Temos vivido tempos de muitas mudanças. A
informatização transformou as nossas vidas e afetou diretamente a maneira como
executamos nossas tarefas diárias, como educamos nossos filhos, gerimos a nossa
empresa, lemos livros...
Os conteúdos vêm e vão em questão de segundos e
muitas vezes uma simples checada matinal no celular e nos aplicativos de
mensagens instantâneas mudam o nosso humor e até mesmo o planejamento que
estava traçado para o dia.
Os desafios são muitos e para que ocorra esse
avanço diário é preciso demolir alguns espaços para criarmos outros e assim,
vamos construindo o futuro, passando por cima do passado e ignorando o
presente.
Para uma pessoa no auge dos seus 15 anos, parece
exagero dizer isso. Mas o que aconteceu com as lamparinas? E com as manivelas para
acionar motores? As vitrolas? A máquina de escrever? Os filmes fotográficos? As
fichas telefônicas e os orelhões? Muitos nem viram esses objetos e já chegaram
em uma época onde tudo acontece na palma da mão, dentro dos seus smartphones.
Mas uma pergunta não sai da minha cabeça. E os
profissionais que trabalhavam nesses produtos e serviços, onde estão? O que
fazem? Migraram para onde? Estão aposentados? Ainda falando em profissões me
deparei estes dias com um estudo da Inova Consulting, FIA, Michael Page, Sparks
& Honey, Talenses e Exame sobre as 50 Profissões do Futuro e não
encontrei boa parte das profissões tradicionais.
Será
que no futuro o vestibular para advogados, médicos e engenheiros será tão
concorrido quanto nos últimos anos? Ainda como resultado deste estudo,
acompanhei que estas profissões mais tradicionais estão sendo
ramificadas e abrindo leques de opções mais segmentados, como por exemplo. Os
tradicionais engenheiros agora se dividem em: engenheiros ambientais, civis, de
petróleo e gás e até mesmo hospitalar.
Na área da comunicação, onde eu atuo, a previsão
é de que os profissionais sejam cada vez mais multitarefas. Para um futuro próximo há quem projete um
departamento de tendências e inovação dentro das organizações, mas não apenas
sob o guarda-chuva do marketing, mas integrado a todo o ecossistema
empresarial. Com papel de articulador, esse profissional será chamado de trendsinnovation.
Também fala-se muito do gestor de marketing para
e-commerce e do gestor de comunidades digitais, uma vez que o mundo online está
cada vez exigente e dinâmico.
Bom, esse texto tem muitas
interrogações e eu tenho um único propósito com isso. Quero despertar em você o
seguinte questionamento: O que você faz hoje, tem tempo determinado para
acabar? Quando será o fim da sua atividade ou até mesmo da sua profissão? Você
está se reinventando?
Desperte para o novo, repense
conceitos, recrie produtos, invente novas formas de se relacionar e se prepare
para as mudanças. Pode ser que você fique para trás sem perceber!
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