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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A diferença entre o artista e o empresário

Em primeiro lugar, deixe-me esclarecer: quando se fala em artista no mundo dos negócios, se fala no profissional ou técnico que tem determinado conhecimento específico ou habilidade. Isto é, o engenheiro, o contador, o advogado, o dentista etc. Todos eles são técnicos, artistas de suas respectivas artes ou profissões.

Nesse sentido, a grande pergunta que fica para donos de empresa é: ser um excelente artista, ou técnico, garante sucesso nos negócios?

Como você pode imaginar, com certeza não. Mesmo sendo imprescindível uma empresa ter uma excelente qualidade de entrega de serviços e produtos, só isso não garante sucesso, existem várias outras competências que um empresário deve desenvolver.

Na verdade, focar somente na visão técnica, ou seja, a parte operacional da empresa e esquecer outros fatores importantes que veremos a seguir, é uma das principais causas da mortalidade e estagnação de empresas dos mais variados segmentos.

O que quero dizer é que existem competências e atividades muito específicas a serem feitas e desenvolvidas quando se tem uma empresa. Na maioria das vezes, ou o empresário não sabe quais são, ou não cumpre o seu papel por qualquer outra razão.

Dito isto, qual o real papel do empresário?

Para responder, vou introduzir os três principais papéis que o dono de empresa exerce ou deveria exercer.


  1. O Técnico ou Artista

Usar a visão do técnico significa garantir a excelência na entrega do produto ou serviço. Em muitas empresas o dono precisa, literalmente, pôr as mãos à obra.


  1. O Gestor

Em resumo, o gestor é a figura que cuida de dois aspectos importantíssimos: o time e os indicadores. Usar o papel do gestor significa motivar e desenvolver a equipe, além de acompanhar os principais indicadores e índices do negócio, tais como: Indicadores de vendas, financeiros e de fluxo e caixa, evolução de projetos etc.


  1. O Empresário

O empresário tem o papel de cuidar de fatores externos à empresa, como seu posicionamento frente aos clientes e concorrentes, além de olhar para o futuro e a perpetuidade do negócio.

Muitas vezes, donos de empresas estão presos em atividades relacionadas ao papel do técnico ou artista, ficam tão sobrecarregados com essas atividades operacionais que não conseguem mais exercer o papel de gestor ou de dono de seu próprio negócio.

O resultado disso todos nós já conhecemos: um número avassalador de empresas endividadas ou quebradas, sem falar na própria qualidade e estilo de vida do dono, que fica em segundo plano.

Frente ao que foi exposto, convido você a responder a si mesmo os seguintes questionamentos: onde está o seu foco na maior parte do tempo? No papel do técnico ou artista? Sente-se sobrecarregado pela operação?  Está no papel de gestor? Vem cuidando dos indicadores e da equipe?  Ou está no papel de empresário? Já tem planejado o futuro da empresa?

Muitos donos de empresa ficam assustados ao perceber que gastam sua energia em atividades erradas e negligenciam aspectos importantes do negócio. Caso você se identifique, saiba que sempre há tempo de fazer mudanças significativas para colher melhores frutos.

O papel de um coach de negócios é exatamente o de assessorar e desenvolver os donos de empresa para que possam assumir e exercer os papéis de Gestor e Empresário com excelência, isso de forma sistemática e embasada nos mais consagrados conceitos e metodologias de gestão.

Espero que esse conhecimento tenha contribuído para que você possa expandir sua visão empresarial. Ao exercer com maestria o papel de gestor e empresário, você poderá planejar e tomar ótimas decisões, para desfrutar de maiores e melhores resultados nos negócios, além de uma jornada profissional muito mais próspera e significativa.

 


Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas.Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br/

 

94% dos brasileiros compra um produto levando em conta o atendimento

Mesmo assim, apenas 11% dos brasileiros saem totalmente satisfeitos dos atendimentos


Consumidores brasileiros querem mesmo é serem bem atendidos. Em pesquisa realizada pela Hibou, empresa de monitoramento e pesquisa, que participa do GRAIN, um grupo de empresas independentes que objetiva transformar clientes em fãs, com mais de 2.600 pessoas, em outubro deste ano, nota-se a grande relevância que o atendimento tem na hora da compra de produtos e serviços. Mesmo que 98% dos brasileiros busque a qualidade daquilo que está comprando, 94% querem mesmo é um bom atendimento. 79% quer preço e 81% olha para a garantia.

"Apesar de serem consumidores preocupados com a qualidade no atendimento, apenas 11% se consideram totalmente satisfeitos. 39% fica muito satisfeito e 40%, médio satisfeito com a forma como é atendido quando está comprando algo. Na opinião dos brasileiros, as marcas mais citadas que melhor atendem seus clientes são: Amazon, Magazine Luiza, Mercado Livre, Apple, Brastemp, Samsung, Nubank." diz Ligia Mello, sócia da Hibou e responsável pela pesquisa.

