Pesquisas apontam que 88% dos brasileiros
consideram cães e gatos como membros da família. A relação de afeto entre pets
e humanos pode apresentar uma série de benefícios. Além de fiéis companheiros,
os bichinhos auxiliam no tratamento de pacientes hospitalizados, crise de
ansiedade, depressão, autismo, transtornos sociais, deficiências de
aprendizagem, esquizofrenia, locomoção, câncer, entre outros.
O tratamento é realizado no Brasil desde 1960,
quando a psiquiatra Nise de Silveira começou a usar cachorros e felinos em suas
sessões e, a partir da experiência, percebeu que a companhia dos animais
causava um efeito calmante e antidepressivo em seus pacientes. Este tipo de
acompanhamento é chamado de Zooterapia ou Pet Terapia e tem por objetivo tratar
problemas físicos, emocionais e psicológicos.
Segundo Thays Correia, psicóloga e psicopedagoga do
grupo Vet Popular, a Zooterapia
não tem contra indicações e pode ser realizada em ambulatórios, hospitais,
casas de repouso, escolas e clínicas de reabilitação. “A inserção de um pet no
tratamento de doenças é de extrema relevância e contribuição. O amor
incondicional e puro que os animais expressam pelos donos é único, e por isso,
tornam-se excelentes parceiros. O ideal é desfrutar deste companheirismo com o
intuito de ocupar o vazio que o paciente tem vivenciado”, conclui.
Para cada doença é indicado um tipo de pet. Por
exemplo, para ajudar combater a depressão, os mais apropriados são cães mais
calmos e familiares, que gostem de contato físico. Podemos destacar as raças
Golden Retrivier e Labrador, que têm personalidade amorosa. Já de porte
pequeno, os Pugs também são ideais, pois são carinhosos e inteligentes.
É importante lembrar que de acordo com a
necessidade de cada paciente, o profissional indicará a terapia e o animal que
seja mais conveniente para o tratamento.
Hospital Veterinário Vet Popular
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