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domingo, 4 de março de 2018

Estudos mostram que a amamentação reduz o risco de diabetes e de hipertensão



 Sabemos há muito tempo que a amamentação acarreta em muitos benefícios tanto para mães, como para bebês.  No entanto, as evidências anteriores mostraram apenas efeitos fracos sobre doenças crônicas em mulheres



Em um estudo nacional de longo prazo, publicado no JAMA Internal Medicine, o aleitamento materno, por seis meses ou mais, reduziu o risco de desenvolver diabetes tipo 2 quase que pela metade para as mulheres, ao longo de seus anos férteis.

Os pesquisadores encontraram uma associação muito forte entre a duração da amamentação e o menor risco de desenvolver diabetes, mesmo depois de contabilizar todos os possíveis fatores de risco de confusão.

As mulheres que amamentaram durante seis meses ou mais, em todos os tipos de partos, tiveram uma redução de 47% no risco de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com aquelas que não amamentaram. As mulheres que amamentaram durante seis meses ou menos tiveram uma redução de 25% no risco de diabetes.

Os pesquisadores analisaram os dados durante os 30 anos de acompanhamento do estudo do Desenvolvimento do Risco da Artéria Coronária em Adultos Jovens (CARDIA), uma investigação nacional e multicêntrica de fatores de risco de doenças cardiovasculares que inicialmente reuniu dados de cerca de 5.000 adultos, entre 18 e 30 anos, em 1985 a 1986.

Os benefícios em longo prazo da amamentação no menor risco de diabetes foram semelhantes para mulheres negras e brancas, e mulheres com ou sem diabetes gestacional. As mulheres negras eram três vezes mais propensas que as mulheres brancas a desenvolver diabetes dentro do estudo de 30 anos, o que é consistente com o maior risco encontrado por outros estudos. As mulheres negras cadastradas no CARDIA também apresentaram menor chance de amamentar do que mulheres brancas.

A incidência de diabetes diminuiu de forma gradual à medida que a duração da amamentação aumentou, independentemente da raça, diabetes gestacional, comportamentos de estilo de vida, tamanho corporal e outros fatores de risco metabólicos medidos antes da gravidez, o que implica a possibilidade de que o mecanismo subjacente possa ser biológico. Vários mecanismos biológicos plausíveis são possíveis para os efeitos protetores da amamentação, incluindo a influência de hormônios associados à lactação nas células pancreáticas que controlam os níveis de insulina no sangue e, desse modo, afetam a glicemia.

“Sabemos, há muito tempo, que a amamentação acarreta muitos benefícios, tanto para mães como para bebês; no entanto, as evidências anteriores mostraram apenas efeitos fracos sobre doenças crônicas em mulheres. Agora, vemos uma proteção muito mais forte desse novo estudo mostrando que as mães que amamentam, durante seis meses ou mais, após o parto, podem estar reduzindo o risco de desenvolverem diabetes tipo 2 em até 50% quando envelhecem. Esse é mais um motivo para que  médicos, enfermeiros e maternidades, bem como políticas públicas, devam apoiar as mulheres e suas famílias a amamentar o maior tempo possível”,  afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).


Amamentação reduz o risco de hipertensão

Um estudo, publicado no American Journal of Hypertension, indica que as mulheres que amamentam mais crianças e por longos períodos de tempo são menos propensas a sofrer de hipertensão, após atingir a menopausa. Isso, no entanto, é menos verdade para as mulheres obesas.

Vários estudos concluíram consistentemente que o aleitamento ausente ou a interrupção prematura estava associado a riscos aumentados de diabetes mellitus, dislipidemia, síndrome metabólica, doença cardíaca coronária e doenças cardiovasculares. No entanto, poucos estudos estabeleceram uma relação clara entre amamentação e hipertensão.

Neste estudo, a população estudada compreendeu 3.191 mulheres na pós-menopausa, não-fumantes, com idade igual ou superior a 50 anos, na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição de 2010-2011.

Mais crianças amamentadas e maior duração da amamentação foram associadas com menor risco de hipertensão em mulheres na pós-menopausa, e grau de obesidade e resistência à insulina moderaram a associação da amamentação-hipertensão. Em particular, o quintil mais alto de número de crianças amamentadas (5 a 11) mostrou um risco 51% menor de hipertensão em relação ao quintil mais baixo (0 a 1). O quintil mais alto de duração da amamentação (96 a 324 meses) mostrou um risco 45% menor de hipertensão.

“Embora uma ampla gama de doenças crônicas não esteja associada à amamentação, alguns mecanismos comuns foram propostos para fundamentar as relações entre a amamentação e essas doenças. Primeiro, o metabolismo materno (por exemplo, acúmulo de gordura e resistência à insulina) pode ser "reiniciado" pela amamentação após a gravidez, o que diminui o risco de doenças relacionadas à obesidade. Em segundo lugar, a liberação de ocitocina estimulada pela amamentação pode estar associada à diminuição do risco dessas doenças”, explica o pediatra.






