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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Fake Coach: propaganda enganosa e perigosa



Coach é uma palavra que está sendo utilizada por profissionais de diversas áreas como sinônimo de sabedoria, como se aquela pessoa fosse um mestre ou um verdadeiro guru. Muitos não possuem formação ou experiência para atender a chancela de coach. São os fake coaches.


Os inúmeros casos de coaches que inundam as redes sociais são exemplos da perigosa banalização. Coach de alimentação, de nutrição, de fitness, de esmalte, de cabelo, de peruca, de roupa, de casamento, de festas, entre outros. Tudo balela. Estão utilizando a palavra para “gourmetizar” a sua atividade, mas de forma leviana. Propaganda enganosa e perigosa.


É a mesma coisa do mestre, sem mestrado. Do doutor, sem doutorado.


O coach é o profissional que aplica a metodologia coaching, que derivou de várias outras metodologias e apareceu há cerca de 40 anos, pelas mãos do tenista Timothy Gallwey. . Algumas pessoas ainda confundem a palavra “coach” - profissional que aplica - com a palavra “coaching” - metodologia que é aplicada


Um verdadeiro coach vê o mundo por outra perspectiva. Um coach acredita em determinados conteúdos, tem atitudes específicas e parece meio “fora do comum”. Mas além de tudo isso, ele possui uma formação e uma experiência profissional que o direciona para determinados caminhos.

Ser coach não é treinar ou ensinar. Ser coach é despertar e transformar. E a transformação é uma palavra que não sobrevive sozinha. Ela exige disciplina, confiança, persistência, proatividade e paciência.


Importante ressaltar que  o trabalho do coach é o de provocar pensamentos novos no cliente, sem aconselhar nem induzir. O coach parte da premissa de que as respostas já estão lá e então desafia o empresário, empreendedor, líder para novas opções e escolhas. Exploro muito estes desafios no meu último livro, lançando recentemente chamado "A Revolução do Coaching".

O trabalho do metódo coaching acaba fornecendo um “norte” para empreendedores, empresários, atletas, homens e mulheres de diversas áreas e setores. Quem busca o coaching é porque tem a vontade ou necessidade de crescer. O coaching tem o papel de estimular o potencial da empresa, do negócio ou do profissional. Quando você é estimulado e desafiado a pensar no que você nunca pensou, para fazer o que nunca fez, provavelmente chegará onde nunca chegou. Sem dúvida serve para melhorar a perfomance, os resultados.


Para escolher um coach é necessário que a pessoa peça suas certificações, converse com alguns de seus clientes, entenda se o profissional é mesmo um coach ou alguém que apenas utiliza a palavra. Fuja dos fake coaches. O barato pode sair caro e comprometer seus objetivos.
          






Tália Jaoui - Master Coach Trainer da Prime Talent Brasil e já formou mais de três mil coaches no Brasil. É apresentadora do programa Conexão Comportamento no Youtube, psicóloga formada pela PUC-SP e palestrante comportamental. Também é autora dos livros “A Revolução do Coaching”, "Quando! Quando...Quando?" e co-autora das obras "A Elite do Coaching - volumes 1 e 2".






Brasil reduz em 42% número de fumantes passivos no ambiente familiar



Durante apresentação dos avanços de combate ao fumo, Ministério da Saúde e INCA reiteram posicionamento a favor da proibição de aditivos em cigarros que aguarda julgamento do STF


Os brasileiros estão cada vez fumando menos em casa e expondo os familiares aos riscos do tabagismo passivo. Foi o que apontou a última edição da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em oito anos, o índice registrou queda de 42,5% no número de fumantes passivos no domicílio, caindo de 12,7%, no ano de 2009, para 7,3% no ano passado. O dado foi divulgado nesta terça-feira (29/08), pelo Ministério da Saúde, em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo.  

Entre as capitais, todas apresentaram queda, com destaque para Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). Aracaju (5,1%) teve a menor incidência de fumantes passivos em domicílio, no ano passado. Já Porto Alegre (RS) apresentou o maior percentual (10,4%), no mesmo período. A frequência de fumantes passivos no domicílio foi mais alta entre os mais jovens (18 a 24 anos), em ambos os sexos. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e no Distrito Federal e contou com 53.210 entrevistas. 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comemorou a redução e destacou que as ações da pasta não vão parar. “Continuaremos investindo nessa área e ampliando a divulgação das campanhas. Vamos também orientar as crianças por meio do Saúde na Escola, criando resistência a esse início do vício de fumar que acontece, principalmente, na adolescência”, ressaltou.  

A queda no número de fumantes passivos em domicílio vem junto com a redução de fumantes no país. Nos últimos 10 anos, houve redução de 35% no número de usuários de produtos derivados do tabaco. A prevalência caiu de 15,7% em 2006, para 10,2% em 2016. Quando separado por gênero, a frequência de fumantes hoje é maior no sexo masculino (12,7%) do que no feminino (8%). Se analisado por faixa etária, a pesquisa mostra que a frequência de fumantes é menor entre os adultos jovens antes dos 25 anos (7,4%), ou após os 65 anos (7,7%) e maior na faixa etária dos 55 a 64 anos (13,5%).

