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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Folia com livros: Leia para uma Criança contribui com a diversão do Carnaval em família

  • Com distanciamento social devido à pandemia, mães, pais e responsáveis podem usar a leitura para fortalecer vínculo com a criança;

  • Catálogo virtual conta com 14 títulos infantis e acessíveis para garantir o direito à leitura para todas as crianças;

  • Léia, a inteligência virtual do programa, apoia a leitura em família

 

Com o crescimento dos casos da Covid-19 em todo o Brasil, os tradicionais eventos de Carnaval foram novamente adiados. O cancelamento das festas de rua é uma oportunidade para explorar outras formas de diversão que podem fortalecer os vínculos familiares, como a literatura.

 

Assim como o Carnaval, o universo dos livros também é repleto de fantasias, o que facilita a interatividade com a garotada. Além de ser uma prática prazerosa, apresentar a literatura para a criança possibilita ampliar seu repertório cultural e contribui para o seu desenvolvimento integral.

 

“Ao apresentar às crianças a fantasia, por meio das histórias e dos personagens, a literatura exerce um papel fundamental na construção do significado. Elas passam a usar a imaginação e a criatividade para lidar com sentimentos e emoções”, explica a coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, Dianne Melo.

 

O programa Leia para uma Criança, do Itaú Social, oferece uma estante digital que disponibiliza, gratuitamente, 14 títulos que podem ser lidos por computador, tablet ou celular (abaixo). O objetivo da iniciativa é apresentar a literatura às crianças e incentivar a mediação de leitura do adulto como oportunidade de fortalecer os vínculos afetivos e a participação ativa na educação desde a infância.

 

O acervo conta com os autores Luis Fernando Verissimo, Adriana Falcão, Marcelo Rubens Paiva e os irmãos Grimm, além de estudantes selecionados pelas últimas edições da Olimpíada de Língua Portuguesa, do programa Escrevendo o Futuro.

 

A estante virtual também oferece a inteligência virtual Léia, um serviço gratuito, disponível para smartphones (iOS e Android) e dispositivos Alexa e Google Assistente, que faz a leitura dos livros disponíveis em seu acervo. A ferramenta pode ser ativada por comando de voz, basta dizer “Ok Google, falar com Leia para uma Criança” ou “Alexa, abrir Leia para uma Criança”.

 

Acessibilidade

Para famílias de crianças com deficiência e que desejam apresentá-las ao universo literário, o Leia para uma Criança dispõe de 20 livros com diferentes recursos de acessibilidade como locução, libras, libras expandidas, audiodescrição detalhada e poética. Os responsáveis poderão acessar os livros após realizar o cadastro no site.

 

Livros disponíveis na Estante Digital do Leia para uma Criança

 

Título: A descoberta de Adriel

Autora: Mel Duarte

Ilustração: Lhaiza Morena

Sinopse: o livro é baseado na história real do Adriel, o garoto que descobriu nos livros um superpoder para superar qualquer obstáculo: a educação.

 

Título: O apanhador de acalantos

Autora: Beatriz Pereira Rodrigues

Revisão: Vânia Ribeiro

Adaptação: Carolina Moreyra

Ilustração: Gabriela Martins Peixoto

Sinopse: conta uma das histórias vencedoras da Olimpíada da Língua Portuguesa de 2019 na categoria Crônica. Beatriz Pereira Rodrigues, da cidade de Catalão, em Goiás, tinha apenas 13 anos quando escreveu a redação.

 

Título: Sovaco da Cobra

Autor: Ângelo Raphael Albuquerque Ferreira

Revisão: Eliane da Silva Chaves

Adaptação: Jessé Andarilho

Ilustração: Erika Lourenço

Sinopse: retrata a história vencedora da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2016 na categoria “Poema”. 

 

Título: Da janela de Minas

Autora: Nicole Rodrigues Florentino

Revisão: Terezinha Lima da Silva

Adaptação: Lulu Lima

Ilustração: Fe Sponchi

Sinopse: o livro mostra uma das histórias vencedoras da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2019 na categoria poema. Nicole Rodrigues Florentino, da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, tinha apenas 12 anos quando escreveu a redação.

