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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Saiba os perigos de não tomar sol


 Médicos especialistas em medicina preventiva alertam: uso de filtro solar por todo o corpo pode levar ao surgimento de doenças ósseas como osteoporose e artrite

Falta de exposição ao sol causa deficiência de vitamina D, com prejuízo à fixação do cálcio no organismo

Com a proximidade do verão aumenta a recomendação quanto ao uso do filtro solar antes de sair de casa, mas essa prática, boa para a proteção da pele, pode trazer riscos à saúde dos ossos se não for feita de maneira correta. É que os filtros solares diminuem em 90% a absorção da vitamina D que é produzida pelo organismo por meio da exposição ao sol. Os raios ultravioletas do tipo B (UVB), emitidos pela luz solar, são capazes de ativar a síntese desta substância. 
“A vitamina D é o mais potente hormônio que o corpo produz e o sol tem importância vital para a sua absorção, pois é o responsável por gerar de 80% a 90% da vitamina que o corpo recebe. Por isso os riscos de passar o filtro solar em todas as partes do corpo. Precisamos da vitamina D, que ajuda na fixação do cálcio, principalmente as mulheres que têm maior incidência de osteopenia, já na meia idade, podendo agravar-se para a osteosporose”, relata o químico José Celso Guimarães, diretor técnico da Phosther Algamar.
A deficiência de vitamina D também influencia o aparecimento de síndromes do sistema imunológico, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, além de estar relacionada a processos inflamatórios, aumento da pressão arterial, obesidade e diabetes. 
Responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo, a vitamina D - que na verdade é um hormônio esteroide lipossolúvel  - controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. Também ajuda a manter o bom funcionamento do cérebro e do tecido ósseo, fortificando ossos, dentes e músculos.
Pessoas com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos do cálcio proveniente da alimentação. A osteoporose, um dos males típicos da terceira idade, é uma das principais doenças que podem ser prevenidas por meio da vitamina D. Com a insuficiência dessa substância, o corpo não absorve o cálcio de maneira adequada, deixando assim os ossos fracos e vulneráveis.
“À medida que a pessoa envelhece, sua capacidade de produzir vitamina D diminui. Um idoso precisa ficar quatro vezes mais tempo no sol para obter a mesma concentração de vitamina D que um jovem de 20 anos. Com isso, há prejuízos na fixação de cálcio, aumentando os riscos de perda de massa óssea”, relata o médico geriatra Jorge Jamili, consultor da Phosther Algamar, especialista em medicina preventiva, que complementa: “Deve-se tomar banho de sol por 15 a 20 minutos todos os dias, sem usar filtro solar nos braços e pernas, pois a quantidade de vitamina D que é absorvida é proporcional à extensão de pele que está exposta. Além disso, quanto mais idade, mais tempo de exposição é necessário. Por isso, muitas vezes, é preciso fazer uso de suplementação mineral para se chegar aos níveis recomendados de cálcio, principalmente a partir da meia idade”.
O Vitalidade é um suplemento multimineral natural adequado a esta fase da vida. É feito à base de algas marinhas e tem em sua composição 74 minerais, entre eles o cálcio, além de magnésio e zinco, minerais essenciais às atividades bioquímicas da vitamina D,  atuando diretamente na prevenção da osteoporose. 
“O fato de ser multimineral proveniente de fonte alimentar "algas" faz com que, no Vitalidade, todos os minerais ajam de forma sinérgica, sem competição entre eles,uma vez que esses elementos não atuam de forma isolada no organismo. Além disso, o Vitalidade possui altíssimo grau de absorção (90%) e biodisponibilidade (capacidade de integração dos minerais ao sistema do corpo) no organismo humano, reduzindo ainda os riscos de problemas cardíacos ao não produzir resíduos ou depósitos nas artérias, como ocorre com suplementos de cálcio de má qualidade”, conclui o químico José Celso.


Fissuras Lábiopalatinas


A professora, mestre e doutora Dra. Lucy Dalva Lopes Mauro da Uniodonto de São Paulo explica que as fissuras lábiopalatinas são uma malformação congênita do terço médio da face, que se devem a falta de fusão dos processos maxilares e palatinos.

Estão entre as malformações craniofaciais congênitas mais freqüentes, apresentando graus diferentes de severidade e representam 25% do total das alterações desta região, presentes no nascimento.

Situam-se entre o 3º e 4º defeito congênito mais freqüente e no Brasil estima-se que sua ocorrência seja de um para 650 indivíduos nascidos vivos (LOPES,1998). Calcula-se que 2% a 3% da população.