O tabagismo passivo é causa de doenças e morte. Em 2015, o Ministério da Saúde registrou 17.972 óbitos, sendo uma das principais causas de mortes atribuíveis ao tabaco. Ser fumante passivo significa inalar fumaça de cigarros (ou outros produtos derivados do tabaco) por pessoas que não fumam. Essa fumaça se difunde no ambiente e faz com que as pessoas ao redor inalem a mesma quantidade de poluentes que os fumantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o tabagismo passivo foi a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool.

Estudos comprovam que os efeitos imediatos da poluição ambiental pela fumaça do tabaco não são apenas de curto prazo, como irritação nasal e nos olhos, dor de cabeça, irritação na garganta, vertigem, náusea, tosse e problemas respiratórios. Essa exposição também está relacionada ao aumento do risco de câncer de pulmão, de infarto, e de várias outras doenças graves e fatais relacionadas ao tabagismo.

A diretora do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ana Cristina Pinho, destacou a importância do Dia Nacional de Combate ao Fumo. “A data é para reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Essa foi a primeira legislação em âmbito federal relacionada à regulamentação do tabagismo no Brasil, inaugurando a normatização voltada para o controle do tabagismo como um problema de saúde coletiva e que completa hoje 30 anos”, afirmou.

Como parte da política de combate ao tabagismo, o SUS oferece tratamento gratuito para fumantes nas Unidades Básicas de Saúde. São ofertados adesivos, pastilhas e gomas de mascar. Apenas com esses tratamentos, o Ministério da Saúde gastou R$ 23,7 milhões.


ADITIVOS – Durante a comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) reiteram o posicionamento a favor da proibição de aditivos em cigarros, usados com o a finalidade principal de facilitar a iniciação de jovens ao tabagismo.

A divulgação do posicionamento antecede o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) nº 4874 contra uma resolução da Anvisa de 2012 (RDC 14) que restringe o uso de aditivos. A indústria do tabaco conseguiu liminar em 2013 para dar continuidade à oferta. Essas substâncias dão sabores mentolados e adocicados aos cigarros e diminuem a aversão, na primeira experimentação, à fumaça e ao gosto ruim do tabaco.

Para a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, é de suma importância o STF proibir essa ação. “Para reduzir a experimentação em adolescentes, transformar o produto em uma coisa menos atrativa, menos saborosa, é fundamental acabar com os aditivos. Porque o adolescente que ao aderir o consumo vai se tornar, provavelmente, um adulto fumante”, destacou.

Embora os fabricantes tentem passar a ideia de que licores e outros aditivos para dar sabor aos cigarros são inócuos, estudos mostram que eles podem se transformar em substâncias tóxicas e cancerígenas durante a queima. É o caso do açúcar, que, ao sofrer combustão, transforma-se em acetaldeído, uma substância cancerígena e neurotóxica.

A posição dos órgãos é que a RDC 14 da Anvisa é fundamental para reduzir a experimentação entre adolescentes e continuar a queda do contingente de fumantes no país, bem como o impacto das doenças relacionadas ao tabaco sobre os cofres públicos.


EXPOSIÇÃO/LIVRO - Como parte da cerimônia do Dia Nacional de Combate do Fumo, será inaugurada a exposição “INCA: 80 anos de História na Saúde Pública no Brasil” no túnel que liga o prédio principal do Ministério Saúde ao edifício anexo, em Brasília. Criada em parceria com a Fiocruz, a mostra lembra as primeiras iniciativas do combate ao câncer no Brasil e registra a contribuição de alguns personagens fundamentais na trajetória do Instituto. Os painéis contam a história da criação do INCA e a evolução até tornar-se referência no controle ao câncer.

Também será lançada a publicação “Dia Mundial sem Tabaco e Dia Nacional de Combate ao Fumo: Catálogo de campanhas 1997-2017”. A publicação é um resumo histórico das campanhas promovidas pelo INCA nos últimos 20 anos. O projeto inclui ainda o Artigo 4º da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, com o qual se relaciona o tema das campanhas e ações de comunicação e informação.





Victor Maciel
Agência Saúde 






Museu do Ipiranga em Festa: Sesc e USP comemoram 7 de setembro com programação cultural gratuita no Parque da Independência



Com atrações de teatro, circo, dança, música e poesia, evento tem a missão de celebrar a importância desse patrimônio histórico para a vida cultural do bairro



A Universidade de São Paulo e o Sesc Ipiranga celebram os 195 anos da emancipação política do Brasil com uma grande festa no Parque da Independência, no dia 7 de setembro, a partir das 14h. A programação no parque é completamente gratuita e conta com atividades de teatro, circo, dança, música e poesia. A organização do evento recomenda que o público leve banquinhos, almofadas ou cangas para melhor se acomodar nos locais das apresentações.

Além de um dia inteiro de atrações culturais, na ocasião, a USP lança um concurso público para os projetos de restauro e modernização do Museu do Ipiranga. A competição premiará os três melhores estudos preliminares de arquitetura para o restauro e modernização do Edifício-Monumento. A escolha será feita por uma comissão especializada.