Mas afinal, o que é um bom atendimento para o brasileiro? Para 96,7% é o atendente ouvir o que estão falando. Para 96,5% é o atendente explicar de maneira clara o que está sendo questionado, 95,8% é conhecer bem do produto ou serviço que está oferecendo. 94,3% ser claro em relação às vantagens e desvantagens de um produto, 91,3% ter agilidade para resolver dúvidas e 73,3% sugestões pertinentes ao que está sendo buscado. "Ou seja, o brasileiro quer o básico num bom atendimento, e pela pesquisa, vemos que não é isso que o mercado está oferecendo", diz Ligia Mello. "E quando dá errado, o pós-venda não lida com reclamação. 6 em cada 10 brasileiros não acredita que as empresas não sabem como agir neste momento" finaliza.

A fidelidade às marcas, segundo metade dos brasileiros está no bom atendimento. "Grande oportunidade para todos os tipos de verticais. Aprimore seu atendimento que a chance de recorrência é maior" explica Ligia. Para quem já vem pecando, a pesquisa traz outra boa notícia: para desistir de vez de uma marca, 53,9% passam por 2 ou 3 experiências ruins - ou seja, são muitas chances - e 33,3% após uma experiência ruim.

52,1% dos brasileiros acreditam que não há nenhuma operadora de celular e internet móvel capaz de oferecer bom atendimento. Para 34,3% essa incapacidade é dos provedores de tv a cabo e internet fixa. 17,5% não tem fé no atendimento dos planos de saúde.

Mas o que espanta de vez o cliente? Para 72,3% dos brasileiros, uma marca não tem chance após grosseria de funcionário. Já para 61.1%, não se pode fazer negócio com quem esteja em sites de reclamação do consumidor. 55,4% perde a confiança em empresa que sai em noticiário com escândalo de corrupção. "Interessante prestar atenção no papel do funcionário. Para 52% dos brasileiros, um funcionário da empresa impacta totalmente a experiência de compra. O que isso nos mostra, como uma grande conclusão: treinamento é fundamental", afirma Ligia.

Um ponto importante levantado na pesquisa é que existem alguns itens pelos quais os consumidores estão dispostos a pagar mais para ter na sua rotina de consumo. 18,2% pagaria um pouco mais para comprar de marcas responsáveis socialmente, 16% se a marca realmente entregasse eficiência e 12% para marcas que tornassem o pagamento mais fácil e rápido. "O consumidor aprendeu a priorizar seus valores no momento da compra, com isso entende melhor o custo x benefício de determinadas compras" conclui Ligia Mello.



Hibou

https://www.grain.net.br


Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes?

 

Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E como será que fica essa questão agora na Black Friday? Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano.

 

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

 

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

 

Essa atenção deve ser redobrada em uma época como a Black Friday, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.

 

Como o consumidor pode se proteger?

 

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.

 

A Lei entra em vigor em 2021

 

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

 

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei

 

 

Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados

Apenas 28% das pessoas no Brasil estão satisfeitas com infraestrutura do país, mostra Ipsos

Grau de contentamento do brasileiro fica muito aquém da média das 27 nações avaliadas pelo estudo, que é de 43%


Menos de três em cada dez habitantes do Brasil estão satisfeitos com a infraestrutura nacional. É o que mostra a pesquisa Global Infrastructure Index, realizada anualmente pela Ipsos com entrevistados de 27 países - sendo mil brasileiros. Enquanto 28% expressaram muita ou razoável satisfação, 23% declararam-se indiferentes e 48% disseram estar razoavelmente ou muito insatisfeitos. Por infraestrutura, entendeu-se, no estudo, coisas nas quais as pessoas confiam, como redes rodoviárias, ferroviárias e aéreas, utilidades como energia e água, banda larga e outras comunicações.

Os chineses foram os respondentes que demonstraram maior contentamento com a infraestrutura de sua nação (90%). Em segundo lugar no ranking ficou a Arábia Saudita (80%) e, em terceiro, a Holanda (77%). Por outro lado, Itália (17%), Peru (18%) e Hungria (21%) são os menos satisfeitos. A média global, levando em conta os 27 países avaliados, ficou em 43%. Em 2019, era de 37%.

Para os brasileiros, os problemas infraestruturais decorrem de uma falha na administração da nação. 75% dos respondentes concordaram com a frase: Como país, não fazemos o bastante para suprir nossas necessidades de infraestrutura. Apenas Peru e África do Sul, ambos com 80%, expressaram maior desagrado do que o Brasil nesta questão.


Estabelecendo prioridades

O estudo apresentou 14 tipos de infraestrutura e pediu que os participantes selecionassem quais achavam que deveria ser prioridade de investimento em seu país. Segundo 64% dos entrevistados brasileiros, o foco principal dos investimentos locais deveria ser o “abastecimento de água e saneamento”. “Nova oferta de moradias” ficou na segunda posição, citada por 52%. Em terceiro, com 51%, está “soluções contra enchentes”. Fecham o top 5 “infraestrutura para energia solar” (43%) e “rodovias/malha rodoviária” e “infraestrutura ferroviária – trens/estações” (empatadas com 41%).

Onde quer que sejam alocados os recursos, 81% dos respondentes no Brasil esperam que o governo faça do investimento em infraestrutura uma prioridade ao planejar a recuperação pós Covid-19, 85% concordam que o investimento em infraestrutura é vital para o crescimento econômico futuro do país e 84% acham que investir neste segmento vai auxiliar na criação de novos empregos.


De onde vem o dinheiro?

