Pesquisar no Blog

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Home Office: vale a pena inves tir em um negócio dentro de casa?


Estudo mostra que, até o próximo ano, a maioria das empresas permitirão alguma modalidade de trabalho em casa para os seus funcionários


Em época de agilidade cada vez maior dentro e fora do mundo dos negócios, pensar em maneiras de facilitar a produção se tornou um dos principais objetivos de pequenos e grandes empresários. Esse foi um dos motivos que fizeram a modalidade conhecida como “home office” se tornar um sucesso no mercado.

O modelo que, de maneira literal, trata-se de um escritório em casa, permite a diversos empreendedores construírem seu negócio dentro do próprio lar ou em locais remotos, como cafeterias e locais alternativos. Mas, em contrapartida, muitos se perguntam se essa é realmente uma boa opção. Afinal, será que trabalhar em casa é uma boa opção?

De acordo com uma projeção global realizada pela empresa de tecnologia Citrix, até o fim de 2020, quase todas as grandes corporações permitirão que os funcionários utilizem alguma modalidade do trabalho home office. Esses dados revelam que, de fato, este é um modelo que já conquistou reconhecimento, mas, ao mesmo tempo, muitos investidores possuem dúvidas quanto à eficácia de implantar este tipo de negócio em suas empresas.

O administrador, especialista em marketing e diretor da Tagarela School, Paulo Felipe, explica que existem algumas regras para que o trabalho home office realmente prospere. “Não adianta querer investir em uma área e não ter estrutura para lidar com as necessidades dela”, comentou.


Erros comuns

Paulo indica que um dos principais erros relacionados ao home office é não saber separar vida profissional e pessoal. “Esse ponto é muito importante para o sucesso do negócio. Muitas pessoas esquecem a importância de estabelecer horários, definir um espaço especifico em casa para trabalhar e etc. Tudo isso prejudica o andamento das atividades e influencia na produtividade e resultados da empresa”, ressaltou.


Dicas

O especialista recomenda alguns hábitos simples, que são essenciais na vida de quem quer começar o próprio negócio em casa ou em um local alternativo. “O primeiro passo é estabelecer regras para que os afazeres domésticos e familiares não atrapalhem a rotina de trabalho e vice-versa”.

Outro ponto importante é ficar atento às reais necessidades da empresa. “Saiba identificar se tudo está sendo feito da maneira correta, se a estrutura atende as demandas e etc. Não adianta investir em uma empresa home office se o seu segmento ou cliente necessita de uma equipe maior, que precisa interagir e manter contato constante e pessoal. A dica é colocar na ‘balança’ todas as necessidades e entender o que será eficiente ou não”, concluiu.





Fonte: Paulo Felipe - administrador e especialista em marketing pela FGV, tem formação em Coach e PNL. É fundador da escola Tagarela School há 4 anos e já formou quase 1500 alunos.


Fatecs divulgam resultado de isenção e redução da taxa do Vestibular

 Foto: Gastão Guedes

Quem receber um dos benefícios deve fazer a inscrição no Vestibular
das Fatecs até o dia 11 de novembro

A informação dos contemplados com a isenção ou a redução da taxa do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo está no site www.vestibularfatec.com.br.
Além da oferta das isenções, as Fatecs vão conceder redução de 50% no valor da inscrição (de R$ 70 para R$ 35) aos candidatos que atenderem aos requisitos determinados para esta finalidade.


Inscrições para o Vestibular

O candidato que receber um dos benefícios deve fazer sua inscrição, exclusivamente pela internet, em um único curso de graduação na Fatec de sua escolha até as 15 horas do dia 11 de novembro.

O Vestibular para o primeiro semestre de 2020 oferece 15.565 vagas, distribuídas entre as 73 Fatecs, localizadas em todas as regiões do Estado.
O Manual do Candidato com informações sobre o processo seletivo está disponível para download gratuito no site.