 

Título: Super-protetores

Ilustração: Ivy Nunes

Sinopse: este livro é uma homenagem a todos os profissionais da saúde que trabalham e se dedicam a salvar vidas durante a COVID-19.

 

Título: A flor que chegou primeiro

Autora: Mayara de Aleluia Pereira

Revisão: Elisete Tavares

Adaptação: Jessé Andarilho

Ilustração: Ivy Nunes

Sinopse: livro é baseado na história vencedora da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2016, na categoria “Crônica”.

 

Título: Malala, a menina que queria ir para a escola

Autora: Adriana Carranca

Ilustração: Bruna Assis

Sinopse: conheça a história da menina que não desistiu do seu sonho de estudar.

 

Título: As bonecas da vó Maria

Autora: Mel Duarte

Ilustração: Giovana Medeiros

Sinopse: essa história foi inspirada nas empreendedoras Joyce, Lucia e Cris, proprietárias da loja Preta Pretinha. 

 

Título: A menina das estrelas

Autora: Tulipa Ruiz

Ilustração: Laurent Cardon

Sinopse: para a Vanessa, um livro foi o começo de um grande sonho: alcançar as estrelas.

 

Título: Pode ser

Autora: Adriana Falcão

Ilustração: Willian Santiago

Sinopse: a magia do futebol e do universo infantil se unem nesta história de Adriana Falcão em que a bola garante o entrosamento de uma garotinha com a turma da escola.

 

Título: Chapeuzinho Vermelho

Autores: irmãos Grimm

Ilustração: Bruna Assis Brasil

Tradução: Mariana Beer

Sinopse: uma adaptação moderna e divertida da clássica história dos Irmãos Grimm. Chapeuzinho Vermelho é uma menina esperta e brincalhona que adora sua vovó.

 

Título: A bicicleta voadora

Autor: Antônio Prata

Ilustração: Caio Bucaretchi

Sinopse: uma bicicleta, uma pipa e uma amizade que pode ser a chave para alcançar um sonho que parecia muito distante de se tornar realidade.

 

Título: O sétimo gato

Autor: Luis Fernando Verissimo

Ilustração: Willian Santiago

Sinopse: imagine a casa de um garoto que ganha sete gatos, cada um com um jeito diferente, com um humor diferente, falando uma língua diferente. Como será que eles vão se entender?

 

Título: O menino e o foguete

Autor: Marcelo Rubens Paiva

Ilustração: Alexandre Rampazo

Sinopse: uma luminária ou um foguete? Conheça a história desse menino que se deixou levar pela curiosidade e decolou em uma aventura pelo espaço sideral.

 

O Programa

Iniciado em 2010, o Leia para uma Criança distribuiu cerca de 65 milhões de livros físicos gratuitamente, sendo o primeiro programa a receber o Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura Somente no ano passado, foram entregues 1.867.678 milhão de exemplares para 1.468 cidades em situação de maior vulnerabilidade social no Brasil.


A Paz, o Grupo e o Ubuntú

 Gosto muito de uma série documental do Netflix chamada “The Playbook”. Os leitores me perdoem pelo título em Inglês, mas não tem outro em Português. Poderia traduzir livremente como um livro de brincadeiras, mas na vida de uma empresa o Playbook é uma ferramenta que descreve as tarefas e as estratégias para se atingir determinadas metas. Essa série vai tentar decifrar o Playbook de técnicos famosos de atletas de alto desempenho, como se traçam estratégias para enfrentar as adversidades e montar times vencedores. O primeiro episódio retrata um técnico de basquete da NBA, Doc Rivers. 

Durante a filmagem, Doc era técnico do Los Angeles Clippers, que montou um elenco estrelado para tentar ganhar um título que só o outro time de Los Angeles, o Lakers, conseguia ganhar. Ele não conseguiu, foi mandado embora e hoje está em outro time de ponta, mas esse não é o foco desse artigo. Doc Rivers falou sobretudo sobre outro trabalho que realizou, no Boston Celtics, em 2008. Como o Clippers, o Celtics também montou um timaço, com três grandes estrelas, visando ser campeão e superar adivinha quem? Sim, os Lakers. Contrataram três cracaços, chamados pela imprensa “Os Super 3” e deixaram a tarefa de montar o time para o então jovem Doc Rivers. Ele reuniu os caras na sua sala e falou que se eles tentassem ser o que eram nos seus times anteriores, as estrelas, os fodões, não iria funcionar. Para grandes estrelas poderem jogar no mesmo time, seria preciso o sacrifício de uma parte de suas individualidades em função do grupo. O que ele não imaginava é que durante um evento do clube, uma senhora o chamaria de canto para sugerir que ele implementasse na sua vida o Ubuntú. 

