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segunda-feira, 14 de março de 2016

Prejuízos de uma noite mal dormida



Irritabilidade, cansaço, problemas de memórias e baixa produtividade são algumas


O sono não é apenas uma forma de descansar ou revigorar, mas também um processo importante do nosso organismo, responsável por funções essenciais, como produção e liberação de substâncias durante esse período. Segundo dados da Academia Americana de Medicina do Sono, os adultos devem dormir, no mínimo, sete horas por noite e sem limite máximo de tempo, já que isso evitaria os riscos à saúde trazidos pelo sono inadequado.
Mas a otorrinolaringologista e especialista do sono, Dra. Luciane Mello, alerta que só dormir o período recomendado de horas não é o suficiente. “Para ter um sono adequado, além da duração das horas, é necessária uma regularidade do horário em que a pessoa vai dormir. Existem várias fases do sono e ter uma proporcionalidade de cada fase durante a noite de sono, traz o chamado sono restaurador”, destaca.
De acordo com estudo, de 2012, da Brigham de Boston e do Hospital da Mulher, quanto mais tempo uma pessoa fica privada de sono, mais lenta ela ficará para a realização de atividades, prejudicando a produtividade no trabalho, por exemplo. “Irritabilidade, sonolência, queixas de memória, cansaço, ansiedade, tensão, diminuição da capacidade intelectual, entre outras, podem ser sinais de um sono de má qualidade. Dependendo do distúrbio do sono apresentado pelo paciente, pode-se evoluir desde uma depressão até problemas cardíacos”, relata a especialista.
Para pessoas que têm dificuldades para dormir, Dra. Luciane destaca algumas “medidas de higiene do sono”, que são dicas comportamentais para mudanças de hábitos:

·  Mantenha uma rotina de horários tanto para dormir quanto para acordar;

·  Não utilize seu ambiente de dormir para trabalhar ou estudar;

·  Evite ficar muito tempo deitado acordado na cama:
·  Procure não realizar atividade física em um período próximo ao de dormir;

·  Evite ingerir bebidas estimulantes no período noturno, como café e chocolate;

·  Tente fazer refeições mais leves no final do dia.


Dra. Luciane Mello

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