Eu quero um AMOR que seja FÁCIL. Que agregue e não
desgaste. Que seja inspirador e não cansativo. Que destaque e não abafe. Quero
um AMOR que seja SIMPLES. Que ir ao mercado seja agradável. Que o caos no
trânsito seja tempo de risada. Que fazer janta seja melhor do que pedir pizza.
Quero um AMOR que seja LEVE. Que a briga seja um meio para consenso. Que haja
individualidade sem rivalidade. Que haja liberdade sem insegurança. Que haja
crescimento mútuo. Quero um AMOR que seja SINCERO. Que haja cumplicidade sem
necessidade. Que haja companheirismo sem possessão. Que haja sonho sem
cobrança. Quero um AMOR que seja LIVRE. Que se esteja junto por vontade. Que
haja saudade e não imposição. Que haja calmaria em meio à tempestade. Quero um
AMOR que seja TRANQUILO. Que seja sereno depois da complicação. Que aprenda com
os erros. Que esqueça pelo perdão. Que recomece a cada encontro. Que gere
certezas e não expectativas. Quero um AMOR que seja EXTRAORDINÁRIO. Que não
obedeça às regras. Que seja inventado e reinventado pela vontade. Que seja
adaptado e adaptável. Que seja único. Quero um AMOR NOSSO. Feito do jeito que a
gente quer que seja. Quero o amor que temos e que tivemos. Quero o amor que
teremos. Porque, afinal, nós podemos ser tudo o que quisermos.
Crônica de autoria da
escritora Izabella de
Macedo, extraída do Livro “Mulheres Normais”,
páginas 27 e 28.
Nenhum comentário:
Postar um comentário