O primeiro colocado celebrará o contrato para a elaboração dos projetos executivos completos do restauro e modernização do museu. Durante o evento serão apresentadas as regras e o site do concurso. A previsão é que o Museu seja reaberto em 2022, nas celebrações do Bicentenário da Independência, com suas instalações inteiramente modernizadas e adequadas às normativas de acessibilidade e segurança. O edifício passará a ser dedicado exclusivamente à visitação pública, com exposições e espaços de fruição visual de sua arquitetura monumental.

Os visitantes do parque assistem a um concerto da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e do CoralUSP, sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá. Cento e trinta artistas sobem ao palco para interpretar um repertório dedicado às obras de Johann Strauss Jr., Serguei Prokofiev, Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, além de temas populares de Tom Jobim e Ary Barroso, rearranjados por Rodrigo Morte. O grupo executa, ainda, o Hinos Nacional e o Hino da Independência.

Composto pelo Museu do Ipiranga (como é popularmente conhecido o Museu Paulista), a Casa do Grito, parte do acervo do Museu da Cidade, o Monumento à Independência e o riacho do Ipiranga, esse complexo tem um valor histórico e cultural inestimável tanto para o bairro como para toda cidade. Seu entorno ainda abriga a unidade do Sesc e o Museu de Zoologia da USP.

“A Universidade de São Paulo tem, nos últimos três anos, incrementado ações focadas no relacionamento com a sociedade, responsável por seu financiamento. A parceria com o Sesc é um desses exemplos de sucesso, que tem resultado em projetos importantes voltados à população, como as atividades programadas para o dia 7 de setembro. Estamos derrubando os muros da USP e construindo pontes com a sociedade”, afirma Marco Antonio Zago, reitor da USP.

Além de fornecer suporte técnico para a realização do evento, o Sesc Ipiranga é responsável por preparar uma programação cultural para públicos de várias idades. Para Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, a participação da instituição na celebração do Museu Paulista é um alinhamento natural entre entidades que comungam de objetivos semelhantes.

“A aproximação possibilitou êxitos em realizações conjuntas anteriores, como seminários e outras atividades culturais. Nessa oportunidade, a colaboração a partir do Sesc Ipiranga com uma programação no Parque da Independência amplia o raio de ação e de experiências com as instituições de seu entorno e promove tanto o acesso da população aos bens culturais como evidencia os vínculos firmados com a comunidade por meio das atividades artísticas, marca do trabalho institucional”, acrescenta.


Destaques da programação

Os visitantes do Parque da Independência terão a oportunidade de assistir, às 15h30, ao espetáculo “Sonho de Uma Noite de Verão”, da Cia. Novelo. Pensada para ser encenada ao ar livre, a montagem do diretor Pedro Granato tem a proposta de popularizar essa comédia de William Shakespeare. Com música ao vivo, a companhia narra as confusões amorosas entre dois jovens casais que se perdem em um bosque povoado por seres fantásticos. 

Outra atração teatral é a performance “Leopoldina, Independência e Morte”, com Fabiana Gugli, que recria poeticamente os momentos finais da vida da primeira imperatriz do Brasil. A excêntrica dama desfila pelas instalações do Museu do Ipiranga, misturando eventos de sua vida e da Independência com questões que são importantes para o país contemporâneo.
Já na intervenção “Prazer, Poesia!”, com Cia. Patética, a boneca Poesia conversa com os passantes sobre os livros que eles leram e recomendam. Outra ação é a “Foto na Bike”, com o coletivo Instant Press, que utiliza uma câmera sobre uma bicicleta para fazer fotografias do público, tendo como plano de fundoa fachada do museu. As imagens impressas instantaneamente serão distribuídas ao público.
Um dos destaques musicais da comemoração é o show da banda carnavalesca paulistana A Espetacular Charanga do França, que interpreta marchinhas, marchas-rancho, cumbia, maxixe, samba e ragga. O grupo é formado por Thiago França (sax alto), Anderson Quevedo (sax barítono), Amilcar Rodrigues (trompete), Allan Abbadia (trombone), Filipe Nader (sousafone), Sthe Araújo (percussão), Samba Sam (surdo) e Welington Pimpa Moreira (bateria e percussão)

Ao longo do dia, os frequentadores do parque também terão à oportunidade de visitar a exposição “Estamos Aqui! Imaginando o Grito do Ipiranga”, com painéis fixados na fachada do Museu do Ipiranga. A mostra revela o processo de construção do quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo. A tela encomendada por D. Pedro II é uma das principais atrações do acervo do Edifício-Monumento.






Museu do Ipiranga
Parque da Independência, Ipiranga - SP
7 de setembro, das 14h às 18h
Classificação: livre
 grátis



*Organização do evento recomenda que os visitantes levem banquetas, toalhas, cangas e/ou almofadas para assistir às atrações no parque

Realização: SESC Ipiranga e Museu Paulista da USP e SESCSP | Apoio: FUSP, OSUSP e CORALUSP







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