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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Estresse infantil no retorno às aulas presenciais: psicóloga dá orientações a pais e educadores sobre como controlar


Gradualmente, as escolas estão se preparando para o retorno das aulas presenciais. De um modo geral, as instituições estão seguindo um rígido protocolo de segurança sanitária, que inclui a higienização das mãos com álcool gel, distanciamento entre alunos e professores, controle do contato pessoal, entre outras medidas. É preciso ter bastante cuidado e atenção com as crianças neste novo momento, pois estes novos hábitos podem trazer uma situação de estresse e ansiedade para elas.

"Nós estamos passando por um momento de adaptação, e todos os indivíduos estão propensos a refletir essas transformações por meio das manifestações emocionais e com as crianças não seria diferente", frisa Maria Mabel, professora do curso de Psicologia da Estácio. Segundo a profissional, esta fase pode ser um exemplo das influências normativas do desenvolvimento humano, o qual está sendo regulado pela história, e a forma como lidamos é que vai nos dizer se teremos mais aspectos positivos ou negativos relacionados a esse acontecimento.

Neste contexto, a especialista esclarece, os pais e os educadores são os principais responsáveis para o auxílio às crianças a ressignificarem esse momento de forma positiva. "O primeiro aspecto que devemos pensar é: em qual fase do desenvolvimento essa criança está inserida? Quais aspectos ela consegue compreender com mais facilidade a partir do seu desenvolvimento cognitivo? Dependendo dessas respostas podemos pensar em estratégias que beneficiem melhor cada criança em sua fase de desenvolvimento - primeira infância, segunda infância e terceira infância", detalha a psicóloga.

Para Mabel, o primeiro passo é conscientizar a criança sobre esse contexto atual, enfatizando a importância sobre a manutenção do distanciamento social e o uso obrigatório de máscara. "Para as crianças menores, com até sete anos, é necessário que essa psicoeducação seja realizada com vocabulário acessível à linguagem dela e com exemplos concretos, pois elas ainda não apresentam o desenvolvimento cognitivo suficiente para entender temas e situações que não consigam visualizar. Já para as crianças maiores, a partir de oito anos, a orientação pode ser com uma linguagem um pouco mais elaborada, pois nessa a fase elas já conseguem utilizar o raciocínio e a lógica de forma elementar", explica.

Outro ponto importante, segundo a psicóloga, é promover formas que as crianças interajam entre elas, mesmo respeitando as regras de distanciamento social. "Uma sugestão é criar um código para representar o abraço, por exemplo, visto que o gesto não pode acontecer de fato, e assim, as crianças conseguirão se sentir acolhidas e abraçadas pelos coleguinhas mesmo distantes", orienta.

Além disso, os professores podem praticar momentos de relaxamento, onde as crianças se sintam bem naquele ambiente e, assim, diminuirão sintomas de estresse e ansiedade que podem ocorrer. "Para os pais, recomendamos que sempre estejam presentes nesse processo de volta às aulas, perguntando ao filho como foi seu dia na escola, se se sentiu bem ou se teve medo por não estar no seu ambiente familiar, se se sente seguro
para ir novamente. É importante fazer com que as crianças expressem suas emoções e se sintam integrantes do seu processo de desenvolvimento, isso irá ajudá-las a construir autonomia e diminuir os sintomas relacionados à ansiedade e estresse", destaca.

A psicóloga frisa ainda que as crianças menores nem sempre conseguem expressar seus sentimentos e pensamentos através da linguagem verbal, então é importante que os pais prestem atenção em seus comportamentos e brincadeiras, onde elas podem expressar suas emoções mais facilmente. "No mais, se os pais e professores perceberem que as crianças não estão conseguindo ressignificar os novos acontecimentos de forma positiva, é importante procurar a ajuda de um profissional de Psicologia para orientá-los a realizar intervenções com a criança, se houver necessidade", ressalta.


8 dicas úteis para não fazer feio na hora de apostar em um cassino pela 1ª vez!

Se no Brasil os cassinos são proibidos por lei desde a década de 40, no exterior algumas casas de apostas figuram como a representação máxima do glamour ao atrair turistas de todas as partes do mundo em busca de algo em comum: a sensação de estar em um filme de Hollywood. O cinema, aliás, é um dos grandes responsáveis por aguçar ainda mais a curiosidade do brasileiro, que se vê cada vez mais interessado em conhecer de perto a euforia de apostar alguns dólares sem infringir a lei.

