Pesquisar no Blog

domingo, 4 de março de 2018

8 Dicas para Blindar seu Casamento contra a Influência da Família de Origem



Já ouviu a frase “quem casa quer casa”? Este ditado popular mostra algo que todo casal deseja: formar seu lar e uma nova família, de preferência sem a interferência da família de origem. O afastamento da família de origem, ou seja, aquela em que a pessoa nasceu, é essencial para que o casamento evolua de forma satisfatória e saudável. Mas isso nem sempre é tão simples!   

Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois. Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, quando o casal decide viver junto, independente do formato dessa relação, precisa assumir novos papéis.

"Isso quer dizer que além do papel de filho (a), essa pessoa também será um (a) parceiro (a). E para que dê certo, é preciso investir nesses novos papéis e no relacionamento”.

“A construção dessa nova família, formada agora pelo casal, precisa de espaço físico e emocional para ser bem-sucedida. O casal vai precisar dar prioridade para suas necessidades e manter uma distância saudável da família de origem, assim como trabalhar para construir e manter um bom relacionamento com os sogros, sogras, cunhados e demais parentes do (a) parceiro (a)”, diz Marina.
 
Em briga de marido e mulher......
 
Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, o casal precisa impor os limites. “A influência da família de origem é um fato inegável, podendo ser positiva ou negativa. E isso depende de como o casal irá delimitar essa interferência”.

“O que acontece é que muitos pais podem ter dificuldade de reconhecer que os filhos cresceram e agora formam uma nova família. Tendem a continuar interferindo nas decisões e podem até se ressentir se não forem ouvidos. Por outro lado, há filhos que não conseguem se independer dos pais, seja financeiramente ou afetivamente. E isso, claro, é nocivo para a vida a dois. Essas duas situações são tóxicas e precisam ser ajustadas que o relacionamento dê certo”, comenta Denise. 

 
Dicas das especialistas
 
  1. Esforce-se para ter uma convivência harmoniosa com a família de origem de ambos, lembre-se que é preciso tolerância, respeito e solidariedade
  2. Deixe os limites claros para ambas as famílias, lembrando que as regras valem para todos
  3. Priorize o casal e a nova família que está se formando
  4. Não obrigue o (a) parceiro (a) a escolher um lado em uma eventual discussão. Essa escolha tem que ser algo natural e de iniciativa própria
  5. Mantenha uma distância saudável. Visite os parentes, participe das reuniões familiares, mas dê prioridade à vida conjugal
  6. Você não precisa contar tudo que acontece no seu casamento para sua mãe ou pai. Isso também faz parte da distância saudável e vai ajudar você a resolver seus problemas sozinho (a), ou seja, a amadurecer
  7. Coloque-se no lugar do outro, o que você sentiria se fossem seus pais, seus irmãos, etc., nessa mesma situação?
  8. Não faça comparações, como “a comida da minha era melhor”, “minha mãe fazia assim”, etc.
 
Terapia de Casal pode ajudar

Quando casal passar por uma influência negativa da família de origem de algum dos parceiros e não consegue resolver sozinho, a terapia de casal pode contribuir para o amadurecimento emocional do casal, assim como para ensinar a negociar esses conflitos e a lidar com essa influência.

“Precisamos lembrar que os valores culturais das famílias influenciam muito a vida de seus membros. Mas, quando são negativas, podem impedir que o casal alcance uma vida conjugal satisfatória, por isso a terapia pode ser muito útil para identificar e mudar e ajustar a rota”, concluem as especialistas.


Autoestima e amor próprio: antídotos para ressaca moral



Dicas da psicóloga junguiana Amélia Kassis ajudam a lidar com o 'dia seguinte' de festas e folias


Sabe a máxima, se beber não dirija? Pois é! Aí chega o Carnaval e a grande pergunta é: quem dirige sua vida?

