O combate à
obesidade começa na infância. “Se desde os primeiros anos a criança for
acostumada a se alimentar bem, sem excessos e tiver atividades físicas, adotará
este comportamento ao longo da vida, evitando sobrepeso e obesidade. Pais que
se cuidam criam um ambiente mais propício à saúde dos filhos”, salienta Gláucia
Ruggeri, coordenadora médica do Núcleo de Atendimento Integral à Saúde (NAIS)
da Central Nacional Unimed.
Onze de outubro é o Dia Nacional de
Prevenção à Obesidade, uma data para recordar que a obesidade pode
provocar ou agravar doenças cardiovasculares, diabetes, apneia do sono, dentre
outras.
Gláucia Ruggeri
critica o recurso a cirurgias bariátricas e medicamentos para emagrecer quando
ainda é possível mudar a dieta e fazer exercícios. Observa também que
lipoaspiração é um procedimento estético, que visa eliminar gorduras
localizadas, e não o sobrepeso.
“Não se deve
confundir sobrepeso, ou seja, peso acima do recomendado para a altura e
aparência física, com obesidade, que ocorre quando a pessoa tem Índice de Massa
Corporal (ICM) acima de 30”, explica a especialista. O IMC é calculado pela
divisão do peso pela altura ao quadrado.
Adverte, ainda,
que nem sempre IMC entre 25 e 29,9 significa sobrepeso, porque há outros
fatores a considerar. Por exemplo, atletas têm maior massa muscular e,
consequentemente, mais peso. Em contrapartida, há pessoas com IMC dentro da
normalidade, porém com massa de gordura corporal elevada, o que não é saudável.
Sendo assim, o IMC isoladamente não é o melhor indicador. Outro fator
importantíssimo para avaliação da saúde é a circunferência abdominal.
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