Pensando em quem ainda não vivenciou essa experiência, o Enjoy Punta del Este, maior cassino da América do Sul, separou algumas dicas úteis para que os marinheiros de primeira viagem não façam feio na hora de apostar e, quem sabe, faturem algum dinheiro...

Confira:

- O que jogar?

Um bom cassino oferece uma grande variedade de jogos, que vão desde modalidades com cartas, como póquer e Black Jack, que exigem certo conhecimento técnico, às tradicionais slot machines, também conhecidas como máquinas caça-níqueis. Essas, a propósito, chegam a representar mais de 60% das receitas de um cassino pela quantidade de máquinas disponíveis para apostas. O fato de não apresentarem grandes dificuldades ao jogador a credenciam como “um bom começo” para iniciantes. Dados e roleta também figuram entre as opções e são bem concorridos, mas assim como as máquinas, dependem única e exclusivamente da sorte.


- Entenda as regras do jogo

Antes de se aventurar no mundo das apostas é muito importante que você saiba jogar o que escolheu. Muitos jogadores ficam extremamente irritados ao compartilhar uma mesa com alguém que não entende nada do jogo. Fazer perguntas em demasia também não é uma boa prática. Então, antes de sentar à mesa, trate de aprender as regas do póquer, black jack ou qualquer outra modalidade.

P.S: Alguns cassinos, como o Enjoy Punta del Este, oferecem algum tipo de cursinho para iniciantes. Vale a pena checar.



- Cuidado ao interagir com outros jogadores

Tome muito cuidado ao interagir com outros jogadores nas dependências de um cassino. Tente ser cordial, mas sem muita intimidade. Nunca critique a forma de jogo de alguém e jamais ofereça ajuda a ninguém. Imagine só ser culpado pela perda de dinheiro alheiro após algumas dicas furadas. Melhor evitar. Se possível, evite ficar observando uma mesa por muito tempo sem participar. Isso pode gerar desconfiança.   



- Manuseio das cartas

Evite broncas! Se estiver jogando póquer ou Black Jack, tenha cuidado com as cartas. Seja gentil. Não as force, nem aperte muito. Tenha cuidado também com copos de bebidas e suas possíveis marcações. Alguns jogadores, mal intencionados, tentam manipular o jogo por meio de truques como esses e os crupiês estão de olho.



- Foto paro o Instagram?

Muita calma nessa hora. Por mais empolgante que seja a sua primeira vez em um cassino, registrar tudinho no Instagram não parece ser uma boa ideia. Algumas casas de apostas são bem rigorosas quanto ao uso de câmeras e celulares. Se estiver sentado em uma mesa de jogos então... O motivo é bem simples: segurança e privacidade dos outros jogadores.


- Gorjetas


Em alguns países a gorjeta é mais do que esperada, é obrigatória. Portanto, é de bom tom avaliar o costume local e verificar a necessidade de dar um agrado ao crupiê e ao garçom/garçonete. Se for o caso, leve em consideração o tratamento recebido ao escolher o valor.



- Fichas

Fora as máquinas caça-níqueis, que aceitam dinheiro, todos os outros jogos utilizam fichas, que devem ser adquiridas antes com crupiê. Mas atenção: não entregue o dinheiro diretamente para ele. Crupiês não podem encostar nas mãos de jogadores para evitar fraudes. Coloque o dinheiro na mesa e espere que ele faça a troca das notas pelas fichas. Depois disso é só apostar e #Enjoy.


Nunca aposte mais do que pode

Pode parecer clichê, mas ao visitar um cassino, seja em Las Vegas, no Enjoy Punta del Este ou até mesmo em um cruzeiro, nunca aposte mais do que pode gastar. A probabilidade de vencer é muito menor que a de ganhar, afinal tudo depende da sorte e, em alguns casos, da sua habilidade em jogar cartas. Então a dica é: ao visitar um cassino, separe uma quantidade específica de dólares que está disposto a apostar e mais nada. Se perder, valeu a experiência. Se ganhar, melhor ainda.

