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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Um dia sem tabaco para conscientizar sobre doenças pulmonares


Conhecido como um dos principais vilões da saúde, cigarro não causa apenas câncer


Para conscientizar as pessoas sobre os malefícios causados pelo consumo de tabacoi, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o dia 31 de maio como Dia Mundial sem Tabaco. A data também propõe soluções para que as pessoas possam ter maior qualidade de vida. Os fumantes em geral encontram muita dificuldade ao parar de fumar, tanto pelo vício causado pela nicotina, tanto pela dependência psicológica do cigarro. Mas nunca é tarde para tentar. Existem várias técnicas para começar, como por exemplo, diminuir o consumo ou tentar se distrair com outros hobbies e atividades físicas.

Os benefícios de ficar um dia sem fumar podem não ser notados imediatamente, mas eles surgem já nas primeiras 24 horas. A pressão arterial volta ao normal, assim como a temperatura do corpo, os batimentos cardíacos se estabilizam e as chances de ter um ataque cardíaco diminuem tambémii. Mundialmente o tabagismo é reconhecido como um dos principais vilões da saúde e estima-se que no mundo são consumidos cerca de seis trilhões de cigarros ao anoiii . Em 2008, a OMSiv apresentou algumas medidas para redução e controle do tabaco, divididas em seis estratégias chamadas MPOWER:
  • Monitorar políticas de uso e de prevenção do tabaco;
  • Proteger as pessoas contra a fumaça do tabaco;
  • Oferecer ajuda para a cessação do tabagismo;
  • Avisar a população sobre os perigos do tabaco;
  • Reforçar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco;
  • Aumentar os impostos sobre o tabaco.
O tabagismo é responsável pela morte de mais de 7 milhões de pessoas ao ano, dessas mortes, quase um milhão são de fumantes passivos, apenas por ficarem expostos a fumaçav. E também está relacionado a aproximadamente 50 enfermidades, incluindo doenças do aparelho respiratório e cardiovascular. Dessas doenças respiratórias, uma delas é extremamente comum e engloba o enfisema e bronquite crônica, os quais provocam a destruição dos alvéolos, fazendo com que os pulmões percam capacidade de absorção do oxigênio e elasticidade, e a inflamação dos brônquiosvi, essa condição é chamada de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.

A DPOC é uma doença, geralmente progressiva, que resulta na inflamação acentuada das vias aéreas e pulmões que limita o fluxo de arvii. Causada principalmente pelo tabagismo, é a quarta principal causa de morte no Brasil e estima-se que até 2020 torne-se a terceiraviii. E mesmo sendo a razão da morte de 40 mil pessoas por ano no país, atingindo 14,9% das pessoas com mais de 40 anos, ela ainda é desconhecida por 55% da população brasileiraix.

"Este dado é muito preocupante visto que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento adequado da doença que, anualmente, causa cerca de 40 mil mortes no Brasil. Aos primeiros sinais de cansaço, tosse, pigarro e falta de ar contínuos é recomendável buscar ajuda de um especialista. Estes sintomas são comumente confundidos com sinais do envelhecimento, fazendo com que o diagnóstico preciso seja feito quando o pulmão do paciente já está bastante comprometido", destaca o Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Os sintomas dessa doença, são muitas vezes negligenciados por serem confundidos como próprios da idade ou do cigarro, já que a doença geralmente atinge fumantes com mais de 40 anos. Dentre esses sintomas estão: dificuldade ao respirar, cansaço progressivo e constante e limitação para atividades simples, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer.

Apesar de não ter cura, existem medicamentos capazes de estabilizar a progressão da doença e manter controle sobre os sintomas, aumentando assim a qualidade de vida dos pacientes. E além do tratamento medicamentoso com broncodilatadores inalatórios "A prática regular de atividade física com o acompanhamento médico e, quando necessário, a suplementação de oxigênio também faz parte do tratamento do paciente com DPOC", finaliza o Dr. Mauro Gomes.




