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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Doenças respiratórias no inverno: 3 fatores que favorecem a transmissão e como se prevenir 

Temperaturas frias, ambientes fechados e baixa do sistema imunológico favorecem a transmissão dos vírus. Especialista defende imunização  

Com a chegada do inverno, o cuidado com a saúde deve ser redobrado. A época do ano favorece a aglomeração de pessoas e, por consequência, a transmissão de vírus como os da influenza, covid e sincicial respiratório (VSR). Essas doenças, se não cuidadas adequadamente, podem evoluir para quadros mais preocupantes, a exemplo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com a infectologista Luciana Campos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, o aumento da transmissão de viroses no inverno é atribuído à combinação de fatores ambientais, comportamentais e biológicos.   

Saiba quais são: 

  1. Temperaturas frias: Os vírus respiratórios sobrevivem melhor no clima frio e seco, típico do inverno em algumas regiões do país, criando condições ideais para a propagação dos vírus. 
  2. Ambientes fechados: Durante o inverno, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e pouco ventilados, o que facilita a transmissão do vírus de uma pessoa para outra. 
  3. Umidade do ar: A baixa umidade do ar no inverno pode secar as mucosas do nariz, tornando-as mais suscetíveis às infecções virais. 

Além da vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e em serviços particulares, como o Sabin Diagnóstico e Saúde, outras medidas podem contribuir para reduzir o risco de transmissão do vírus da gripe. Confira:

  • Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento; 
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir e higienizar as mãos após;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, copos ou garrafas; 
  • Manter os ambientes bem ventilados; 
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe; 
  • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença;  
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados (manter ambientes ventilados); 
  • Manter o cartão de vacinas atualizado.
     

Diagnóstico | "Essa temporada registra alta procura por exames diagnósticos para infecções de vias aéreas”, afirma a infectologista do Sabin. Segundo Luciana, o diagnóstico correto ajuda a evitar o uso desnecessário de antibióticos, que combatem apenas bactérias e não vírus, e medicamentos que podem ter efeitos colaterais prejudiciais. “É importante que os pacientes com sintomas respiratórios procurem atendimento médico para iniciar o tratamento adequado. O exame é importante, ainda, para o monitoramento da disseminação das síndromes respiratórias agudas”, afirma.    

O teste de influenza, disponível em todas as unidades do Sabin, é realizado com a coleta de amostra de muco nasal ou da garganta, que é analisado para detectar a presença do vírus. Também é possível, numa única amostra, analisar a presença dos vírus influenza A e B, VSR e Sars-CoV-2, no exame chamado minipainel respiratório. “Esses vírus possuem sintomas clínicos semelhantes e o minipainel pode agilizar o diagnóstico, especialmente em períodos de sazonalidade como o que estamos entrando agora”, reforça a especialista do Sabin.  

Dados nacionais  | Em 2024, já foram notificados 73.415 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, sendo 35.861 (48,8%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Os dados são do Boletim Infogripe da Fiocruz,, que teve sua atualização mais recente em 13 de junho. O levantamento aponta que, com exceção das regiões Norte e Sul, além do estado de Minas Gerais, estão diminuindo os números de internação por influenza A e VSR. As crianças têm sido as mais afetadas pelo VSR em ambas as regiões, sendo que no Sul houve aumento nos casos dessa enfermidade e da influenza A em idosos.  

Em relação à covid-19, novos registros estão estáveis em patamares relativamente baixos no quadro nacional, com exceção do Ceará e outros estados do Nordeste. Nas quatro últimas semanas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi maior para o vírus sincicial respiratório (54,6%), seguido de influenza A (22,3%), Sars-CoV-2/covid-19 (4,9%) e influenza B (0,5%). Já os óbitos por SRAG tiveram o vírus da influenza A como responsável pela maioria dos casos (22,3%), seguido pelo vírus sincicial respiratório (23,7%), Sars-CoV-2/covid-19 (22,4%) e influenza B (0,3%). 

 

Onde realizar o exame  | É possível realizar os exames nas unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde ou pelo atendimento móvel para pessoas físicas e jurídicas, por meio do VEM Sabin. O agendamento é feito pelo site ou aplicativo, com a possibilidade de isenção da taxa de coleta para alguns públicos e localidades, nas modalidades particular e pelo convênio (mediante pedido médico). Interessados também podem adquirir os testes no e-commerce do Sabin Diagnóstico e Saúde por meio deste link.  

 

Grupo Sabin


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