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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PACIENTES DA REDE PÚBLICA AGUARDAM 7 MESES PARA DIAGNÓSTICO DE CÂNCER


A situação é preocupante principalmente quando se trata de câncer infantojuvenil, em que cada dia faz toda a diferença para o sucesso do tratamento


O relatório final sobre a situação atual do diagnóstico de câncer no Brasil, elaborado pela Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão governamental que fiscaliza o orçamento, as finanças e o patrimônio das entidades públicas, foi divulgado no final de agosto.

O documento evidencia que um paciente atendido pelo SUS e que tenha suspeita de câncer espera cerca de 200 dias (cerca de sete meses) para receber o diagnóstico da doença, o que faz com que mais da metade dos exames sejam já do tumor em estágio avançado. Essa situação é ainda mais agravante quando se trata de câncer infantojuvenil, uma vez que essa categoria evolui de forma muito rápida, com cada dia perdido fazendo toda diferença.

Esse panorama, detalha do relatório, ocorre pela demora em diversos processos necessários: agendamento da primeira consulta, realização de biópsia, resultado de exames, e retorno ao médico para confirmação de diagnóstico.

O TCU emitiu uma determinação ao Ministério da Saúde para elaborar, no prazo de 90 dias, “um plano de ação contendo, no mínimo, as medidas a serem adotadas, os responsáveis pelas ações e o prazo para implementação, ou, se for o caso, a justificativa para a sua não implementação”.

A SOBOPE se coloca à disposição da imprensa para comentar detalhes do assunto.
 




Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica  
                                 

Fundada em 1981, a SOBOPE tem como objetivo disseminar o conhecimento referente ao câncer infantojuvenil e seu tratamento para todas as regiões do País e uniformizar métodos de diagnóstico e tratamento. Atua no desenvolvimento e divulgação de protocolos terapêuticos e na representação dos oncologistas pediátricos brasileiros junto aos órgãos governamentais. Promove o ensino da oncologia pediátrica, visando à divulgação e troca de conhecimento científico da área em âmbito multiprofissional.


CPMF: o que foi e como poderá ressurgir na reforma tributária


O Imposto sobre Transações Financeiras (ITF) poderá ser a recriação antiga CPMF. De acordo com entrevista recente do ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova proposta de política fiscal do Governo Federal terá, entre outros pontos, a nova tributação das transações financeiras, como alternativa para redução de outras contribuições. A nova CPMF teria alíquotas de 0,2% a 1% e poderá arrecadar até 150 bilhões por ano. E certamente será o ponto mais polêmico da tão aguardada reforma tributária.

A alíquota do ITF poderá desonerar a folha de 20% para 13% e ao mesmo tempo reduzir ou até acabar com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o IVA, imposto sobre valor agregado, que hoje não existe mas está presente em várias propostas de reforma tributária, inclusive a do governo.

Existe também uma outra proposta em estudo, revelada pelo ex-secretário especial adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, na qual a ideia é cobrar uma taxa de 0,4% sobre todos os saques e depósitos realizados no país. A alíquota seria a mesma em operações de débito e crédito, mas nesse caso a cobrança se daria em duas partes - 0,2% sobre quem está fazendo o pagamento e 0,2% sobre quem está recebendo. Ou seja, existem alternativas para o retorno do imposto, que deve sofrer grande resistência no Congresso Nacional.

A CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - vigorou no Brasil por dez anos (1997 – 2007) e foi uma cobrança incidente em todas as movimentações bancárias, com algumas exceções como saques de aposentadorias, salários, seguro desemprego e outras situações. E o imposto pode ressurgir como um dos pilares da reforma tributária, que deverá tramitar no Congresso Nacional, após a conclusão da reforma da Previdência.