Doc Rivers, um afro americano como a senhora e a maior parte de seu time, levou em conta o que a senhora falou e foi estudar o assunto no seu quarto. Passou a noite inteira acordado estudando. Para quem nunca ouviu falar, Ubuntú é um nome e filosofia de origem africana, que quer dizer: “Eu sou porque nós somos”. Vou dar um exemplo do próprio episódio: ao final do jogo, uma repórter entrevistou um jogador que tinha jogado uma partida perfeita defensivamente. Ela o cumprimentou e perguntou: “Como você conseguiu? ”Ele respondeu de pronto, sem pensar: “Eu não, nós. Eu consegui fazer um bom jogo porque meus colegas estavam nos seus lugares na hora certa, fazendo a parte deles. Sozinho eu não faria nada”. 

Ubuntú é a legítima capacidade de se alegrar e trabalhar pelo sucesso do outro, do próximo, daquele que, quanto mais sucesso tiver, mais vai me beneficiar. É uma filosofia de crescimento do Grupo que vai depender e retroalimentar o sucesso de cada um. 

O leitor e a leitora podem, nesse momento, torcer o nariz para a ideia e achá-la utópica, ingênua. A vida corporativa é um sistema darwiniano que deixa poucos sobreviventes e cada um precisa defender a sua posição. Algumas lideranças estimulam a competição e a rivalidade entre os grupos e as pessoas com a intenção que esse embate gere a eletricidade para atingir os resultados esperados. Eu considero esse método antiquado e gerador de muito desgaste para todos, líderes e liderados. Os estudos de Neurociência demonstram que tentar propiciar felicidade gera mais prazer do que tentar sempre levar vantagem ou esmagar o colega do lado. Como Doc Rivers falou para suas três estrelas, para fazer daquele grupo um time era preciso que eles sacrificassem um pouco de sua genialidade para colocar aquilo à serviço do grupo. Pensando em grupo. E comemorando o sucesso dos colegas, porque é o sucesso de todos. 

Para construir a paz dentro do ambiente de trabalho, é raro encontrar um cara como Doc Rivers. Mas é meio urgente que se deixe para trás o modelo darwinista de sobrevivência do mais apto. Nas empresas, como na vida, ou sobrevivemos juntos ou perecemos juntos. Essa consciência vem se ampliando, com a ênfase cada vez maior em criar sistemas de colaboração dentro dos grupos e das organizações. Foi assim que sobrevivemos como espécie e não viramos repasto de predadores: vivemos em grupo, dividimos tarefas e protegemos nossas crias. Talvez Ubuntú seja um estilo de vida mais antigo do que o Homo sapiens. 

Construir a Paz dentro da vida corporativa demanda muito Ubuntú. Somos seres naturalmente medrosos, competitivos e carentes. Todos querem atenção, respeito, reconhecimento. Entretanto, para atingir um objetivo é preciso um sacrifício dessas carências para viver em grupo. As redes sociais criaram a sensação de que tenho que ser “eu mesmo” e dane-se o resto. Isso gera indivíduos solitários, ressentidos, desconectados. As consequências estão todas aí, debaixo de nossos olhares cansados. 

Podemos trabalhar para ver alegria nos olhos do Outro. E precisamos, urgentemente, ensinar isso aos mais jovens.

   

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta younguiano e autor do livro “Stress o Coelho de Alice Tem Sempre Muita Pressa”


AGELESS :GERAÇÃO SEM IDADE

O conceito de meia idade não mais se aplica a essa geração, que redefine aparência e estilo de vida.

A idade cronológica já não determina comportamento e papel social. A geração ageless são aqueles que se mantém produtivos, atualizados e jovial.


As expectativas sociais da idade estão se dissolvendo, junto as restrições de comportamento “apropriado para a idade”. 