 


Enjoy Punta del Este Resort & Casino


O Dia do Orador

As regras de ouro para oradores


O dia do orador é comemorado no dia 27 de janeiro. Um mês muito especial, pois ele abre o ano com uma grande festa: Dia da Confraternização Universal e comporta várias temáticas em seu percurso, tais como a paz, a luta contra o preconceito, saúde e cultura.

Nas pesquisas realizadas, não identificamos quem estabeleceu esse dia e nem o porquê de consagrarem um dia para o orador. Mas, conhecemos vastamente a importância desse papel pessoal, social e profissional na vida das pessoas.

O Dia do Orador tem como objetivo prestar uma homenagem para todas as pessoas que se utilizam da arte de falar em público, da retórica e da eloquência como recursos para suas atividades pessoais, sociais e profissionais. Mas, quem são esses profissionais? Onde estão essas pessoas? Quem são os Oradores?

Atualmente, não existem oradores profissionais, mas, sim, profissionais oradores. Uma boa oratória, hoje, é uma exigência para todas as atividades humanas. Portanto, se você é um profissional que almeja desenvolver um diferencial competitivo, precisará treinar a sua oratória.

Você tem medo ou dificuldades para falar em público?

Você não está sozinho! A grande maioria das pessoas tem medos ou dificuldades para falar em público. O importante, nesse quesito, não é a constatação, mas sim, a busca pelas soluções adequadas ao seu caso.


São duas as questões que precisam ser avaliadas:


Seus medos e dificuldades são motivados por falta de conhecimento e de experiências? Então você precisa investir em seu autodesenvolvimento. Procure cursos apropriados, com profissionais preparados, com métodos eficientes e comprovados. E depois, parta para ação!


Seus medos e dificuldades estão no campo dos bloqueios e traumas? Então, nesse caso, você precisa aliar um treinamento eficiente, assertivo de oratória com um processo terapêutico. Onde você poderá compreender e ressignificar suas histórias compreendendo a origem dos bloqueios e traumas. Efetivamente, você precisa cortar o mal pela raiz.

Dicas de ouro para os oradores

Podemos relacionar 06 dicas de ouro para você se destacar na oratória:

Invista em você – conheça suas habilidades, potencialidades e fraquezas. Invista em suas habilidades e enfrente suas fraquezas com determinação e responsabilidade;

Ame o conhecimento – o (a) orador (a) é um (a) amante do conhecimento, adora estudar, ler e aprender. Mesmo assim, você não sabe de tudo; portanto, aprenda a pesquisar os conteúdos, assuntos e temas com os quais
você vai se apresentar;

Aprenda a organizar, planejar e estruturar seu discurso com lógica, objetividade, coerência e criatividade;

Conheça e aplique as técnicas de comunicação não verbal, através dos seus gestos, posturas, movimentação, expressões faciais e micro expressões. O corpo fala e você precisa dominar essa linguagem;

Conheça, treine e exercite a sua voz. Não existe voz feia e inadequada; existe é voz destreinada. É fundamental um treinamento vocal para passar confiança e credibilidade na voz;

Conheça os recursos, as técnicas e as ferramentas que tornam sua comunicação mais dinâmica, criativa e assertiva. Entre estas, destacamos: recursos visuais e audiovisuais, contação de história ou storytelling.

Sabemos que você, orador, está em todos os lugares onde existam pessoas necessitando de um conhecimento, uma informação, uma palavra de apoio e um sorriso amigo, um atendimento e acolhimento solidário. Seu papel na sociedade é fundamental, você transforma vidas e pode transformar o mundo. Parabéns pelo seu dia e parabéns pela sua dedicação, empenho e desejo de fazer a diferença onde você estiver. Afinal, o sucesso da oratória exige 10% de inspiração e 90% de transpiração.


 


INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser

Sirley Machado Maciel - Analista comportamental, terapeuta e escritora

www.intrepeds.com

Facebook: Intrepeds.Desenvolvimento

sirleym.maciel@gmail.com

Facebook: Sirley Machado Maciel Intrepeds


Entenda a ordem de vacinação contra a Covid-19 entre os grupos prioritários

Foto: Tony Winston/MS
Plano Nacional de Operacionalização elaborado pelo Ministério da Saúde orienta estados e municípios sobre as populações que devem receber as doses antes, de acordo com a oferta de vacinas 


O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, estabelece uma ordem de vacinação para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade na imunização foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 