Seus portadores, além de grave problema estético, apresentam distúrbios funcionais, desde alimentação até a fonação, que são perfeitamente reabilitáveis.


Etiologia:

É uma malformação de origem genética e ou ambiental. Os agentes ambientais podem ser físicos, químicos ou biológicos.

Na presença de uma predisposição genética, fatores ambientais podem precipitar o surgimento da anomalia. O mecanismo etiológico é multifatorial, agentes mistos.

Os fatores ambientais são nutricionais (carência de minerais e vitaminas entre outros), químicos (drogas, fumo e álcool utilizado pela gestante, endócrinos (alterações hormonais), atômicos (radiações e infecciosos (contato com doenças infecciosas no primeiro (trimestre de gestação). Atuando de acordo com a fase embrionária, maior ou menor complexidade da malformação.  Segundo Lopes calcula-se que a 2 a 3% dos recém-nascidos apresentam malformações podendo alcançar 7%.

Quando ocorrem?

Entre a quarta e décima semana de gestação:

As fissuras podem ser:

Só de lábio: fissura labial


Só palato- fissura palatal ou palatina
Do lábio e palato – fissura lábio palatina. Podem ser uni ou bilaterais.


Como prevenir as Fissuras?

Em famílias que já houve algum caso de fissura: exames para verificação da possibilidade de nova ocorrência, através de aconselhamento genético.
Fumo, álcool, drogas, exposição a radiações ambientais e contatos com agentes infecciosos devem ser evitados durante a gestação.

A dieta deve ser equilibrada com frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, leite, cereais, sendo rica em vitaminas e minerais. O ácido fólico, prescrito pelo médico para o primeiro trimestre de gestação é fundamental na prevenção das fissuras.

Não faça automedicação. Utilize apenas os medicamentos prescritos pelo seu médico e cirurgião dentista que sabem o que não irá atender o bebê.
Nosso objetivo – conscientizar a população sobre a grande incidência das Fissuras Lábio palatina no Brasil. Alertar sobre a importância do aconselhamento genético a casais que já tenham tido caso de Fissuras Lábio Palatinas na família.
Esclarecer sobre a necessidade da boa alimentação e utilização do ácido fólico durante a gestação.


Reabilitação

Baseando- se nos trabalhos pioneiros de Psaumé e descritos por Lopes, as fissuras labiopalatinas ocasionam distúrbios estéticos e funcionais que podem ser agravados segundo a extensão da lesão ou pela ausência de tratamento adequado.

Na ocorrência de fissura labiopalatinas completas, as deformações ósseas  intrínsecas, mesmo complexas, são favoráveis ao tratamento. As deformidades faciais desfavoráveis são raras nos pacientes não operados e nas sequelas tanto ósseas como dentárias.

Quando pela complexidade da fissura e pela não oportunidade do atendimento multidisciplinar precoce, o lábio é reparado cirurgicamente sob tensão exagerada, podendo ocorrer na pré maxila um retreposicionamento indesejável e causar mordidas cruzadas anteriores e bilaterais. As deformações ósseas ortopédicas maxilares precoces, pré-operatório, dessa forma, os desequilíbrios musculares são corrigidos e o crescimento maxilar é orientado.


Tratamento

Baseados nos trabalhos pioneiros de Psaumé e descritos por Lopes.
Tratamento segundo OMS, ABFP deve ser realizado por Equipe Multi e Interdisciplinar.


Indicação

1) orientação à gestante, pais , familiares

2) atuação pré e pós natal a nível ambulatorial (pais), consultório, hospitalar maternidade dando continuidade após alta a nível ambulatorial 

3) Equipe multi e interdisciplinar medicina – enfermagem – odontologia – fonoaudiologia

a) cirurgia plástica

b) odontologia

c) otorrino

d) fonoaudiologia

e) psicologia

f) geneticista

Outros profissionais farão parte de acordo com a complexidade da patologia.

A reabilitação visa aspectos funcionais, estéticos, sociais, reintegração precoce social.

Portanto à fonoaudiologia, odontologia junto com a cirurgia plástica irá atuar na maternidade com o recém-nascido.

A Odontologia através da Ortopedia Maxilar precoce desenvolvido no Brasil por Lopes, (USP), objetivo propiciar: sucção, deglutição adequada, preparo e complementação para cirurgia plástica reparadora. Através de aparatologia desenvolvida por Lopes os aparelhos ortopedia precoce neonatal (Ortemas) descritos e desenvolvidos atuando na forma função. Concomitantemente com a fonoaudiologia, pediatria e demais especialistas. Nesta fase auxiliando principalmente na sucção, deglutição e desenvolvimento necessário para cirurgia.

