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terça-feira, 2 de junho de 2020

Segundo estudo, 82% das mães já sofrem as consequências financeiras do coronavírus


Metade da população concorda que o governo deve reabrir a economia o quanto antes.


As medidas de segurança adotadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e os estados, ajudam a conter a propagação do coronavírus. Porém, o Brasil está sendo afetado economicamente com a pandemia. Milhares de mães estão sem trabalhar, pois estão com os filhos em casa, e recebendo somente a ajuda do governo, que nem sempre é suficiente. Além disso, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com dívidas bateu recorde em abril de 2020, alcançando 66,6%.

A Famivita, em seu mais recente estudo, constatou que 81% das famílias já foram impactadas com perda de renda direta ou indireta. Percebemos também que a preocupação com os filhos é um dos motivos que faz com que metade das mães queiram que o governo reabra a economia o quanto antes. Essa vontade é maior entre mulheres jovens e menos afetadas.

Infelizmente, 82% das mães já estão sentindo o impacto financeiro negativo por perda de renda, justamente porque precisam ficar em casa com os filhos. Rio de Janeiro e Tocantins são os estados mais afetados, sendo que pelo menos 85% das famílias já perderam renda direta ou indiretamente. Em São Paulo e na Bahia o percentual de afetados também é alto, com 81% das participantes. Já no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul é de 80%.

Ademais, somente 1 em cada 6 brasileiras têm condições financeiras de fazer um teste rápido de farmácia, para saber se tem o vírus. Dessa forma, 84% das mulheres dependem do SUS, e convivem com o medo diário de não saberem se estão infectadas ou se alguém da família está.

Roraima é o estado com o menor número de mulheres que têm condições de fazer o teste, somente 6% das participantes. Em Minas Gerais e no Amazonas 15% da população tem condições financeiras para o teste. Já em São Paulo, estado mais afetado pelo vírus, apenas 17% da população consegue pagar pelo teste. E no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado, o percentual é de 16% das participantes.


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