Algumas pessoas optam por fazer retiros durante a folia, mas a grande maioria vê o Carnaval como uma oportunidade de ouro para deixar de lado o sagrado e viver o profano, o que, na prática nos leva a ultrapassarmos limites e seguirmos impulsos por vezes insanos. São dias de diversão sem fronteiras, tudo parece lindo e permitido. Aí a festa chega ao fim e bate aquela ressaca - e não estou falando do mal estar físico, mas de ressaca moral: aquela vergonha que nos acomete quando o bom senso retorna, o sagrado bate à nossa porta e a ilusão se desmancha no ar, virando uma bela e palpável desilusão.

E sabe por quê? Porque, na realidade, podemos fantasiar nosso corpo, mas lá no fundo o vazio da alma toma o microfone e a trilha sonora vira marcha fúnebre. É justamente aí que reside o grande desafio humano: conciliar o que queremos com o que é socialmente aceito. Unir o individual com o que possibilita a vida social, até mesmo porque cai a censura, mas nunca a memória - e quando olhamos para o que sobrou, vem a culpa, verdadeira inimiga do autoestima.

A boa notícia é que não somos o que fazemos. Mas a régua que mede nosso amor próprio é a maneira como nos comportamos e o quanto de sucesso e reconhecimento resultam de nossas ações. Como crianças ainda carecemos de aprovação. Por tudo isso, é importante termos alguns parâmetros que garantam nossa autoestima e previnam a ressaca moral nos dias seguintes de qualquer festa.

  • Se beber, segure a língua e as mãos
    O álcool dificulta o controle dos impulsos, então se resolver se embriagar fique longe do celular para evitar telefonemas e mensagens que você não faria se estivesse sóbreo.
  • Se beber, faça-o sempre em companhia de amigos
    Se resolver se ‘liberar’, que seja em um ambiente seguro e na companhia de quem gosta e pode cuidar de você.   
  • Lembre-se de seus princípios e de seu valor
    Mesmo sóbreo podemos sofrer de ressaca moral, principalmente depois daquele desejo incontrolável de fazer o que não é congruente às nossas crenças. Antes de dar vazão a seus impulsos, tente contar até dez - esse é o tempo exato que o cérebro precisa para lembrar quem você é.
  • Comportamentos inadequados não fazem de você uma pessoa inadequada
    Você não é o que você faz. É importante ter em mente que estamos em processo de aprendizagem e às vezes nossa inteligência emocional não acompanha nossa cognição.
  • Pense, sinta e aja em sintonia
    Vergonha e culpa independem de aceitação social - elas advém do fato de não aprovarmos nossos comportamentos.
  • Acolha-se sempre
    Independente de qualquer deslize comportamental, aprenda a se acarinhar e dar colo. Pegue uma almofada e imagine-se criança. Abrace a almofada como se estivesse abraçando você mesmo e diga que está tudo bem, que agora você é adulto e pode cuidar do seu eu criança.  Repita quantas vezes for necessário que ficará tudo bem e permaneça dando carinho a você criança, até sentir amenizar qualquer sensação desagradável que esteja sentindo.
  • Culpa passa
    Lembre-se que tudo passa, inclusive a sensação de tristeza e irritabilidade proveniente da ressaca moral - que, no final das contas, é extremamente útil para servir de parâmetro do que é realmente bom para você.
Essas dicas podem ajudar a lidar com o ‘dia seguinte’. Mas é importante observar se o descontrole emocional está se tornando um hábito em festas e na sua vida. Se for o caso, o ideal é procurar um especialista. A psicoterapia irá auxiliar no entendimento do processo e fornecer ferramentas para se descobrir, redescobrir, não se ferir, se preservar e cuidar melhor de você.