O primeiro vestígio da incidência da CPMF no Brasil foi feita com o IPMF (Imposto Financeiro sobre Movimentação Financeira, aplicado em 1994. Ademais, a CPFM de fato, começou a ser instituída em 1997. A contribuição passou a vigorar em 23 de janeiro de 1997, com base na Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996. A contribuição provisória foi extinta em 23 de janeiro de 1999, tendo sido substituída pelo IOF até seu restabelecimento em 17 de junho de 1999. A alíquota, que era originalmente de 0,25%, foi elevada na época de seu restabelecimento para 0,38%. Em 17 de junho de 2000 foi reduzida para 0,30% e em 19 de março de 2001 novamente elevada para 0,38%. Por fim em 2007 houve o fim da CPMF, estimando o governo uma perda de arrecadação de cerca de R$ 40 bilhões de reais

A criação do imposto a princípio veio com o escopo de investimentos na área da saúde. No entanto, tal disposição não foi regulada por lei e portanto, parte de seus recursos foram desviados a outros setores.

Do ponto de vista jurídico e econômico, a volta da CPMF deve ser muito bem ponderada a fim de evitar possíveis desvios da sua finalidade que deve estar regulamentada em lei e ser realmente eficaz. Toda a contribuição deve ter uma finalidade e estar pautada dentro dos princípios da moralidade, legalidade e obviamente ser constitucional, desta forma, a CPMF deve ser inicialmente muito bem reestruturada para uma possível aprovação e implantação.





Mayara Mariano - advogada especialista em Direito Tributário e sócia do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados

5 provas de que todos os modelos de negócio têm sucesso pela internet


O especialista em tráfego e audiência pela internet, Samuel Pereira, mostra que a presença de um negócio na internet hoje é questão de sobrevivência, e não de “diferencial”


Há uma frase do Bill Gates que diz: “Em alguns anos vão existir dois tipos de empresas: as que fazem negócio pela internet e as que estão fora dos negócios.” Foi a partir desse pensamento que Samuel Pereira, criador do maior evento de tráfego e audiência da América Latina, o “Segredos da Audiência Ao Vivo”, decidiu mostrar que a internet não é apenas uma vaidade ou um diferencial no mundo do empreendedorismo.

O Hootsuite, plataforma de gerenciamento de redes sociais, e a agência We Are Social fazem pesquisas anuais sobre o uso da internet e das redes sociais pelo mundo. A pesquisa deste ano mostrou que, das 7,6 bilhões de pessoas no mundo, 4,3 bilhões são usuários da internet. É surpreendente: mais da metade da população mundial está no mundo online.

É muito provável que empresários de segmentos ativos apenas no “mundo real” não vejam a exposição virtual como uma estratégia muito efetiva, e ainda continuem apostando nas mídias off-line e nas indicações do “boca a boca”. No entanto, os cinco pontos a seguir, estudados e levantados pelo especialista em tráfego e audiência pela internet provam que é tudo uma questão de abordagem e conteúdo. “Infelizmente, muitas empresas ainda não entenderam isso e deixam os dias passarem sem desenvolver uma estratégia para atuar neste mundo em que o online se torna cada vez mais importante”, diz Samuel.


1º A atenção de todos os públicos mudou

“Se compararmos o modo como vivemos hoje às nossas rotinas de dez anos atrás, perceberemos rapidamente mudanças em todas as frentes: o modo como nos relacionamos com amigos e parentes mudou; o modo como trabalhamos mudou; o modo como consumimos mudou; o modo como fazemos negócios mudou”, analisa o especialista.

Segundo Samuel, tudo isso é consequência da forma como a informação é veiculada hoje. “A democratização do acesso às tecnologias dos dispositivos móveis (como os smartphones) faz com que os comportamentos, os anseios e as necessidades das pessoas sejam, hoje, totalmente diferentes do que eram há alguns anos”, completa.


2º O poder nas mãos do consumidor

David Ogilvy, um dos maiores publicitários do mundo, dizia: “Se você falar com uma pessoa da mesma maneira como faz uma propaganda, vai levar um soco na cara”. Ou seja, está cada vez mais difícil ficar interrompendo o tempo das pessoas com propagandas – o YouTube é um exemplo disso. Quantas vezes você espera a propaganda de 1 minuto terminar, ao invés de “pular o anúncio” nos primeiros 5 segundos?

