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quarta-feira, 7 de março de 2018

Dia Mundial do Rim: Seconci-SP adverte para a prevenção de doenças renais



 Exames simples e acessíveis indicam como está a saúde do órgão 



No próximo dia 8 de março será comemorado o Dia Mundial do Rim. A data tem o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prevenção das doenças renais que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), atingem um em cada dez brasileiros. O Censo Brasileiro de Nefrologia também aponta que hoje mais de 120 mil pacientes fazem diálise, processo que remove resíduos que os rins não são mais capazes de filtrar.

De acordo com Paulo Sérgio Rovai, nefrologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), apesar de serem órgãos fundamentais para o funcionamento do corpo, nem sempre as pessoas tomam os cuidados necessários aos rins.

O especialista explica que os rins possuem três funções principais: filtram o sangue, eliminam toxinas, excesso de água e sais e produzem hormônios. “O mau funcionamento do órgão é o indício de uma doença renal. O desenvolvimento de patologias renais tende a ser lento e, na maioria dos casos, silencioso”, ressalta.

O nefrologista salienta que como os sintomas apresentados costumam ser anemia, pressão alta, inchaço, perda do apetite e cansaço, é muito comum as pessoas associarem os sinais a outros problemas de saúde como hipertensão e diabetes. A hipertensão é responsável por 35% dos casos e o diabetes, por 30% dos pacientes que chegam a fazer diálise.  “Pessoas que sofrem com hipertensão e diabetes apresentam grandes chances de desenvolver um quadro renal em algum momento da vida. Por isso, a importância da prevenção e conscientização principalmente entre este público”, explica Rovai.

O diagnóstico acontece por meio de exames simples e de fácil acesso, os de urina e creatinina. E o Seconci-SP, comenta dr. Rovai, conta com laboratórios preparados para realizar este tipo de avaliação se o trabalhador ou seu familiar necessitar.

O médico ressalta também que a doença renal é progressiva, ou seja, pode se tornar mais grave ao longo do tempo se não houver os cuidados necessários. Os tipos mais comuns de doenças dos rins são: perda progressiva das funções dos rins, cistos renais, cálculos renais, infecções urinárias, tumor ou câncer de rim.


Tratamento

Iniciado no momento do diagnóstico, o tratamento deve ser mantido a longo prazo para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes, e consiste em cuidar das causas que agridem os rins como, por exemplo, o diabetes e a hipertensão. Quanto antes começar, maiores serão as chances de preservar a função do órgão.

O tratamento é realizado por meio de medidas clínicas - como medicamentos - e alterações de hábitos e dieta, para retardar a piora da função renal. Quando alcança estágios mais avançados, outras opções são indicadas como a diálise, procedimento responsável por filtrar o sangue e devolvê-lo com menos toxinas através de um equipamento e uma solução especial ou o transplante renal.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise, realizada em clínica especializada três vezes por semana; e a diálise peritoneal, que ocorre todos os dias na casa do paciente, geralmente à noite. “O tratamento domiciliar se inicia após a pessoa ou um familiar receber o treinamento adequado”, enfatiza o especialista.

O médico explica que os primeiros quinze dias correspondem a adaptação. Dependendo do caso e se o indivíduo possuir outras enfermidades, existe a possibilidade de levar uma vida normal durante o período da diálise, continuando a trabalhar, por exemplo.

Tanto para tratar como para prevenir, deve-se considerar melhorar o controle da hipertensão arterial, colesterol e diabetes, a diminuição do consumo de sal, usar antibióticos e anti-inflamatórios apenas sob prescrição médica, mudar hábitos de vida como evitar o tabagismo e praticar atividades físicas. Sobre os mitos da quantidade de ingestão de água, dr. Paulo sugere: “costuma ser relativo ao estágio da doença. Normalmente, mede-se o quanto a pessoa urina e acrescenta-se 500 ml para a quantidade de água que deve ser ingerida. Para uma pessoa sadia e com intenções de prevenir problemas renais, dois litros de água por dia são suficiente”.