Obras de infraestrutura custam caro e, muitas vezes, as nações não possuem recursos econômicos suficientes para bancar os investimentos no setor. No caso do Brasil, os respondentes – na maioria - não veem problema em receber auxílio externo para financiar tais gastos. 71% dos brasileiros disseram concordar com investimento estrangeiro em infraestruturas no país se isso significar uma melhoria na qualidade. A média global é de 52%.

Além disso, 73% estão de acordo com o investimento de empresas do setor privado em infraestrutura se isso significar que o Brasil terá aquilo de que precisa. Considerando a média dos 27 países, são 68%.

A pesquisa on-line foi realizada com 19.516 participantes de 27 países entre os dias 24 de julho de 07 de agosto de 2020. Foram entrevistados 1.000 brasileiros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

 



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Destinos pouco explorados é tema de evento gratuito online do The Women

Grupo que promove conhecimento e networking entre mulheres promove encontro gratuito online no dia 3 de dezembro às 19h30


Surpreendente é uma palavra que descreve e resume perfeitamente 2020. O ano começou e logo no primeiro trimestre nossas vidas foram profundamente transformadas pela pandemia. Colocamos em prática novos hábitos e conceitos, com o isolamento social e o home office ditando as novas regras de convívio.

Mas a virada para 2021 não poderia passar em branco para o The Women. O grupo que promove conhecimento e networking entre mulheres fará um evento online e gratuito a ser realizado no dia 3 de dezembro às 19h30.

"Nos retraímos e agora, juntas novamente, voltamos com um encontro online para nos reconectarmos de uma forma que só The Women sabe fazer", explica a idealizadora do The Women, Theka Moraes.

E nada melhor do que celebrar o ano que virá do que a oportunidade de sonhar. Com o tema "Juntas de novo!" o evento trará as experiências de viagens do casal Ramon e Jaqueline Torres, da agência de viagens Trechos e Milhas. “Criamos roteiros especiais e exclusivos para as participantes do The Women, principalmente para o momento de pandemia. É a oportunidade ideal para viajar com segurança evitando riscos desnecessários”, explica Jaqueline.

E, para celebrar o retorno do The Women, as interessadas poderão adquirir separadamente um kit happy hour composto por coquetéis do Drink'nthePot e comidinhas do Tiramisú - cozinha criativa.


Sobre os palestrantes

Amantes de viagens, Ramon e Jaqueline Torres sempre procuraram as melhores (e mais econômicas) maneiras de conhecer novos destinos. Por que então não utilizar as milhas para realizar sonhos? E foi assim, a partir de estudos, que o casal desenvolveu técnicas para comprar milhas de uma maneira mais barata. O hobby se tornou negócio ao fundarem a agência Trechos e Milhas, transmitindo para outras pessoas o conhecimento aprendido durante anos. Mais informações pelo site www.trechosemilhas.com.br ou no Instagram @trechosemilhas.


Quem participa do ‘The Women’

O conceito inovador do “The Women” atende a mulheres que buscam ter um momento diferenciado do seu hall social e profissional.


Sobre Theka Moraes

Formada em Gestão Comercial na Anhembi Morumbi, de São Paulo, Theka Moraes possui ampla experiência no mercado de negócios e relacionamentos conquistados ao longo dos últimos 15 anos, com passagem pela área de negócios da revista Cool Magazine, da plataforma de networking Experience Club, da AEG World Wide, entre outras.

– O evento acontecerá no dia 3 de dezembro às 19h30, online.

– Para mais informações e reserva de vaga, as interessadas devem consultar o perfil no Instagram @thewomenoficial ou acessar o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe5zMP_yACVIwAPp_NerzKE_bGAPrY6gLzF8JblZVDuVuukow/viewform

– A promoção dos eventos é feita com os parceiros oficiais: Tiramisú - cozinha criativa, Drink'nthePotCo. e Trechos & Milhas.

 

ÓDIO DO BEM

No século passado, houve um longo tempo em que o comunismo e o respectivo cortejo de males só pela força bruta conseguia espaço para instalar suas estruturas de poder. Sacrificava vidas – muitas vidas, milhões de vidas! – e depois, neutralizava, também pela força, os remanescentes. Foi o período de triunfante expansão territorial dos totalitarismos, dos quais sobrou o comunismo, embora também ele tenha sido forçado a reconhecer seus fracassos ao som surdo das marretadas com que a população da Alemanha Oriental abriu passagem no Muro de Berlim.


A perda de validade das profecias comunistas de Marx não foi admitida pelos movimentos revolucionários em muitas nações periféricas. Na América Ibérica esses grupos se reuniram no Foro de São Paulo. O muro caíra em novembro de 1989 e em julho de 1990, apenas oito meses depois, esse colegiado se reunia na capital paulista, mobilizado por Lula e Fidel Castro. Ali secaram as lágrimas pelas perdas europeias e, numa operação quase hospitalar, ligaram as finadas profecias marxistas aos aparelhos partidários da esquerda do continente. Dada a natureza dos grupos que se coligaram, boa parte dos quais remanescentes da luta armada revolucionária, era preservado, in vitro, o ânimo belicoso que vê a política como luta que só se resolve com a total submissão do antagonista.