Boehringer Ingelheim



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Referências:
iDia Mundial Sem Tabaco. Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_Sem_Tabaco. Acesso em: Aceso em: 22 de abril de 2019.
iiO que acontece com o corpo quando você para de fumar. Disponível em: www.minhavida.com.br/saude/materias/33275-o-que-acontece-com-o-corpo-quando-voce-para-de-fumar. Acesso em: 23 de abril de 2019.
iiiWHO global report on trends in prevalence of tobacco smoking 2015. Disponível em: apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/156262/9789241564922_eng.pdf;jsessionid=83314E9D2BD50CB5088314726CBB4F24?sequence=1. Acesso em: 16 de abril de 2019.
ivTobacco. WHO response. Disponível em: www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/tobacco. Aceso em: 22 de abril de 2019.
vTobacco. Leading cause of death, illness and impoverishment. Disponível em: www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/tobacco. Aceso em: 22 de abril de 2019.
viCélulas inflamatórias e seus mediadores na patogênese da DPOC. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000300031. Acesso em: 13 de maio de 2019.
viiMinistério da Saúde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Brometo de tiotrópio para tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Agosto de 2013. Disponível em: conitec.gov.br/images/Incorporados/BrometoTiotropio-DPOC-final.pdf. Acesso em: 23 de abril de 2019.
viiiProtocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Portaria SAS/MS no 609, de 06 de junho de 2013, retificada em 14 de junho de 2013. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Disponível em: portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-pulmonar-obs-cronica-livro-2013.pdf. Acesso em: 23 de abril de 2019.
ix55% dos brasileiros dizem não saber nada a respeito da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Prazo para candidatos pagarem taxa de inscrição do Enem se encerra nesta quinta-feira (23)


Valor é de R$ 85; provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro

O prazo para pagar a taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem de 2019, termina nesta quinta-feira (23). O valor é de R$ 85 e só poderá efetuar o pagamento os estudantes que concluíram a inscrição até a última sexta (17). Para quem tem isenção da taxa, também só é garantida a participação no exame quem fez a inscrição dentro do prazo.

O cronograma do Enem está mantido e as provas vão ser aplicadas em dois domingos, nos dias 3 e 10 de novembro. Os estudantes que já concluíram o Ensino Médio ou que vão concluir este ano podem usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior, como o Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, o Programa Universidade para Todos, o ProUni ou de Financiamento Estudantil, o Fies. 



Fonte: www.agenciadoradio.com.br/

Shopping Praça da Moça tem Dia de Combate ao Glaucoma


Campanha de Conscientização acontece no dia 24 com exames de prevenção


O glaucoma é uma doença normalmente caracterizada pelo aumento da pressão do olho. Com o tempo, isso pode resultar em dano ao nervo ótico, perda da visão periférica ou lateral e, por fim, cegueira permanente. Quanto maior a pressão dentro do olho, maior a chance de danos para o nervo ótico.
Em parceria com a Clínica de Olhos Diadema, o Shopping Praça da 
Moça entra na Campanha para conscientizar seu público e realiza na próxima sexta-feira, dia 24, um dia inteiro de combate à doença. Profissionais da área ficarão à disposição para orientação e realização de exames preventivos (medida da pressão ocular).

“A conscientização e prevenção do glaucoma pode ajudar muitas pessoas, por isso o Shopping Praça da Moça disponibiliza o espaço e embarca nesta ação para a população de Diadema”, diz Daniel Lima, gerente de marketing do Praça da Moça.

Estima-se que no Brasil 900 mil pessoas têm glaucoma. Por isso, no dia 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate à Cegueira pelo Glaucoma, oficializado através da Lei Federal nº. 10456, de 13 de maio de 2002.

Exames preventivos são necessários, principalmente depois dos 40 anos. O diagnóstico é feito pelo exame oftalmológico, incluindo a tonometria de aplanação (medida da pressão ocular), exame do disco óptico (fundo do olho) e campimetria. Pessoas negras acima de 40 anos, com diabetes, pacientes com trauma ocular ou doença intraocular e com antecedente familiar de glaucoma fazem parte do grupo de risco.

No Brasil, o tipo mais frequente é o glaucoma primário de ângulo aberto (80% dos casos), mas existem vários outros. Inicialmente o paciente perde o campo de visão (periférica) e, se não tratada, pode haver perda da visão central.
Como não causa sintomas, para detectar precocemente é necessário exame oftalmológico anual. O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado com medicação tópica (colírio) ou cirurgia.



Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

Data:
24 de maio
Horário: das 10h às 22h
Local: Piso Araucária – Praça de Eventos


Shopping Praça da Moça

Rua Manoel da Nóbrega, 712 - Centro, Diadema
Telefone: (11) 4057-8900
Estacionamento:  Carros 9 reais até 3 horas + 1 real por hora adicional ou fração / Motos 9 reais a diária

151 Unidades de Saúde da Família foram inscritas para ampliar horário de atendimento



O programa Saúde na Hora foi lançado na última quinta-feira (16) e oferece incentivo financeiro para Unidades de Saúde da Família que ampliarem horário de atendimento à população

Cento e cinquenta e uma Unidades de Saúde da Família (USF) em 29 municípios de 12 estados do país. Este é o balanço, até o momento, das solicitações de adesão ao programa Saúde na Hora, que amplia os recursos mensais a municípios que estenderem o horário de funcionamento de suas unidades de saúde para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos fins de semana. A iniciativa foi lançada na última quinta-feira (16) e objetiva ampliar o acesso da população aos serviços da Atenção Primária, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas e acompanhamento pré-natal.
“O objetivo do programa é enfrentar a maior dificuldade encontrada hoje pela população, que é um horário de atendimento acessível ao trabalhador que chega no fim do dia e encontra o filho com algum problema de saúde, por exemplo, e não consegue consulta médica porque as unidades estão fechadas. Com essa iniciativa, as unidades podem funcionar em horário noturno, na hora do almoço, ou até nos fins de semana, fortalecendo o cuidado à saúde de toda a população”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim.
Do total de solicitações recebidas pelo Ministério da Saúde até esta quarta-feira (22), 110 USF tiveram os pedidos finalizados e agora passam por análise técnica. As demais 41 unidades encontram-se em processo de preenchimento de informações pelos gestores municipais de saúde. O estado com o maior número de inscrições de USF ao Saúde na Hora é o Paraná (47), seguido pelo Mato Grosso do Sul (33) e Santa Catarina (28). Nas cinco regiões do país há estados que enviaram solicitações para participar do programa.
AMPLIAÇÃO DE RECURSOS - SAÚDE DA FAMÍLIA
Para incentivar a extensão do horário de funcionamento, os repasses mensais do Ministério da Saúde podem chegar a dobrar de valor, dependendo da disponibilidade de equipes de Saúde da Família e Bucal e do horário de funcionamento das unidades, que pode variar entre 60h e 75h semanais. Atualmente, a maior parte das 42 mil Unidades de Saúde da Família em todo o país funcionam por 40h semanais.
A partir da adesão ao programa Saúde na Hora, as unidades que recebiam R$ 21,3 mil para custeio de até três equipes de Saúde da Família passam a receber R$ 44,2 mil e, caso optem pela carga horária de 60h semanais, receberão um incremento de 106,7% ao incentivo de custeio. Ainda com a opção de funcionamento por 60h, caso a unidade possua atendimento em saúde bucal, o aumento pode chegar a 122%, passando de R$ 25,8 mil para R$ 57,6 mil.
Já as unidades que recebem atualmente cerca de R$ 49,4 mil para custeio de seis equipes de Saúde da Família e três de Saúde Bucal e optarem pelo turno de 75h, receberão R$ 109,3 mil se aderirem à nova estratégia – um aumento de 121% no custeio mensal.
Os secretários de saúde municipais terão autonomia para indicar quais as unidades que terão o horário de atendimento ampliado de acordo com a demanda e realidade local. 
COMO PARTICIPAR DO SAÚDE NA HORA

Os secretários municipais de saúde precisam cadastrar as unidades de saúde que desejam incluir no programa por meio do sistema E-Gestor AB – uma plataforma web de gestão das ações e informações relacionadas à Atenção Primária já utilizada pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.
Após análise e aprovação do pedido o Ministério da Saúde publicará portaria no Diário Oficial da União. Após o primeiro mês de funcionamento com horário estendido, o município receberá o aumento nos valores mensais de custeio e, adicionalmente, um incentivo financeiro para a adesão ao horário estendido: R$ 22,8 mil para USF que optar pela carga de 60h sem atendimento odontológico e R$ 31,7 mil para USF que conta com equipes de saúde bucal. Para as que optarem pelo turno de 75h semanais serão repassados cerca de R$ 60 mil de incentivo de adesão. Esses recursos devem ser usados para preparar as unidades que vão funcionar no novo formato.
As unidades também passam a receber os recursos ampliados para custeio mensal das equipes já no final do primeiro mês de funcionamento no novo horário, caso estejam em dia com todos os critérios previstos na Portaria 930/2019. Entre esses requisitos estão: manter a composição mínima das equipes de Saúde da Família - com médico, enfermeiro, odontólogo e auxiliar de enfermagem - sem reduzir o número de equipes que já atuam no município. A USF também deve funcionar sem intervalo de almoço, de segunda a sexta, podendo complementar as horas aos sábados ou domingos e ter o prontuário eletrônico implantado e atualizado.

