Pesquisa do Grupo Croma encomendada
pela fintech Remessa Online aponta ainda que renda informal não é impeditivo
para as transferências acontecerem
Um
levantamento feito pelo Grupo Croma a pedido da Remessa Online, plataforma
brasileira de transferências internacionais, mostra que boa parte dos
brasileiros pretende intensificar as remessas internacionais ainda este ano.
Apesar da atual conjuntura, a expectativa é que as operações de envio de
dinheiro ao exterior cresçam 31% e as de recebimento de dinheiro internacional
tenham um aumento de 42% até o final do ano.
A pesquisa,
que ouviu mais de 1.000 pessoas de todas as regiões do Brasil que realizaram
alguma transação para fora do país nos últimos 12 meses, aponta outras
curiosidades sobre remessas internacionais. Entre elas aparece que a baixa
renda não é um impeditivo para realizar as movimentações. Além disso, o
levantamento mostra que a maioria das remessas ocorre sem planejamento prévio,
além de haver uma diferenciação por gênero - sendo o público feminino o que faz
operações de envio e recebimento de dinheiro do exterior com maior frequência.
O estudo
revela que apenas metade dos entrevistados possui uma situação de trabalho
estável (profissionais empregados em período integral) e que a renda sem
previsibilidade não impede as transações - que acontece é que elas acabam
sendo realizadas por um ticket médio anual mais baixo. A maioria realiza até 6
operações por ano, movimentando até R$ 5 mil em cada uma. “Com as relações de
trabalho cada vez mais globalizadas, modelos remotos em que os processos
acontecem mesmo com o empregador e o prestador de serviço estando em diferentes
países estão ficando cada vez mais comum, o que impacta diretamente no fluxo de
valores transacionados” comenta Alexandre Liuzzi, co-fundador e diretor de
estratégia da Remessa Online.
Entre as
operações mais realizadas estão o uso do cartão de crédito no exterior em
primeiro lugar (53%), seguido por recebimento de dinheiro (52%), câmbio de
moeda (48%) e envio de dinheiro ao exterior (27%). O dólar foi a principal
moeda movimentada, usado em mais de 70% das transações, e os Estados Unidos foi
o país mais mencionado nas operações de envio e recebimento de valor (mais de
59%), seguido por Portugal (mais de 13%), Inglaterra (mais de 12%) e Espanha
(mais de 8%).
Outro fator
curioso levantado pela pesquisa foi o não-planejamento das operações: para 55%,
as remessas acontecem conforme a necessidade, sem organização prévia. “O
caráter consultivo e de avaliador das melhores oportunidades de mercado que
dispomos para auxiliar o usuário é essencial para a concretização das operações
internacionais. Oferecendo uma transação sem amarras e com estímulo ao
planejamento, os usuários voltam, estabelecendo assim uma relação genuína e
assertiva” complementa Liuzzi.
A pesquisa
mostra também a força do digital - em especial nas operações de envio e de
recebimento entre contas, em que 75% dos que enviaram dinheiro e 84% dos que
receberam dinheiro do exterior realizam a operação online. A experiência no
ambiente online pautada pela praticidade e segurança em concretizar a operação
sem amarras, de qualquer lugar, é a chave do sucesso para o serviço financeiro
digital.
Diferenças
por gênero
A pesquisa
constatou ainda uma diferenciação baseada no gênero, mostrando que os homens
realizam mais operações de câmbio e de uso do cartão de crédito se comparado às
mulheres (2x mais operações de câmbio e 1,5x mais uso do cartão de crédito fora
do Brasil) e transacionam valores maiores (de 50 a 300% mais, dependendo da
operação). No entanto, o público feminino é mais representativo nas operações
de envio de dinheiro do exterior, sendo as operações mais realizada por 55%
delas, e também quando se trata do percentual dos que têm interesse em abrir
conta no exterior (32% dos interessados são mulheres e 23% homens).
A pesquisa
foi conduzida pelo Grupo Croma com mais de 1.000 entrevistados do Brasil,
homens e mulheres com 20 anos ou mais, entre os dias 24 a 31 de março de 2020.
Remessa
Online
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