Especialista
explica a importância dos exames femininos
Cuidados
preventivos são a melhor forma de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um
ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de
toda mulher depois da primeira
menstruação. Para Yolanda Shrank, endocrinologista e integrante do corpo
clínico do laboratório Bronstein, “além da consulta periódica, adotar hábitos
saudáveis e manter os exames em dia é
fundamental para proteger a saúde”. No Dia Internacional da Mulher, celebrado
em 8 de março, a médica lista os principais cuidados e exames que toda mulher
deve fazer.
Há
alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da
mulher: glicemia; colesterol total e frações;
triglicerídeos; creatinina (avaliação da função renal); TGO e TGP (avaliação da
função hepática); hemograma completo e exame de urina. Para gestantes,
mulheres a partir dos 35 anos e aquelas com risco maior de disfunção
tireoidiana, recomenda-se incluir a dosagem do TSH para o rastreio de
disfunção tireoidiana. “Independentemente da idade e do fato de a
paciente ter vida sexual ativa ou não, a consulta rotineira ao ginecologista
deve fazer parte da vida de todas as mulheres”, explica a
dra. Yolanda.
De acordo com a médica, doenças relacionadas com o aparelho genital feminino ainda são o foco em mulheres com idade entre 30 e 40 anos. “Portanto, a realização periódica de exames como colpocitologia, colposcopia e ultrassonografia transvaginal/pélvica deve fazer parte da rotina dessas mulheres”, explica. O rastreamento do câncer de mama, principal causa de câncer no sexo feminino, por meio de exame clínico, ultrassonografia e mamografia, também pode ser necessário nessa faixa etária, sobretudo em mulheres com histórico familiar positivo para a doença. Já a partir dos 40 anos, a avaliação rotineira da mama passa a fazer parte do check-up feminino”, afirma a médica.
“Além
desses cuidados, recomenda-se dar atenção especial à tireoide, glândula na
região do pescoço que produz hormônios importantes para a saúde feminina.
Destaca-se que o hipotireoidismo (diminuição da produção hormonal
tireoidiana) tem prevalência aumentada em mulheres acima de 40
anos. Ainda em relação à tireoide, vale lembrar que a ocorrência do
câncer dessa glândula é 30% maior em mulheres do que em homens e apresenta
incidência crescente, estando entre os dez cânceres mais frequentes em
mulheres”, afirma a endocrinologista. E explica: “Recomendo que as
mulheres fiquem atentas ao surgimento de nódulos no pescoço, em especial
àqueles endurecidos e de crescimento rápido, e em casos de história familiar de
câncer de tireoide.”
“Com a
chegada da menopausa, as chances de osteoporose são
maiores e a realização periódica de exame para medir a densitometria óssea
passa a ser importante na rotina da mulher”, afirma Yolanda Schrank.
Também
é importante lembrar que uma avaliação cardiológica nessa fase está bem
indicada, mesmo na mulher assintomática, já que as alterações hormonais
vivenciadas podem aumentar o risco de incidência de doenças
cardiovasculares.
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