A Odontologia – Ortopedia Maxilar pós-cirúrgica obrigatória para dar condições após a queiloplastia do preparo para cirurgia do palato se for fenda completa lábio palatal.

Odontopediatria dedicando-se à prevenção e saúde bucal.

Após as cirurgias a Odontologia como os demais profissionais da Equipe dedica-se com a Ortopedia precoce, preventiva, preparando e complementando as cirurgias reparadoras. A Ortodontia dará continuidade às terapias pré e pós-cirúrgicas e as demais especialidades Odontológicas tais como Odontopediatria, Ortodontia, Periodontia, Implantodontia, Cirurgia Buco Maxilo Facial, ao lado das especialidades compõe a Equipe já mencionadas.

A importância do acompanhamento familiar mães, pais e demais parentes irão contribuir para integração precoce do individuo a sociedade, completa e integralmente.

O caráter evolutivo dessas deformidades explica a longa duração do tratamento,
Portanto, esse se estende do nascimento até o termino dos crescimentos maxilares e faciais dos fissurados lábio palatinos. Baseando-se em autores Psaumè e Lopes que desenvolveram e publicaram pesquisa sobre o tratamento ortopédico maxilar, indicamos a ortopedia maxilar precoce nos recém-nascidos portadores de fissuras palatinas e lábio palatinas.



Ortopedista dá dicas de como prevenir e tratar a osteoporose


A osteoporose é uma doença caracterizada pelo aumento da fragilidade dos ossos, com prejuízo da sua capacidade de sustentar a estrutura do nosso corpo. O osso, na verdade, é um tecido vivo, como a pele, diz o ortopedista do Centro de Qualidade de Vida, Marco Otani. “Ele se renova constantemente e, por meio de suas células, mantém o equilíbrio da quantidade de cálcio no organismo. Pode-se dizer que o osso é o banco de cálcio do organismo.”

Entre os 30 e 35 anos de idade, a massa óssea do homem e da mulher alcança o limite máximo. Por isso, é importante compreender o que vai acontecer daí por diante. Após essa idade, começa a perda da massa óssea de forma lenta e gradual, para ambos os sexos. Esse processo, entretanto, é acelerado quando a mulher chega à menopausa. Nos cinco a seis anos seguintes à menopausa, as mulheres perdem o dobro de massa óssea (3% a 4% ao ano) em comparação aos homens da mesma idade (1% a 2% ao ano).

A prevenção é uma arma poderosa ao combate à osteoporose. Ela pode começar com exames simples e rápidos, como a densitometria óssea, que registra a densidade de massa óssea. Os valores obtidos são comparados aos valores normais. A necessidade de prevenção é reforçada quando o médico identifica fatores de risco para osteoporose durante uma consulta, quais sejam:


Diminuição de hormônios: quando diminui a produção de hormônios, começa a perda da massa óssea, portanto, quanto mais cedo ocorrer a menopausa, maior o risco de osteoporose.


Sedentarismo: mulheres com pouca ou nenhuma atividade física regular, tal como caminhar ou praticar exercícios supervisionados.


Nutrição inadequada: o consumo insuficiente de alimentos ricos em cálcio desde a infância até a idade adulta compromete a renovação da massa óssea.


Fumo, álcool e café em excesso.

Após a identificação dos principais fatores de risco e da avaliação dos exames de rotina, cabe ao médico indicar o tratamento e fazer o acompanhamento da paciente ao longo dos anos. “Esse é um dos segredos para evitar a osteoporose. Ela é a principal causa das microfraturas de coluna vertebral, de fraturas de bacia, cólo do fêmur e punhos, podendo causar dores constantes, imobilização forçada no leito, e como consequência, má qualidade de vida”, reforça o ortopedista.


 Tratamento

Podemos citar quatro principais tratamentos, que são: medicação, alimentação, exposição solar e exercício físico supervisionado. Quanto às medicações, pode se fazer o uso de comprimidos ou substâncias de infusão. Já a alimentação deverá ser rica em leites e queijos. No quesito exposição solar, o período mais adequado é das 8 às 10h da manhã. Somada a tudo isso, a atividade física supervisionada é fundamental para se ter o estímulo de produção de massa óssea, além de todos os outros benefícios que os exercícios bem aplicados trazem ao organismo.


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