É essa a ideia presente no conceito de luta de classe. Ela só tem solução com a supremacia de uma classe sobre a outra. E tudo ganha agilidade na direção da hegemonia se novas classes forem se organizando mediante atração de “minorias” para a luta política. Eu vi isso acontecer e apontei nas mesas de muitos debates, no final dos anos 80.
                                                                    ***
Bem antes, porém, escrevia Mario Ferreira dos Santos. Ele é considerado, inclusive por Olavo de Carvalho, como o maior filósofo brasileiro. Filósofo de fato, de pensamento autônomo, autodidata, autor de dezenas de obras de fôlego e relevo, esteve desconhecido do público brasileiro, logo se verá por quê. Um ano antes de sua morte, em 1968, foi publicado pela primeira vez seu livro “A invasão vertical dos bárbaros” que trata da ocupação de uma nação pela destruição de sua cultura por uma cultura inferior. Passados 53 anos, esse fenômeno é um dos principais motivos para reflexão e preocupação dos brasileiros e tem justificados reflexos na política nacional.

Ao mesmo tempo, os bárbaros locais não dizem dez palavras sem falar em luta. Exceto se querem esconder quem são por conveniência do marketing eleitoral. Herdaram o ânimo belicoso dos tempos da invasão horizontal. Em relação ao que expõem como suas causas, eles não as propõem, nem sustentam, nem escrevem, nem alardeiam, nem mobilizam. Eles lutam. A práxis é a luta. A vida é a luta. A frase não sai sem luta. Vem dela o ódio ao adversário. Aprenderam do adorado Che a ver “o ódio como fator de luta”. Não se constrangem, sequer, de torcer escancaradamente para que um inimigo do Brasil vença a eleição nos Estados Unidos se isso fizer mal, também, àqueles a quem odeiam. Só que claro, com a
conivência do fã clube midiático, esse é um ódio do bem...





Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


Dia do Síndico (30/11): Como fazer uma boa gestão e lidar com pessoas?

Data homenageia síndicos de todo país; Profissão exige amplos conhecimentos das leis e habilidades comportamentais


 

Na vida pública, um governante precisa ter uma boa gestão dos recursos do contribuinte para não se complicar na prestação de contas com o seu eleitorado. Na administração de um bem privado, a regra é semelhante. O síndico de um condomínio que o diga.

 

A exemplo de um político, ele tem a responsabilidade de cuidar do patrimônio de terceiros com transparência e estar preparado para mediar conflitos e encaminhar soluções. Sua função no dia a dia de um conjunto residencial ou comercial é tão estratégica que ele ganhou seu próprio Dia Nacional do Síndico.

 

A data é lembrada desde 30 de novembro desde 1984, quando o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, criou a homenagem, que nos anos seguintes se estendeu para o resto do país.

 

“Em um mundo por vezes tão polarizado, um profissional que trabalha pela coletividade merece todas as felicitações”, afirma Luiz Fernando Martins Alves, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP) - entidade que representa mais de mil condomínios em todas as regiões do Estado.


 

Profissão desafiadora


Em Curitiba e Região Metropolitana, de acordo com estimativas da AACEP, existem cerca de 10 mil síndicos na ativa. No Brasil, tomando como base apenas as edificações verticais destinadas ao comércio e moradia, são pelo menos 440 mil síndicos

 

A ligação natural do síndico com tarefas desafiadoras, muitas vezes estressantes, faz com que a maioria dos moradores não se interesse por assumir a função. “Onde há reunião de pessoas, há conflito. Muitos condôminos ficam ausentes, não comparecem às reuniões mensais e não se envolvem nos assuntos do condomínio. Porém, essas mesmas pessoas reclamam sem saber o que acontece no local em que residem, quais são as leis e decisões das assembleias”, conta Martins Alves.

 

Por falar nisso, uma parte expressiva do trabalho do síndico é atender a reclamações. No topo da lista, está o barulho, de acordo com dados da AACEP. “Reformas, barulho excessivo, festas dentro das unidades e latidos de cachorro são quase 50% do total de reclamações registradas pelas administradoras de condomínios”, informa.

 

Com as medidas de distanciamento social causadas pela pandemia da Covid-19, percebeu-se que a frequência dessas queixas se tornou mais corriqueira, resultado da permanência maior dos moradores em casa.

 

Reclamações sobre decisões que envolvem o uso de áreas comuns, como salão de festa, churrasqueira ou academia, vêm na sequência das situações mais conhecidas de conflitos.


 

Habilidades pessoais


Nesse ambiente que pede soluções e muito jogo de cintura a todo o momento, as habilidades comportamentais do síndico fazem diferença. O jeito certo para falar com educação, sem autoritarismo, e focar nas soluções - sem tomar partido para um dos lados – é outro destaque.

 

O conhecimento das leis e regulamentos internos são outras garantias a favor do bom administrador. “A organização, com criação de agenda de trabalho para execução das tarefas no prazo estabelecido, mostra que o síndico se preocupa em ser pontual em relação a suas obrigações”, explica Martins Alves.

 

Ele cita ainda a conscientização com a transparência nas contas e a boa comunicação junto aos moradores. Essas qualidades ajudam a zelar pelo patrimônio do condomínio, por meio de uma programação constante de manutenções.