Cada unidade participante da iniciativa deve ainda contar com um gerente da USF – profissional escolhido pelo gestor para administrar a unidade – e terá assegurado incentivo financeiro do Governo Federal para este Gerente. Este profissional deve se dedicar exclusivamente ao gerenciamento, desenvolvendo atividades como planejamento, gestão e organização do processo de trabalho, coordenação e integração da USF com outros serviços de saúde.
Para realizar adequações necessárias ao cumprimento desses requisitos, os municípios terão até quatro meses.
DADOS POR UF
ACRE

ALAGOAS

AMAZONAS

AMAPÁ

BAHIA

CEARÁ

DISTRITO FEDERAL

ESPÍRITO SANTO

GOIÁS

MINAS GERAIS

MATO GROSSO DO SUL

MARANHÃO



MATO GROSSO

PARÁ

PARANÁ

PARAÍBA

PERNAMBUCO

PIAUÍ

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO SUL

RIO GRANDE DO NORTE

RONDÔNIA

RORAIMA

SÃO PAULO

SANTA CATARINA

SERGIPE

TOCANTINS



Amanda Costa e Nicole Beraldo

Agência Saúde

50,9% de jovens acham a possessividade masculina o principal motivo do feminicídio no Brasil, diz pesquisa da Microcamp


Para 70,72% dos entrevistados, o medo impede que denúncias de violência doméstica sejam levadas adiante. A omissão das testemunhas também colabora para que o quadro se agrave no Brasil


Paulo Adib, em palestra sobre feminicídio para colaboradores da Microcamp



A maior causa do feminicídio no Brasil é o sentimento de posse dos homens e o medo ainda é o principal motivo que impede muitas mulheres, vítimas de violência doméstica, de denunciarem seus agressores. Foi o que apontou pesquisa realizada pela rede de escolas de informática Microcamp com suas alunas, a maioria adolescentes e jovens. O resultado corrobora outros estudos sobre o tema, e demonstra que apesar do avanço no respaldo às mulheres no Brasil, elas ainda se sentem ameaçadas.

"É lamentável que o medo ainda detenha as mulheres, porque a violência doméstica e familiar é o início e a ponta do icerberg e o feminicídio, um crime de ódio que deixa marcas profundas na alma" avalia o policial e advogado Paulo Adib, gerente de Inteligência e Segurança Institucional da Microcamp, que recentemente ministrou uma palestra para os colaboradoras da empresa e diante do resultado da pesquisa, deverá estender a apresentação para os alunos da rede.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 de maio, em 29 cidades de cinco Estados brasileiros. Apesar de ser direcionada às mulheres, que representaram 90,9% (1547) das respostas, 8.6% de homens e 0,5% de pessoas que se declaram ter outra orientação sexual, fizeram questão de responder. No total foram ouvidas 1701 pessoas, a maioria (51,3%) com idade entre 10 e 15 anos, 37,6% (640) entre 16 a 20 anos e 11,1% (188) acima de 20 anos. Dos entrevistados, 50,6% têm Ensino médio, 37% Ensino Fundamental II, 7,5% Fundamental I, 6,7% Ensino superior e 2,9% Colégio Técnico.

Além do medo, citado por 70,7% dos entrevistados, o estudo apontou outros motivos pelo qual as mulheres aguentam tanto antes de tomarem alguma atitude: 17,3% acham que é por esperança de que a violência não vai se repetir, 8,6% acreditam que é porque as vítimas dependem financeiramente do agressor e 3,4% por vergonha.

Entre os entrevistados, a maioria (91.3%) afirmou que nunca foi vítima de violência doméstica, contra 8,7% que disseram que sim. Das que admitiram ter sido vítimas, a maioria (17,8%) denunciou o agressor, enquanto 15,8% não reagiram e preferiram se calar, e 12,4% pediram ajuda a parentes, amigos ou vizinhos.