Amélia Kassis - Psicóloga Junguiana com especialização em Técnicas Corporais e Terapeuta Shiatsu; desenvolve consultoria corporal e suporte psicoterápico para executivos das áreas administrativa, financeira e comercial; somando mais de dez mil horas de trabalho clínico. Seu trabalho fundamenta-se em técnicas de Massagem Oriental, Bioenergética, Psicomotricidade, Relaxamento, Respiração, Hipnose, EMDR e Terapia de Imagem. Como Educadora, instruiu Médicos, Fisioterapeutas e Psicólogos, entre outros, a incluírem práticas da Medicina Oriental em seus métodos de intervenção terapêutica. Também supervisiona grupos de diagnóstico e estudo de casos, já tendo formado cerca de dois mil Terapeutas Corporais desde 1990. Atualmente é coordenadora da área de Psicologia Clínica da Companhia Zen (www.ciazen.com.br).


Dor nos ombros atinge 20% da população e pode ser incapacitante



Se você já passou dos 40 anos e anda sentindo dores no ombro ou dificuldades para fazer movimentos, como pegar objetos em cima de um armário, por exemplo, não está sozinho! Isso porque problemas no ombro constituem a terceira de doença musculoesquelética mais frequente, perdendo apenas para dores e patologias da coluna.

Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, o ombro é a articulação com maior mobilidade que o corpo humano tem, porém é justamente essa característica que o deixa tão vulnerável às lesões. “Com o passar da idade, a chance de desenvolver problemas nesta articulação é exponencialmente maior. Além disso, alguns esportes, uso de computadores ou celulares e algumas profissões, também são fatores de risco para patologias nos ombros”.

Outro fator de risco está relacionado à anatomia do ombro. Existe uma ponta óssea no ombro, o acrômio. Ele pode ser reto (tipo I), curvo (tipo II) e enganchado (tipo III). Quanto mais curvo o acrômio, maior será o risco de desenvolver lesões.


Lesão do Manguito Rotador?

O nome é estranho, mas essa estrutura, o manguito rotador, ajuda nos movimentos de elevação e rotação dos braços, estabilizando a cabeça do úmero (osso superior dos braços) dentro do ombro. Por isso, lesões no manguito podem ser incapacitantes, já que limitam o movimento dos ombros.
 “A lesão do manguito rotador pode ser causada por um trauma ou pelo desgaste natural relacionado ao processo de envelhecimento, assim como por esforços e movimentos repetitivos. O sintoma mais comum é dor na frente do ombro que irradia para a lateral do braço”, explica Walkiria.

A dor costuma piorar quando a pessoa precisa realizar algum movimento acima do nível dos ombros, como pegar um objeto no alto ou dormir de lado sobre o ombro lesionado, por exemplo. Há também perda da força no braço afetado e dificuldades para atividades do dia a dia, como pentear os cabelos, amarrar um sapato, etc.

Walkiria chama a atenção para o fato de que a lesão pode piorar e isso acontece em cerca de 40% dos casos. “No começo a pessoa pode pensar que é um mau jeito, algo passageiro e, com isso, não procura o médico. Esse atraso na busca de ajuda pode aumentar o tamanho da lesão, o que piora a dor e pode levar à perda da força”.
 

Diagnóstico precoce é crucial para a reabilitação

O diagnóstico é feito pelo médico, que irá solicitar exames de imagem para poder avaliar a extensão e a gravidade da lesão. Em alguns casos, não há ruptura, portanto, a dor está mais relacionada a uma inflamação dos tendões, ou seja, é considerada uma tendinite. O tratamento inicial é conservador, com uso de medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. Depois de três meses, se não houver melhora, pode ser indicada a cirurgia.

“Inicialmente, a fisioterapia irá atuar no controle da dor e na melhora da amplitude dos movimentos. Depois, trabalhamos para fortalecer a musculatura do manguito rotador e, depois, a musculatura abdutora dos ombros”, explica Walkiria.

Além da fisioterapia e dos medicamentos, é importante reeducar o paciente sobre hábitos que podem levar a uma recorrência do problema. É preciso evitar ficar muito tempo com os braços para cima, dormir em cima do ombro, abusar do celular, do computador e de esportes que forcem os ombros.


Posts mais acessados