Como diferenciar urgências e emergências no pronto atendimento



 O Hospital Dom Alvarenga utiliza protocolo de classificação de risco em seu pronto atendimento para identificar prioridades e garantir assistência segura aos seus pacientes

Você sabe diferenciar urgências e emergências no pronto atendimento de um hospital?  Apesar de muito parecidas, no âmbito hospitalar, as duas situações possuem significados bem diferentes. 
De acordo com o Dr. Daniel Valadão Zabukas, coordenador do Pronto Atendimento do Hospital Dom Alvarenga, as urgências são casos que necessitam de atendimento médico rápido, porém não oferecem risco imediato de morte ou complicação grave. “Exemplos disso são os casos da maioria das fraturas, amigdalite com febre, infecções urinárias simples entre outros”, explica o médico.  
Já os casos de emergências são aqueles que exigem atendimento e intervenção médica imediata pelo risco eminente de morte ou agravamento importante do estado de saúde do paciente. “Infarto agudo do miocárdio, parada respiratória e/ou cardíaca, hemorragia volumosa e crise grave de asma são exemplos de emergências”, detalha o especialista.

O Dr. Sérgio Antônio Pulzi Júnior, diretor Clínico e Coordenador Médico da UTI do Hospital Dom Alvarenga, esclarece que para separar os pacientes mais graves dos menos graves existem diversos protocolos internacionais de classificação de risco que definem a prioridade de atendimento. Esta triagem se baseia em sinais, sintomas e/ou suspeita diagnóstica, realizada por um médico ou enfermeiro capacitados.

“Existem diversas escalas internacionalmente aceitas. Geralmente são até cinco níveis de prioridade, representados por cores ou números e cada um estabelece um tempo de espera potencialmente seguro para que o atendimento médico ocorra”, afirma. 

Ainda sobre os protocolos de classificação de risco, o Dr. Daniel Valadão reforça que a instituição possui um sistema de triagem que organiza os pacientes a partir da abertura da ficha de atendimento. “O intuito disso é melhorar a segurança no atendimento. Esse sistema prioriza os pacientes de acordo com critérios de gravidade. Para isso, identificamos os pacientes com as cores azul, amarelo, laranja e vermelho, sendo a azul atribuída aos casos menos graves e a vermelha aos mais graves” reforça o médico.

Saúde é coisa séria! Segundo os especialistas, é importante que as pessoas estejam atentas e se cuidem. “Independente da situação é aconselhável que o paciente procure um atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado do caso, evitando agravamento do seu estado de saúde”.



Você sabia que AVC e infarto matam mais mulheres do câncer de mama e útero?



Médico explica como elas podem prevenir as doenças cardiovasculares

Quando o assunto é saúde da mulher, doenças como o câncer de mama são facilmente associadas ao público feminino. O que poucas pessoas sabem é que alterações cardíacas nas mulheres também podem comprometer a qualidade de vida e até mesmo levar a morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) um terço de todas as mortes de mulheres, em todo o mundo, ocorre devido a doenças cardiovasculares.

Um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em 2016 apontou que 17 milhões de brasileiras têm problemas de coração. Conforme estudo da SBC, as doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade feminina no Brasil. O médico cardiologista Fausto Stauffer, destaca que as taxas de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) e infarto em mulheres são maiores até mesmo que a incidência dos cânceres de mama e útero.

De acordo com o médico, a faixa etária de maior risco, é a partir dos 60 anos. "Nesta idade, o número de mortes por doença cardiovascular é de quatro a seis vezes maior que por câncer ginecológico", afirma.

Stauffer ressalta que é controlar os fatores de risco para doença aterosclerótica (placas de ateroma), que nada mais é do que o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. "Esse acúmulo leva ao estreitamento das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos. No caso do cérebro, ocasiona o AVC e no coração, o infarto, detalha.

Para ele, é importante manter algumas práticas: "É preciso fazer exercício físico, controlar peso, pressão arterial, glicose no sangue, colesterol e não fumar", destaca.


Sintomas

O cardiologista alerta que para infarto é preciso valorizar sempre a dor no tórax, associada ou não a outros sintomas, como, mal estar, suor frio, sensação de desmaio, dor ou dormência no braço.
É necessário ainda, notar se há qualquer dificuldade para movimentar um membro, caminhar, falar ou se há perda súbita de consciência, esses sintomas, segundo Stauffer, podem indicar um quadro de AVC.

Tratamento
Segundo o médico é preciso sempre procurar o especialista, para usar medicações que diminuem o dano e ao mesmo tempo diminuem a chance de ter um novo. Além disso, nos dois casos é importante a reabilitação. "O risco é maior nas mulheres na menopausa, independente se fazem ou não reposição hormonal", aponta.


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