Cerca de 87% desses pacientes não estão controlados
e têm a qualidade de vida afetada como uma das principais consequências vi
A asma é uma das doenças crônicas mais comuns
em todo o mundo e sua prevalência está aumentando e afetando pessoas de todas
as idades[i].
No Brasil, de acordo com a pesquisa Nacional de Saúde (Ministério da
Saúde/IBGE), realizada em 2023, a doença atinge 6,4 milhões de pessoas acima de
18 anos[ii].
Porém, os avanços nos tratamentos podem melhorar significativamente a qualidade
de vida dos pacientes asmáticos de várias maneiras. Terapias biológicas, como
os anticorpos monoclonais, têm sido desenvolvidas para tratar formas
específicas de asma, como a asma grave. Essas terapias visam componentes
específicos do sistema imunológico, reduzindo a inflamação e melhorando o
controle da doença em pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos
convencionais[iii].
A doença apresenta diferentes graus de
gravidade, podendo ser classificada como leve, em que apresenta sintomas
brandos e com pausa; até grau 4 (asma grave), onde ocorrem sintomas
persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por
semana. “A asma grave é forma mais avançada da doença, uma condição respiratória crônica caracterizada por inflamação e
estreitamento das vias respiratórias. Ela corresponde a 7% dos casos, porém
consome 61% dos recursos totais no tratamento da asma[iv].” – explica a professora
alergista Dra. Janaina Melo, CRM 112270/ RQE 40641.
Perfil do paciente
Os pacientes com asma grave
geralmente experimentam sintomas persistentes, como falta de ar, tosse, chiado
no peito e aperto no peito, que podem ocorrer com frequência e intensidade
significativas.
De acordo com a especialista,
a doença impacta de forma significativa na qualidade de vida do paciente. Os
sintomas persistentes e a necessidade de tratamento contínuo podem limitar suas
atividades diárias, interferir no trabalho, na escola e nas atividades sociais,
e afetar o sono e o bem-estar emocional.
Devido à gravidade e
complexidade da asma grave, os pacientes geralmente requerem monitoramento
regular e acompanhamento médico frequente para ajustar o tratamento conforme
necessário e gerenciar quaisquer complicações ou comorbidades.
A importância do acesso à novas terapias
Por ser uma doença crônica,
a asma necessita de tratamento contínuo. Muitas pessoas controlam a doença com
medicações de manutenção e de alívio, porém, para quem convive com a asma
grave, a prevenção e o tratamento são diferentes, já que medicamentos de
manutenção e alívio podem não ser o suficiente para controlar a doença[v].
Atualmente, terapias
biológicas e novas moléculas estão sendo pesquisadas e desenvolvidas, o que
ampliará as opções para casos graves de asmaiii. “Terapias
biológicas são aquelas que, ao invés de serem fabricadas por meio de um
processo químico, são feitas a partir de células de organismos vivos como
animais, plantas e bactérias que são modificadas para atingir moléculas
específicas do corpo humano. Um exemplo de medicamento biológico que é bem
conhecido, é a insulina usada no tratamento do diabetes. Os biológicos são
tratamentos alvo-específicos, ou seja, atingem e bloqueiam diretamente a citocina/interleucina que está contribuindo para a
doença. Para asma grave, os resultados apontam para a redução das exacerbações da asma
(crises), importante causa de internação hospitalar, que provocam sofrimento e
diminuição da qualidade de vida do paciente e até risco de complicações e morte.
Portanto, a ampliação do acesso a novas terapias é fundamental para melhorar o
manejo e os resultados do tratamento da asma grave.” – finaliza a professora
alergista Dra. Janaina Melo, CRM 112270/ RQE 40641.
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[i] Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) - Asma: crises da doença crônica costumam aumentar nessa época do ano – Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/asma-crises-da-doenca-cronica-costumam-aumentar-nessa-epoca-do-ano
[ii] Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/21-06-dia-nacional-de-controle-da-asma-asma-fatores-ambientais-e-geneticos-podem-causar-a-doenca/
[iii] David M Rind et al. The effectiveness and value of tezepelumab for severe asthma. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10373025/
[iv] Sadatsafavi M et al. Can Respir J.2010; 17:74-80
[v] American Academy of Allergy Ashtma & Immunology - Biologics for the Management of Severe Asthma. Disponível em: https://www.aaaai.org/tools-for-the-public/conditions-library/asthma/biologics-for-the-management-of-severe-asthma
vi Cançado JED, Penha M, Gupta S, Li VW, Julian GS, Moreira ES. Respira Project: Humanistic and economic burden of asthma in Brazil. J Asthma 2019;56(3):244-251. http://doi.org/10.1080/0277 0903.2018.1445267
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