Imunizante Arexvy, contra o Vírus Sincicial Respiratório, está disponível na rede privada para maiores de 60 anos
As pessoas com 60 anos ou mais têm um novo
imunizante para proteger a saúde. A vacina Arexvy, aplicada em dose única,
previne as complicações do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das
principais causas de infecções respiratórias graves, como bronquiolite e
pneumonia em idosos. O imunizante é formulado com uma proteína semelhante à
encontrada na superfície do vírus, desencadeando a produção de anticorpos para
fortalecer a resposta imunológica.
A Arexvy é a primeira vacina licenciada pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra o VSR, um avanço
significativo na medicina preventiva do país. A infectologista Ana Rosa dos
Santos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, reforça a segurança e eficácia do
imunizante: “A vacina foi reconhecida por órgãos reguladores internacionais,
incluindo os de Estados Unidos, União Europeia e Japão”, afirma.
A nova vacina, aplicada em dose única, alcançou uma
taxa de eficácia de 82,6% contra doenças do trato respiratório inferior em
adultos a partir dos 60 anos, e de 94,1% para evitar quadros graves. Além
disso, os efeitos adversos costumam ser leves e comuns aos de outros
imunizantes. “Após a aplicação da vacina, é possível observar algumas reações
comuns, como dores musculares, dores de cabeça e vermelhidão no local da
injeção”, cita a infectologista.
Com incidência mais alta nos meses de outono,
inverno e no início da primavera, os sintomas do VSR incluem tosse, congestão
nasal, febre, diminuição do apetite e até mesmo chiado no peito. Embora jovens
e adultos com menos de 60 anos tenham menor risco de evolução da doença, é
importante ter atenção aos cuidados para evitar a propagação do vírus.
Ana Rosa lista medidas preventivas simples, que
podem ajudar a reduzir o risco de infecção, como lavar as mãos regularmente,
cobrir a boca ao tossir ou espirrar e desinfetar superfícies tocadas com
frequência. “Evitar o contato próximo com pessoas doentes e aglomerações em
ambientes fechados também são importantes para manter-se seguro”, acrescenta a
infectologista do Sabin.
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