Segundo pesquisa da consultoria Conversion, medo do contágio, restrição de circulação e abertura parcial do comércio físico são fatores para a preferência por lojas virtuais no evento
Segundo pesquisa
inédita da consultoria Conversion, especializada em SEO para negócios digitais,
mais de 75% dos consumidores farão compras online na Black Friday deste ano por
medo de uma possível segunda onda da covid-19, incluindo acesso às lojas
virtuais e aos aplicativos.
De acordo com o estudo, que ouviu este mês cerca de 400 brasileiros sobre
hábitos de consumo, comportamentos e preocupações para a primeira Black Friday
com isolamento social, a restrição de circulação pela parcela da população que
se encaixa nos grupos de risco da doença e a abertura ainda parcial do comércio
físico também são fatores determinantes para mais consumidores estarem
predispostos a participar do evento somente pela internet.
Para Diego Ivo, CEO da Conversion, apesar da gradual reabertura dos
estabelecimentos e da progressiva retomada econômica ter acontecido em muitos
países, incluindo o Brasil, os impactos da pandemia ainda são muito
significativos. “A pandemia do novo coronavírus trouxe um panorama
extraordinário para o comércio eletrônico em todo o mundo. No Brasil, junto com
o amadurecimento dos negócios online, o próprio consumidor se transformou: os
brasileiros estão hoje mais determinados a trazer as compras online para a suas
novas rotinas e assim se sentirem mais protegidos”, comenta.”, comenta.
Como geralmente acontece ano após ano, em 2020, o número de
consumidores que pretendem fazer alguma compra no evento aumentou. Segundo a
pesquisa, cerca de 90,4% dos respondentes disseram que já compraram
ou pretendem comprar na Black Friday de 2020, já que as promoções começam muito
antes da última sexta-feira de novembro, com algumas lojas que lançaram as
ofertas ainda em outubro.
Com relação a 2019, houve um aumento de quase seis pontos percentuais no número
de brasileiros que confirmaram suas intenções de compra para este mês, saltando
de 84% no ano passado para 90% em 2020. “Este aumento pode ser compreendido
como um reflexo do boom de crescimento registrado pelo comércio eletrônico após
o início do isolamento social, no segundo trimestre de 2020, quando muitos
consumidores que não eram necessariamente adeptos das compras online passaram a
dispor desta ferramenta”, ressalta Ivo.
A
pesquisa mostra ainda que mais da metade dos consumidores pretende aproveitar a
Black Friday para comprar algum item de proteção contra a COVID-19. E cerca de
83% dos respondentes afirmaram que vão aproveitar o evento para fazer compras
de Natal.
Do
total da população que pretende comprar na Black Friday, metade afirmou que
comprará algum presente para seu cônjuge e, 45%, para seus filhos.
Eletrodomésticos dominam as intenções de consumo
Entre os produtos de maior interesse dos consumidores, eletrônicos e eletrodomésticos somam 60% das intenções de compra, seguidos por celulares, com 59%.
“A Black Friday deste ano será um marco não apenas pelos recordes de vendas, mas pela grande mudança de hábitos que vemos e pelo surgimento do que chamamos de novo consumidor, que é mais digital do que nunca”, explica o CEO da Conversion
Confira a pesquisa completa na página:
https://www.conversion.com.br/blog/black-friday-brasil/
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