Temperaturas frias, ambientes fechados e baixa do sistema imunológico favorecem a transmissão dos vírus. Especialista defende imunização
Com a chegada do inverno, o cuidado com a saúde deve ser
redobrado. A época do ano favorece a aglomeração de pessoas e, por
consequência, a transmissão de vírus como os da influenza, covid e sincicial
respiratório (VSR). Essas doenças, se
não cuidadas adequadamente, podem evoluir para quadros mais preocupantes, a
exemplo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com a
infectologista Luciana Campos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, o aumento da
transmissão de viroses no inverno é atribuído à combinação de fatores
ambientais, comportamentais e biológicos.
Saiba quais são:
- Temperaturas frias: Os
vírus respiratórios sobrevivem melhor no clima frio e seco, típico do inverno
em algumas regiões do país, criando condições ideais para a propagação dos
vírus.
- Ambientes fechados:
Durante o inverno, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes
fechados e pouco ventilados, o que facilita a transmissão do vírus de uma
pessoa para outra.
- Umidade do ar: A
baixa umidade do ar no inverno pode secar as mucosas do nariz, tornando-as
mais suscetíveis às infecções virais.
Além
da vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e em serviços
particulares, como o Sabin Diagnóstico e Saúde, outras medidas podem contribuir
para reduzir o risco de transmissão do vírus da gripe. Confira:
- Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel,
principalmente antes de consumir algum alimento;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a
boca ao espirrar ou tossir e higienizar as mãos após;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, copos ou
garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas de
gripe;
- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados (manter
ambientes ventilados);
- Manter o cartão de vacinas atualizado.
Diagnóstico | "Essa temporada registra alta procura por exames diagnósticos para infecções de vias aéreas”, afirma a infectologista do Sabin. Segundo Luciana, o diagnóstico correto ajuda a evitar o uso desnecessário de antibióticos, que combatem apenas bactérias e não vírus, e medicamentos que podem ter efeitos colaterais prejudiciais. “É importante que os pacientes com sintomas respiratórios procurem atendimento médico para iniciar o tratamento adequado. O exame é importante, ainda, para o monitoramento da disseminação das síndromes respiratórias agudas”, afirma.
O teste de influenza, disponível em todas as unidades do Sabin, é
realizado com a coleta de amostra de muco nasal ou da garganta, que é analisado
para detectar a presença do vírus. Também é possível, numa única amostra,
analisar a presença dos vírus influenza A e B, VSR e Sars-CoV-2, no exame
chamado minipainel respiratório. “Esses vírus possuem
sintomas clínicos semelhantes e o minipainel pode agilizar o diagnóstico,
especialmente em períodos de sazonalidade como o que estamos entrando agora”,
reforça a especialista do Sabin.
Dados nacionais | Em 2024, já foram notificados 73.415 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, sendo 35.861 (48,8%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Os dados são do Boletim Infogripe da Fiocruz,, que teve sua atualização mais recente em 13 de junho. O levantamento aponta que, com exceção das regiões Norte e Sul, além do estado de Minas Gerais, estão diminuindo os números de internação por influenza A e VSR. As crianças têm sido as mais afetadas pelo VSR em ambas as regiões, sendo que no Sul houve aumento nos casos dessa enfermidade e da influenza A em idosos.
Em relação à covid-19, novos registros estão estáveis em patamares
relativamente baixos no quadro nacional, com exceção do Ceará e outros estados
do Nordeste. Nas quatro últimas semanas, a
prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi
maior para o vírus sincicial respiratório (54,6%), seguido de influenza A
(22,3%), Sars-CoV-2/covid-19 (4,9%) e influenza B (0,5%). Já os óbitos por SRAG
tiveram o vírus da influenza A como responsável pela maioria dos casos (22,3%),
seguido pelo vírus sincicial respiratório (23,7%), Sars-CoV-2/covid-19 (22,4%)
e influenza B (0,3%).
Onde realizar o exame | É possível realizar os exames nas unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde ou pelo
atendimento móvel para pessoas físicas e jurídicas, por meio do VEM Sabin. O
agendamento é feito pelo site ou aplicativo, com a possibilidade de isenção da taxa de
coleta para alguns públicos e localidades, nas modalidades particular e pelo
convênio (mediante pedido médico). Interessados também podem adquirir os testes
no e-commerce do Sabin Diagnóstico e Saúde por meio deste link.
Grupo Sabin
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