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sexta-feira, 17 de abril de 2015

14 dicas para enfrentar o leão





Os especialistas Alexandre Faraco e Gisely Brajão, advogados do escritório LCDiniz, de Londrina, no Paraná, listaram as principais orientações aos contribuintes que vão ainda não entregaram a declaração de Imposto de Renda. Saiba quais são: 
- Não se esqueça de informar até mesmo os centavos de seus rendimentos, muitas vezes, erros pequenos podem fazer com o que o contribuinte caia na malha fina;
- Todos os bens com valor de aquisição superior a R$ 5.000 devem ser declarados, mas fique de olho, alguns bens devem constar na prestação de contas à Receita, independentemente do valor de aquisição, como veículos, embarcações e ações da bolsa de valores, por exemplo;
- Poupança e outros investimentos devem ser discriminados no item “Bens e direitos”. Já os rendimentos de poupança e letras hipotecárias devem ser declarados na linha 08, no item “Rendimentos de cadernetas de poupanças e letras hipotecárias”;
-Jamais atualize o valor um imóvel. O valor – salvo em caso de reformas e outras benfeitorias – será sempre a quantia paga por você; 
- Se o bem for financiado, só informe à Receita o valor efetivamente pago até o último dia de 2014 (inclusive a quantia referente aos períodos anteriores);
- Em caso de perda total de um veículo, informe a ocorrência para a Receita no campo “Discriminação”, deixando em branco a “Situação em 31/12/2014”. Caso seja indenizado pela seguradora, discrimine o valor recebido em “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”;
-Se for declarar a contratação de empregados domésticos, a dedução está limitada a um profissional por declaração;
- Guarde e mantenha consigo todos os documentos que comprovam despesas médicas, como recibo e comprovantes das operações financeiras (cheques e transferências bancárias);
- As despesas médicas comprovadas, inclusive as relativas à realização de cirurgia plástica com a finalidade de prevenir, manter ou recuperar a saúde, física ou mental, são dedutíveis;
- Despesas com procedimentos meramente estéticos, sem recomendação médica, não são dedutíveis;
- Atenção às diferenças entre empréstimo e doação. Quando se empresta dinheiro e existe a contrapartida de devolução, além da remuneração do capital emprestado, é necessário declarar ao fisco quem foi o tomador, além da quantia embolsada por ele. Até porque, quando o valor retornar a sua conta, a Receita saberá que se refere a devolução de um empréstimo. Fique de olho no Imposto de Operações Financeiras (IOF) que pode incidir em alguns empréstimos; 
- As despesas com prótese de silicone não são dedutíveis, exceto quando o valor integrar a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar como uma despesa médica;
- Já as despesas efetuadas com profissionais, massagistas ou enfermeiros, por exemplo, são dedutíveis desde que o motivo seja a internação do contribuinte ou de seus dependentes e os valores integrem a fatura emitida pelo hospital;    
- A Receita permite a correção dos dados declarados nos últimos cinco anos, portanto, se identificar alguma informação declarada erroneamente, não deixe de retificar;

LCDiniz& Advogados Associados -  http://www.lcdiniz.adv.br/

Uso de celular e tablet pode causar torcicolo





Especialista diz com o aumento no número de horas que as pessoas ficam conectadas aos equipamentos eletrônicos e até ao whatsapp pode causar problemas na região cervical

O celular, tablet e computador se tornaram essenciais na vida das pessoas, com o imediatismo que o trabalho e a família exigem no dia a dia, ficar desconectado é praticamente impossível. Com o surgimento do whatsapp o número de horas das pessoas ligadas nos equipamentos eletrônicos aumentou ainda mais.
Mas essa realidade pode causar alguns problemas à coluna e também ao pescoço, podendo gerar o famoso torcicolo, devido à postura incorreta que normalmente as pessoas adotam ao utilizarem esses eletrônicos.
O torcicolo é a dor na coluna cervical que sai da cabeça e se irradia para a coluna e os ombros. Ele é caracterizado por uma dor importante com uma contratura muscular, ou seja, a musculatura da região cervical fica dura e essa é a grande queixa dos pacientes.
Segundo o ortopedista Dr. Rogério Vidal, especialista em coluna pelo Hospital das Clínicas, é importante que a pessoa passe por um especialista, caso tenha dores na região cervical.
“Todo torcicolo deve ter uma avaliação médica é um conjunto de sintomas determinado por dor na região cervical e por uma contratura muscular, o paciente muitas vezes fala pra gente que está travado e só consegue mexer os olhos então isso precisa ter uma avaliação médica”.
O ortopedista diz ainda que o estresse também pode ser uma das causas do torcicolo. 
“Duas causas são importantes como a postura inadequada ou até emocional, quando os pacientes são elevados a um momento de estresse muito grande. Na maioria das vezes nós temos os dois fatores associados, a alteração postural e a causada pelo estresse”. 
Em casos mais intensos, a pessoa precisa até procurar um pronto-socorro, pois não consegue aguardar o agendamento de consulta com um especialista devido à dor, explica Dr. Rogério Vidal.
“Se a dor for muito forte a pessoa deve ir a um pronto-socorro para ser medicado, avaliado e feito o diagnóstico e aí encaminhado para um especialista. Normalmente o tratamento é feito com analgésico, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, além de uma fisioterapia específica para cada caso, depois do tratamento com medicamentos. É bom reiterar que a automedicação é contraindicada, porque várias questões podem causar o torcicolo, por isso é sempre muito importante buscar e seguir a orientação médica”.