Moises Chencinski

Site: http://www.drmoises.com.br

Email: fale_comigo@doutormoises.com.br

 

 

Qual o impacto das postagens dos influencers, na vida das pessoas?



Neste mundo moderno, de tecnologia avançada, os influenciadores estão em alta, colecionando um bom número de seguidores, ávidos por novidades e grandes mudanças em suas vidas. Nesta busca incessante por coisas novas, estilos de vida diferentes, dietas, moda etc, não é difícil encontrarmos aqueles seguidores fieis, que imitam tudo o que é colocado em suas postagens.

Mas, isso nem sempre é tão bom. Como em todas as situações, o poder que um influenciador exerce na vida de seus seguidores, também tem os prós e os contras. O cuidado ao analisar os conteúdos, é extremamente importante, para que não ocorram erros, que possam levar à uma situação bem desagradável.

"Uma vez, eu estava vendo uma foto de uma blogueira bem famosa e um dos comentários, que estava nessa foto, me chamou atenção. Uma menina escreveu que, todas as vezes que ela via o ig (tal blogueira ), ela se frustrava mais ainda, por nunca poder ter aquela beleza, conhecer aqueles lugares, não usar aquelas roupas caras e de grifes ou ter aquela vida perfeita. Isso me deixou bem preocupada.

Quando criei meu ig, priorizei a minha verdade, ser quem sou, mostrar nos meus storys, o que realmente é, falo das minhas alegrias, conquistas, mas também falo da minha celulite, da estria, dos filhos, do marido, dos cachorros, da promoção da festa, da derrota e por aí vai. Sempre dando importância para a nossa realidade, para coisas verídicas e bem pesquisadas, antes de passar qualquer tipo de informação", explica a influenciadora Life Style Le Takamura.

Os influenciadores colaboram com seus seguidores, com dicas importantes, como dietas saudáveis, tendências de moda, makes, novos cortes de cabelos ou até mesmo com aconselhamentos psicológicos, sempre com fontes confiáveis, de profissionais de cada área. Estes são os verdadeiros influenciadores do bem. Blogueiros com uma bagagem de qualidade, que realmente podem auxiliar na vida das pessoas.

Mas, existem os oportunistas, que aproveitam a onda de vídeos caseiros, passando informações sem nenhum respaldo verídico, exercendo um poder totalmente irresponsável, sobre cada seguidor. Basta posicionar a câmera do celular, começar a gravar e pronto, os seguidores acreditam e começam a copiar, sem nenhuma pesquisa, que possa realmente validar o que está sendo divulgado. Nem sempre, o que dá certo para uma pessoa, dará certo para outra. Por isso, todo cuidado é pouco, quando se trata de seguir alguém, por suas ideias ou técnicas apresentadas.



PÁSCOA: O PERIGO DO CHOCOLATE À SAÚDE DOS PETS



Substância presente nos chocolates causam diversos problemas e podem até matar os animais


Páscoa é sinônimo de muito chocolate e também muitos olhares pidões dos animais de estimação ansiosos por um pedacinho do ovo, da barra ou bombom de chocolate. É em por um lapso de fraqueza dos proprietários que os pets adoecem, pois poucos sabem dos perigosos escondidos quando eles comem um chocolate.

"O doce em questão contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e fluxo sanguíneo nos animais, podendo prejudicar os pulmões, rins e até causar parada cardíaca ou convulsão\", alerta Andressa Felisbino, veterinária da DrogaVET. É importante salientar que os pets não conhecem o sabor do chocolate, por isso os donos não devem, em hipótese alguma, oferece-lo ao animal. Assim como um diabético não pode ingerir doces, cães e gatos também não podem comer chocolate.

O grande problema é que o sabor adocicado é, em geral, agradável ao paladar dos pets. Ou seja, se o dono ceder e o animal ingerir o alimento, muito provavelmente ele irá gostar e sempre pedirá mais, ou seja, é quando o perigo se instala e o proprietário do pet perde a noção da quantidade concedida ao bichinho.

Nos cachorros a reação pode variar entre aumento da temperatura corporal e dos batimentos cardíacos até diarreia e vômito. "A teobromina não é digerida no organismo do animal e acaba ativando o sistema nervoso central por mais tempo, provocando diversos efeitos colaterais. O risco pertinente é que os sintomas demoram entre 6h e 12h para se manifestarem, aumentando o risco à saúde d o pet", ressalta a veterinária.

Já nos gatos, os problemas podem ser mais graves e levar até à morte. "Os gatos, não serem muito fãs de alimentos adocicados, tendem a preferir pelo chocolate meio amargo e, esses, são justamente os que possuem maior concentração de teobromina", afirma Andressa.

Para os donos que querem fazer um agrado para seus pets, já existem diversas opções de chocolates específicos para consumo animal. Portanto, nesta Páscoa - e em todos os outros dias do ano - os proprietários devem ficar atentos aos petiscos e ao que cães e gatos ingerem e serem fortes contra os olhares pidões. 








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