O Ministério da Saúde optou por priorizar a vacinação de determinados grupos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, a proteção dos cidadãos com maior risco para coronavírus, além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais. Para isso, foi definida uma lista de grupos prioritários, que somam mais de 77,2 milhões de brasileiros. Confira abaixo: 

·       Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;

·       Pessoas com deficiência institucionalizadas;

·       Povos indígenas vivendo em terras indígenas;

·       Trabalhadores de saúde;

·       Pessoas de 80 anos ou mais;

·       Pessoas de 75 a 79 anos;

·       Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;

·       Povos e comunidades tradicionais quilombolas;

·       Pessoas de 70 a 74 anos;

·       Pessoas de 65 a 69 anos;

·       Pessoas de 60 a 64 anos;

·       Comorbidades;

·       Pessoas com deficiência permanente grave;

·       Pessoas em situação de rua;

·       População privada de liberdade;

·       Funcionários do sistema de privação de liberdade;

·       Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);

·       Trabalhadores da educação do Ensino Superior;

·       Forças de segurança e salvamento;

·       Forças Armadas;

·       Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;

·       Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;

·       Trabalhadores de transporte aéreo;

·       Trabalhadores de transporte aquaviário;

·       Caminhoneiros;

·       Trabalhadores portuários;

·       Trabalhadores industriais. 

O Ministério da Saúde recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas. 

A pasta trabalha para que, de maneira escalonada, a vacinação contra a Covid-19 seja ofertada para toda a população brasileira de forma ágil, segura e simultânea. Desde o dia 18 de janeiro, início da imunização no Brasil, mais de 7 milhões de doses já foram enviadas aos estados. 

O Governo Federal firmou três acordos de encomenda tecnológica, que garantem mais de 354 milhões de doses ao longo de 2021: 

·       Fiocruz/AstraZeneca: 102,4 milhões de doses previstas até julho e em torno de 110 milhões no segundo semestre, oriundas de produção nacional;

·       Instituto Butantan/Sinovac: previstas 46 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e 54 milhões no segundo semestre;

·       Covax Facility: previstas 42,5 milhões de doses (10 laboratórios estão negociando o cronograma de entrega com o consórcio).

 

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde


Verão exige cuidados redobrados com a dengue

Em 2020 foram notificados quase 1 milhão de casos prováveis de dengue no país.


A dengue constitui um sério problema de saúde pública no Brasil e esta época do ano é a mais preocupante. Isso porque no verão, devido às condições ambientais favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a propagação da doença é ainda maior e, portanto, os cuidados devem ser redobrados. Em 2020, mais de 90% dos casos prováveis de dengue ocorreram entre janeiro e junho, de acordo com o Ministério da Saúde.

De acordo com Elma Pereira dos Santos Polegato, médica-veterinária e presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), em todo o Brasil há profissionais da área atuando na gestão, planejamento e execução das medidas de controle de enfermidades como dengue, zika e chikungunya.

“A atuação do médico-veterinário está diretamente ligada às ações preventivas das doenças. No combate ao Aedes aegypti, o profissional trabalha de forma integrada, em conjunto com outras áreas da Saúde”, informa Elma.

Cabe ao médico-veterinário, por exemplo, identificar potenciais riscos no meio ambiente e prevenir o estabelecimento de condições que afetem a saúde humana, antes que a doença se manifeste.

“O profissional de Medicina Veterinária possui uma ampla formação em epidemiologia, toxicologia e outras especialidades que o colocam como peça fundamental em qualquer intervenção ambiental de saúde pública”, explica o médico-veterinário Mário Ramos de Paula e Silva, membro da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP.


Prevenção

No que se refere às medidas preventivas, Mário diz que impedir o acúmulo de água parada tanto dentro quanto fora dos domicílios continua sendo a maneira mais eficaz de se evitar a dengue. “Devemos eliminar os criadouros do Aedes aegypti tais como latas, garrafas, pneus, caixas d' água, lonas plásticas e quaisquer recipientes que possam juntar água”, reforça.

Elma Polegato corrobora essa opinião e afirma que a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito. “Vasos de plantas, galões de água, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas, são possíveis criadouros”, complementa.

É importante lembrar que durante todo o ano esses cuidados devem ser tomados, mas os períodos chuvosos merecem uma atenção especial. “Na época das chuvas, o ciclo do mosquito é favorecido, motivo pelo qual devemos nos preocupar mais”, diz Mário.


