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terça-feira, 31 de julho de 2018

Trabalho autônomo, liberal ou remoto. Qual devo escolher?


Trabalhar por conta própria, fazer o seu próprio horário, ser o seu próprio chefe. Realidade de muitas pessoas que não possuem qualquer vínculo empregatício e trabalham por conta própria. Segundo uma pesquisa do IBGE, realizada em 2017, o Brasil conta com 11.115 milhões de pessoas que trabalham, mas não possuem carteira assinada e 23.198 milhões que atuam por conta própria, o que representa um total de 34,31 milhões de trabalhadores nesses formatos.

Um dos motivos desse aumento foi que muitas pessoas enxergaram uma maneira de vencer a crise econômica e encontrar novas possibilidades de garantir um rendimento financeiro no final do mês. Além disso, existem pessoas que adotam esse tipo de trabalho pensando no ganho de qualidade de vida.

Ser um trabalhador autônomo, liberal ou remoto possui suas vantagens e desvantagens, mas saber suas características é essencial para que você consiga as melhores oportunidades e tire todo o proveito do serviço que você está oferecendo.


Profissional autônomo

O profissional autônomo é aquela pessoa que trabalha por conta própria, que tenha ou não uma formação ou qualificação profissional. Trabalhadores autônomos têm uma independência maior e conseguem executar diversos tipos de tarefas. Entre eles estão pintores, encanadores, pedreiros e outros.


Profissional liberal

Já o profissional liberal é a pessoa que conta com formação universitária ou técnica e tem liberdade para executar a sua atividade de maneira independente, podendo ser empregado ou trabalhar por conta própria. Podemos colocar como exemplos médicos, advogados, arquitetos e dentistas.


Trabalho Remoto

Trabalho remoto é, como o próprio nome diz, qualquer atividade que pode ser realizada à distância, facilitada pelo uso de tecnologia e de comunicação. Por esse motivo é também chamado de teletrabalho. Existem diferentes concepções deste termo e outros similares como: trabalho à distância, como dito acima, e home office. É um formato que tem recebido cada vez mais adeptos e que está sendo adotada por diversas empresas.

Ao optar pelo home office é necessário ter um ambiente dentro de sua casa totalmente dedicado para suas atividades, isso traz mais concentração e faz com que se mantenha o foco na tarefa que está sendo executada. Também é preciso ficar atento com a carga horária, já que muitas empresas estendem suas atividades além dos horários tradicionais.

Dependendo do fluxo de trabalho do profissional autônomo ou liberal é possível ganhar mais dinheiro do que quem é contratado por empresas no formato tradicional. O caminho pode ser bastante recompensador, mas também é preciso tomar alguns cuidados como ter disciplina com horário, foco e organização para que você consiga entregar o seu trabalho com qualidade e dentro do prazo. Além disso, o trabalhador deve se programar para os meses com menos oportunidades, e, sempre manter uma reserva de recursos para os casos de imprevisto ou de acidente de trabalho. Essas são algumas formas de se evitar dificuldades financeira.

Com as características de cada tipo de trabalho apontado, escolher a que melhor se encaixa será mais fácil para começar a trilhar o seu próprio sucesso. Boa sorte!






Sebastián Siseles - Diretor Internacional do Freelancer.com, responsável pela expansão global do site. Formado em Direito pela Universidad de Buenos Aires, e em Marketing, com MBA pela University of Pittsburgh. Especialista em finanças corporativas e práticas gerais de negócios, o executivo também fundou várias empresas de comunicação e Internet.

Conheça mais sobre as carreiras do futuro


Qualificar-se para habilidades mais procuradas pode ser uma aposta para uma nova carreira


 As carreiras no mercado digital são uma das mais aquecidas e com o futuro mais promissor para os próximos anos. Isso porque o número de vagas tem superado o de pessoas qualificadas para assumir as posições. É fácil entender essa dinâmica, quando se vê cada vez mais pessoas conectadas à internet, seja por meio de celulares ou computadores, e um número maior de empresas buscando se adequar a este novo modelo de consumo. Só no Brasil, de acordo com dados do IBGE, são cerca de 116 milhões de pessoas conectadas à internet.

Uma das áreas mais aquecidas é a de Marketing Digital. É possível trabalhar em diversos tipos de organizações, construindo estratégias e fazendo a gestão das marcas nas redes sociais, desenvolvendo as funções de Analista de Marketing Digital; Social Media ou Coordenador de Marketing Digital, por exemplo. De acordo com o Love Mondays, os salários dessas funções podem chegar a R$ 7.000,00.