Segundo Madalena Feliciano a geração ageless está intimamente ligada aos avanços da ciência, da medicina, das conquistas sociais, da melhoria da qualidade de vida e principalmente ao mercado de trabalho.

“O número médio de anos que uma pessoa vivia no Brasil em 1940 era 45,5; em 2016 saltou para 75,5 anos (no mundo é 71,4 anos). 

“Ageless é um termo que vem sendo usado para se referir às pessoas com 50 anos ou mais, mas que não se definem a partir da idade que têm ou não se prendem aos comportamentos padrões das suas gerações. Em uma tradução literal, ageless significa sem idade. O que não significa negá-la, mas sim, ter consciência de que o suposto peso da idade pode ser aliviado ao longo da caminhada da vida.” explica a gestora de carreiras Madalena Feliciano. 

A geração ageless mantém, física e emocionalmente, a energia e disposição dos ‘20-30 anos’ mesmo em corpos de ‘50-60-70’ anos…’, a partir do aprendizado de como melhor lidar com as mudanças da passagem do tempo.
 

Comportamento


Os perennials são bons influenciadores. Essa facilidade vem do fato de observarem atentamente as tendências geracionais e adquirirem o que desejam delas. Sendo assim, esse grupo compreende as pessoas de diversas gerações e vivem um pouco do que elas vivem. 

“Ao dar conselhos e orientações, tendem a ser mais empáticos, gerando no ouvinte um sentimento de gratidão. Outro traço comportamental é a vocação para mudanças na forma como trabalham, no estilo de vida e nas experiências da carreira.” comenta Madalena.

No contexto social, os ageless possuem amigos de todas as idades, são fiéis a marcas que oferecem sustentabilidade, praticidade e possuem uma mentalidade inclusiva. Já no ambiente empresarial, eles fogem dos modelos tradicionais de trabalho e se agarram às práticas disruptivas e flexíveis. 

Podemos apontar ainda a criatividade como um hábito constante na vida dos perennials. Essa qualidade vem do contato com pessoas de diversos perfis e do consumo de conteúdo variados na internet.

A cultura da diversidade nunca esteve tão em alta no mundo corporativo. Hoje, as empresas entendem que um time plural e inclusivo é a chave para processos inovadores e práticas de excelência. Sendo assim, é importante que as organizações tenham em suas equipes interna profissionais ageless. 

Como vimos, essa geração ageless são entusiastas, curiosos, inovadores e cheios de novas ideias. Por isso, são profissionais que não se acomodam. Pelo contrário, eles buscam aprimorar habilidades e competências, bem como adquirir novos conhecimentos. 

Madalena Feliciano também ressalta que ao se relacionarem com outros colaboradores, os eles criam um espírito de parceria, troca de experiências e afetividade. Sem dúvidas, eles contribuem muito para a melhoria do clima organizacional e a disseminação da cultura da aprendizagem. 

Como é bom saber que existem pessoas que não se conformam com rótulos e moldes. Afinal, não tem como rotular a raça humana, pois somos diferentes em personalidade, habilidades e histórico de vida. É essa diversidade que torna a nossa sociedade tão interessante.
 


Madalena Feliciano - Empresária, CEO de duas empresas, Outliers Careers e IPCoaching, consultora executiva de carreira e master coach internacional. Atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou administração com ênfase em Recursos Humanos. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros. 


Nutricionista traz dicas de como combater a depressão e ansiedade por meio da alimentação

Especialista da Sodexo On-site Brasil elenca 6 nutrientes básicos para a boa saúde mental e quais formas e ingredientes de consumo mais adequadas

  

A saúde mental, tão importante quanto à saúde física na vida das pessoas, virou um assunto muito discutido, principalmente com os impactos e adaptações que a Covid-19 impôs a todos. O cenário de incertezas e o isolamento social cooperaram para o Brasil ser o país que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%) no mundo, segundo pesquisa realizada entre 2020 e 2021, pela Universidade de São Paulo (USP), em onze países. O País fica à frente de lugares como Irlanda, que registrou 61% de pessoas com ansiedade e 57% com depressão, e Estados Unidos, com 60% e 55%, respectivamente. 