Dengue e Covid-19

Com a pandemia de Covid-19, os sintomas da dengue podem ser confundidos. Sobre isso, Mário ressalta que é necessário consultar um profissional de saúde que poderá fazer o diagnóstico diferencial entre as doenças.

“Devemos nos preocupar em seguir atentamente todas as orientações sanitárias oficiais, tanto do Ministério da Saúde quanto das secretarias Estadual e Municipal de Saúde, quanto à prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças”, afirma.

Elma esclarece que ambas as doenças são viroses e costumam provocar dor de cabeça, febre e dor no corpo. “No entanto, como a Covid-19 é uma doença respiratória, é mais comum que o paciente apresente outros sinais como alteração do olfato e paladar, tosse seca, falta de ar e problemas respiratórios mais graves, como pneumonia. Já, no caso da dengue, além de não serem frequentes sintomas respiratórios, é comum a ocorrência de dores nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo e problemas gastrointestinais” alerta a médica-veterinária.

“De uma forma ou de outra, a orientação é buscar assistência na Atenção Primária à Saúde, na Unidade Básica de Saúde ou no posto de Saúde da Família mais próximo para as medidas cabíveis de acordo com o caso”, conclui Elma.

 



CRMV-SP - Tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

www.crmvsp.gov.br


Vacinação favorece investimentos em 2021, aponta especialista

Cenário positivo deve afetar quem deseja começar a investir, além de mercados prejudicados pela pandemia


As recentes notícias sobre a vacinação para a covid-19 têm impacto direto na economia. Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, o tratamento efetivo contra o coronavírus tira o Brasil e o mundo de um cenário de instabilidade nos investimentos e deve trazer recuperação aos mercados mais prejudicados pela pandemia. 

“Começamos o ano bem melhor do que saímos em 2020, com uma vacina mais próxima da população brasileira. E isso gera impacto nos investimentos, já que o último ano foi pautado pela instabilidade econômica”, explica Bernardo Pascowitch. “Além disso, o início do ano é o melhor período para quem deseja começar a investir: é um ótimo momento para organizar as finanças”.

Para quem deseja começar a investir, o primeiro passo é ter um controle de suas despesas essenciais. “É importante anotar os gastos com alimentação, moradia, água, luz, telefone, gasolina e outras despesas fixas. E a soma desses valores indicará o seu custo de vida mensal. A definição dos gastos é essencial para saber o quanto a pessoa pode destinar aos investimentos”, detalha Pascowitch.

O especialista aponta que o segredo de um bom investidor é desenvolver hábitos, e ressalta que a pessoa deve ficar sempre atenta à sua condição financeira atual. “O importante é a pessoa entender que, assim que receber o salário, ela deve separar uma quantia para os investimentos. Mas ela não deve se comprometer com o que não consegue arcar. Vale começar com pouco, R$ 30,00, R$ 50,00 ou R$ 100,00, e ir aumentando o valor”, complementa.

Após juntar o dinheiro, o desafio seguinte é escolher onde investi-lo. “Para começar, eu recomendo investimentos de renda fixa com baixo risco e liquidez diária, que apesar de não serem os investimentos mais rentáveis do mercado, são os mais seguros”, pontua Bernardo. 

No Brasil, a forma mais popular de investimento é a poupança, mas ela não é a mais recomendada. “O problema da poupança é seu baixo rendimento. É importante buscar outras opções em renda fixa que tenham um melhor rendimento, mas com a mesma segurança, como CDB, LCI, LCA e fundos de renda fixa”. 


Setores em recuperação também se beneficiam

O cenário tende a ser positivo tanto para investidores, quanto para empresas de diversos setores. “As companhias que sofreram muito por conta da pandemia tendem a se destacar neste novo ano. Seis setores devem apresentar sinais de recuperação: educação, bancos, companhias aéreas, shoppings centers, turismo e shows e eventos”, pontua Pascowitch. “Os bancos, por exemplo, ainda estão bastante pressionados por conta do crédito. Com a vacinação, a qualidade do crédito tende a melhorar e o setor deve emprestar mais, reduzir o provisionamento e ter suas ações valorizadas”.