Quando questionadas se conheciam alguém que foi vítima de violência doméstica, a maioria (59%) afirmou que não e 41% sim. A pesquisa quis saber também quem já presenciou algum tipo de violência doméstica, e 68,1% disseram que não, e 31,9% que sim. Dos que presenciaram, 26,1% disse que pediu ajuda, 2,1% garantiu que socorreu a vítima e 16,4% preferiu não se envolver.

Em vigor desde 2006 e considerada pela ONU a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica, a Lei Maria da Penha é conhecida por 88,7% das entrevistadas, 8,9% delas porém já ouviram falar da lei mas não sabem do que se trata e 2,4% não sabem o que é.

Já em relação ao feminicídio, a maioria (83,4%) disse saber o que é, enquanto 11,9% já ouviram falar, mas não sabem do que se trata e 4,7% desconhecem totalmente.

Na opinião de 50,9% dos pesquisados, o principal motivo do feminicídio hoje no Brasil é a possessividade dos homens. Já 21,2% disseram ser o ciúme, 15,8% apontaram a bebida e outras drogas como a causa, 11,2% assinalaram outros motivos e 1% atribui ao acesso à arma de fogo.

De acordo com a pesquisa, a maioria (61,35%) concorda que houve avanço na proteção às mulheres nos últimos anos no Brasil, mas admite que ainda há muito a ser feito. Já 29% acham que não houve melhoria e 9,8% diz que sim. Isso apesar de 52,45 admitirem não conhecer os mecanismos de ajuda que o governo, a polícia e o judiciário oferecem às mulheres.

Na avaliação do palestrante, houve uma evolução no respaldo às mulheres no Brasil, tanto no que diz respeito ao papel do judiciário, da polícia, do governo e suas políticas públicas de proteção. "Falta às mulheres romper esse ciclo vicioso, virar a página e saber que a guerra não acabou, está apenas começando".

Ao trazer o tema para o debate junto às suas alunas, a Microcamp quer encorajar as mulheres a romperem o silêncio, a se tornarem multiplicadoras de informação e se conscientizarem de que são vítimas.


31 de maio - Dia Mundial Sem Tabaco


De cada 100 casos de câncer, 40 estão associados ao cigarro. E quem fuma tem, em média, 14 anos a menos de expectativa de vida


Há uma proposta em andamento para reduzir o imposto sobre cigarros que aguarda decisão do Ministério da Justiça até o fim de junho. Oncologista alerta que a decisão favorável é uma tragédia anunciada


              O tabagismo é considerado a maior causa evitável de morte no mundo. Estima-se que 100 milhões de pessoas tenham morrido no século 20 em decorrência do fumo.  Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para 7 milhões de mortes ao ano, sendo 12% dessas mortes em fumantes passivos. Só no Brasil são 400 mortes por dia, 20 mortes por hora, por doenças causadas pelo tabaco, um impacto gigantesco na saúde e na economia.

Segundo o oncologista clínico do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, Vinícius Conceição, de cada 100 casos de câncer, cerca de 40 estão associados ao cigarro. “Os pacientes que fumam têm em média 14 anos menos de expectativa de vida em relação a quem não fuma. Está cada vez mais claro que os tabagistas passivos (aqueles que não fumam, mas convivem de perto com quem fuma) também têm mais chances de desenvolver doenças cardíacas, pulmonares e câncer de pulmão, cabeça e pescoço, esôfago e bexiga. Portanto, se a população mundial parasse de fumar, um terço dos casos de câncer seriam evitados”, afirma.

De acordo com o médico, os tumores associados ao cigarro tendem a ser mais agressivos, devido a biologia associada ao surgimento do câncer nessa situação. “São mais de 7.000 compostos químicos em um único cigarro, dentre os quais, pelo menos 250 são reconhecidamente prejudiciais e mais de 50 são sabidamente cancerígenos. Essas substâncias causam danos no DNA da célula normal, produzindo muitas mutações genéticas. Quanto maior o número de mutações, pior tende a ser o tumor e menor a sua resposta ao tratamento”, explica.

