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sexta-feira, 16 de março de 2018

A gestão da emoção: o desenvolvimento de habilidades socioemocionais


Vivemos em um mundo em que a maioria das pessoas está doente ou então contrairá algum tipo de doença psicossomática nos próximos anos. O Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo e o quinto maior com depressão. No total, 18,6 milhões de brasileiros viviam com algum transtorno de ansiedade em 2015 e 11,5 milhões de pessoas, com depressão no País. Dados publicados em 2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 322 milhões de pessoas pelo mundo sofrem de depressão.

Isso é muito grave. Todos nós devemos melhorar nossa qualidade de vida para sermos melhores pais, mães, amigos, profissionais e, consequentemente, sermos mais felizes.

Estamos esgotando a nossa mente ao ficar remoendo perdas e mágoas, sofrer pelo futuro, preocupar-nos muito com a opinião das pessoas, ter a necessidade neurótica de mudar os outros e cobrar demais de nós mesmos e de quem está ao nosso redor. Ao agir assim nos tornamos carrascos de nosso cérebro e de nossa qualidade de vida. 

Chegar a esse estágio de controle e gerenciamento das emoções não é uma tarefa fácil. Às vezes as pessoas adoecem sem se dar conta, pois vivem em um sistema contínuo de estresse.

Para gerir as emoções é preciso lançar mão de uma gama de habilidades socioemocionais como autocontrole, foco, autoestima, empatia, entre outras. O caminho não é fácil, mas hoje existem recursos que podem auxiliar na descoberta e gestão do próprio Eu.

Há várias formas de possibilitar tal desenvolvimento, que geralmente envolvem o conhecimento sobre si mesmo, percepção do outro, análise das relações sociais, adequação a regras de conduta, identificação de emoções e bom senso.

Dependendo da estruturação socioafetiva, tipos de relações estabelecidas, lugares institucionais frequentados e faixa etária, as pessoas têm possibilidades diferentes de desenvolver suas habilidades socioemocionais.

O ambiente familiar, o contexto interativo entre os pares e as instituições educacionais podem ser os domínios mais frutíferos para o desenvolvimento dessas habilidades, se estiverem em sintonia com esse objetivo.

As habilidades socioemocionais podem ser estimuladas pelos familiares de crianças e adolescentes ou ainda por educadores e professores na escola e até na universidade. As próprias vivências afetivas e experiências sociais também fazem com que a pessoa aprenda a lidar com suas emoções, de maneira a descobrir formas mais satisfatórias de manejá-las.

Gerenciar as emoções é algo possível. Para ter saúde psíquica e expandir os horizontes da inteligência, conhecer o funcionamento básico da mente humana, não há mágica, não há atalhos. Para alcançar a felicidade e o bem-estar é necessário conhecer técnicas e práticas para exercitar o intelecto e o emocional, ter a mente treinada, equipada, educada.






Augusto Cury - autor de mais de 39 obras de Psicologia Aplicada, publicado em mais de 70 países e considerado o escritor mais lido da década, com mais de 28 milhões de livros vendidos.

Camila Cury -Psicóloga e Diretora Geral da Escola da Inteligência, Programa Educacional idealizado pelo renomado psiquiatra, escritor e pesquisador, Augusto Cury, que tem como objetivo desenvolver a educação socioemocional no ambiente escolar.

Escola da Inteligência:


 

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