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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Especialista esclarece principais dúvidas sobre imposto de renda



Disparidade de salários entre gêneros pode ser reduzida com três poderosos aceleradores de carreira



Uma pesquisa finalizada pela Accenture (NYSE: ACN) revela que as universitárias que se formarem em 2020 em mercados emergentes poderão integrar a primeira geração a eliminar as diferenças salariais entre gêneros.

O relatório, Getting to Equal 2017, revela que dentro de algumas décadas as disparidades salariais poderiam ser extintas se as mulheres se beneficiassem de três equalizadores de carreira, e se empresas, governos e universidades fornecessem o apoio necessário.

Com esses fatores, as diferenças salariais em mercados desenvolvidos poderiam ser extintas até 2044, reduzindo o prazo para atingir a paridade em 36 anos. Já nos mercados emergentes, tais mudanças poderiam eliminar mais de 100 anos de atraso para alcançar a igualdade de remuneração, atingindo-a até 2066, ao invés de 2168.

"A futura força de trabalho deve ser igualitária. As disparidades salariais são imperativos econômicos e competitivos que impactam a todos, e devemos tomar as medidas certas para criarmos oportunidades significativas para as mulheres, além de preencher essa lacuna mais rapidamente", avalia Patrícia Feliciano, diretora executiva de Talent & Organization da Accenture no Brasil.


A pesquisa da Accenture identificou que, globalmente, uma mulher ganha em média 100 dólares para cada 140 dólares recebidos por um homem. No Brasil, entre os diversos fatores críticos que impactam a capacidade de uma mulher alcançar a igualdade de remuneração logo na universidade, destacam-se: estudantes do sexo feminino, comparadas com seus colegas do sexo masculino, optam com menos frequência por áreas de estudos que ofereçam alto potencial de ganhos (27% contra 29%, respectivamente); por ter um mentor (37% contra 43%); ou por aspirar posições de liderança (51% contra 60%). Além disso, as mulheres demoram mais para adotar novas tecnologias (45% contra 60%) e para iniciar cursos de computação e codificação (64% contra 82%).

O relatório – baseado em um levantamento de 2016 da Accenture sobre o ‘gap’ de gênero no mercado de trabalho – ainda destaca três poderosos aceleradores para ajudar as mulheres a eliminar esta disparidade de remuneração:


o   Fluência Digital: até que ponto as pessoas utilizam tecnologias digitais para se conectar, aprender e trabalhar.

o   Estratégia de carreira: necessidade de as mulheres terem ambições, fazerem escolhas conscientes e gerenciarem proativamente suas carreiras.

o   Imersão tecnológica: oportunidade de adquirir mais tecnologia e competências digitais mais fortes para avançarem tão rapidamente quanto os homens.

Aplicando estes aceleradores de carreira, combinados com o apoio de empresas, governos e universidades, tais disparidades salariais poderiam ser reduzidas em 35% até 2030, aumentando o rendimento feminino em 3,9 trilhões de dólares.

"A igualdade de gênero é um elemento essencial de um mercado de trabalho inclusivo, e isso se estende à remuneração", destaca Pierre Nanterme, Presidente e CEO da Accenture. "As empresas, governos e universidades têm um importante papel a ser desempenhado no preenchimento desta lacuna. A colaboração entre essas organizações é chave para a geração de oportunidades, ambientes e modelos adequados para a condução deste caminho à mudança".


Metodologia

A Accenture pesquisou mais de 28 mil homens e mulheres, incluindo alunos de graduação, em 29 países. A amostra incluiu uma representação equitativa de homens e mulheres, representando três gerações (Millennials, Geração X e Baby Boomers), em todos os níveis de mão de obra e em empresas de diferentes portes. A margem de erro para a amostra total foi de aproximadamente +/- 0,6%.

Os dados da pesquisa foram analisados utilizando um modelo econométrico para identificar os impulsionadores da igualdade de remuneração e desenvolvimento de carreira e, então, combiná-los com dados publicados sobre educação, emprego, liderança e pesquisas do Banco Mundial, OECD, Fórum Econômico Mundial e Nações Unidas, para em seguida explorar o impacto potencial de medidas para melhorar a igualdade. Os cálculos de disparidade salarial são baseados no modelo econômico da Accenture, que considera a percentagem menor de mulheres do que homens em trabalho remunerado.

Os países participantes do estudo foram: Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, a Grande China (inclui Hong Kong e Taiwan), Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Países Baixos, Noruega, Singapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Indonésia, Malásia, Filipinas, Arábia Saudita e Emirados Árabes também participaram da pesquisa.






Accenture




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