregos em São Paulo. Foram criadas 30.040 vagas no estado, uma variação de +0,25% em relação a janeiro. Foi o melhor desempenho do país. Os principais setores responsáveis pelo bom resultado foram os de Serviços, com a geração de 28.555 vagas, e o da Indústria de Transformação, com 7.525 novos postos. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23).

Setores de Atividade Econômica
Saldo de Fevereiro de 2018
Variação Absoluta
Variação Relativa (%)
Extrativa Mineral
-38
-0,22
Indústria de Transformação
7.525
0,32
Serviços Industriais de Utilidade Pública - SIUP
92
0,09
Construção Civil
-843
-0,16
Comércio
-5.065
-0,20
Serviços
28.555
0,51
Administração Pública
4.442
1,80
Agropecuária
-4.628
-1,34
Total
30.040
0,25

Desempenho nacional – Fevereiro registrou a abertura de 61.188 novos postos de trabalho no Brasil, um aumento de 0,16% em relação ao estoque de janeiro. É o melhor resultado para o mês desde 2015, decorrente de 1.274.965 admissões e 1.213.777 desligamentos. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23).

“Esses resultados confirmam a recuperação econômica e a retomada dos empregos. As medidas adotadas pelo governo foram acertadas e estamos otimistas que esses números se repetirão ao longo do ano”, avalia o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura.

Setores – Cinco dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de Serviços, com a criação de 65.920 novos postos de trabalho, crescimento de 0,39% sobre o mês anterior. A Indústria de Transformação foi o segundo setor com melhores resultados (+17.363 postos), com um acréscimo de 0,24% sobre janeiro. O terceiro melhor resultado ficou com a Administração Pública (+9.553 postos), seguido de Serviços Industriais de Utilidade Pública (+629 postos) e Extrativa Mineral (+315 postos).

Apenas três setores apresentaram saldos negativos: Comércio (-25.247 postos), Agropecuária (-3.738 postos) e Construção Civil (-3.607 postos).

Regiões – Das cinco regiões, quatro apresentaram saldos positivos no emprego. O melhor desempenho foi no Sul, que teve acréscimo de 37.071 postos. O Sudeste teve aumento de 35.025 vagas formais, Centro-Oeste, com 14.407, e Norte, com 638. O desempenho negativo foi no Nordeste (-25.953 postos).

Entre as unidades da federação, 15 estados e o Distrito Federal registraram variação positiva no saldo de empregos e 11 estados, variação negativa. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo (+30.040 vagas), Santa Catarina (16.344), Rio Grande do Sul (+13.024), Paraná (+7.703), Minas Gerais (+7.288) e Goiás (+5.137).

Os menores saldos de emprego ocorreram em Alagoas (-10.698), Pernambuco (-7.381), Rio Grande do Norte (-3.570), Paraíba (-2.758), Rio de Janeiro (-2.750) e Sergipe (-931).


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