Outro setor que deve ser beneficiado é o de fundos imobiliários (FIIs). “Em um cenário de vacinação, os fundos imobiliários devem se valorizar, principalmente aqueles que mais sofreram com a pandemia, como os de shopping centers. Entretanto, com a possibilidade de novas ondas do coronavírus e, respectivamente, de novas quarentenas, os FIIs ainda estão muito pressionados e instáveis para os próximos meses. Vale uma ressalva também para os fundos de lajes corporativas, já que não sabemos se as empresas vão voltar plenamente a atuar em escritórios ou se manterão o home office”, pontua o especialista.

Bernardo destaca que há mercados que já subiram consideravelmente ainda em 2020, revertendo a queda inicial do início da pandemia. É o caso das empresas varejistas e de tecnologia, que não devem ter novas grandes valorizações com a vacinação. Entretanto, é importante que o mercado se atente não só às projeções, mas principalmente às medidas concretas.

“Há um otimismo exacerbado com as vacinas, mas os calendários de vacinação seguem em aberto, com indefinições políticas. Portanto, precisamos ficar atentos às concretizações dos fatos. Os anúncios de vacinação contra à covid-19 são importantes, mas suas consequências somente chegarão quando a população for efetivamente vacinada”, conclui. 


Sint Maarten suspende temporariamente a entrada de turistas da América do Sul

Vista aérea de St. Maarten/St. Martin
Desde 27 de janeiro, uma proibição temporária de entrada na ilhan desde vários países ao redor do mundo, incluindo da América do Sul, entrou em vigor

 

O governo de Sint Maarten, no Caribe, está prestando atenção especial ao desenvolvimento de novas variantes do COVID-19, que parecem ser mais contagiosas. Por isso, e no esforço de proteger seus cidadãos, a proibição de entrada de pessoas dos seguintes países acaba de entrar em vigor no dia 27 de janeiro e até novo aviso: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, África do Sul, Suriname, Reino Unido, Uruguai e Venezuela.

A medida foi informada pela ministra responsável pelo Ministério do Turismo, Economia, Transportes e Comunicações, Ludmila de Weever. O aeroporto Princesa Juliana, localizado na ilha, é uma das principais portas de entrada para aquela região do Caribe e recebe voos de várias partes do mundo. Ele atende turistas que viajam também para o lado francês do território, Saint Martin, e para outras ilhas como Anguilla e Saint Barth.

As autoridades locais estão auxiliando os turistas dos referidos países que se encontram na ilha atualmente, para que possam regressar aos seus destinos. Foram dadas duas semanas de prazo para que todos possam cuidar dos trâmites com tranquilidade.

St. Maarten é a menor ilha do mundo compartilhada por duas nações - Holanda e França -, fato que lhe confere atmosfera europeia com toque caribenho. Como "capital gastronômica do Caribe", St. Maarten oferece uma variedade eclética de cozinhas em mais de 365 restaurantes, um para cada dia do ano, para satisfazer todos os gostos e bolsos.

www.vacationstmaarten.com


Entenda como a pandemia mudou o perfil de quem compra e aluga imóveis


Apesar das previsões pessimistas de muitos especialistas, o mercado imobiliário presenciou um expressivo crescimento do setor mesmo na pandemia, segundo aponta pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Em setembro do ano passado, houve um aumento de 19,2% nas vendas de imóveis residenciais, em comparação com o mesmo mês em 2019. Essa expansão do segmento está associada à baixa na taxa básica de juros e à implementação do home office, que fez com que o perfil do comprador mudasse, devido  ao isolamento social. Hoje, a residência não é mais vista apenas como local de descanso.

Uma tendência que vem sendo apontada por especialistas é que casas e apartamentos com espaços que possam ser convertidos em escritórios estão sendo mais procurados. Também, aumentou a preferência por locais mais afastados para aqueles que desejam ter uma melhor qualidade de vida, uma vez que as idas ao escritório cessaram ou diminuíram consideravelmente.

Com um crescimento de 300% durante a pandemia, a Arbo Imóveis, startup paranaense que oferece ferramentas para facilitar a compra e venda, é um exemplo de como a cultura do home office mudou o perfil do comprador não só em relação aos imóveis procurados como também na forma de pesquisar e comprar. Segundo, Manoel Gonçalves, CEO da empresa, o sucesso da plataforma se deve ao fato de esta  desburocratizar e dar maior celeridade aos processos, além de o vendedor e o comprador poderem realizar “tudo de forma online.”