 

Apesar do cenário que mostra uma relação expressiva de atribuições para quem abraça a causa de ser síndico, ele não pode tudo. Uma das principais tarefas do profissional é fazer encaminhamentos que precisam da análise dos demais moradores.

 

Entre as atribuições do síndico, previstas no artigo 1348 do Código Civil, está a obrigação de convocar assembleia para decidir assuntos de interesse comum a todos, além de usar esse tipo de reunião para cumprir obrigação essencial: a prestação de contas do condomínio.

 

Outra responsabilidade: sempre que contratar serviços que envolvam o pagamento de quantias expressivas, o síndico deve fazer pelo menos três cotações e analisar, junto ao conselho fiscal do condomínio, qual a melhor proposta do ponto de vista financeiro e do serviço prestado. Ainda em relação às assembleias, são nessas reuniões que se fixam a remuneração do síndico, seja ela por meio de um salário ou isenção de taxa do condomínio, por exemplo.


 

Efeitos da pandemia


Em tempos sensíveis como os de agora, em que a pandemia da Covid-19 provoca mudança profunda no dia a dia de todos, a gestão do condomínio também acaba impactada. O presidente da AACEP afirma que o comportamento dos síndicos passou a estar mais focado na limpeza, para evitar a propagação do Coronavírus em áreas comuns, e aplicação de regras para uso de equipamentos de proteção nos pontos de maior circulação de pessoas.

 

Um ponto importante em se tratando da pandemia, com a finalidade de evitar a paralisação da gestão do síndico, é a realização de assembleias virtuais, por meio de aplicativos de imagens, como o ZOOM,  e a digitalização de documentos administrativos, boletos e comunicados, que antes eram impressos de forma mais frequente e distribuídos aos condôminos em suas caixas de correio.

 

“Vivemos tempos de mudanças profundas, mas o trabalho continua, e com ele, novos desafios para os síndicos e administradores poderem cumprir suas metas e obrigações em benefício dos condôminos”, afirma o presidente da entidade.




 

 

Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP)

 

Falta de planejamento financeiro pessoal agravou ainda mais a crise do COVID-19 no Brasil

Especialista fala como o desinteresse pelo assunto pode levar ao endividamento ou até mesmo uma mudança no padrão de vida


A chegada da crise causada pelo novo coronavírus no Brasil desestruturou diversas áreas levando a interrupções na indústria trazendo consequências como desemprego, diminuição de salário e carga horária de trabalho, aumento dos preços dos alimentos, além de consequências como a supervalorização do dólar em relação ao real, entre outras questões. Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que mais de 60% dos brasileiros receberam o auxílio emergencial do Governo Federal para complementar sua renda mensal ou para ser a única fonte de renda.

“A pandemia desestruturou a fonte de renda de muitas pessoas ao mesmo tempo, trazendo novos hábitos de consumo, como o corte de supérfluos e entretenimento. Uma pequena parcela da população brasileira tinha uma reserva de emergência para auxiliar neste momento, por isso, a mudança no estilo de vida precisou acontecer de forma mais impositiva e obrigatória. ”, afirma a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama. Para ela, essa situação aconteceu principalmente, pois existe uma lacuna a ser preenchida em relação a educação financeira no país e o desinteresse pelo assunto por parte das pessoas.

Entre os problemas financeiros identificados por especialistas nesta área são questões comportamentais que levam um indivíduo a gastar mais do que tem disponível, não planejar os custos, usar o cartão de crédito de forma desenfreada deixando de pagar a fatura integral no final do mês, entre outras situações. “Vale ressaltar a questão psicológica que, quando abalada por algum motivo, pode desencadear um consumo desenfreado. Por isso é tão importante trabalhar a consciência financeira”, alerta a especialista.


Bem-estar financeiro

A especialista Rebeca Toyama chama a atenção para o tema, pois o bem-estar financeiro está relacionado aos hábitos de controle, poupança e consumo consciente, tudo que fazemos para ter controle da nossa própria vida. Também vale lembrar que para se alcançar o bem-estar financeiro é necessário cuidar da nossa saúde mental, emocional, física além da financeira, que vai desde ter uma excelente noite de sono a montar uma planilha de controle de entrada e gastos.

“Se entende que o conceito de bem-estar financeiro é o estado em que se tem o controle da vida financeira, da capacidade de suportar choques financeiros e da liberdade para atingir seus objetivos e fazer suas próprias escolhas, assim permitindo aproveitar a vida.”, finaliza, Rebeca Toyama.


Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro preparou um passo a passo com 5 dicas para afastar os problemas financeiros mais comuns.

1- Tenha um planejamento de curto, médio e longo prazo e sempre pense na aposentadoria. Entender do assunto, estudá-lo e ter um orçamento são vitais para qualquer pessoa e o primeiro passo para o bem estar;

2- Seja um consumidor consciente, use o crédito somente quando necessário e se programe. Não faça compras por impulso e jamais calcule o preço de um item pelo valor da parcela;

3-  Não deixe ser seduzido por ofertas imperdíveis e nunca assuma riscos elevados;

4- Nunca tome uma decisão com base na emoção. Volte ao seu orçamento com um limite para despesas cotidianas e cumpra sua meta com racionalidade;

5- Para se alcançar o bem-estar é necessário existir um alinhamento de nossa saúde física, mental e financeira. Estes três pilares andam juntos rumo ao equilíbrio.