Isso nos mostra que, hoje, não podemos mais pensar na saúde mental de forma separada da física, pois o estresse e a ansiedade influenciam no humor e no apetite. É por isso que muitas pessoas procuram no alimento compensação e “alívio” para o que estão sentindo, enquanto outras param de comer. Ambas as situações são prejudiciais a nossa saúde. 

“A vida de todos mudou e ainda estamos em processo de ajustes seja na vida pessoal como profissional. Foi muito comum, especialmente no auge da pandemia, quando tínhamos restrições para sair de casa e frequentar espaços públicos, as pessoas descuidarem dos exercícios físicos, deixarem de lado momentos de lazer e aumentarem o consumo de comida ultra processada, que são ricos em açúcares, gorduras, sódio e aditivos alimentares que favorecem os processos inflamatórios em nosso organismo. Esses e outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento de depressão e ansiedade em adultos, jovens, idosos e até em crianças. Precisamos ficar atentos aos sintomas e procurar ajuda médica que pode instruir nos tratamentos” afirma Claudia Musa, nutricionista clínica do Programa Mais Saúde da Sodexo On-site Brasil. 

Felizmente vemos que o tema ganhou a agenda das empresas, que tem intensificado as ações junto aos seus colaboradores para ajudar no cuidado da saúde mental. Com isso, notamos que cresceu o interesse das pessoas em manter uma rotina mais equilibrada. É que aponta um relatório de tendências de 2021 da Galunion, com 75% dos consumidores interessados em optar por comida gostosa e fresca, mas que ajude na imunidade e na sua saúde e da sua família. 

Em muitos casos, além de adotar uma alimenção saudável e a prática de atividade física, várias outras estratégias também podem contribuir com a regressão dos sintomas, como técnicas de respiração, adequação na alimentação, terapias complementares e exercícios físicos. 

Claudia conta que nas consultas clínicas do programa Mais Saúde, são atendidas muitas pessoas que se queixam de cansaço ou esgotamento. Muitas vezes conseguimos reverter esses sintomas com uma alimentação balanceada que trará os nutrientes que o corpo precisa. “A vitamina D e ácidos graxos ômega-3, em especial o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA), são elementos fundamentais para a saúde do sistema nervoso central combatendo a ansiedade, por exemplo”, conclui. 

A nutricionista explica ainda que, um dos benefícios associados a esses nutrientes é a regulação dos neurotransmissores dopamina e serotonina, responsáveis por trazer sensação de calma e relaxamento. “Uma dieta rica em EPA e DHA está associada a taxas mais baixas de ansiedade e vitamina D também foi estudada quanto aos efeitos positivos na redução da ansiedade e dos sintomas depressivos. Para obter esses benefícios experimente dicionar peixes como salmão, atum, sardinha e arenque à sua dieta 2 ou mais vezes por semana”. 

Outro fator que precisa de atenção é home office. Claudia explica que quando trabalhamos de casa, temos a tendência de ficar mais sentados, não nos exercitar e consumir mais guloseimas ao longo do dia, que muitas vezes possuem grande quantidade de gordura, açúcar e baixo valor nutricional. “Esse combo pode prejudicar o funcionamento do corpo e da mente”, afirma. Ela ainda comenta que uma saída para quem não abre mão do docinho é optar por escolhas mais favoráveis ao nosso corpo. “O chocolate amargo (70% ou 80%), por exemplo, é uma boa alternativa já que ele contém flavonoides, como epicatequina e a catequina, compostos vegetais que atuam como antioxidantes beneficiando a função cerebral, aumentando o fluxo sanguíneo para o cérebro e melhorarando as vias de sinalização celular.” 

Entre as dicas, a especialista elaborou uma lista dos nutrientes que são necessários para manter a saúde mental em dia e quais alimentos podem ser consumidos para ajudar na absolvição das substâncias:

  • Triptofano: encontrado em alimentos como banana, aveia, chocolate 70% cacau ou mais, sementes (chia, linhaça e girassol), oleaginosas, leite e ovos.
  • Ômega-3: pode ser encontrado em peixes como salmão, sardinha ou atum, sementes de chia e linhaça e oleaginosas como castanha e amendoim.
  • Cálcio: presente no leite e derivados.
  • Magnésio: que está presente no chocolate, castanhas, amêndoas, sementes de abóbora, arroz integral, gérmen de trigo, aveia, abacate e banana.
  • Vitaminas do complexo B: que está presente em folhas verdes escuras como espinafre e couve manteiga, no leite e seus derivados, fígado, frango, ameixa e melancia.
  • Vitamina C: presente na acerola, goiaba, abacaxi, laranja, limão, tangerina, amora, framboesa.
  • Fibras: presentes nas frutas, vegetais e sementes como chia, linhaça e gergelim.
  • B12: pode ser encontrada em alimentos como ovos, peixes, carnes, laticínios e cereais.

 

Sodexo On-site Brasil


Seu filho não gosta de estudar? Especialista orienta como driblar os desafios na hora dos estudos

 Pesquisa aponta perda de aprendizado com o ensino remoto e híbrido durante a pandemia. Este ano, retornaram 100% ao presencial e dicas podem ajudar a recuperar o bom desempenho escolar

 

Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o da educação. A rede pública manteve o ensino remoto na maioria dos estados até maio de 2021, implantando, depois disso, o regime híbrido. Com as aulas online, muitos estudantes viram seu desempenho diminuir. Um estudo do Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para Brasil e a África Lusófona (Clear) aponta que a educação pode retroceder até quatro anos por conta da pandemia. A pesquisa mostra que os alunos no Brasil deixaram de aprender mais em matemática e que a maior perda de aprendizado foi no ensino fundamental, de 34% - no médio, foi de 33%.  


“Foi uma grande mudança para os alunos, que certamente afetou de forma significativa o rendimento e o aprendizado, seja por falta de estrutura ou mesmo pela desatenção e desinteresse, especialmente no modelo de ensino virtual”, comenta Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar.

 

Este ano, a rotina presencial voltou praticamente 100% com o avanço da vacinação. O especialista traz algumas dicas que podem ajudar os alunos nessa retomada a terem um melhor rendimento após tantas mudanças:



1- Crie uma rotina de estudos

A rotina aumenta o foco, a produtividade, o desempenho e o estudante fica cada vez mais concentrado e confiante. O principal objetivo da rotina é auxiliar na organização dos estudos, para assim melhorar o aprendizado a cada dia. “Rotina é algo maravilhoso para a criança e o adolescente. Ela é importante para o corpo, diminui o stress e melhora o ambiente”, acrescenta o especialista.

 

2- Evite distrações

Na hora de estudar, um dos maiores problemas é a distração. Com isso a qualidade do estudo fica comprometida e perdemos foco e tempo. Para evitar distrações, estabeleça horários e locais de estudo.


“O primeiro passo para aprender mais em menos tempo é ter foco. Quando o cérebro tira a concentração dos estudos para qualquer outra coisa, é preciso fazer um esforço muito grande para voltar para o que realmente interessa”, alerta Bruno. “Comunique a familiares e amigos que você precisa estudar em um determinado dia e horário. Coloque o celular no modo avião ou desligue, não deixe abas desnecessárias abertas no computador e, principalmente, controle a ansiedade”, orienta o especialista. 


 

3- Respeite seus limites 

Cada pessoa possui um ritmo diferente de estudo e cada estudante precisa entender o tempo necessário para aprender uma determinada matéria. Além disso, o corpo e a mente necessitam de descanso, alimentação correta, momentos de lazer e boas noites de sono. “Se não estabelecer limites, seus níveis de estresse e ansiedade aumentam e prejudicam a saúde e o aprendizado. Portanto, reserve momentos para fazer o que gosta. Com o corpo e mente sãos, o conhecimento é melhor absorvido”, garante Piva.

 

Piva Educacional


Não briguem no final de semana: Veja dicas para não discutir com o seu amor devido às redes sociais

A infidelidade nas redes sociais pode acontecer de diversas maneiras. Desde uma simples paquera até levar ao âmbito físico (Crédito: Unsplash)

O especialista em relacionamento, Maicon Paiva, dá dicas de como voltar a ter 100% de confiança na sua relação amorosa
 

 

As redes sociais socias fazem parte da vida de bilhões de pessoas ao redor do mundo, seja para uso profissional e/ou pessoal. O mau uso delas faz com que muitas pessoas acreditem que a internet veio para “tirar o lado humano” das pessoas, sobretudo quando deixam de conversar pessoalmente para colocar o rosto frente a telinha de um aparelho. 

De acordo com um estudo divulgado pela plataforma -Cupom Válido- que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial, mais de 4,2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais no mundo, o que representa 53,6% da população mundial. No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais, e a taxa de usuários pelo total de habitantes é de 70,3%, um dos maiores comparado a outros países. 

Já não é novidade que diversos relacionamentos já chegaram ao fim por conta de situações que envolveram a internet. Mesmo não chegando a um ponto final, essas situações podem causar brigas, inseguranças e outros percalços que o casal passa a enfrentar. E a discussão possui vários caminhos: violação de privacidade, exigência por transparência e fidelidade, dentre outras ações. 

“A relação, acima de tudo, deve buscar um equilíbrio. Casais podem ser fiéis sem um, necessariamente, ter acesso ao celular do outro, ao mesmo tempo em que não veem problema em dar a senha para o parceiro(a). A autoanálise deve ser o fator mais importante: se o outro ver suas conversas, terá problema? Ou possui motivos para esconder alguma conversa? Se a resposta for ‘sim’ para alguma dessas perguntas, você deve mudar seus comportamentos”, explica Maicon Paiva, especialista em relacionamentos que fundou a Casa de Apoio Espaço Recomeçar e que já atendeu mais de 35 mil pessoas. 

Dependendo da pessoa, a infidelidade do outro na internet pode ser encarada de forma mais extremista, uma vez que, na nossa sociedade, o ciúme é um sentimento comum, muitas vezes herdeiro de questões psíquicas da infância e que geram o famoso sentimento de posse, o que não deve ser alimentado em nenhuma hipótese, resultando numa grande procura das pessoas por Serviços Espirituais no Espaço Recomeçar, impulsionada pela confiança nos mais de 23 anos de atuação do especialista Maicon na área. 

Para elucidar a situação e ajudar, Maicon Paiva, fundador da Casa Espiritual Espaço Recomeçar e que já atendeu mais de 35 mil pessoas, dá 5 dicas de como se comportar diante das redes sociais com a pessoa amada:

 

1. Opte pela conversa 

Se o seu desejo realmente for construir algo com a pessoa que se relaciona, busque conversar sobre a maneira como vão se comportar diante das redes sociais. Mesmo que cada pessoa tenha o direito à privacidade, um casal pode combinar a melhor forma para lidarem com a situação. Entender que ter a senha do celular do outro não vai evitar uma possível traição pode ser um bom passo para buscar confiança um do outro e não tratá-lo como se fosse uma posse sua.

 

2. Busque a autocrítica 

É muito importante que consiga fazer uma autoavaliação para perceber se seus comportamentos estão errados. Existe alguma conversa em que acha melhor esconder da pessoa amada? A conversa com a pessoa é diferente de quando está ao lado do parceiro(a)? Se a resposta for “sim” para alguma das perguntas, busque mudar seu comportamento.

 

3. Reconheça as falhas 

Assim que perceber uma conversa que a pessoa amada não gostaria de ver, reconheça sua infidelidade, mesmo que ainda não tenha tido contato físico com a terceira pessoa. Inverta os papéis, se coloque no lugar de seu parceiro(a) e se imagine lendo a conversa no celular. Se causar incômodo, é porque a sua conversa não deveria acontecer.
 

4. Se fortaleça espiritualmente 

Muitos casais buscam apoio e fortalecimento através de Serviços Espirituais. Já atendi mais de 35 mil pessoas no Espaço Recomeçar,e muitos buscam pelo Casamento Espiritual como forma de produzir boas energias para a sua relação e fazer com que o outro também vibre com o amor. Se for para o amor ser vivido, as Forças Espirituais darão um jeito de fazer você viver o amor de uma forma mais enérgica e verdadeira.

 

5. Evite os “pseudos amigos” 

Sempre que tiver conversando com alguém e essa pessoa souber que você está comprometida, ela também não deve desconsiderar esse fato. Reconheça brincadeiras de duplo sentido, com teor sexual ou com situações que desvalidam seu relacionamento. Se preferir, bloqueie essa pessoa, pois ela não fará bem para a sua vida amorosa. 

