Ações
digitais marcam o mês de setembro em alusão ao Dia Mundial da Fibrose Pulmonar
Idiopática, doença desconhecida para 96% da população brasileira
No dia 7 de setembro é comemorado o Dia
Mundial de Conscientização da Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) e, para
conscientizar a população sobre essa doença rara, o Instituto Vidas Raras /
APMPS-DR prepara ações para todo o mês de setembro. A FPI é uma doença de causa
desconhecida, progressiva, crônica e rara que afeta os pulmões, ocasionando
cicatrizes (fibrose) e a sobrevida média após o diagnóstico é de 2 a 3 anos. Os
sintomas característicos da doença, como falta de ar e tosse crônica seca,
podem não ser avaliados corretamente, fazendo com que o paciente demore a ser
diagnosticado - por isso a importância da conscientização sobre esta condição.
Nesse mês, o Instituto Vidas Raras /
APMPS-DR trará, em suas redes sociais, posts informativos sobre FPI, seus
sintomas e diagnóstico, e incentivará pacientes e familiares a compartilhar
experiências sobre o dia a dia da doença e os desafios de ser diagnosticado com
uma doença rara por meio de vídeos com a hashtag #FPIeuapoioessacausa.
Outra ação de conscientização será realizada, no dia 08 de setembro, em
parceria com a Faculdade de Itápolis (FACITA), em Itápolis – SP, na qual os
alunos irão ao campus vestindo roxo ou branco e postarão fotos com a hashtag da
campanha.
Segundo uma pesquisa conduzida pelo
IBOPE Inteligência em 2015, a FPI é desconhecida por 96% da população
brasileira. Com essa campanha, o Instituto Vidas Raras / APMPS-DR espera gerar
mais conhecimento sobre a doença e contribuir para que as pessoas busquem
cuidados médicos aos primeiros sintomas. O diagnóstico precoce é fundamental
para dar início ao tratamento o quanto antes e evitar que a capacidade pulmonar
seja severamente comprometida, aumentando a qualidade de vida dos pacientes.
Sobre Fibrose Pulmonar Idiopática
FPI é uma doença de causa desconhecida
(idiopática), progressiva, crônica e rara que afeta os pulmões, ocasionando
cicatrizes (fibrose). Embora os sintomas típicos da doença como, falta de ar e
tosse crônica e seca sejam evolutivos, na fase inicial da doença estes podem
ser confundidos com o envelhecimento, e a outras doenças cardíacas e
respiratórias, o que torna o diagnóstico bastante complexo1.
É considerada uma doença rara, atingindo
14 a 43 em cada 100.000 pessoas2, e possui taxa de
sobrevida pior do que muitos canceres, como câncer de mama e próstata.
Em uma pesquisa sobre doenças
respiratórias, conduzida pelo IBOPE Inteligência e encomendada pela
farmacêutica Boehringer Ingelheim, menos de 5% dos entrevistados afirmam ter
conhecimento razoável, bom ou profundo sobre FPI. A pesquisa Panorama da Saúde
Respiratória do Brasileiro, foi realizada entre maio e junho de 2015 e
consultou 2.010 pessoas de diferentes classes, gêneros e localidades do país.
Referências
1.
Raghu G, Weycker D, Edelsberg J, Bradford WZ, Oster G. Incidence and prevalence
of idiopathicpulmonaryfibrosis. Am J Respir Crit Care Med 174 (7), 810 - 816
(2006).
2. Raghu
G, et al, ATS/ERS/JRS/ALAT Committee on Idiopathic Pulmonary Fibrosis
AnofficialATS/ERS/JRS/ALATstatement: idiopathic pulmonary fibrosis: evidence-based guidelines for diagnosis and management.
Am J Respir Crit Care Med 183 (6), 788 - 824 (2011)
AnofficialATS/ERS/JRS/ALATstatement: idiopathic pulmonary fibrosis: evidence-based guidelines for diagnosis and management.
Am J Respir Crit Care Med 183 (6), 788 - 824 (2011)
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