Dr. Rogério Vidal de Lima - especialista em Coluna  pelo Hospital das Clínicas – SP, membro da SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, membro da Sociedade Brasileir a de Patologias da Coluna e ainda da International Affiliate Membership of AAOS – American Academy of  Orthopaedic Surgeons. www.rogeriovidal.com.br

Água contaminada: como reconhecer os sinais e evitar prejuízos à saúde




Especialista do Lavoisier Medicina Diagnóstica alerta para os riscos de diarreia infecciosa e hepatite A. Atenção deve ser redobrada com crianças e idosos

Água cristalina nem sempre é sinal de água saudável. De acordo com o Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica, é preciso estar atento até mesmo às características da água tratada, já que ela passa por diversos lugares antes de chegar à torneira ou garrafa do consumidor.
A água não tratada ou contaminada por infiltrações no encanamento pode trazer prejuízos à saúde em vários aspectos. “Além dos riscos de diarreia infecciosa, há também a possibilidade de a pessoa adquirir hepatite A e cólera. O perigo ainda é maior quando os infectados são crianças e idosos, que geralmente possuem o sistema imunológico mais frágil”, afirma o especialista. 
Segundo o médico, a diarreia infecciosa, que é mais comum em crianças, é causada por bactérias e vírus, normalmente transmitidos por meio da água não tratada ou alimentos mal lavados. Ela pode até levar à morte se houver um quadro crítico de desidratação.
Já a Hepatite A atinge o fígado, por meio de uma inflamação causada por um vírus transmitido pela forma fecal-oral, ou seja, as pessoas podem adquiri-la por contato com água e alimentos contaminados com fezes. “Quando pega na infância, a hepatite A costuma ser mais amena, tanto que muitos pais nem percebem que os filhos a contraíram. Na fase adulta, ela requer mais atenção”, aponta o Dr. Chebabo.
Tanto a diarreia infecciosa, como a hepatite A costumam afetar pessoas durante viagens. Segundo o médico, o hábito de nadar em locais desconhecidos e comer alimentos sem saber a sua procedência e higienização são comuns durante estes períodos fora de casa.
Outra enfermidade transmitida por meio da água não tratada é a cólera, doença infecciosa que ataca o intestino humano causando náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia. Como a perda de líquido é muito intensa nos infectados, chegando até um litro por hora, há riscos de complicações devido à desidratação. No Brasil, não existem casos de cólera relatados recentemente, mas a doença está presente em vários países, inclusive no Caribe.
Com a crise da água vivenciada em alguns estados do Brasil, a atenção deve ser redobrada. “A conservação da água em poços artesianos e o fornecimento dos caminhões pipas podem aumentar a contaminação, pois muitas vezes o líquido não é bem armazenado”, conclui o médico.
Em casos de suspeita de infecção, recomenda-se a procura de um especialista da área médica, que vai indicar exames para o diagnóstico do quadro e tratamento correto. Para aqueles que desejam se antecipar e redobrar a atenção a fim de evitar as contaminações, alguns hábitos podem ser adotados. São eles:
1- Transparente, incolor, inodora e insípida: a água não pode estar turva, tampouco com coloração alterada. Embora alguns processos físicos e químicos possam trazer coloração diferente ao líquido sem prejudicar sua qualidade, é recomendado evitar o consumo quando não se tem certeza da sua procedência, já que apenas laboratórios credenciados podem atestar a sua qualidade;
2- Água da torneira: a água proveniente das empresas de abastecimento nos grandes centros urbanos é própria para consumo humano, sem necessidade de filtro. Porém, caso não haja cuidado na limpeza e desinfecção nos locais para estocagem nas residências, como cisternas, poços artesianos e caixas d'água, pode haver contaminação nesses locais, tornando-a imprópria para consumo;
3- Uso de filtros: existem diferentes tipos de filtros. Alguns são capazes de eliminar até bactérias. Mas é importante atentar-se ao potencial de cada um. O filtro de barro, por exemplo, retira algumas impurezas, mas não consegue desinfetar a água, caso ela esteja contaminada com micro-organismos;
4- Alta temperatura: em caso de dúvidas sobre a procedência e qualidade da água, colocá-la para ferver é uma alternativa. Recomenda-se que o líquido seja mantido sobre alta temperatura por até um minuto após o início da fervura.

