A
PROTESTE Associação de Consumidores lança nesta sexta-feira (2) a campanha
PROTESTE pela Saúde, para cobrar mais qualidade do atendimento e um modelo de
saúde eficiente no sistema público e privado. A petição online está disponível
no link www.proteste.org.br/protestepelasaude.
O anúncio da campanha foi feito no final do Seminário Internacional PROTESTE de Defesa do Consumidor, na última terça-feira (30), que debateu os impactos da crise econômica para o consumidor e o setor de saúde. O consenso entre os especialistas do Brasil e do exterior que participaram do seminário foi a necessidade de melhorar, com urgência, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o mercado de saúde suplementar.
"Saúde de qualidade é fundamental para os consumidores brasileiros. Temos que nos mobilizar para resolver esta situação", alerta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.
No seminário, Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), defendeu o SUS: "Se não tivéssemos o SUS, teríamos o mesmo índice de AIDS da África do Sul", afirmou.
A PROTESTE defende mais recursos para o SUS para que possa cumprir os seus objetivos. A crise econômica, que já ceifou quase 12 milhões de empregos, diminuiu pela primeira vez o número de clientes de planos de saúde e empurra o SUS contra a parede, pois o dinheiro ficou muito mais escasso.
Com a campanha, a PROTESTE quer chamar a atenção dos consumidores para os seus direitos de melhor prestação do serviço público. E assim, cobrar maior eficiência da saúde pública, melhor gestão e mais transparência no sistema.
Na saúde privada, a PROTESTE é contra a redução de coberturas, luta pelo direito da manutenção do plano de saúde após demissão ou aposentadoria e para exigir que os corretores passem informações claras aos consumidores sobre as diferenças entre planos individuais e coletivos no momento da contratação.
Pesquisa comprova que consumidores não sabem diferenças entre modalidades
No seminário da PROTESTE, foram divulgados os resultados de pesquisas realizadas pela associação com usuários de planos privados, que mostraram como o consumidor dribla a falta do plano de saúde quando é demitido, ou por não conseguir arcar com os custos.
Foram realizadas duas pesquisas quantitativas, uma com 199 pessoas que alegaram ter plano de saúde e outra com 331 pessoas que disseram não ter plano, em julho. A conclusão foi a de que mais de 70% dos consumidores com plano de saúde não sabem as diferenças entre plano coletivo e individual, o que acaba distorcendo a visão do momento atual de redução na oferta de planos individuais. Eles confundem o plano coletivo com o familiar.
Já a pesquisa qualitativa foi feita com dois grupos de 9 pessoas cada, no Rio de Janeiro, com pessoas sem planos de saúde. Um grupo de demitidos e outro de aposentados.
Há uma tendência de os consumidores contratarem planos coletivos sem conhecimento prévio dessa modalidade. As operadoras estão desrespeitando a legislação que obriga a comprovar a legitimidade do interessado num plano coletivo antes de firmar o contrato.
Apesar de os testes comparativos da PROTESTE demonstrarem que reduziu em mais de 40% a oferta de planos individuais para os consumidores, impactando diretamente na abrangência dos planos ofertados com a saída de grandes operadoras do ramo, essa realidade não é percebida pelo consumidor.
Os resultados da pesquisa apontam que 64% dos corretores não explicaram as diferenças entre os contratos, e o consumidor pode acabar contratando o plano coletivo sem saber do risco de ter um reajuste elevado, já que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e poder ser rescindido pela empresa de forma unilateral.
O anúncio da campanha foi feito no final do Seminário Internacional PROTESTE de Defesa do Consumidor, na última terça-feira (30), que debateu os impactos da crise econômica para o consumidor e o setor de saúde. O consenso entre os especialistas do Brasil e do exterior que participaram do seminário foi a necessidade de melhorar, com urgência, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o mercado de saúde suplementar.
"Saúde de qualidade é fundamental para os consumidores brasileiros. Temos que nos mobilizar para resolver esta situação", alerta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.
No seminário, Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), defendeu o SUS: "Se não tivéssemos o SUS, teríamos o mesmo índice de AIDS da África do Sul", afirmou.
A PROTESTE defende mais recursos para o SUS para que possa cumprir os seus objetivos. A crise econômica, que já ceifou quase 12 milhões de empregos, diminuiu pela primeira vez o número de clientes de planos de saúde e empurra o SUS contra a parede, pois o dinheiro ficou muito mais escasso.
Com a campanha, a PROTESTE quer chamar a atenção dos consumidores para os seus direitos de melhor prestação do serviço público. E assim, cobrar maior eficiência da saúde pública, melhor gestão e mais transparência no sistema.
Na saúde privada, a PROTESTE é contra a redução de coberturas, luta pelo direito da manutenção do plano de saúde após demissão ou aposentadoria e para exigir que os corretores passem informações claras aos consumidores sobre as diferenças entre planos individuais e coletivos no momento da contratação.
Pesquisa comprova que consumidores não sabem diferenças entre modalidades
No seminário da PROTESTE, foram divulgados os resultados de pesquisas realizadas pela associação com usuários de planos privados, que mostraram como o consumidor dribla a falta do plano de saúde quando é demitido, ou por não conseguir arcar com os custos.
Foram realizadas duas pesquisas quantitativas, uma com 199 pessoas que alegaram ter plano de saúde e outra com 331 pessoas que disseram não ter plano, em julho. A conclusão foi a de que mais de 70% dos consumidores com plano de saúde não sabem as diferenças entre plano coletivo e individual, o que acaba distorcendo a visão do momento atual de redução na oferta de planos individuais. Eles confundem o plano coletivo com o familiar.
Já a pesquisa qualitativa foi feita com dois grupos de 9 pessoas cada, no Rio de Janeiro, com pessoas sem planos de saúde. Um grupo de demitidos e outro de aposentados.
Há uma tendência de os consumidores contratarem planos coletivos sem conhecimento prévio dessa modalidade. As operadoras estão desrespeitando a legislação que obriga a comprovar a legitimidade do interessado num plano coletivo antes de firmar o contrato.
Apesar de os testes comparativos da PROTESTE demonstrarem que reduziu em mais de 40% a oferta de planos individuais para os consumidores, impactando diretamente na abrangência dos planos ofertados com a saída de grandes operadoras do ramo, essa realidade não é percebida pelo consumidor.
Os resultados da pesquisa apontam que 64% dos corretores não explicaram as diferenças entre os contratos, e o consumidor pode acabar contratando o plano coletivo sem saber do risco de ter um reajuste elevado, já que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e poder ser rescindido pela empresa de forma unilateral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário