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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Hora de reforçar as medidas caseiras para o combate a Aedes Aegypti





É necessário cuidado com a própria casa e “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários de condomínios estão fazendo a “sua parte” na prevenção.

Com a proximidade do verão, infelizmente a “drástica novela” se repete: mais gente contrai dengue e morre em consequência da doença. Os números registrados durante o ano de 2015 foram assustadores e alguns estados do Brasil chegaram ao cúmulo de uma epidemia, superando 2014. Falta ao país se prevenir contra as previsíveis doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti – que além da Dengue, também transmite a febre Chikungunya e o vírus Zyca -, com muito mais intensidade do que tem feito. Atitudes simples pode mudar esse cenário! Para evitar, é necessário o combate aos criadouros do mosquito em todos os locais possíveis, e principalmente em residências de rua, como também em condomínios residenciais, pois 80% dos infectados contraem dengue em casa.
Quem mora em condomínio além de fazer sua parte, cuidando da própria casa, deve “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários do conjunto residencial estão fazendo a “sua parte” na prevenção desta doença. Com as chuvas de verão é normal o acumulo de água em calhas, lages, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos em sacadas, áreas de circulação, jardins ou quintais e caso não haja uma limpeza eles se tornam criadouros de mosquitos. Muitos não sabem, mas os ovos podem hibernar por anos, até encontrar condições ideais para eclodir, preferindo o período de calor e umidade para isso. O mosquito Aedes Aegypti vive até 35 dias e, ao longo de sua vida, normalmente não percorre mais de 600 metros.
Todos sabem que para evitar doenças como a Dengue, é necessário higiene e limpeza. Por isso, quem mora em condomínios não pode confiar à limpeza de um local extenso e de trânsito alto de pessoas a quem não é especializado nesse tipo de trabalho. Para locais de grande circulação é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento sobre a melhor forma de higienização e qual frequência ideal para o serviço. Para isso, o mais indicado é a contratação de empresas especializadas, que trabalham com terceirização do serviço e possuem funcionários treinados especificamente para este tipo de trabalho, como os auxiliares de limpeza e auxiliares de serviços gerais. Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienizar ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvido de acordo com as instruções.
De qualquer forma, cuidar da limpeza é crucial em todos os lugares. Ter um ambiente sempre limpo e bem cuidado mantém uma boa aparência, como também afasta insetos e ratos, comuns em época de calor, e também evita as doenças provocadas pelo Aedes Aegypti. Entre as recomendações está recolher o lixo fora no mínimo uma vez por dia, lavar cestos e latas de lixo sempre que possível e eliminar locais propícios ao acumulo de água parada. Medidas como essas afastam o mau cheiro e evitam que ratos e insetos se proliferem nas áreas condominiais. É recomendada ainda a limpeza de áreas de lazer, como salões de festas, praças, parquinhos e playgrounds.
O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuírem com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos ou casas quanto das áreas sociais para que o local esteja limpo e bem apresentável. Com conscientização da população é possível sim evitar doenças como a Dengue, a febre Chikungunya e o vírus Zyca!

Amilton Saraiva -, especialista em condomínios da GS Terceirização www.gsterceirizacao.com.br

Hábitos saudáveis podem prevenir o câncer de próstata





Professor do curso de Enfermagem da UNICID fala da importância da realização de exames periódicos a partir dos 50 anos

Neste mês é realizado o Novembro Azul, uma campanha nacional que visa promover a saúde do homem e a prevenção do câncer de próstata. É importante que a partir dos 50 anos os homens realizem os exames anuais de toque retal e dosagem de PSA (exame de sangue). Caso já exista algum caso na família, a análise clínica deve ser realizada antes desta idade para que o urologista possa fazer o monitoramento.
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele. É uma doença que em 75% dos casos atinge homens com idade a partir dos 65 anos. “Alguns casos podem evoluir para complicações como metástases levando o paciente à morte”, explica o professor do curso de Enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), Adriano Aparecido Bezerra Chaves.
Para prevenir o câncer de próstata é importante que se tenha uma alimentação saudável e rica em frutas, verduras, legumes e grãos. Além disso, é imprescindível que os homens estejam atentos ao histórico familiar.
O professor reforça que a avaliação médica é de extrema importância. “Com a detecção precoce da doença as chances de cura são mais altas”, ressalta Chaves.

Universidade Cidade de São Paulo – UNICID - www.unicid.edu.br

Cyberbullying: A violência virtual. Como combatê-la?






Em época de grande exposição, por meio das redes sociais ou pela própria web, não podemos esquecer que esta tem um preço. Ao se expor o cotidiano e intimidade nos canais, é preciso ter a consciência de que o que é compartilhado repercute para uma grande quantidade de pessoas, conhecidas, ou não, do usuário, que se conectam com seu perfil ou fazem parte do grupo de convívio em seu celular, pelos aplicativos de compartilhamento de dados, imagens e textos.
O bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar") se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou até mesmo físicas, realizadas de maneira repetitiva por um ou mais agressores. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falam sobre o problema, nem mesmo com pessoas próximas.
O cyberbullying existe, é um tipo de comportamento que alcança a violência e que tem crescido em todo o mundo, afetando o psicológico das crianças, adolescentes, jovens e adultos. É fato que tal constrangimento psicossocial sempre existiu. Porém, se antes o constrangimento era restrito aos momentos de convívio dentro da escola ou  trabalho, atualmente se faz presente em todos os momentos.
No espaço virtual, os xingamentos e as provocações atormentam as vítimas e afetam a vida privada. A situação pode chegar ao nível extremo, com a mudança a rotina de toda a família e até mesmo com a alteração da residência, do colégio ou local de trabalho, atitudes tomadas para conter ou proteger a vítima desta violência.
É importante ressaltar que bullying e cyberbullying são crimes e que, com o avanço tecnológico e as ferramentas disponíveis, muitos bullies já foram descobertos e, incriminados.  A recomendação para quem sofre desse tipo de abuso é a denúncia. É crucial que se guarde e-mails, realize “prints” de tela e que se salve páginas da internet que contenham ofensas ou vestígios sobre a atividade criminosa. Em seguida, é necessário contatar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registro da ocorrência e início das investigações para a apuração do crime.
É importante ressaltar ainda que, diante deste cenário, uma mudança cultural da sociedade se faz necessária, incentivando a solidariedade, a generosidade, e o respeito às diferenças. A sociedade, como um todo, precisa desenvolver um ambiente favorável à comunicação, ao debate, com troca de ideias. Reconhecer e valorizar atitudes de combate ao problema e estimular lideranças positivas com o intuito de prevenir futuros casos são atitudes essenciais para a resolução deste impasse.

Clift Russo Esperandio - advogado e professor no curso de Direito da Universidade Anhanguera de São Paulo - unidade Osasco.   

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