“Obrigar” o consumidor a ver sua propaganda não é efetivo. Ele precisa estar na posição de escolher o que assiste/ouve/lê. O melhor jeito de fazer isso é oferecendo conteúdo de interesse ao público. “O que o seu cliente ideal consome na internet? Quais são os interesses dele? Uma vez que você define questões como essas, a sua produção de conteúdo vai atrair e reter a atenção dos compradores certos”, observa Samuel.


3º Case de sucesso

“O Luis Navarro e o Eduardo Miranda são ótimos exemplos. Em 2012, depois de quebrar duas empresas no off-line, eles resolveram arriscar um terceiro negócio: uma empresa de cursos on-line focada em segurança com eletricidade, a Engehall Elétrica”. Com as estratégias certas de entender o que a audiência quer ouvir (qual o conteúdo esperado), como quer ouvir (em qual mídia quer recebê-lo) e quando quer ouvir (qual o contexto), em pouco mais de dois anos, o canal do YouTube deles saltou de 2.500 inscritos para mais de um milhão, tornando-se o maior canal de elétrica da América Latina.


4º O caso da Blockbuster

No ano 2000, a Blockbuster vivia o auge do seu sucesso. O empreendedor Reed Hastings propôs ao CEO, John Antioco, uma empresa de aluguel de filmes on-line. John não aceitou com a justificativa de que o valor cobrado, 50 milhões de dólares, não geraria o retorno necessário e que o nicho de atuação era “muito pequeno”. John chegou a escrever na carta para os acionistas que a preocupação sobre a internet era “exagerada”. Essa empresa de aluguel de filmes era a Netflix, que, no ano passado, ultrapassou o valor de mercado de 100 bilhões de dólares. Já a Blockbuster, 13 anos depois da proposta, declarou falência.

A questão aqui, dada as devidas proporções, é a mesma de vários empreendedores brasileiros: não perceber que o público dele vai estar, sim, na internet. E, além disso, como foi citado no segundo ponto, o poder de escolha deve estar nas mãos do consumidor. A ideia da Netflix para a Blockbuster era apenas uma transição natural do mundo off para o mundo on-line, já prevendo que esse fluxo aconteceria em todos os setores do mercado.


5º O cliente como embaixador da sua marca

Lembra-se do marketing “boca a boca” que foi citado no começo? Ele está presente nas estratégias online, mas com algumas adaptações. “O seu cliente vai continuar sendo sua melhor propaganda, mas isso acontece se ele consumir seu conteúdo antes da compra do seu serviço ou produto, e esse conteúdo estará nas redes sociais da sua empresa, da sua marca. É de lá que novos clientes tirarão suas próprias conclusões e decidirão comprar de você e indicar para os outros”, analisa Samuel.

No entanto, existem fatores fundamentais que precisam ser observados para atingir sua audiência: o momento certo de expor seu público-alvo à venda, a preparação correta e o porquê do seu produto ser o melhor investimento para o seu público naquele momento. Ao trabalhar tais estratégias, o seu destaque entre a concorrência é mais garantido e as chances de atrair e reter a atenção do seu público aumentam.

“Afinal, se mais da metade da população mundial está na internet, como é que pode você e sua empresa ainda não estarem!?” indaga o especialista.






Samuel Pereira - publicitário, empresário, especialista em tráfego e audiência na internet e criador do Segredos da Audiência Ao Vivo, o maior evento de tráfego e audiência do mundo, que em sua última edição reuniu quase 3 mil pessoas. Concentra o seu trabalho em ajudar empreendedores a criar negócios online sustentáveis a longo prazo, por meio de estratégias de tráfego e audiência que não dependam das constantes mudanças de regras das redes sociais, atraindo um público extremamente qualificado e capaz de gerar resultados. É ainda autor do livro “Atenção: o maior ativo do mundo – o caminho mais efetivo para ser conhecido, gerar valor para seu público e ganhar dinheiro” e co-autor de “Negócios Digitais”. Site: https://www.samuelpereira.com/


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