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terça-feira, 4 de novembro de 2025

Educação inovadora vai além da tecnologia e deve desenvolver cidadãos conscientes


Quando falamos de inovação educacional, geralmente conectamos o assunto à tecnologia. No entanto, a tecnologia é apenas um dos meios para uma educação verdadeiramente inovadora. Para transformar esse contexto, é necessário inovar em processos, nas estratégias pedagógicas, de admitir, de avaliar, no aperfeiçoamento de professores. É necessário cocriar currículos com os estudantes e principalmente com o mercado. 

As instituições de educação são grandes ferramentas de transformação social, por isso é preciso promover o desenvolvimento prático, simulado, interprofissional e em equipe. No ensino superior, isso deve ocorrer dentro e fora do campus universitário e por meio de uma visão sistêmica da realidade que vivemos. Temas como sustentabilidade, ética, bem-estar, saúde mental e empreendedorismo consciente são fundamentais para que a academia também cumpra esse papel. 

Devemos gerar impacto positivo e cidadãos preparados para a vida, que se tornem excelentes profissionais, e acima de tudo, que sejam pessoas responsáveis, éticas e conscientes dos seus atos. Precisamos de novas referências e de lideranças cidadãs no nosso planeta. Para isso, é preciso ampliar a consciência social por meio de projetos de extensão, conscientizar sobre a importância do bem-estar e saúde mental para o crescimento pessoal e profissional dentro das matrizes curriculares; fomentar a visão e atitude empreendedora ética e responsável, a sustentabilidade e também fornecer estrutura tecnológica para pesquisa.

O Centro Universitário Facens, por exemplo, é a instituição de ensino superior privada mais sustentável do país pelo ranking internacional UI Green Metrics. É um campus inteligente, com dez centros de inovação que atuam em diversas frentes, além de empresas sediadas no mesmo espaço, com oportunidades de emprego e pesquisa para estudantes e professores. Dentro da área acadêmica e em todo esse ecossistema, é possível levar temáticas e desafios globais para dentro da sala de aula, de forma prática, por meio do desenvolvimento de projetos, simulações, trabalhos em grupo, atendendo as necessidades das comunidades e das empresas. 

Resultado disso é um índice de empregabilidade que há mais de cinco anos ultrapassa 90% dos estudantes, antes de concluírem a graduação, e a percepção individual do potencial que a educação inovadora tem no desenvolvimento de profissionais mais do que capacitados, preparados para o futuro. 

A adoção generalizada desse modelo ainda enfrenta desafios, especialmente as barreiras de regulamentação que os cursos de graduação devem seguir no país. Para superá-los é essencial usar a criatividade e flexibilizar o que for possível, garantindo uma educação diferenciada e atualizada. É saindo da zona de conforto, por meio do exercício pleno da humanidade em atuações diretas, que o aluno desenvolve competências essenciais para a vida e é papel das instituições de ensino promover isso.

 

Thais Beldi - Diretora de Estratégia e Inovação no Centro Universitário Facens, referência em metodologias inovadoras de educação nas áreas de engenharia, tecnologia, arquitetura e saúde.


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