Ainda segundo Manoel, “se antes o país vinha numa tendência maior pela locação, hoje, com a condição econômica atual, o número de vendas se equipara ao de aluguéis -  além de a localização influenciar menos que anteriormente, e tamanho e características do imóvel terem ganhado mais relevância.”

 

Como as empresas e profissionais autônomos devem elaborar o termo de consentimento exigido pela LGPD?

Pelos termos da Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) uma das bases legais que autorizam o tratamento de dados pessoais é o consentimento do titular, que nada mais é do que a autorização da pessoa a quem os dados se referem sobre o tratamento que neles será realizado. 

Assim, em alguns casos, as empresas/profissionais terão que coletar o consentimento dos titulares para que o tratamento de dados seja lícito. Para tanto, algumas cautelas devem ser tomadas para que o consentimento seja considerado válido. 

O primeiro cuidado que deve ser tomado é a colheita deste consentimento por escrito ou por qualquer outro meio capaz de demonstrar a manifestação da vontade do titular. Tal medida também é importante como elemento de prova para comprovar a conformidade com a LGPD. Importante ressaltar o seguinte ponto: caso este consentimento esteja inserido dentro de um contrato ou qualquer outro documento que conste outros assuntos e cláusulas, é imprescindível que o termo de consentimento seja colocado de forma destacada das demais cláusulas. 

O consentimento do titular deve ser obtido de livre e espontânea vontade. Isso significa que o titular não pode se sentir coagido ou ameaçado a assinar o termo de consentimento para ter acesso ao serviço/produto. Inclusive, este é um dos motivos que a nova política de privacidade do WhatsApp está sendo tão criticada: não é possível o usuário discordar ou alterar o modo como os seus dados serão tratados pelo aplicativo. 

Enquanto não temos a regulamentação da nossa ANPD - Autoridade Nacional de Proteção de dados, os posicionamentos das autoridades europeias são importante diretrizes. Para tal Comissão, o consentimento não será considerado livre quando existir um desequilíbrio entre o titular e a empresa e/ou profissional que o coletam, como é o caso da relação de emprego. Nestes casos deverão ser utilizadas outras bases legais previstas na LGPD para legitimar o tratamento. 

O consentimento deve ser informando e específico. Isso implica que termos genéricos, sem grandes explicações não serão considerados válidos e podem implicar na sua nulidade. Para que estes requisitos sejam atendidos, devem ser fornecidos ao titular, no mínimo, as seguintes informações: 

· a identidade da organização que efetua o tratamento dos dados;

· os fins para os quais os dados estão a ser tratados;

· o tipo de dados que serão tratados;

· a possibilidade de revogar o consentimento;

· se aplicável, o fato de os dados serem utilizados para a tomada de decisões exclusivamente automatizadas, incluindo a definição de perfis;

A empresa e o profissional devem adotar linguagem simples e de fácil compreensão, evitando termos técnicos e complexos para que o titular entenda exatamente quais tratamentos serão realizados nos seus dados 

A LGPD garante que o titular tem o direito de revogar o consentimento em qualquer momento. Uma vez revogado o consentimento a empresa e o profissional autônomo devem cessar o tratamento de dados daquele titular. Por isso a empresa e profissionais deverão a partir de agora manter um canal de atendimento ao titular e um sistema de gestão dos consentimentos obtidos. 

Deve ser lembrado que uma vez obtido o consentimento, o tratamento de dados deve ser totalmente vinculado aos seus termos, não podendo a empresa e o profissional realizarem tratamentos diversos daqueles que foram informados e consentidos pelo titular. Caso a empresa e o profissional queiram realizar outros tratamentos não previstos no termo original, novo consentimento deverá ser obtido. 

Diante do exposto, fica claro que a elaboração do termo de consentimento de forma válida não é assim tão simples, haja vista os diversos pontos que devem ser considerados para que a sua elaboração atenda aos termos da lei. As empresas e profissionais devem tomar cuidado com “modelos prontos” ou copiados. Cada caso é um caso e apenas a orientação profissional e o pleno conhecimento do modelo de negócio é que são capazes de garantir a elaboração de termo de consentimento válido, sob pena de autuações, denúncias, processos judiciais e fiscalizações em face da empresa e profissional.

 



Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)


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