         Para o médico, em poucos anos o câncer se tornará a primeira maior causa de morte no mundo. “Bilhões em dinheiro são gastos anualmente em tratamentos relacionados ao tabaco e milhões de pais, de mães e de filhos têm suas vidas ceifadas por esse que é o grande mal dos últimos séculos. Além disso, a proposta do atual governo em andamento para reduzir o imposto sobre cigarros seria uma tragédia anunciada e contribuiria para o aumento do número de fumantes e acarretaria mais custos financeiros para a saúde e de vidas”, alerta o médico. 


Novos vilões: narguilé e cigarro eletrônico

            Embora o ato de fumar venha caindo nos países desenvolvidos e no Brasil, estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada vinte mulheres ainda fumem. “Hoje 12% da população brasileira é tabagista, menos da metade de duas décadas atrás. E isso foi conquistado com políticas mais duras como aumento dos impostos sobre o cigarro, proibição de propagandas, restrição do uso em ambientes fechados e uso de fotos nas embalagens que mostram os efeitos deletérios causados pelo hábito”, assegura David Pinheiro Cunha, também oncologista do Grupo SOnHe.

Outra boa notícia é que o número de fumantes passivos também vem diminuindo assim como o uso entre os jovens.  Mas ainda assim, o Brasil ocupa a oitava posição no ranking em número absoluto de tabagistas. E, no mundo moderno, os riscos podem simplesmente mudar de roupagem. É o caso do uso crescente do narguilé e do cigarro eletrônico.  “Segundo dados OMS consumir uma rodada narguilé é equivalente a fumar 100 cigarros. Os riscos para a saúde estão relacionados com inalação de monóxido de carbono, hidrocarbonetos aromáticos e aldeídos voláteis, substâncias encontrados no cigarro. Já o modelo eletrônico armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes que, alimentado por uma bateria, produz um vapor com tais compostos, é erroneamente utilizado como uma ferramenta para cessar o tabagismo ou uma forma ‘segura’ de fumar. Ele contém menos substâncias tóxicas, pois não queimam o tabaco, mas ainda não se sabe os danos que podem causar em longo prazo. Muitas vezes difundidos como hábitos inofensivos, na realidade não são seguros e devem ser evitados”, afirma David.





Vinícius Correa da Conceição - oncologista graduado pela Unicamp, visiting fellow no serviço de oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO). Médico assistente da Oncologia da Unicamp, com função docente junto aos graduandos da medicina e residentes da disciplina de oncologia. Como membro do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, Vinícius é oncologista do Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e do Hospital Santa Tereza. Membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO).



David Pinheiro Cunha - formado em oncologia clínica pela Unicamp, realizou estágio no serviço de oncologia e pesquisa clínica em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA; membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). Oncologista no Hospital da PUC- Campinas, onde desenvolve supervisão dos residentes.  Como membro do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, David é oncologista do Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e do Hospital Santa Tereza.



Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia

Saúde é o foco da ABIC no Dia Nacional do Café


Ao realizar a primeira corrida que une amantes do esporte aos apreciadores da bebida, a ABIC traz como pauta para 2019 o tema “Café e Saúde”


Na sexta-feira, 24 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Café. É a época da colheita na maior parte das regiões produtoras do País. Por esse motivo, a Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC sugeriu este dia ao criar a data comemorativa em 2005. Já são 14 anos em que faz parte do Calendário Brasileiro de Eventos e o tema será a relação da bebida e seus benefícios com a saúde humana, em uma corrida de rua inédita, a Coffee Run.

Reforçando a importância da atenção para com a saúde, a ABIC escolheu por uma degustação de cafés certificados de um modo diferente: em meio ao Jardim Botânico, em São Paulo, antes e após a corrida, uma experiência intensa e prazerosa, assim como o café! “A ideia da Coffee Run como comemoração do Dia Nacional do Café traz muito do que a ABIC reforça e busca informar aos coffeelovers sobre a importância de beber cafés certificados e de qualidade, que possam fornecer substâncias antioxidantes e benéficas à saúde como todo”, explica Ricardo Silveira, presidente da ABIC.

A Coffee Run acontecerá no domingo seguinte ao Dia Nacional do Café, em 26 de maio, às 7h. Serão três percursos, Cappuccino Walk, de três quilômetros, a Expresso Run, de 5 quilômetros e a Black Run, de dez quilômetros. Esse foi um meio de atingir públicos distintos, de iniciantes a experientes. Em comum, todos têm a paixão pelo café e o gosto pelo esporte.