 



Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em carreira e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.


Criptomoedas: o panorama da mineração no Brasil

Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, analisa setor e aponta lentidão na rede do Bitcoin como fator para uma mineração mais lucrativa


Nos últimos 30 dias, o mercado de mineração das criptomoedas passou por um período turbulento graças a fatores como o fim do período das chuvas, o alto preço no equipamento de mineração e alta do Bitcoin. Segundo Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, uma das maiores empresas mundiais de administração e consultoria de blockchain, os últimos 30 dias foram muito importantes para todo o mercado de criptomoedas. 

A energia elétrica, que estava mais barata nos últimos seis meses por conta das moções, teve uma grande remarcação em o seu preço. O fim dos períodos das chuvas causou um desligamento de cerca de 60 hexa hash na rede de mineração dos Bitcoins, o que representa aproximadamente 25% da rede existente. 

“Essa queda de energia na rede causou um grande descomissionamento dos S9 em operação. E com muito hashrate desligado, a rede sofreu uma lentidão maior do que o  normal, fator que elevou as taxas de mineração do Bitcoin” revela Bernardo.

Outro fator importante foi o aumento no preço do Bitcoin, que fez com que a mineração ficasse ainda mais lucrativa durante esse período. Esse aumento ajudou na performance da mineração, que hoje está por volta de 50% mais lucrativa que no mês de setembro de 2020. Já a performance de mineração frente ao investimento das empresas, de acordo com dados do setor, ficou entre 5% e 15%. 

Isso tudo influenciou para um aumento no preço dos equipamentos de mineração, chegando a ser precificados a $25 por terahash. Esse aumento vai influenciar em uma nova precificação no hashrate, vendido para a geração S17. “A corrida por equipamento de mineração cresceu muito e fez com que existisse uma dificuldade muito grande na aquisição de equipamentos novos” conclui Schucman.

Em 2020, o Bitcoin se tornou um dos ativos mais desejados para investidores, saltando de R$ 39 mil em janeiro para R$ 104 mil até o momento.

 


Fastblock


LGPD no setor de investimentos: qual é a importância?

Mudanças, disrupções...As inovações tecnológicas avançam exponencialmente no setor de investimentos. Está havendo uma forte migração do mundo físico para o digital. Plataformas e softwares facilitam cada vez mais a vida dos investidores em diversas etapas como simulações de investimentos, aplicações, operações no mercado e controle de carteiras. Na maioria dos casos é preciso preencher cadastros para ter acesso e fazer contratação de serviços. 

Porém, quando se trata de dinheiro, carteiras de investimentos e patrimônio, uma das preocupações ou receios dos investidores é em relação à digitação de dados para poderem usufruir das inúmeras soluções oferecidas no mercado, inclusive com o uso de inteligência artificial. 

Nesse contexto, a Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/18) conhecida como LGPD, que entrou em vigor recentemente e estabelece regras para todos os tipos de companhias e organizações, também traz mais confiança ao setor de investimentos e tende a acelerar o seu desenvolvimento.

De forma geral, a LGPD funciona como um guia de boas práticas para assegurar o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais dos clientes - nome, endereço, telefone, RG, CPF, entre outros, e de dados sensíveis como religião, posicionamento político, orientação sexual, gênero e questões ligadas à saúde.


Os princípios da LGPD e a segurança dos dados dos investidores 

Pelas novas regras, as empresas devem ter muito bem mapeado todo o fluxo de dados pessoais dos investidores: onde entram, as condições de armazenamento, quem tem acesso e como essas informações são descartadas ou destruídas. As organizações devem contar com um Data Protection Officer (DPO), profissional que atua como supervisor de proteção das informações, também responsável por relatar às autoridades competentes possíveis problemas como ataques cibernéticos, invasões de sistemas e vazamentos de informações. 

É importante você saber também que agora vigoram princípios que oferecem maior proteção quando os investidores precisam fornecer dados. Entre eles, os princípios de legítimo interesse e de finalidade, isto é, as empresas têm que coletar apenas dados para execução do seu negócio e expor claramente os objetivos dos dados solicitados. E cabe aos usuários consentirem de que forma suas informações podem ser usadas. Com essas regras, passam a ser requeridas somente as informações estritamente necessárias – nada a mais ou a menos. Antes, infelizmente, era muito comum algumas organizações pedirem dados excessivos dos clientes, sem critério, descontroladamente.

Medidas técnicas de segurança têm que ser adotadas como a criptografia para evitar a captura ou leitura dos dados por terceiros e a nova lei também contempla o direito à anonimização. Para você entender melhor, um dado anonimizado é um dado pessoal ou sensível que é tratado para que seu conteúdo não possa ser vinculado ao seu titular. Tudo isso é importante na área de investimentos para preservar o sigilo e proteger informações confidenciais, evitando a exposição do patrimônio dos investidores.

