Especialista do Hospital e Maternidade Santa Joana destaca acolhimento emocional de familiares de bebês prematuros, além da assistência neonatal especializada
O Hospital e Maternidade Santa Joana está reforçando as ações de conscientização sobre prematuridade e, principalmente, o acolhimento às famílias que passam por um parto antes da hora. O nascimento antecipado acontece quando o bebê nasce antes de 37 semanas de gestação e, nesses casos, ele pode apresentar desafios respiratórios, alimentares e de desenvolvimento que exigem uma equipe especializada e uma estrutura Neonatal preparada.
“O prematuro não é só um bebê que nasceu pequeno: é um recém-nascido que ainda estava terminando de se organizar lá dentro do útero. Nosso trabalho é oferecer aqui fora o que ele ainda precisava como calor, proteção, nutrição e estímulos no tempo certo”, explica Dra. Filomena Bernardes, neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Um ponto que o Hospital tem destacado é que o cuidado não é apenas técnico, mas também emocional. O nascimento prematuro costuma ser diferente do que a família imaginou: muitas vezes o quarto está pronto, mas o bebê está em cuidados intensivos, a parturiente ainda está se recuperando do parto, e o restante da família precisa conciliar trabalho e visitas, os avós estão aflitos. Por isso, o Santa Joana procura tirar os pais do lugar de “visitantes” e trazê-los para dentro do cuidado diário.
“Quando a família entende o que está acontecendo, a ansiedade pode ser minimizada, o vínculo com o bebê é importante, a família é terapêutica”, afirma a médica. Esse acolhimento inclui presença dos pais no hospital de forma participante, desde um simples toque até a adoção do método canguru. Explicações constantes são necessárias sobre a evolução, exames e aparelhos, além de apoio psicológico para lidar com medo, culpa e cansaço.
O esclarecimento de que a prematuridade tem várias causas como doenças maternas, gestações múltiplas, infecções ou parto antecipado para proteger parturiente e filho, colabora para que a mãe não atribua a si a interrupção da gestação: “Aquele que acabou de ter um prematuro precisa ouvir que continua sendo a melhor pessoa para aquele bebê. Mesmo se ele estiver cheio de fios e monitorado, ele reconhece sua presença”, reforça a Dra. Filomena. Por isso, o hospital orienta sobre ordenha e manutenção da lactação mesmo com o bebê internado, ajuda a organizar a rotina entre hospital e casa e cria espaço para que essa mãe possa falar sobre o parto que não aconteceu como ela imaginava. “Família de prematuros muitas vezes dizem: ‘meu filho nasceu, mas eu não pude levá-lo para casa, não pude usar o enfeite da porta do quarto, não pude receber as visitas para conhecê-lo”. Dar espaço para o choro, explicar cada aparelho, mostrar que o bebê está recebendo todo o cuidado necessário, acalma e fortalece”, completa.
Do ponto de vista assistencial, o Santa Joana conta com Unidade Neonatal de alta complexidade, equipe multiprofissional e protocolos específicos para prematuros de muito baixo peso e extremo baixo peso. A tecnologia permite monitorar, ventilar e nutrir o recém-nascido de forma segura, mas o resultado depende, sobretudo, do grau de maturidade do prematuro. “A tecnologia presente no que há de mais atualizado, profissionais experientes e a participação conjunta da família é o que proporciona bons resultados”, destaca a neonatologista.
O cuidado continua depois da alta: a ideia é que a família não saia do hospital para casa sem saber o que fazer e que seja possível oferecer para aquelas crianças, terapias e tratamentos que impactem positivamente em seu desenvolvimento.
Grupo Santa Joana
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