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terça-feira, 16 de junho de 2020

Home office no segmento laboratorial – é possível?


A necessidade de afastamento social por conta da pandemia causada pela covid-19 provocou inúmeras mudanças no cotidiano das empresas. De um dia para o outro, o home office tornou-se essencial como forma de continuar com as atividades e ainda reduzir os riscos que a atual situação pode causar.  No caso dos laboratórios de medicina diagnóstica, o trabalho por parte da equipe pode ser altamente produtivo, desde que sejam disponibilizados recursos tecnológicos eficientes aliados a um bom planejamento, garantindo aos colaboradores que a prestação de atividades em casa tenha valores agregados e atenda à expectativa dos clientes.

Em tempo de home office, as soluções tecnológicas reforçam sua importância na otimização de tempo e recursos, melhorando todas as etapas que envolvem as tarefas de rotina de um laboratório. Para os colaboradores e profissionais de saúde, contar com recursos de integração de sistemas ajuda no acompanhamento de todas as etapas de trabalho, que vão desde a coleta até a liberação de laudos para avaliação diagnóstica.

No lado dos pacientes, os serviços e os resultados de exames são obtidos de maneira mais acessível, ágil e segura.

No entanto, como a necessidade de home office chegou de surpresa, o laboratório precisa olhar sua forma de gestão e de planejamento e, juntamente com a automatização de processos, adotar uma cultura de trabalho mais focada na disciplina e no cumprimento das tarefas nos horários previstos. Essa medida garante o senso de responsabilidade da equipe em relação às atividades prestadas.

Adicionada a isso, a tecnologia associada ao home office pode gerar significativa economia, sendo uma oportunidade de rever processos e de melhorar a qualidade dos serviços. Por exemplo, com a redução do fluxo presencial de funcionários, a gestão pode direcionar maior atenção em outros setores menos produtivos.

A tecnologia permite que os laboratórios realizem diversas atividades por meio de home office, como:

- analisar o fluxo do laboratório e distribuir as tarefas de modo consensual;

- possibilitar a assinatura dos exames por meio de recursos digitais;

- avaliar a disponibilidade do estoque e aprovar compras;

- monitorar a produtividade da área técnica de análises e respeitar o cronograma;

- administrar e acompanhar as entregas dos exames;

- disponibilizar resultados de exames por meio de chats, redes sociais e SMS;

- possibilitar o pré-atendimento de pacientes pelo aplicativo e por outros canais de comunicação;

- ter acesso a indicadores de negócio e acompanhar, mais de perto, a evolução dos serviços.

Dessa maneira, percebe-se que o sucesso do home office no laboratório depende da inclusão de recursos tecnológicos eficientes e integrados, atrelados a um remodelamento estratégico para assegurar um suporte eficaz nos trabalhos que envolvem a rotina laboratorial.






Alexandre  Calegari - gerente de produto da Shift, empresa brasileira especializada em Tecnologia da Informação para medicina diagnóstica. Calegari tem mais de 16 anos de experiência nesse segmento, é graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos. 


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