Outro ponto contemplado na LGPD é que a qualquer momento os investidores podem revogar a permissão de uso de dados porque têm o direito ao esquecimento, isto é, a exclusão das suas informações das bases ou plataformas dos prestadores de serviços, exceto quando existe amparo legal para a retenção das informações, por exemplo, as requeridas por órgãos reguladores como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Atualmente, em casos de falhas de segurança, violações e vazamentos de dados, as empresas já podem ser notificadas por autoridades e são obrigadas a se explicarem. Mas, assim que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPN) for constituída, receberá as reclamações de clientes, os relatos das próprias empresas sobre problemas e julgará os casos, de acordo com o nível de gravidade de cada um. Entre os fatores que serão levados em conta nos julgamentos estão a vantagem pretendida ou auferida pelo infrator, os tipos de danos aos clientes ou usuários, reincidências e a agilidade na adoção medidas corretivas pelas empresas. As sanções, conforme a lei, vão de advertências até multas de 2% sobre o faturamento anual, limitada a R$ 50 milhões, bem como a exigência de medidas corretivas no tratamento de proteção de dados.

 



Ailton Torres, CIO (Chief Information Officer) da SmartBrain


Cooperação é aliada na retomada econômica pós-pandemia

Colaboração e solidariedade são saídas possíveis para o desenvolvimento das comunidades
Créditos: StockSnap/Pixabay


O novo coronavírus trouxe mudanças no modo de vida e impactos na economia global. As consequências da crise sanitária afetam diferentes países, estados e comunidades e nos propõe uma reflexão sobre as possíveis saídas para esse momento tão desafiador. Parte das soluções para um novo mundo já está sendo apresentada com iniciativas que contemplam desenvolvimento sustentável, economia colaborativa e solidariedade.

Esses três princípios, apesar de atuais, não são novidade no Brasil. Há mais de um século, instituições cooperativas atuam com base na colaboração, inclusão e desenvolvimento das comunidades. Com início em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, a primeira cooperativa de crédito da América Latina foi fundada por iniciativa do padre suíço Theodor Amstad, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da localidade.

Inspiradas no ideal dos fundadores, cooperativas que integram o sistema pioneiro, como a Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, realizam suas ações visando crescimento do associado, que é também dono do negócio, a geração de renda e o desenvolvimento das comunidades. O ciclo virtuoso possibilita que os recursos gerados sejam reinvestidos nas áreas de atuação de cada cooperativa. Princípios básicos e seculares do cooperativismo que estão constantemente se adequando às atuais necessidades da sociedade. 

Várias ações desenvolvidas estão conectadas à agenda moderna da Organização das Nações Unidas (ONU), com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). As iniciativas de inclusão e educação financeira, os projetos para fomento de liderança feminina e jovem, e programas para o crescimento sustentável demonstram que, para além da geração de renda, da expansão e da apresentação de soluções financeiras adequadas, o Sicredi e suas cooperativas trabalham pelo coletivo com ações que trazem benefícios diretos para o maior número de pessoas 

Esse impacto positivo foi demonstrado recentemente em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O levantamento avaliou dados econômicos de  cidades brasileiras entre 1994 e 2017, e concluiu que o cooperativismo incrementa em 5,6% o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios, cria mais vagas de trabalho formal (6,2%) e estimula o empreendedorismo com acréscimo de 15,7% de estabelecimentos comerciais.

Com todas essas ações e resultados positivos, o cooperativismo tem demonstrado, ao longo do tempo, que a colaboração e a solidariedade são saídas possíveis para o desenvolvimento das comunidades. Em períodos de crise como o que estamos vivendo, esses princípios ficam ainda mais fortes, refletindo que conceitos trazidos para o Brasil, há mais de 100 anos, estão atuais do que nunca.

 


Lotário Luiz Dierings - presidente da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP


Black Friday movimenta R$2.56 bilhões no e-commerce; valor de fraudes evitadas é de R$20.17 bilhões

Com patrocínio da Elo, dados de venda são da Neotrust/Compre&Confie e informações a respeito de fraudes pertencem à ClearSale. Resultados serão atualizados de hora em hora durante todo o dia


A Black Friday ganha cada vez mais espaço no coração (e no bolso) dos brasileiros. Um levantamento realizado pela Neotrust/Compre&Confie mostra que o faturamento total de compras via e-commerce realizadas do dia 26/11 às 00h01 até hoje (27), às 8h59 já ultrapassa um bilhão de reais. Ao todo, o valor é de R$2.056.283.533.

Os dados consideram vendas realizadas em todo o país. De acordo com o levantamento, a região que mais consome durante a Black Friday é a Sudeste, com R$ 1,1 bilhão. Em seguida, está o Nordeste, com R$ 395,1 milhões e, em terceiro lugar, o Sul, com R$ 289,3 milhões. O Centro-Oeste figura em quarto lugar, com R$ 141,2 milhões e, por último, está o Norte, com R$ 59,5 milhões.

“As ações promocionais de Black Friday para o mês ganharam força na última semana, com alguns consumidores já antecipando as suas compras principalmente durante os últimos dias. Este movimento irá colaborar para resultados excelentes do varejo online em novembro. Analisando exclusivamente os dados de quinta-feira (26), registramos uma forte aceleração desde o início da manhã, com picos de vendas que chegaram a ter crescimento nominal 85,1% maior se comparado com o passado”, destaca André Dias, fundador da Neotrust/Compre&Confie.


