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sexta-feira, 2 de março de 2018

No Dia Internacional da Mulher, conheça imóveis tombados que guardam a memória de personalidades femininas históricas



Imóveis reconhecidos como patrimônio histórico estadual pelo Condephaat preservam a história do Estado de São Paulo e permitem uma viagem ao passado


Elas foram artistas, damas da sociedade que tiveram grande influência na cena cultural de São Paulo, arquitetas ou mesmo prisioneiras políticas. Os imóveis que construíram, moraram ou que recebem seu nome são mais do simples residências, mas registros históricos que ajudam a fazer uma viagem no tempo e admirar a arquitetura de outras épocas. Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, fez uma lista de patrimônios tombados ligados a algumas mulheres que contribuíram para a história do Estado.


Antiga Casa de Dona Veridiana


O palacete foi construído em 1884 por Valéria da Silva Prado – Dona Veridiana, figura marcante da vida social, política e cultural paulistana no final do Império e início da República Velha. A edificação eclética, característica da elite paulistana, mescla elementos da Renascença Francesa e reminiscências renascentistas italianas, se estabelecendo como um marco da origem do bairro de Higienópolis. O tombamento contempla também as obras de arte incorporadas ao imóvel - pintura mural “Aurora” de autoria de Almeida Junior e a escultura em mármore de Victor Brecheret “Diana”; a massa arbórea e o padrão atual de fechamento do lote. É também a sede de São Paulo do Iate Clube de Santos.

Endereço Av. Higienópolis, nº 18, Higienópolis – São Paulo/SP



Biblioteca e Arquivo Histórico Wanda Svevo

Concebido em 1954 pela Secretária Geral do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) Wanda Svevo, o arquivo da Fundação Bienal é constituído por aproximadamente 1.200.000 documentos datados de 1947 até os dias atuais, de instituições paulistas como o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Fundação Bienal de São Paulo. Há também registros da produção artística internacional do século XX, projetos significativos da Comissão do Quarto Centenário da cidade de São Paulo, correspondências originais de celebridades como Miró, Le Corbusier e Marcel Duchamp, catálogos de mostras internacionais, fotos, croquis, publicações diversas e uma hemeroteca (coleção de periódicos). Wanda Svevo faleceu em um acidente aéreo no ano de 1962 e, em 1963, o local passou a se chamar Arquivos Históricos Wanda Svevo, em homenagem a sua idealizadora.

Endereço: Parque Ibirapuera - Portão 3, Moema – São Paulo/SP




Casa de Câmara e Cadeia de Santos – Pagu

A Cadeia Velha de Santos é um importante patrimônio histórico, localizada na Baixada Santista, que abrigou em uma de suas celas, em 1931, a primeira mulher presa por razões políticas no Brasil - Patrícia Galvão, a famosa Pagu - por ter apoiado a greve dos estivadores de Santos. A moça defendia a participação ativa da mulher na sociedade e na política de forma incisiva. O imóvel, construído em 1869 e tombado nas esferas federal, estadual e municipal, foi ainda Casa de Câmara, Paço Municipal, hospital de emergência e fórum. O espaço será reocupado pela Oficina Cultural Pagu - que integra o programa Oficinas Culturais da Secretaria da Cultura do Estado.

Endereço: Praça dos Andradas, s/n – Santos/SP



Casa de Tarsila

A Fazenda São Bernardo, localizada em Rafard, na região de Piracicaba, apresenta remanescentes da fazenda cafeeira monocultora do final do século XIX. Ali, está a Casa de Tarsila do Amaral, com seu agenciamento típico de casa de morada senhorial, senzala, terreiro e outras edificações complementares ao programa de uso de uma fazenda de café.
O local será transformado em um museu interativo ligado ao modernismo, movimento que influenciou as artes e o design na primeira metade do século 20 e do qual a pintora fez parte.

