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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Alérgicos, atenção redobrada no Natal!



As ceias natalinas, que representam a união em muitos lares, poderão gerar um verdadeiro pesadelo para quem já sofre com as incômodas alergias. Segundo uma revisão de estudos divulgada em 2008 na publicação Current Opinion in Pediatrics, leite bovino, soja, amendoim, ovo, castanhas, trigo, peixes e frutos do mar são os alimentos responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar. E as mesas de Natal, como todos sabem, são repletas de muitas destas comidas detestadas pelo sistema imunológico dos alérgicos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), inclusive, afirmam que 35% das pessoas ao redor do mundo já apresentam algum tipo de alergia, percentual que deverá estar muito atento a essas delícias natalinas para não transformar a festa familiar em um problema grave de saúde.

Segundo o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, o leite de vaca, presente em diversos pratos das celebrações de final de ano, como no caso da rabanada, é o maior causador dos quadros de alergia alimentar. A caseína, proteína do leite bovino, é uma das principais responsáveis pelo problema. “O sistema imunológico identifica a substância como estranha ao organismo, resultando em uma hipersensibilidade imunológica. A reação dá origem a variados sintomas gastrointestinais e respiratórios”, explica.

O médico lembra, entretanto, que não é só a alergia alimentar que pode se manifestar pela ingestão do leite bovino. A intolerância alimentar, que já afeta mais de 100 milhões de brasileiros, é outro processo desencadeado pelo alimento. Para a médica Patrícia Schlinkert, uma das idealizadoras do projeto social Brasil Sem Alergia, o leite de vaca, ao lado dos grãos e do café, é o campeão da doença. “A intolerância é provocada pela lactose, o açúcar do leite. Pessoas intolerantes à lactose não possuem a lactase, enzima capaz de digerir a substância. “É importante não confundir alergia com intolerância, já que os agentes causadores e os sintomas são distintos”, comenta a especialista.

O ovo, outro alimento que tem presença garantida nas ceias como nos bolos, nos fios de ovos e no bacalhau à portuguesa, é outro vilão dos pacientes com alergia. Ele possui ovalbumina e ovomucoide, duas proteínas presentes na clara - que frequentemente geram reações adversas. Especialistas do Brasil Sem Alergia recomendam que os alérgicos não comam nenhuma parte do alimento, já que há um contato direto entre a gema e principalmente a clara.

Alergistas destacam a preocupação com o camarão. Segundo afirmam, os frutos do mar, crustáceos e moluscos são a principal causa de reação alérgica grave (choque anafilático) entre os brasileiros. Existem pacientes que sequer podem estar no mesmo ambiente onde é servido um prato contendo o alimento, já que o camarão pode liberar no ar toxinas altamente irritantes e perigosas aos alérgicos.

As castanhas, nozes e amêndoas também têm sua presença garantida no Natal. Ricos em proteína, esses frutos são outros grandes causadores dos sintomas alérgicos, que poderão ser desde uma diarreia ou cólicas abdominais até reações respiratórias como rinite ou sinusite. O Dr. Bossois alerta que repercussões dermatológicas também poderão surgir como resultado de uma alergia alimentar. “Eczemas de pele e urticárias são muito comuns durante processos alérgicos”, lembra.

Bebidas alcoólicas

Muito consumidos no Natal, Os vinhos branco e tinto, assim como as cervejas, são outros que não são nada bem-vindos pelos alérgicos. O processo de fermentação, parte importante na produção dessas bebidas alcoólicas, dá origem a grandes volumes de leveduras e bactérias, facilitando a fabricação de histamina pelo organismo. A histamina, por sua vez, é um composto orgânico produzido pelo sistema  imunológico que funciona como um mediador inflamatório e é responsável pelos mais variados tipos de processos alérgicos.

Assim como no caso do suco de uva, essas bebidas apresentam ainda altas concentrações de sulfitos, um grupo de compostos conhecido por causar inúmeros sintomas de alergias como espirros, coriza e tosse. Presentes ainda em azeitonas, vegetais em conserva e frutos do mar como lulas e polvos, os sulfitos também podem causar reações cutâneas ou diarreia.



Brasil Sem Alergia



COMO COLOCAR EM PRÁTICA AS PROMESSAS DE ANO NOVO ?




Entra ano e sai ano e é a mesma coisa: fazemos uma lista enorme de objetivos que queremos alcançar para o novo ano e chegamos ao final dele e não conseguimos alcançar nem 50% do que nos propusemos. Mas afinal de contas, por que isso acontece? E mais, como podemos realmente tirar as promessas do papel e transformá-las em realidade?

Segundo a coach e palestrante Cintia Souza existem seis pontos para levarmos em consideração e que se não estivermos atentos serão verdadeiros vilões contra os nossos objetivos. Confira as dicas da profissional.

Os objetivos estabelecidos são de fato importantes?

Quando faço essa pergunta as pessoas sempre respondem. Claro que são, caso contrário não teria colocado na lista. Você parou para analisar se ele é importante ou é importante para outra pessoa? Muitas vezes nos pegamos correndo atrás de um objetivo “nosso” para satisfazer outra pessoa, quer seja nossos pais, filhos, cônjuge ou a sociedade.

Qual o porquê por trás deste objetivo?

