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quarta-feira, 10 de abril de 2024

Nova vacina previne complicações respiratórias em idosos

 Imunizante Arexvy, contra o Vírus Sincicial Respiratório, está disponível na rede privada para maiores de 60 anos

 

As pessoas com 60 anos ou mais têm um novo imunizante para proteger a saúde. A vacina Arexvy, aplicada em dose única, previne as complicações do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia em idosos. O imunizante é formulado com uma proteína semelhante à encontrada na superfície do vírus, desencadeando a produção de anticorpos para fortalecer a resposta imunológica.

A Arexvy é a primeira vacina licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra o VSR, um avanço significativo na medicina preventiva do país. A infectologista Ana Rosa dos Santos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, reforça a segurança e eficácia do imunizante: “A vacina foi reconhecida por órgãos reguladores internacionais, incluindo os de Estados Unidos, União Europeia e Japão”, afirma.  

A nova vacina, aplicada em dose única, alcançou uma taxa de eficácia de 82,6% contra doenças do trato respiratório inferior em adultos a partir dos 60 anos, e de 94,1% para evitar quadros graves. Além disso, os efeitos adversos costumam ser leves e comuns aos de outros imunizantes. “Após a aplicação da vacina, é possível observar algumas reações comuns, como dores musculares, dores de cabeça e vermelhidão no local da injeção”, cita a infectologista.

Com incidência mais alta nos meses de outono, inverno e no início da primavera, os sintomas do VSR incluem tosse, congestão nasal, febre, diminuição do apetite e até mesmo chiado no peito. Embora jovens e adultos com menos de 60 anos tenham menor risco de evolução da doença, é importante ter atenção aos cuidados para evitar a propagação do vírus.

Ana Rosa lista medidas preventivas simples, que podem ajudar a reduzir o risco de infecção, como lavar as mãos regularmente, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e desinfetar superfícies tocadas com frequência. “Evitar o contato próximo com pessoas doentes e aglomerações em ambientes fechados também são importantes para manter-se seguro”, acrescenta a infectologista do Sabin.  

 

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