Endereço: Av. São Bernardo, Rafard/SP – 142 Km de distância da Capital




Casa de Dona Yayá

Sebastiana de Mello Freire, carinhosamente chamada de Yayá, nasceu em 21 de janeiro de 1887. Aos 13 anos de idade perdeu seus pais e, poucos anos depois, seu último irmão. Herdeira de uma grande fortuna e dona de uma personalidade voluntariosa e exigente, não se casou. Aos 31 anos, apresentou os primeiros sinais de desequilíbrio emocional, sendo interditada no ano seguinte e internada por um ano no Instituto Paulista. Após deixar a clínica, viveu até o final dos seus dias, em 1961, segregada em sua residência, uma pequena chácara localizada na região central de São Paulo. A casa é um exemplar remanescente significativo das transformações do bairro em razão do  crescimento da cidade e, sobretudo, é testemunho material das formas pelas quais a sociedade entendia e tratava a loucura na primeira metade do século XX.

Hoje, a Casa de Dona Yayá funciona como Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (USP) e é aberta para visitantes.

Endereço: Rua Major Diogo, 353 - Bela Vista – São Paulo/SP



Casa de Vidro

Inicialmente projetada para abrigar a sede do Instituto de Arte Contemporânea, a casa, projetada por Lina Bo Bardi e construída em 1951, tornou-se a residência da arquiteta e de seu esposo, Pietro Maria Bardi.  O projeto da casa foi orientado pelos conceitos racionalistas da arquitetura moderna internacional. O edifício, implantado à meia-encosta, é sustentado por meio de pilotis de aço, que brotam da área de embasamento e servem de acesso ao pavimento superior. O projeto permitiu a perfeita integração da residência com a paisagem arborizada que a envolve.

Endereço: General Américo de Moura, 200 – Morumbi, São Paulo/SP



Teatro Oficina – Lina Bo Bardi

Em 1958, um grupo de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco começava a se projetar, conquistando a crítica teatral e prêmios do teatro amador. Em pouco tempo este grupo, denominado Oficina, conseguiu levantar fundos e se instalar na Rua Jaceguai, onde funcionava o Teatro Novos Comediantes. O arquiteto Joaquim Guedes foi o responsável pela adaptação do primeiro Teatro Oficina, local que abrigou, na década de 1960, grupos teatrais experimentais, inovadores da linguagem cênica e da relação entre palco e platéia. Em 1966, após um incêndio, um novo e moderno projeto foi elaborado pelos arquitetos Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, que introduziram paredes de tijolos e concreto sem revestimento e urdimento à mostra. Continuando sua trajetória, em 1986, a arquiteta Lina Bo Bardi projetou a renovação do edifício.

Endereço: Rua Jaceguai, 520 – Centro, São Paulo/SP



Sanatório Vicentina Aranha

O Sanatório Vicentina Aranha teve a sua construção iniciada em 1918, em terreno adquirido pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com a ajuda da Câmara Municipal de São José dos Campos. A localização estratégica do sanatório, fora da cidade de São Paulo, permitia melhores condições para o tratamento da tuberculose. À época, foi considerado um dos maiores da América Latina e tido como referência para novas construções do gênero. O projeto é atribuído à Construtora Severo & Villares de São Paulo, e coube ao engenheiro Augusto Toledo a responsabilidade pela sua execução. Trata-se de um conjunto de edificações dispostas de forma simétrica, distantes entre si, do tipo pavilhonar, ligados através de passarelas cobertas, ocupando uma extensa área que a partir de 1932 passou a ser denominada de Zona Sanatorial.

O sanatório foi construído graças aos esforços dessa dama da sociedade, Vicentina Aranha, que deu nome ao lugar. Atualmente, o sanatório é um parque aberto ao público.

Endereço: Avenida Presidente Prudente Meirelles de Moraes, 503, São José dos Campos/SP



Solar da Marquesa de Santos

Construída por volta da segunda metade do século XVIII, o prédio serviu de moradia para Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, que adquiriu o imóvel da herdeira do Brigadeiro Joaquim de Moraes Leme após romper de suas relações com D. Pedro I.