Sem um grande motivo definido, as chances de desânimo nos primeiros obstáculos serão grandes. Nossa mente trabalha fazendo uma constante avaliação entre dor e prazer, perdas e ganhos, de forma totalmente inconsciente. No momento que não tem uma grande justificativa atrelada ao seu objetivo, quando esta comparação for feita, sua mente vai dizer algo do tipo: vai dar muito trabalho, deixa isso pra lá, e então, você desiste. Quando há uma razão muito forte atrelada a essa meta, mesmo que venham as dificuldades você não irá se sabotar. Na avaliação entre perdas e ganhos, ou seja, o que você perde se não alcançar o objetivo X e o que você ganha, os ganhos falarão mais alto e será um impulsionador para seguir em frente.

Você realmente sabe o que quer?

Alguns querem casa própria, carro, se casar, emagrecer e por aí vai. Há um estranhamento quando conquistam algo e em seguida continuam com uma sensação de vazio. E por que isso acontece? Porque não sabiam o que realmente queriam. Muitos se casam, e depois de seis meses, ficam pensando se tomaram a atitude correta. Não queriam um casamento, e sim, ser aceitos socialmente já que agora se sentem responsáveis por serem casados, queriam se sentir importantes para alguém, gostariam cuidar de alguém e serem amados, entre outras razões. O casamento foi apenas o meio e não o objetivo fim. Tente fazer uma avaliação dos seus objetivos e descubra se você tem buscado os meios e não o objetivo fim.

Estabeleça metas reais

Tome muito cuidado e seja coerente no momento em que estabelecer suas metas. E veja, não estou querendo aqui impedir você de sonhar alto, sonhe alto pois sonhar alto e sonhar pequeno vai te dar o mesmo trabalho, mas seja congruente, caso contrário você só irá se frustrar por não ter alcançado essa meta.

Use indicadores

Na maioria das vezes estabelecemos as metas no dia 31 de dezembro e depois deixamos para lá. Como vai saber se está próximo de alcançar ou não? Você precisa estabelecer indicadores para acompanhar a evolução da sua meta. Só com indicadores é que vai saber se está mais próximo ou distante de conquistá-la. Não adianta nada estabelecer algo que não possa ser mensurado, pois se não puder medir vai se desestimular facilmente.

Comemore suas pequenas conquistas

Esquecemos demais deste ponto, temos o instinto de reclamar e sermos exigentes demais conosco. É muito fácil olharmos assim: ainda não consegui comprar a casa que eu quero, sendo que você está fazendo uma economia de mil reais por mês e aplicando o dinheiro em um fundo com o propósito de guardar para comprar a casa. Então por que não comemorar isso? É claro que ainda não é a casa colocada como meta, porém se está sendo disciplinado guardando o dinheiro, deixando de fazer alguma coisa em prol do seu objetivo que tem significado, então porque não se parabenizar e comemorar isso? Essas pequenas vitórias irão servir como um combustível para seguir em frente.

Depois de considerar todos estes pontos, que tal fazer a sua lista de metas para 2017?




Endometriose: silenciosa, doença atinge muitas mulheres em idade reprodutiva




Saiba como diagnosticar e tratar doença que acomete cerca de 15% das mulheres


Caracterizada pela presença do endométrio, o tecido que reveste o interior do útero, fora da cavidade uterina, a endometriose é desenvolvida em cerca de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose.

“A endometriose acontece quando o endométrio, que deve ser eliminado na menstruação, migra no sentido oposto e cai em órgãos como as trompas, ovários, bexiga ou intestino, fixando-se nestes locais”, explica a ginecologista e especialista em reprodução humana, Dra. Adriana de Góes.

Entre as manifestações da endometriose estão a dor pélvica, a menstruação dolorosa, também conhecida por dismenorreia, sangramento excessivo durante a menstruação, dores ao urinar e evacuar, dores durante a relação sexual e até infertilidade. Porém, algumas mulheres têm a doença e não apresentam sintomas. “É muito importante ficar atento aos sintomas. A dor é  pode ser grande, portanto, diagnosticar a doença e iniciar o tratamento vai trazer mais qualidade de vida à mulher”, ressalta a Dra. Adriana.

Nem toda mulher que possui a doença é infértil, explica a Dra. “A ocorrência de infertilidade depende dos locais acometidos”. Porém há uma série de tratamentos que tornam possível o sonho de uma gravidez. Devemos analisar caso a caso”, conta.

Antes de qualquer tratamento, é ideal consultar um médico. “Não é a intensidade da dor que classifica o estágio da doença. Uma mulher assintomática pode ter a doença em estágio mais avançado do que uma sintomática, por exemplo”, ressalta. O tratamento deve ser individualizado e focado na queixa de cada paciente. Para as futuras mamães, o tratamento deve ser diferente daquelas que já não tem a intenção de engravidar. “Em casos mais graves, realizamos cirurgias como a laparoscopia para retirar as áreas afetadas pela doença e tratar as lesões. Porém, as mulheres que pretendem engravidar devem evitar cirurgia nos ovários, pois isto pode diminuir a capacidade de produzir óvulos. Pode ser feito inicialmente o tratamento para engravidar. A gravidez já constitui um excelente tratamento para endometriose, pois a mulher fica sem menstruar neste período e, em alguns casos, as lesões endometrióticas podem diminuir bastante”, finaliza. 




Clínica de Reprodução Humana Adriana de Góes Soligo
 Rua do Rócio, 423 – cjto 312 – Vila Olímpia






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