Lavoisier - www.lavoisier.com.br

Barreiras para realização do transplante de medula óssea no País precisam ser vencidas





SBTMO apoia iniciativas do Inca em prol da atualização do registro de doadores e reforça necessidade de ampliação da capacidade de leito

A atualização dos dados cadastrais de potenciais doadores brasileiros de medula óssea tem sido um dos principais desafios à realização dos transplantes de medula óssea. Embora haja atualmente mais de três milhões de pessoas listadas no Registro de Doadores de Medula Óssea (REDOME), o que coloca o Paísem terceiro lugar no ranking mundial de base de dados, atrás dos Estados Unidos (7 mi) e Alemanha (6 mi), a entrave consiste na localização destes doadores.
De acordo com o Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), responsável pelo REDOME, a dificuldade está nos dados informados, que geralmente estão desatualizados. Segundo o órgão o percentual de desatualização está em torno de 30% a 35%. 
Para reverter este cenário o CEMO anunciou a criação de projeto de fidelização de doadores, no qual a pessoa poderá por meio de um site atualizar seus dados, além de obter informações sobre o processo de doação e do procedimento em si.   
A Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) apoia esta iniciativa e manterá seus estímulos empreendidos junto aos médicos transplantadores e população no sentido de conscientizar quanto a importância de manter o registro sempre atualizado.
A entidade esclarece que o doador compatível é peça fundamental para o paciente que necessita de um transplante de medula, opção terapêutica capaz de reverter o prognóstico de pacientes com doenças benignas e malignas (cânceres), como linfomas, leucemias, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásica, tumores sólidos e, até mesmo, doenças autoimunes.
Além do Registro
Outro desafio, conforme esclarece a SBTMO, vai além do registro e é crucial para o procedimento ser efetivado. Segundo a Sociedade ainda há uma fragilidade no que cabe ao acesso aos leitos para efetivar o procedimento na modalidade “alogênico” – quando o doador é aparentado ou não aparentado. Muitas vezes o paciente encontra o doador compatível, mas não há local para realizar o procedimento. “A fragilidade enfrentada hoje é que o número de pacientes é muito maior em relação à capacidade física instalada no País para a realização desse tipo de procedimento, sem falar na formação e disponibilidade de equipes multiprofissional especializada, fundamental para o sucesso dos transplantes”, avalia a presidente da SBTMO, Lucia Silla.
No início de 2015 foi anunciado pelo Ministério da Saúde (MS), o incremento de 230 mil reais no campo do transplante de medula óssea (TMO).  A perspectiva é de até 2016 triplicar a capacidade de realizar o procedimento na modalidade alogênico (quando o doador é aparentado ou não aparentado) por meio da criação de novos leitos no País, o que elevaria a oferta atual de 88 para 250 leitos.
Lucia avalia que a medida é positiva e resultado de uma reivindicação já antiga da Sociedade, em defesa dos transplantadores e pacientes, que têm lutado nos últimos dois anos pela criação de mecanismos de aumento da capacidade física de transplantar no País. Entretanto, a presidente da entidade reforça que ainda é necessário estabelecer um processo de manutenção da qualificação dos serviços e equipes de transplante para atender à demanda gerada. Por ser um procedimento de alta complexidade, é preciso ainda que haja uma definição quanto ao ressarcimento dos centros transplantadores que realizarem o TMO alogênico. 
“Esperamos que este incremento contribua com a mudança do cenário fragilizado do acesso aos leitos. Muitas vezes o paciente encontra o doador compatível, mas não há local para realizar o transplante”, relata Lúcia.

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