Queda sem precedentes supera até mesmo os dados das
semanas que sucederam ao fatídico atentado às torres gêmeas, em 2001, nos EUA.
Comparado com o mesmo mês de 2019, considerados todos os segmentos, a queda
registrada pela Abracorp em abril deste ano totaliza 91,99%. A pandemia da
COVID-19 fez despencar os indicadores apurados pelo BI Abracorp – inteligência
de dados que referencia o setor.
Dados detalhados sobre o desempenho de cada uma das
empresas do setor de transporte, por exemplo, estão disponíveis na base de
dados da Abracorp, de acesso às empresas parceiras da entidade. Prevalecem os
índices negativos em todos os modais: aéreo (voos comerciais), aquaviário
(cruzeiros marítimos), rodoviário (ônibus) e ferroviário, tanto para viagens nacionais
como internacionais. A queda mínima foi de 81,86%, exceto para os serviços de
transfer, que caíram 74,52%.
Na média, a retração da movimentação da hotelaria
foi igual ou superior a 78,41%. Demais serviços prestados pelas agências de
viagens corporativas (Travel Management Companies) registraram perdas
superiores a 92.84%. Apenas serviços de apoio para emissão de vistos e
encaminhamento de documentos para o exterior tiveram queda inferior - 74,52%.
De todos, o segmento de locação foi o que apresentou menor nível de queda,
cravado em 55,91%.
Diante deste cenário, com os protocolos sanitários
em implantação por parte de todos os envolvidos no ecossistema, prevalece a
certeza de que o mercado de viagens e turismo retomará sua trajetória de
crescimento. A união de esforços entre entidades, empresas e profissionais
engajados na defesa de um objetivo comum é fundamental para sensibilizar o
viajante, mostrando a ele que será muito segura a sua próxima viagem.
Informações sobre os protocolos sanitários implantados pelo mercado podem ser
acessados em www.abracorp.org.br/protocolos.
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