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sábado, 22 de novembro de 2025

Perdão como libertação: por que se perdoar é tão importante quanto perdoar o outro

Método SOL, criado por Fernanda Ester Machado, propõe etapas para restaurar a autoestima e liberar bloqueios emocionais

 

Perdoar a si mesmo e aos outros é uma ferramenta poderosa para restaurar o equilíbrio emocional e a autoestima, mas ainda é visto por muitos como fraqueza. No livro “Encontre o Extraordinário em Meio às Cicatrizes”, a mentora espiritual Fernanda Ester Machado explica como o autoperdão e o perdão profundo podem libertar mágoas antigas, aliviar a culpa e transformar a vida, e ainda promover o bem-estar físico e mental por meio de práticas como cartas terapêuticas e meditações guiadas.

 

A escritora acredita que mágoas, culpas e ressentimentos silenciosos podem bloquear a energia, afetar relacionamentos e criar barreiras invisíveis à felicidade e ao crescimento. “Guardar mágoas nos prende a histórias antigas que drenam nossa energia e nos impedem de seguir em frente. Muitas vezes, o que vivemos hoje é reflexo de feridas do passado: relacionamentos mal resolvidos, promessas quebradas ou crenças limitantes da infância”, explica Fernanda.

 

O perdão também impacta diretamente a saúde física. Estudos indicam que perdoar reduz níveis de cortisol, hormônio do estresse, promovendo calma e equilíbrio, enquanto o rancor prolongado pode prejudicar o sistema imunológico, aumentar a pressão arterial e afetar o sono, segundo a Harvard Medical School. Pesquisas da American Psychological Association mostram que pessoas que praticam o perdão apresentam menos ansiedade, depressão e raiva, o que evidencia que liberar mágoas fortalece corpo e mente e abre espaço para uma vida mais saudável e equilibrada.

 

“O perdão não significa esquecer ou justificar o que aconteceu, mas se libertar do peso que o ressentimento impõe. Ao nos perdoarmos, acolhemos nossa própria humanidade e abrimos espaço para a cura e para o amor-próprio florescerem”, complementa a autora.

 

No capítulo 7 de sua obra, Fernanda apresenta a jornada do autoperdão e do perdão profundo como um ato de coragem e amor-próprio, capaz de restaurar o equilíbrio, aliviar o coração e abrir espaço para a alegria. Com base no Método SOL, ela propõe 4 cartas terapêuticas para reescrever histórias e ressignificar traumas, em conexão entre o impacto emocional e a prática do perdão:


 

Carta para a criança interior: reconecta com sua parte sensível e autêntica, oferecendo acolhimento e amor que talvez tenham faltado no passado.

 

Carta para os pais: promove empatia e compreensão, reconhecendo que eles também enfrentaram dores e limitações, ajudando a liberar mágoas e seguir com mais leveza.

 

Carta para o eu adulto: diálogo com sua versão madura, capaz de transformar dor em força e conduzir a própria vida com consciência e equilíbrio.

 

Carta para quem feriu você: ato de perdão e libertação, que ajuda a recuperar energia e paz interior, sem carregar o peso do passado.

 Fernanda destaca ainda a importância de meditar após escrever as cartas. "Visualize sua criança interior, seus pais e seu eu adulto, acolhendo cada um com amor e perdão. Inclua mentalmente quem lhe feriu e escolha se libertar da dor, sem julgar. O objetivo é devolver ao outro o que é dele e liberar sua própria energia, transformando o passado em paz e leveza para o futuro", orienta a autora. 

“Ao colocar essas práticas em ação, o perdão deixa de ser apenas um conceito emocional e se torna uma ferramenta de transformação, permitindo viver de forma mais leve, plena e saudável, tanto mental quanto fisicamente”, finaliza. 

No livro “Encontre o Extraordinário em Meio às Cicatrizes”, Fernanda apresenta métodos para se libertar de mágoas e fortalecer a autoestima, ao mostrar como o perdão pode ser a ponte entre a dor do passado e uma nova vida. 

 

Fernanda Ester Machado - professora de meditação, mentora espiritual e coach em Ayurveda certificada pelo Chopra Global. Também reikiana e professora de yoga, encontrou na espiritualidade o caminho para sua própria cura após vivências de abandono e sofrimento. Estudou com mestres como Deepak Chopra, Bob Proctor, Michael Beckwith e Roger Gabriel, além de realizar treinamentos com monges budistas na Índia e na Tailândia. Ao longo dos últimos anos, impactou mais de 15 mil pessoas em retiros, mentorias e cursos presenciais e online. Seu trabalho une espiritualidade, ciência e práticas terapêuticas, com foco em autoconhecimento, cura interior e desenvolvimento humano. Seu público é formado majoritariamente por mulheres em busca de reconexão com sua essência, libertação emocional e transformação de vida.


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