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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Incidência de Escoliose Idiopática em meninas é dez vezes maior do que em meninos entre 10 e 15 anos, observa médico do Hospital Ortopédico AACD

 Diagnóstico precoce é importante para reduzir necessidade cirúrgica

 

A Escoliose Idiopática, uma condição que leva à curvatura lateral da coluna, afeta muito mais as meninas entre 10 e 15 anos, e de forma mais severa, do que outros perfis de pacientes. A observação é do ortopedista Dr. Alexander Rossato, do Centro de Excelência em Escoliose do Hospital Ortopédico AACD. Segundo ele, em média, se observa dez casos em meninas para um menino na mesma faixa etária. A experiência do profissional é corroborada por dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica que 80% dos casos de escoliose, a maioria em mulheres, são idiopáticos. 

"Embora as razões precisas para essa disparidade de gênero ainda não sejam totalmente compreendidas, é evidente que as meninas enfrentam uma tendência maior de desenvolver formas mais agressivas e progressivas da Escoliose Idiopática, muitas vezes exigindo intervenções cirúrgicas", observa o médico.

De acordo com o ortopedista, é muito importante identificar esse tipo de escoliose em estágios iniciais, a fim de permitir abordagens terapêuticas menos invasivas, o que pode reduzir a necessidade de intervenções cirúrgicas no futuro. 

Um desses métodos é o tratamento conservador promovido por meio de fisioterapia específica e uso de colete tridimensional. Para o diagnóstico precoce, Rossato ressalta a importância da observação da família. Um teste simples de ser realizado é o de Adams, em que a pessoa curva o tronco para frente com os pés e mãos unidos, sem dobrar os joelhos. Caso se perceba alguma assimetria na coluna, é fundamental procurar um especialista para avaliação. 



Hospital Ortopédico AACD
Para mais informações, acesse o site.

 

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