Se deseja voltar a viver a felicidade do amor com toda a sua intensidade, o Espaço Recomeçar está pronto para te ajudar e fazer você vibrar a verdadeira paixão com a pessoa amada.

Consumo de álcool na pandemia: qual o limite entre lazer e vício?


Entre as diversas consequências da pandemia que já perdura dois anos, o uso nocivo de álcool e drogas e seus efeitos na saúde mental têm causado muita preocupação em especialistas da área da saúde.

Diferentemente do que foi divulgado equivocadamente no início da pandemia, o álcool, especialmente o consumo excessivo, enfraquece o sistema imunológico e diminui a capacidade de o organismo combater as doenças infecciosas bacterianas e virais, como a Covid-19.

Além disso, o consumo de álcool está vinculado a mais de 230 doenças, sendo responsável pelo agravamento de problemas hepáticos, cardiovasculares, câncer, tuberculose e HIV/Aids, pelo resultado dos efeitos teratogênicos, tóxicos e imunossupressores do etanol, além de aumentar os casos de violência e suicídio.

O alcoolismo, hoje, é uma das principais causas de mortalidade evitável no mundo, responsável por 3 milhões de óbitos a cada ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Na saúde mental, o impacto do consumo de álcool ocorre tanto em curto como em longo prazo e está relacionado ao efeito depressor que ele causa no Sistema Nervoso Central e à ação sobre os neurotransmissores, como GABA, Glutamato, Serotonina, dopamina e outros, podendo precipitar episódios de violência e agravar quadros de depressão e ansiedade.

Com apenas algumas doses, o álcool pode produzir danos detectáveis à memória, causando episódios de amnésia, conhecidos como “branco”, no qual o indivíduo não consegue se lembrar de detalhes de um evento ou até mesmo de um evento inteiro.

A exposição repetida ao álcool pode causar, ainda, danos cerebrais e tolerância, levando ao consumo de quantidades cada vez maiores, até que a dependência química se instala. Em longo prazo, o uso excessivo pode causar doenças irreversíveis, como cirrose hepática e demências, como a Síndrome de Wenicke-Korsakoff, um distúrbio mental causado por uma deficiência de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras e pessoas desnutridas.

Para tentar aliviar o estresse e preocupações cotidianas, sobretudo devido ao isolamento social imposto pela pandemia, muitas pessoas recorreram ao álcool no ambiente domiciliar. Estudos realizados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em 2020, confirmam que esta preocupação tem sentido: cerca de 52% dos entrevistados citaram pelo menos um dos sintomas emocionais, como ansiedade, nervosismo, insônia, preocupação, medo, irritabilidade e dificuldade para relaxar, para justificar o aumento no consumo de álcool. No Brasil, uma pesquisa realizada pela plataforma “Compre & Confie” indica que a venda online de bebidas alcoólicas subiu 93,9% no período entre fevereiro e maio de 2020, em comparação ao ano anterior.

A busca pelo uso de álcool em situações de estresse ocorre pela impressão de relaxamento que ele causa na fase inicial do uso. Porém, este efeito, chamado de depressor do sistema nervoso central, traz diversas consequências negativas.

Em crianças e adolescentes, ainda serão necessários alguns anos para identificarmos os prejuízos decorrentes da convivência com adultos que aumentaram o consumo de bebida alcoólica durante a pandemia, mas acredita-se que a exposição exacerbada esteja associada à iniciação precoce, pela facilidade do acesso, percepção de aceitação social do consumo e mudança negativa no padrão normativo destes jovens, fazendo com que eles passem a interpretar o beber como algo cotidiano.

A história mostra que o abuso de álcool tende a crescer substancialmente após catástrofes globais, como guerras, exposição a ataques terroristas, situações de luto e crises sanitárias.

Portanto, é possível imaginar que os padrões de consumo de álcool serão aumentados nos próximos anos, com implicações à mortalidade e morbidade associadas. Sendo assim, devemos prestar especial atenção aos métodos adaptativos que escolhemos implementar em nosso estilo de vida neste “novo normal”, para garantir não somente a nossa saúde física, mas sobretudo a saúde mental pelos próximos anos.

 



Dra. Aline Sabino - psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


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