Perfil de consumo

Nesse período, foram realizados 3.285.814 pedidos de compra via internet. O tíquete médio nacional é de R$ 625,81. Entre as categorias mais consumidas, estão: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos para Casa e Entretenimento, além de Eletrodomésticos e Ventilação.

A maior parte dos pedidos é realizada por mulheres (56,7%) enquanto os homens ficam com 43,3% das compras. A faixa etária que mais consome tem entre 26 e 35 anos (34,6%), seguida por consumidores entre 36 e 50 anos (33,2%) e por compradores de até 25 anos (19,4%). Os brasileiros com mais de 51 anos ocupam a menor porcentagem de compras on-line, representando 12,8% dos pedidos realizados.


E as fraudes?

De acordo com a ClearSale, empresa líder em antifraude, o valor de fraudes evitadas das 00h01 de ontem (26) até às 8h59 de hoje (27) é de R$ 20.173.607. O valor segue a tendência dos últimos anos e será atualizado a cada hora.

Com patrocínio da Elo, todas as informações serão atualizadas a cada hora. Para consultá-las, basta acessar o site: https://www.blackfridayhorahora.com.br/horahora.


Neotrust | Compre&Confie


Preço do arroz sobe 65% em um ano e encabeça inflação da cesta da pandemia da FecomercioSP

 
Itens essenciais em meio à crise tiveram alta de 11,43%; preços mais altos dos alimentos também puxam custo de vida em São Paulo para cima

 
Os preços dos produtos da cesta da pandemia, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), continuam em alta em novembro, fechando o mês inflacionados em 11,43% na comparação com o mesmo período do ano passado.
 
Assim como em outubro, quando a cesta estava 9,98% mais cara, a elevação é puxada principalmente pelo grupo de Alimentação e Bebidas – cujos preços cresceram 23,56%.
 
A cesta da pandemia é uma elaboração da FecomercioSP com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para mensurar o desempenho dos preços de três grupos de produtos considerados essenciais para a subsistência em um momento de crise, como o atual: Alimentação e Bebidas; Habitação; além de Saúde e Cuidados Pessoais.
 
Muito por causa da demanda maior por itens de alimentação em domicílio em meio à pandemia, mas também por causa do controle das famílias sobre seus gastos, itens básicos estão entre os que mais tiveram aumentos mais expressivos nos preços: o arroz, por exemplo, está 65,63% mais caro agora do que em novembro do ano passado, assim como o feijão carioca (46,30%), o músculo bovino – considerado uma carne de "segunda" (44,58%) e o leite (33,45%).
 
Produtos do hortifruti também seguiram em alta em novembro, como a maçã, cujo preço subiu 37,35% em relação ao mesmo mês de 2019, e a laranja, que ficou 21,64% mais cara. A inflação foi ainda maior em itens como o repolho (56,66%) e atingiram ainda o brócolis (30,67%) e a batata (19,69%).
 
Dos 29 produtos listados no grupo de Alimentação em domicílio, apenas dois registraram queda no preço: a cerveja (-3,72%) e a cenoura (-2,97%).

 




Especificamente no caso do arroz, cuja inflação chama mais atenção, a Federação observa que a valorização do dólar frente ao real é outro fator que influencia na variação para cima, já que o câmbio favorece mais a destinação da produção nacional para o mercado externo.

 
Os outros grupos da cesta da pandemia também têm alta de preços em novembro: o de Habitação subiu 5,53%, puxado pela alta do detergente (9,69%), enquanto o de Saúde e Cuidados Pessoais cresceu 1,85%, sendo que o produto com o maior crescimento deste grupo foi o papel higiênico (7,51%).
 
No entendimento da FecomercioSP, a inflação dos preços de alimentos deve permanecer nos próximos meses, puxada pela demanda maior, pelas reduções pontuais na produção e pelo fator cambial.
 
Custo de vida segue em alta
Após crescimento de 0,60% em setembro, o Custo de Vida por Classe Social na região metropolitana de São Paulo (CVCS) seguiu em alta no mês de outubro, subindo 1,11% – a maior elevação de 2020 até agora. No ano, a expansão é de 2,05%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses aponta para um crescimento de 3,90%.

 

Os dados da pesquisa apresentam o mesmo cenário da cesta da pandemia, com o grupo de Alimentação e Bebidas encabeçando o aumento nos preços. A CVCS mostra que ele inflacionou em 1,40% em outubro quando comparado a setembro. No acumulado do ano, a alta é de 6,73% e, em relação ao mesmo mês do ano passado, o custo desses itens subiu 12,06%.

 
Por outro lado, produtos de grupos como Vestuário (-2,20%) e Transportes (-1,38%) caíram, enquanto Despesas Pessoais (0,24%) e Saúde (0,80%) se mantiveram estáveis.


 
Notas metodológicas

Cesta da pandemia


A FecomercioSP tem feito um acompanhamento, desde o início da pandemia, do comportamento dos preços de acordo com hábitos de consumo que estão sendo alterados diante desta nova realidade, bem como a ponderação destes dispêndios no orçamento familiar. Para tanto, elabora mensalmente a cesta da pandemia, composta por três grupos considerados essenciais para a subsistência: alimentação e bebidas; habitação; além de saúde e cuidados pessoais, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
CVCS


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.


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