Ao retornar para São Paulo, Domitila se casou em Sorocaba com o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar. Longe de escândalos, passou a ser uma dama influente na sociedade da cidade. Morreu aos 70 anos, promovendo saraus literários em sua casa, o Solar da Marquesa de Santos.

Em 1880, a casa foi colocada em leilão e adquirida pela Mitra Diocesana, que transformou o Solar no Palácio Episcopal. O Solar hoje pertence a Prefeitura da Cidade de São Paulo que tem nela instalado a sede o Museu da Cidade. A sua importância histórica é grande. Além de ter pertencido a Marquesa de Santos, o imóvel é único exemplar de residência urbana construída em taipa de pilão . A fachada é em estilo neoclássico, provavelmente posterior a 1860.


Endereço: Roberto Simonsen, 136-A, Centro - São Paulo/SP





Secretaria da Cultura do Estado


NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, SÍRIO-LIBANÊS ALERTA PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS RENAIS



Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, a Sociedade Internacional de Nefrologia na 13º edição do Dia Mundial do Rim traz como tema “Saúde da Mulher – Cuide de seus Rins”, celebrando a data no Dia Internacional da Mulher, 8 de março.


A doença renal crônica (DRC) afeta aproximadamente 195 milhões de mulheres em todo o mundo e atualmente é a 8ª causa de mortalidade nesta população com cerca de 600 mil mortes por ano. Dados da Sociedade Internacional de Nefrologia, também apontam que a prevalência da Doença Renal Crônica é maior em mulheres (14%) do que em homens (12%). Em 2018, o Dia Mundial do Rim e o Dia Internacional da Mulher serão comemorados no mesmo dia, 8 de março, com o objetivo de alertar para a importância do diagnóstico precoce.

Especialistas apontam alguns motivos que explicam porque os problemas renais acometem mais as mulheres do que os homens.  As mulheres são mais afetadas por algumas doenças como Lúpus, doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca as próprias células e órgãos, causando lesão renal, assim como, por infecções do trato urinário do tipo Pielonefrite que são bem mais comuns na população feminina e que podem levar a cicatrizes renais prejudicando a função do órgão com o passar do tempo. Além disso, existem doenças que só ocorrem na gravidez e que podem atingir os rins.  

“As complicações relacionadas à gravidez aumentam o risco de doença renal. As 3 maiores causas de mortalidade materna, pré-eclâmpsia, aborto séptico, e hemorragia pós-parto são também as principais causas de lesão renal aguda (IRA) em mulheres jovens. Ao mesmo tempo, pacientes que já apresentam algum déficit de função no início da gestação podem evoluir para  a perda definitiva do órgão,” explica a Dra. Liliana Secaf, coordenadora do Núcleo Avançado de Nefrologia do Sírio-Libanês.

Segundo a médica, apesar das doenças renais atingirem mais a população feminina, o número de mulheres em diálise é menor do que o número de homens. Um dos motivos é que a progressão para Doença Crônica Terminal é mais lenta nas mulheres, mas acredita-se, também, que as mulheres procuram mais tardiamente o atendimento médico que os homens por razões socioeconômicas e religiosas.  Estudos da Sociedade Internacional de Nefrologia também mostram que muitas mulheres são provedoras da família, não podem parar de trabalhar, precisam cuidar dos filhos e não tem acesso fácil a atendimento hospitalar.

O transplante renal também é distribuído de forma desigual, devido aos mesmos aspectos sociais, culturais, religiosos e psicológicos. Em países que fornecem transplante renal e tratamento equitativo para homens e mulheres, as mulheres doam rins com mais frequência do que recebem.

“A rotina atribulada da mulher exige que ela fique cada vez atenta à sua saúde. A mulher precisa entender seu o corpo como um todo e os rins fazem parte deste todo. Questionar seu médico: como estão meus rins? Eu já dosei a creatinina alguma vez? Sou hipertensa e diabética o que preciso fazer para preservar meus rins? São questões que deveriam ser corriqueiras em uma consulta. Na verdade, muitas delas chegam ao consultório sem saber que estão doentes, em estágio pré-dialítico ou já necessitando iniciar a Terapia de Substituição Renal (diálise ou transplante) por falta de informação e orientação, finaliza a médica. 