Considerando a área de TI, as possibilidades são ainda maiores. É possível desenvolver carreira em Desenvolvimento Web e Desenvolvimento Mobile, por exemplo, onde as oportunidades são inúmeras, sendo possível atuar como programador, desenvolvedor ou consultor de projetos, tornando fundamental dominar as ferramentas e as linguagens de programação. O salário médio de um desenvolvedor web júnior gira em torno de R$ 2.700,00 e pode chegar a uma média de R$ 6.300,00 na função sênior. Já a média para um Desenvolvedor Mobile supera os R$ 4 mil.



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Na contramão de tendência mundial, aumenta interesse do brasileiro por trabalhar no exterior


Pesquisa do BCG em parceria com a The Network afirma que 75% dos brasileiros estariam dispostos a trabalhar no exterior. No universo dos 197 países e 366 mil participantes, porém, esse número cai para 57%


O brasileiro está mais propenso a buscar oportunidades de trabalho fora do País. A conclusão é da pesquisa Decoding Global Talent 2018, realizada pelo The Boston Consulting Group (BCG) em conjunto com a The Network, que teve a Catho como parceira local. Segundo a pesquisa, 75% dos 1.358 brasileiros entrevistados estariam dispostos a trabalhar no exterior – há quatro anos, esse índice era de 63%. Os resultados mostram também o Brasil na contramão da tendência mundial: na média, 57% dos 366 mil profissionais ouvidos em 197 países imigrariam em busca de oportunidades profissionais, um número considerável, mas sete pontos percentuais abaixo do registrado em 2014.  

A queda na mobilidade é particularmente sentida em algumas economias emergentes. Um exemplo é a China, onde apenas 33% dos trabalhadores estão propensos a buscar oportunidades fora de seu país. Isso representa um aumento significativo no poder de retenção de talentos em relação a 2014, quando a mobilidade chinesa era de 61%. Uma das explicações para esse fenômeno é o forte investimento do país em inovação, o que se mostra um atrativo para os trabalhadores que desejam avançar em suas carreiras. Profissionais da Polônia, Croácia, Eslovênia e Romênia também reverteram a tendência de quatro anos atrás, ficando agora abaixo da média de mobilidade global. Eles estão entre os países da Europa Central e Oriental cujas economias decolaram e que agora oferecem melhores oportunidades de trabalho.

Dentre as razões que motivam os profissionais brasileiros a saírem do país estão, por ordem de importância: adquirir experiência de trabalho; ampliar a experiência pessoal; encontrar melhores oportunidades de carreira; ter oportunidade de vivenciar uma nova cultura; e conquistar um melhor padrão de vida. Vale destacar, ainda, que o Brasil também não é um destino relevante para os outros países – está em 23º lugar no ranking global (em 2014, ocupava o 22º). Somos mais atrativos para moradores do Peru, da Angola e da Argentina. 

“Os números mostram que jovens e profissionais com maior nível de estudo não enxergam o Brasil como a melhor opção para desenvolver suas carreiras e que esse problema ultrapassa nossas fronteiras, já que também temos dificuldade de atrair estrangeiros. Para lidar com esses desafios e garantir um crescimento sustentável, as organizações precisam mais do que nunca conhecer a fundo os desejos e as expectativas desses profissionais”, ressalta Manuel Luiz, sócio do BCG líder da prática de Pessoas e Organizações. 

A pesquisa também apontou que os destinos preferidos dos brasileiros são: Estados Unidos, Canadá, Portugal, Austrália, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Itália, França e Argentina. Já o top 10 dos destinos mais atrativos no ranking global é composto por Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Austrália, Reino Unido, Espanha, França, Suíça, Itália e Japão. Embora os EUA ainda sejam o destino de trabalho mais popular em todo o mundo, agora é menos atraente — em meio à volatilidade de sua política nacional. Outros pontos de destaque da pesquisa são a perda de popularidade do Reino Unido (de segundo para quinto lugar) e a ascensão da Alemanha (de quarta para a segunda posição).

Além do Brasil, a vontade de trabalhar no exterior aumentou substancialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido e está acima de 70% em grande parte da África e de 90% na Índia. Outro recorte relevante é que 67% de especialistas em áreas como design de interface de usuário, desenvolvimento de aplicativos móveis e inteligência artificial ou aprendizado de máquina dizem que estariam dispostos a se mudar. Isso é dez pontos percentuais acima da média global.

A pesquisa destacou, ainda, uma realidade que deve ser considerada pelas empresas: a ênfase que os profissionais colocam globalmente no bom relacionamento com colegas e superiores e em questões que envolvem o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. As prioridades apontadas por eles para ter satisfação em seus empregos, por ordem de importância, foram: boas relações com colegas; bom balanço entre vida profissional e pessoal; bom relacionamento com o superior; oportunidades de aprendizado e treinamento; desenvolvimento de carreira; estabilidade financeira do empregador; estabilidade no trabalho; compensação financeira; apreciação do seu trabalho pela empresa; e um trabalho interessante.





The Boston Consulting Group (BCG)



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