Pesquisas recentes apontam a cafeína como um importante agente modulador do desempenho em vários tipos de atividade física, e para que o café possa promover o seu efeito no organismo, deve ser consumido moderadamente, na dosagem mínima de quatro xícaras por dia. Isso porque além de potencializar a performance durante os exercícios, o café atua como estimulante do sistema nervoso, já que a cafeína aumenta a tensão dos músculos e ajuda na mobilização de substratos de energia para o trabalho muscular.

E para os atletas, sejam profissionais ou não, o café ajuda a ter mais pique para correr, pular, saltar, nadar, entre outros, pois estimula a ação muscular durante a atividade física. O consumo do cafezinho proporciona um aumento da força muscular, já que retarda a fadiga do músculo, possibilitando um número maior de carga e repetições de execução do exercício após a ingestão de cafeína.  

Reforçar esses benefícios junto à uma corrida de rua, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo Brasil, foi uma solução criativa da entidade, que oferecerá aos participantes da primeira Coffee Run uma degustação de cafés certificados em um estande no evento.

“O consumo de café cresceu 4,8% no último ano, o maior ritmo desde 2006. Foram 21 milhões de sacas de novembro de 2017 a outubro de 2018. O consumo per capita do Brasil, segundo maior do mundo, foi de 6,02 kg em 2018, em comparação ao 5,81 kg no ano anterior. São números que confirmam ser o Brasil o segundo maior mercado consumidor mundial, atrás dos Estados Unidos, além de ser o maior país produtor e exportador de café. Não temos como ignorar esses dados e atrelar o populismo da bebida ao esporte, é importante para todos, para o consumidor, para a ABIC e, consequentemente para o produtor”, explica Ricardo Silveira.

A Coffee Run será a oportunidade de informar aos coffeelovers e aos runlovers a importância da escolha segura no momento da compra de um café e de priorizar o consumo de cafés certificados, que possuem alta qualidade em sabor, aroma e, claro, são benéficos para a saúde.

A ABIC estará com um estande montado durante o evento onde todos os participantes da Coffee Run poderão degustar um café especial. Os kits da corrida possuem canecas que serão utilizadas para a degustação e para a realização do brinde comemorativo ao Dia Nacional do Café. Assim, evita-se o uso de copos descartáveis, uma questão sustentável também apoiada pela entidade.

A corrida foi idealizada em parceria com a RP8 Sports Adventure e conta com apoio da Decathlon Lar Center.


Café e Saúde

·        Melhora o estado de alerta, a atividade intelectual, a clareza do raciocínio e aumenta a velocidade das associações de ideias;

·        Oferece proteção contra várias doenças degenerativas, devido ao grande potencial antioxidante;

·        Melhora a memória quando existe deterioração cognitiva;

·        Diminui a fadiga e melhora o rendimento de atletas;

·        Acelera a perda de gordura pois aumenta o metabolismo basal e obrigar o corpo a gastar mais energia;

·        Diminui a absorção de glicose no intestino, podendo ajudar a controlar o peso.


Dicas para o Coffeelover

·        Dê preferência a cafés certificados. Experimente várias marcas até descobrir aquela que melhor atende ao seu paladar.

·        Busque conhecer novos métodos de preparo do café, pois dependendo do equipamento o sabor e aroma mudam bastante.

·        Experimente preparações e receitas com café. Você vai de surpreender como esta bebida pode ser versátil tanto na culinária quando na elaboração de drinks.

·        Lembre-se: o café é uma bebida estimulante e o segredo é não exagerar.


Dicas para o Runlover

·        Durma bem e bastante: o sono é um dos principais meios para ter uma boa performance. Especialistas em fisiologia afirmam que o corpo precisa de cerca de 8 horas de sono para render bem antes de correr.

·        Não consuma comidas pesadas e de difícil digestão até 2 horas antes de correr. Não exagere na hidratação para não pesar o corpo — muita água pode dar vontade de ir ao banheiro na hora da corrida ou causar desconforto no estômago.

·         Durante a corrida, não espere ter sede para se hidratar. Aproveite cada posto de hidratação da prova.

·        Não se esqueça de passar protetor solar e de utilizar roupas e tênis confortáveis, aos quais já está acostumado. Nada de estrear tênis novo em dia de prova. 



CAFÉ CERTIFICADO SEMPRE VAI BEM!

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