7 DICAS PARA AS MULHERES GERENCIAREM MELHOR O TEMPO



Às vésperas de mais um Dia Internacional da Mulher, é importante retomar a discussão sobre um dos maiores dilemas enfrentados por elas nos dias atuais: a falta de tempo. As mulheres assumem inúmeros papéis e responsabilidades, que vão muito além da jornada de trabalho e incluem obrigações com familiares e atividades de casa. E, para dar conta de tantas missões diárias, muitas acabam se anulando e deixam de lado as atividades pessoais.

Aliás, essa é uma das grandes diferenças entre as mulheres e os homens. Raramente, eles se anulam diante de uma atividade rotineira (ou você já viu um homem deixar de ir ao futebol com os amigos?). No mundo em que vivemos, as mulheres se cobram cada vez mais por serem capazes de liderar o próprio sucesso. Elas cresceram na carreira e assumiram rapidamente sua independência, porém isso tem um valor muito alto: o tempo delas.

Na maioria dos casos, as mulheres focam grande parte do dia nos problemas, nas urgências do trabalho, de casa, dos filhos e do marido, o que resulta na falta de tempo para realizar as atividades que realmente gostariam de fazer, como ir à academia, sair com as amigas ou ler um livro. Uma forma de reverter esse cenário é aprender a gerenciar melhor o tempo. Pensando nisso, listei algumas ações que vão ajudá-las nessa tarefa desafiadora:


1 – Entenda suas urgências para evitá-las: as mulheres têm mais urgências diárias, porém é preciso entender por que a urgência aconteceu e o que poderia ser feito para evitá-la em uma próxima oportunidade. Aprenda com essa urgência e antecipe futuros problemas. Isso irá reduzir o tempo perdido apagando incêndios;


2 - Delegue tarefas aos seus familiares: assumir todas as responsabilidades de casa sozinha faz com que as mulheres não tenham tempo e estejam sempre cansadas. Elas precisam compartilhar essas atividades com filhos e maridos. A casa não é apenas dela, é responsabilidade de todos; 


3 – Exercite o uso da palavra “não”: você não precisa dizer sim para tudo. Se você não quer fazer algo, seja sincera. Ao dizer sim para os outros quando gostaria de dizer não, você está assumindo coisas circunstanciais que não gostaria de realizar. A regra é simples: nunca diga sim para alguém quando quiser dizer não;


4 – Decida a roupa na noite anterior: o período da manhã costuma ser de baixa produtividade para muitas mulheres. Para quem se enquadra nesse perfil, a dica é deixar toda a roupa do dia seguinte separada, passada e arrumada na noite anterior. Isso irá poupar um bom tempo. Tente também expandir essas ações deixando pronto seu café da manhã, a bolsa, os documentos etc.;


5 – Utilize um sistema de pastas: não guarde os documentos jogados de qualquer jeito. Crie pastas com assuntos específicos - carro, IR, bancos, contas a pagar, contas a receber, imóvel, faculdade etc. Desta forma, você terá tudo o que precisar facilmente;


6 – Transforme seus filhos em aliados da produtividade: organize antecipadamente as tarefas da semana com as crianças. Imprima um quadro com todos os itens que devem ser feitos dia a dia e, quando algo for concluído, estimule-as a registrar no quadro. Isso acabará se transformando em uma brincadeira divertida e ajudará a criar hábitos de organização nas crianças;


7 – Organize seus acessórios: compre uma caixa pequena com divisões para guardar os acessórios. Coloque em cada divisão um item específico: anéis, brincos, colares, gargantilhas etc. Faça o mesmo procedimento com as maquiagens. A organização vai ajudar a poupar o tempo.







Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.



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