Diagnóstico precoce é importante para reduzir necessidade cirúrgica
A Escoliose Idiopática, uma condição que leva à curvatura lateral
da coluna, afeta muito mais as meninas entre 10 e 15 anos, e de forma mais
severa, do que outros perfis de pacientes. A observação é do ortopedista Dr.
Alexander Rossato, do Centro de Excelência em Escoliose do Hospital Ortopédico
AACD. Segundo ele, em média, se observa dez casos em meninas para um menino na
mesma faixa etária. A experiência do profissional é corroborada por dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica que 80% dos casos de escoliose,
a maioria em mulheres, são idiopáticos.
"Embora as razões precisas para essa disparidade de gênero
ainda não sejam totalmente compreendidas, é evidente que as meninas enfrentam
uma tendência maior de desenvolver formas mais agressivas e progressivas da
Escoliose Idiopática, muitas vezes exigindo intervenções cirúrgicas",
observa o médico.
De acordo com o ortopedista, é muito importante identificar esse
tipo de escoliose em estágios iniciais, a fim de permitir abordagens
terapêuticas menos invasivas, o que pode reduzir a necessidade de intervenções
cirúrgicas no futuro.
Um desses métodos é o tratamento conservador promovido por meio de
fisioterapia específica e uso de colete tridimensional. Para o diagnóstico
precoce, Rossato ressalta a importância da observação da família. Um teste
simples de ser realizado é o de Adams, em que a pessoa curva o tronco para frente com os pés e mãos unidos, sem dobrar os
joelhos. Caso se perceba alguma assimetria na coluna, é fundamental procurar um
especialista para avaliação.
Hospital Ortopédico AACD
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