Vivemos
em um mundo em que a maioria das pessoas está doente ou então contrairá algum
tipo de doença psicossomática nos próximos anos. O Brasil tem a maior taxa de
pessoas com transtornos de ansiedade do mundo e o quinto maior com depressão.
No total, 18,6 milhões de brasileiros viviam com algum transtorno de ansiedade
em 2015 e 11,5 milhões de pessoas, com depressão no País. Dados publicados em
2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 322 milhões de pessoas
pelo mundo sofrem de depressão.
Isso
é muito grave. Todos nós devemos melhorar nossa qualidade de vida para sermos
melhores pais, mães, amigos, profissionais e, consequentemente, sermos mais
felizes.
Estamos esgotando a nossa mente ao ficar remoendo perdas e
mágoas, sofrer pelo futuro, preocupar-nos muito com a opinião das pessoas, ter
a necessidade neurótica de mudar os outros e cobrar demais de nós mesmos e de
quem está ao nosso redor. Ao agir assim nos tornamos carrascos de nosso cérebro
e de nossa qualidade de vida.
Chegar
a esse estágio de controle e gerenciamento das emoções não é uma tarefa fácil.
Às vezes as pessoas adoecem sem se dar conta, pois vivem em um sistema contínuo
de estresse.
Para gerir as emoções é
preciso lançar mão de uma gama de habilidades socioemocionais como
autocontrole, foco, autoestima, empatia, entre outras. O caminho não é fácil,
mas hoje existem recursos que podem auxiliar na descoberta e gestão do próprio
Eu.
Há várias formas de
possibilitar tal desenvolvimento, que geralmente envolvem o conhecimento sobre
si mesmo, percepção do outro, análise das relações sociais, adequação a regras
de conduta, identificação de emoções e bom senso.
Dependendo da
estruturação socioafetiva, tipos de relações estabelecidas, lugares
institucionais frequentados e faixa etária, as pessoas têm possibilidades
diferentes de desenvolver suas habilidades socioemocionais.
O ambiente familiar, o
contexto interativo entre os pares e as instituições educacionais podem ser os
domínios mais frutíferos para o desenvolvimento dessas habilidades, se
estiverem em sintonia com esse objetivo.
As
habilidades socioemocionais podem ser estimuladas pelos familiares de crianças
e adolescentes ou ainda por educadores e professores na escola e até na
universidade. As próprias vivências afetivas e experiências sociais também
fazem com que a pessoa aprenda a lidar com suas emoções, de maneira a descobrir
formas mais satisfatórias de manejá-las.
Gerenciar as emoções é algo possível.
Para ter saúde psíquica e expandir os horizontes da inteligência, conhecer o
funcionamento básico da mente humana, não há mágica, não há atalhos. Para alcançar a felicidade e o bem-estar é
necessário conhecer técnicas e práticas para exercitar o intelecto e o
emocional, ter a mente treinada, equipada, educada.
Augusto Cury - autor de mais de 39 obras de
Psicologia Aplicada, publicado em mais de 70 países e considerado o escritor
mais lido da década, com mais de 28 milhões de livros vendidos.
Camila Cury -Psicóloga e Diretora Geral da Escola da Inteligência, Programa Educacional idealizado pelo renomado psiquiatra, escritor e pesquisador, Augusto Cury,
que tem como objetivo desenvolver a educação socioemocional no ambiente
escolar.
Escola da Inteligência:
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