Inclusão Social

O Sistema de Pontuação Acrescida concede bônus de 3% a estudantes afrodescendentes e de 10% a oriundos da rede pública. Caso o aluno esteja nas duas situações, recebe 13% de bônus.

Para ter direito ao bônus, o candidato afrodescendente deve fazer a autodeclaração no ato da inscrição. 

Cabe ao candidato verificar se realmente tem direito à pontuação acrescida, pois a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida caso as informações não atendam às condições estabelecidas em sua totalidade.
Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103
(Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696
(demais localidades) ou pelo site
www.vestibularfatec.com.br

 

Centro Paula Souza 


Brasil cai para a 124ª posição no relatório Doing Business 2020


 Os itens que mais prejudicam o País na lista são a dificuldade para obtenção de alvarás de construção e a complexidade para o pagamento de impostos 


Apesar dos esforços dos últimos anos do Brasil para melhorar as relações de trabalho, atrair investimentos e criar empregos, o País caiu para a 124ª posição do relatório Doing Business 2020, divulgado na noite dessa quarta-feira (23). Esse ranking global é publicado anualmente pelo Banco Mundial, que avalia as leis e as regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em 190 países. Até então, o Brasil ocupava a 109ª posição na lista.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o País deve avançar em reformas que tenham efeitos nos indicadores do relatório Doing Business – uma porta de entrada para mais investimentos produtivos. A queda se deve ao pequeno número de reformas que foram implementadas no País, segundo o Banco Mundial, principalmente em comparação com outras economias que fizeram reformas mais profundas.

O economista e especialista em Doing Business da FecomercioSP, André Sacconato, explica que apesar da piora na posição em que o Brasil se encontra no ranking, as perspectivas são boas para os próximos anos, principalmente em relação ao Poder Legislativo, debruçado para aprovação das reformas, principalmente a tributária, que melhoraria o item pagamento de impostos, por exemplo.

“Há uma mobilização muito grande do governo e do setor privado para melhorar o índice, e a FecomecioSP está capitaneando esse esforço em meio aos empresários, fazendo parcerias com as esferas federais, estaduais e municipais e liderando o Grupo de Trabalho do Doing Business para estudar os índices em que o País se encontra mal avaliado”, completa Sacconato.

A pontuação geral no ranking brasileiro subiu apenas 0,5 – de 58,6 para 59,1. Os únicos indicadores que apresentaram reformas foram: mais facilidade para abertura de empresas e registro de propriedades. Já o indicador de obtenção de alvarás de construção piorou neste ano. Os outros itens avaliados se mantiveram constantes, sem reformas relevantes. Os indicadores que mais prejudicam a posição do Brasil são: obtenção de alvarás de construção (170) e pagamento de impostos (184). Os mais bem posicionados são: proteção de investidores minoritários (61) e execução de contratos (58).

A fim de promover o debate e tomar medidas concretas com o Poder Público para redução da burocracia, a FecomercioSP tem promovido diversas ações em prol de um ambiente mais oportuno aos negócios, seja com apoio a projetos relevantes para as empresas ou com propostas de autoria própria visando, em diversas frentes. Entre suas principais atividades, destacam-se as propostas de simplificação do sistema tributário, com 11 anteprojetos e 8 emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 45/2019, e mais 11 emendas à PEC n.º 110/2019, que estão em debate no Congresso e podem ter um grande impacto no ambiente de negócios.

Na mesma esteira de ações que visam simplificações profundas no sistema tributário, a Federação já realizou diversos encontros para debater o tema, recebendo, inclusive, representantes do Poder Público e parlamentares que estão liderando as discussões dessa pauta no Congresso.

A recém-sancionada Lei da Liberdade Econômica também foi defendida pela Entidade, assim como a criação do Plano Estadual de Desburocratização – Empreenda Fácil, em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Também defendeu ativamente e se envolveu nas discussões para a criação do Integrador Estadual Paulista, sistema da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), e do Via Rápida Empresa (VRE), plataforma online que simplifica processos desde a abertura até a emissão de licenças e registro da inscrição.

Posts mais acessados